Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

2 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia - Dia da UCP

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM

DIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA


Introdução a Celebração:

Por decisão da Conferência Episcopal Portuguesa celebra-se hoje, em todo o País, o DIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. A celebração desta Eucaristia é um momento privilegiado em que a Universidade, através dos Microfones da Rádio Renascença, quer testemunhar junto de todos os crentes e comunidades cristãs o seu empenho em servir as causas da Igreja, de modo a que também estas possam sentir e viver este projecto como parte do serviço que a Igreja presta a sociedade portuguesa.
Ao celebrar o quadragésimo oitavo ano da sua existência, quis a Universidade Católica, através da mensagem da sua Reitora – “Alargar Horizontes” – fazer-se eco daqueles que são os grandes desafios do Papa à Igreja, envolvendo também a Universidade nesses mesmos desafios e fazendo-os seus, pois só assim este projecto tem sentido e ganha horizontes.
Agradecemos à Rádio Renascença a possibilidade que nos dá de estarmos presentes em outros horizontes que vão para além do espaço da nossa Comunidade e queremos saudar a todos aqueles que nos escutam e rezam connosco


Introdução às Leituras:

A liturgia deste Domingo garante-nos que Deus não se conforma com os projectos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens. Pelo contrário, Deus sempre nos desafia a ir mais além, a alargar os nossos horizontes, propondo-nos um projecto de liberdade e de vida plena.
A 1ª leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e envia para ser a sua "palavra" viva, no meio dos homens.
S. Paulo, na 2ª leitura, convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.
O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projecto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua acção, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do mal.
Oração dos Fiéis (a introduzir no fim das demais petições):

(…)

Pela Universidade Católica, por todos aqueles que presidem aos seus destinos, a servem com o seu trabalho e empenho e por todos os que frequentam os seus cursos e acções de formação, para que façam também seus os grandes desafios da Igreja e possam testemunhar na nossa sociedade os valores de uma autêntica vivência cristã, OREMOS AO SENHOR!

Momento do Ofertório:

Uma das unidades que compõe a Universidade Católica é a sua Faculdade de Teologia, cujo objectivo principal é o ensino e a investigação das questões teológicas, tendo hoje a missão de formar uma grande parte dos sacerdotes e dos agentes pastorais que presidem as nossas comunidades cristãs. Presente em várias cidades do país, a Faculdade de Teologia vive também da ajuda e da partilha dessas mesmas comunidades. Por isso, o ofertório das Eucaristias de hoje destina-se a Faculdade de Teologia, como contributo para a sua missão de preparar bons sacerdotes e agentes pastorais e também para as demais actividades dirigidas aos leigos e aos movimentos eclesiais que a Faculdade leva a cabo.

Acção de Graças:


Este dia da Universidade Católica é também um dia de acção de graças, de louvor e agradecimento a Deus por estes 48 anos de serviço à causa da cultura e do aprofundamento da fé cristã; de agradecimento a todos aqueles que ao longo destes anos contribuíram com o seu trabalho e a sua dedicação para a consolidação da Universidade; agradecimento ao Povo de Deus e às comunidades cristãs que sentem orgulho e se empenham no sucesso da Universidade Católica.

25 de janeiro de 2015

Introdução à Liturgia

O Teu Reino, Senhor, é perdão, caminho, verdade e vida!

3.º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, na continuação da reflexão iniciada no domingo passado, faz-nos um convite à conversão. É um tempo novo que somos convidados a viver, aderindo ao anúncio de Jesus. A resposta do homem a este chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. O acolhimento dispensado pelos ninivitas a este apelo em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada de cada crente ao chamamento de Deus.

A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Para o cristão, o tempo deve ser olhado não apenas como um presente, mas sim um futuro de plena comunhão. Por isso, cada um deve converter-se aos valores do “Reino”.


No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.

Padre João Lourenço, OFM

17 de janeiro de 2015

Introdução à Liturgia

Tu és Cristo, A Pedra Angular, o Filho de Deus Vivo!

2.º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus, responder aos seus apelos e seguir Jesus. No início do tempo litúrgico chamado ‘tempo comum’, somos convidados a viver a nossa condição crente, testemunhando a nossa fé e disponibilizando o nosso coração para acolher e discernir os sinais da sua presença no mundo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura fala-nos do chamamento de Samuel. O autor deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus, de forma simples e discreta.

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o chamamento que Deus lhes fez. No crente, que vive em comunhão com Cristo, deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus, isto significa que certas atitudes e hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão.

O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é discípulo” de Jesus? Para João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

11 de janeiro de 2015

Capítulo Eletivo Regional


Encontro de Formação Nacional


9 de janeiro de 2015

Festa do Baptismo do Senhor

 
Festa do Baptismo do Senhor
(11.01.2015)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do baptismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.


No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o “Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Identificando-Se com as fragilidades dos homens, Ele caminha ao nosso lado, a fim de nos promover e de nos levar à plena reconciliação com o Pai.

Padre João Lourenço, OFM 

3 de janeiro de 2015

Solenidade da Epifania do Senhor


Solenidade da Epifania do Senhor

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.

Padre João Lourenço, OFM


1 de janeiro de 2015

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus


SOLENIDADE DE SANTA MARIAS, MÃE DE DEUS
(1 de Janeiro)
Introdução à Liturgia:

A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.


Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

27 de dezembro de 2014

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA


Pensar a Família - Picasso

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
(28 de dezembro)
Introdução à Liturgia:

Num tempo em que as famílias se reúnem e que a Igreja vem dedicando particular atenção, a liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Tal como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa permanente atenção aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar o amor que deve unir esposos e filhos. Embora mudem as circunstâncias, o essencial da identidade humana e familiar permanece. Sem amor e comunhão de vida não há família

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “novas criaturas”. Esse amor deve tocar, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de bondade, de respeito, de partilha, de serviço e de perdão.

O Evangelho, pela palavra de Lucas, mostra-nos uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo daqueles que abrem os seus olhos ao futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a Sua presença libertadora no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

24 de dezembro de 2014

Natal do Senhor

Ícone da Natividade - Jerusalém

NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA

Introdução à Liturgia:

Hoje somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:


A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.


A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavas, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

 
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