13 de janeiro de 2016
10 de janeiro de 2016
Festa do Batismo do Senhor
Festa do Baptismo do Senhor
(10 de janeiro 2016)
(10 de janeiro 2016)
Introdução à
Liturgia:
A liturgia deste domingo, concluindo o
tempo de Natal, fala-nos do baptismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª
manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho,
enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto
do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade,
libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que
possamos chegar à vida em plenitude.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura anuncia um misterioso
“Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de
justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa
missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à
prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o
Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação;
por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram
oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação
que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
No Evangelho, através do testemunho de João Batista, o Pai confirma o envio e a missão de Jesus. Ele é agora o ‘céu aberto’ que dá a conhecer aos homens o mistério de Deus. Como diz o Papa, na carta ‘O Rosto da Misericórdia’, Jesus é no meio dos homens o verdadeiro ‘rosto de Deus’ que nos propõe novos caminhos de Paz e Harmonia.
Padre João Lourenço, OFM
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Solenidade da Epifania do Senhor
Solenidade da Epifania do Senhor
(3
de janeiro 2016)
Introdução
à Liturgia:
Fazendo parte da quadra
natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os
homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor:
Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite
do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa
história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos,
conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia
a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando
assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade
universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa
luz.
Atualizando em Cristo o
anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos
arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a
todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.
No Evangelho, numa
narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a
forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos,
caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e
deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho
para construir um mundo diferente.
Padre João Lourenço, OFM
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2 de janeiro de 2016
Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
(01
de janeiro 2016)
Introdução
à Liturgia:
Hoje, todos nos saudamos,
desejando um novo ano, cheio de paz e harmonia. Dois termos que traduzem, de
forma muito concreta, aquilo que a Palavra de Deus nos convida a viver, neste
dia em que celebramos três realidades da nossa identidade cristã:
.Maria,
a mãe do Salvador que as comunidades cristãs, desde as origens, louvavam e
enalteciam como Mãe de Deus;
.O
Dia mundial da Paz – aquilo que resulta da misericórdia de Deus para connosco;
.O
início de um novo ano, no ritmo das nossas vidas, que colocamos nas mãos do
Senhor.
Três motivos que dão sentido a este ano
jubilar da Misericórdia.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do
livro dos Números, fala-nos da bênção que Deus confia a Moisés para dar a todo
o povo. Aí se anuncia que a Paz e a Misericórdia, a ternura e a bondade de Deus
são um dom para nós. Acolhamos esta bênção em nossos corações.
A carta aos Gálatas
fala-nos da plenitude dos tempos, quando Deus enviou ao nosso mundo a plenitude
do Seu amor: Jesus Cristo. É Ele esta plenitude que dá sentido à nossa vida.
Que este ano seja um tempo de procura e de encontro dessa plenitude.
No Evangelho, S. Lucas
diz-nos que a bênção e a plenitude de que nos falam as duas leituras se
alcança, fazendo como Maria: ‘Escutando e meditando no nosso coração’ o
mistério de Cristo.
Padre João Lourenço, OFM
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26 de dezembro de 2015
Festa da Sagrada Família
Festa da Sagrada Família
(27 de dezembro 2015)
(27 de dezembro 2015)
Introdução à
Liturgia:
A família de Jesus sempre foi
apresentada como modelo e paradigma da família cristã que acolhe a vida, a vive
e a promove como um dom. Por isso, este dia é também um momento de testemunhar
a nossa gratuidade a Deus pela família que nos concede e de reforçar, uma vez
mais, os nossos esforços e empenho para que haja mais famílias a testemunhar o
amor de Deus.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura, do 1º livro de
Samuel, narra-nos a gratuidade de Ana, mãe de Samuel, pelo dom de seu filho. Um
belo testemunho que continua a ser necessário no nosso tempo, para que a
sociedade de hoje não destrua nem mecanize aquilo que é, acima de tudo, um dom
de amor e de gratuidade: a Família.
A segunda leitura, da carta aos
Colossenses, reafirma de novo este dom da gratuidade que se vive e se
testemunha pela fé na experiência do dia a dia. O apelo de Paulo à unidade da
Família deve ser assumido por todos, cada um na sua singularidade e todos na
mesma comunhão.
No Evangelho, Lucas apresenta-nos o cuidado da Família de Nazaré com Jesus, fazendo com que Ele realize também a sua função de filho. É esta dinâmica entre pais e filhos que importa reforçar nas nossas famílias, para que elas sejam, na verdade, expressão plena do amor de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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Solenidade do Natal
SOLENIDADE DO NATAL
Introdução à
Liturgia:
A celebração do Natal leva-nos até Belém, ao encontro de Jesus e
permite-nos através da liturgia contemplar o mistério da encarnação do Senhor.
É este mistério que alimenta a nossa fé e a fortalece na força da Palavra que
se fez carne e habitou entre nós, como nos diz o Evangelho.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, tomada do livro de Isaías, anuncia a chegada
de Deus ao meio do seu Povo. É a boa-nova que nos é anunciada e felizes são
aqueles que dela se fazem testemunhas. O anúncio da libertação feito outrora ao
povo de Israel, faz-se hoje realidade para nós em Jesus Cristo.
A segunda leitura,
da Carta aos Hebreus, diz-nos que em Jesus Cristo se manifesta a plenitude dos
tempos, a aurora de um tempo novo, em que se consuma a verdadeira comunhão de
Deus connosco que, ao entrar na nossa história, assumiu também a nossa condição
humana, elevando-a à condição divina.
O Evangelho, que é o
prólogo do texto de S. João, é um hino que traduz a fé da Igreja, desde as
origens, proclamando que Jesus é a Palavra, o Lógos, que Deus enviou ao mundo e pelo qual Ele nos deu a conhecer
a sua glória, o Seu rosto, o Seu amor de Pai. É por Ele que nós nos tornamos
novas criaturas.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de dezembro de 2015
21 de dezembro de 2015
4.º Domingo do Advento
4.º
DOMINGO DO ADVENTO
(20.12.2015)
Introdução
à Eucaristia
A liturgia deste domingo,
que precede o Natal, aproxima-nos já do mistério do nascimento do Senhor. Ele
está à porta e convida-nos a fazer uma caminhada de peregrinação até Ele. Belém
é não só o local da Sua presença entre nós, mas também o do nosso encontro com
Ele. Para isso, há que preparar os nossos corações, abrir as nossas portas e
superar as barreiras que nos impedem e O acolher.
Introdução
às Leituras
O Evangelho fala-nos da caminhada de Maria para levar o anúncio da Boa-Nova a Isabel. O encontro destas duas mulheres simboliza a continuidade das duas alianças, em que o Verbo de Deus, de que Maria é portadora, santifica João, o última profeta, desde o ventre materno, mostrando assim que em cristo toda a vida ganha sentido. Cristo é a plenitude da salvação e por Ele a vida tem sentido pleno em todos os momentos da sua existência.
É em Jesus, o descendente de David, nascido em Belém, que ganha sentido o mundo novo que é dom de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens de boa vontade.
Tomada da carta aos Hebreus, a 2ª leitura diz-nos que entra no mundo para inaugurar um tempo novo e que a sua missão libertadora visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. Para que esta relação de comunhão se concretize, cada um tem de dar o seu sim com a mesma disponibilidade com que Jesus aceitou a missão que o Pai lhe confiou.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 17:33:00 0 comentários
18 de dezembro de 2015
14 de dezembro de 2015
3.º Domingo do Advento
3.º
DOMINGO DO ADVENTO
Introdução
à Eucaristia
O 3º
Domingo do advento traz até nós uma mensagem de grande alegria, um apelo à
alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e vem ao nosso
encontro. É-nos feito um convite para o poder acolher: convertermo-nos e abrir
os nossos corações. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos
a proceder.
Introdução
às Leituras
As
leituras propõem-nos um caminho de conversão que nos leva até Cristo, para o
acolher de novo, com novo vigor e com redobrada esperança. Por isso, o profeta
convida o povo de Deus a viver nesta certeza: Ele está no meio de nós. Há que
vencer o medo e o desânimo e aceitar esta força renovadora que nos vem do
encontro com o Senhor.
A segunda
leitura repete o apelo que Sofonias faz a Jerusalém: “Alegrai-vos sempre no
Senhor. Novamente vos digo, alegrai-vos”. A alegria é uma segunda identidade do
crente e por ela passa o nosso testemunho de fé.
No
Evangelho, João Batista responde aos seus contemporâneos que o interrogavam
acerca da forma de proceder. A resposta de João contempla 3 dimensões: a
transformação pessoal, a renúncia à exploração do próximo e a abertura à força
do Espírito, deixando-nos baptizar pelo ‘Espírito’ que nos concede uma vida
nova.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 09:51:00 0 comentários
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