16 de novembro de 2016
10 de novembro de 2016
33º Domingo do Tempo Comum
Jesus exorta os seus à confiança e à fidelidade. É assim que Ele quer os seus discípulos: fortes na fé e animados pela esperança. |
Confitemini Domino -Taizé
Introdução
à liturgia:
Ao longo do ano
litúrgico, tivemos a oportunidade de celebrar as diversas dimensões e facetas
da nossa experiência cristã. A Eucaristia é o momento, por excelência, para dar
vida e forma à nossa fé. Vivendo na história, a fé abre-nos a comunhão plena
com Deus que nos ensina e ajuda a descobrir o sentido das coisas, do tempo e da
vida. É deste sentido que os textos de hoje nos falam.
Introdução
às leituras:
A
primeira leitura, um texto do profeta Malaquias, fala-nos do fim, do ‘dia do
Senhor’, não para nos meter medo ou causar pavor, pois não é essa a marca da
esperança cristã. O objectivo do texto é encorajar os crentes à fidelidade e à
confiança.
A segunda leitura, dando
continuidade ao texto da 2ª carta aos Tessalonicenses, S. Paulo exorta a comunidade
cristã a seguir o seu exemplo, procurando transformar a história e não ficando
parada a assistir aos acontecimentos. É um desafio cheio de oportunidade para
os nossos dias.
No Evangelho, partindo dos
comentários que alguns à sua volta iam fazendo sobre a beleza de Jerusalém, Jesus
adverte para os perigos que se aproximam e que os cristãos viriam a sentir
poucos anos depois. Consciente da complexidade do futuro, Jesus exorta os seus
à confiança e à fidelidade. É assim que Ele quer os seus discípulos: fortes na
fé e animados pela esperança.
Padre João Lourenço, OFM
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7 de novembro de 2016
32º Domingo do Tempo Comum
(06 de novembro)
Introdução
à liturgia:
Ao aproximar-nos
do fim do ano litúrgico, as leituras da nossa Eucaristia apontam-nos já para um
fim, um objectivo, mostrando que a nossa vida tem um sentido e que este sentido
só encontra a sua plenitude em Deus e na comunhão com Ele. A vida cristã não
contempla apenas o presente, mesmo que este seja fundamental. O seu horizonte
está em Deus e é n’Ele que depositamos a nossa esperança.
Introdução
às leituras:
O
livro dos Macabeus é um dos primeiros testemunhos bíblicos da fé na
ressurreição. A experiência vivida pelo povo de Israel num período de grande
sofrimento fortaleceu a sua identidade e abriu os fiéis a uma nova dimensão da
sua fé, pois só Deus pode ser a plenitude da vida.
Na segunda leitura, S.
Paulo fala-nos da esperança que deve animar aqueles que acreditam em Cristo, já
que a esperança que n’Ele depositamos não nos defraudará. É isso que faz sentir
a plena consolação em Cristo e nos Irmãos e que esta deve ser partilhada por
todos.
Tomando uma história, algo
caricata, da tradição judaica dos Saduceus – eles que não acreditavam na
ressurreição – S. Lucas fala-nos da mensagem de Jesus acerca da ressurreição,
dizendo-nos: o Deus da nossa fé não é um deus de mortos, mas de vivos, pois
n’Ele, todos encontramos a plenitude da vida.
Padre João Lourenço, OFM
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2 de novembro de 2016
Solenidade de Todos os Santos
(1 de novembro 2016)
Introdução à
liturgia:
A Igreja celebra hoje um dos dias mais
emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. Desta vez, a
centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas
propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque Eu sou santo’.
Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Hoje, celebramos a
santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a
testemunham.
Introdução às
leituras:
A primeira leitura apresenta-nos
a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do
Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos
são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e
nações; Ninguém está excluído dela.
A segunda leitura fala-nos
daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de
santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna
com todos os irmãos.
Como chegar à santidade? Qual o código
de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude
de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de
santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.
Padre João Lourenço, OFM
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28 de outubro de 2016
31.º Domingo do Tempo Comum
(30 Outubro)
Introdução à
liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a
nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da
salvação é um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom
e no exemplo de Jesus. Ele leva-nos à descoberta do sentido da nossa caminhada,
numa interpelação permanente que nos faz ir em frente, sem medo nem temores. É
este o desafio que ele deixa a cada um. Basta abrir-lhe a casa do nosso
coração.
Introdução às leituras:
Tomada do livro da
Sabedoria, a 1ª leitura fala-nos de uma harmoniosa simbiose entre o sentido
humano da criação e a vida espiritual. Tal como hoje em dia o Papa Francisco o
vem fazendo, já em Alexandria, o redactor do livro da Sabedoria, fazia esta
experiência, mostrando que todas as coisas são obra de Deus e testemunhos do
Seu amor inefável.
Na 2ª Carta aos
Tessalonicenses, Paulo convida-nos a viver com dignidade a vocação a que fomos
chamados, fazendo a nossa caminhada na esperança da vinda do Senhor. É Ele que
nos fortalece pela confiança que n’Ele depositamos.
No Evangelho, S. Lucas
narra-nos o encontro de Jesus com Zaqueu. Desse encontro nasceu um novo
horizonte de vida e um novo sentido para os bens e também para os procedimentos
de Zaqueu. A mudança de vida operada em Zaqueu ensina-nos a dar a volta às
nossas situações que não estão de acordo com as propostas do Evangelho.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 11:59:00 0 comentários
21 de outubro de 2016
30º Domingo do Tempo Comum
A humildade abre-nos o caminho para a verdadeira procura de Deus, o único caminho para chegar até Ele |
(23.10.2016)
Introdução à Liturgia
A liturgia deste domingo mostra-nos que a verdadeira
relação com Deus, a verdadeira religião, se constrói a partir do coração, na
intimidade de cada um e não no ritualismo exterior que se vanglorie e se centra
na própria presunção de cada um. O farisaísmo do tempo de Jesus continua hoje
bem presente na nossa sociedade, incluindo, por vezes, até a própria Igreja,
tal como constantemente nos adverte o Papa Francisco.
Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro do Eclesiástico, fala-nos
da identidade e da autenticidade do Deus em quem Israel acredita e diz-nos, de
uma forma muito clara, que Ele é justo, acolhe o grito e o clamor daquele que O
invoca e abre os Seu coração à voz daqueles que estendem para Ele as suas mãos.
Na segunda leitura, continuando a ler passagens da 2ª
carta a Timóteo, Paulo deixa-nos um dos mais belos testemunhos da sua vida e da
felicidade que sente porque se entregou de alma e coração à missão que Deus lhe
confiou. Como são belas a palavras do Apóstolo e como elas são motivadoras
também para cada um de nós.
No Evangelho, S. Lucas oferece-nos uma das parábolas
mais expressivas de todo o seu texto. Nos dois personagens que dão corpo e
forma a esta parábola estão definidos os dois grandes paradigmas da vivência
cristã. Por um lado, o fariseu apresenta-se como alguém que pensa comprar Deus;
ao contrário, o publicano, abre-nos o caminho para a verdadeira procura de
Deus, o único caminho para chegar até Ele.
Padre João Lourenço, OFM
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17 de outubro de 2016
13 de outubro de 2016
29º Domingo do Tempo Comum
Tu és
bom, todo o bem, o soberano bem,
Senhor
Deus, vivo e verdadeiro (LD)
(16
de outubro)
Introdução à
Liturgia:
No
meio das fadigas e dos afazeres da vida há sempre um tempo para levantar as
mãos e recomeçar, redobrando até os esforços para ir em frente. Como se
consegue consolidar este dinamismo na nossa vida? A liturgia de hoje ajuda-nos
a olhar para uma dimensão importante e fundamental da nossa vivência cristã: a
oração. Orar, é restabelecer de forma permanente a nossa intimidade com Deus e
encontrar aí a força que nos dá uma nova vida.
Introdução às
Leituras:
Na
primeira leitura, do livro do Êxodo narra-nos um dos momentos marcantes do
itinerário do povo de Israel na sua caminhada pelo deserto a caminho da terra
prometida, no qual a confiança de Moisés é acompanhada pela oração, ajudando o
povo a superar as dificuldades encontradas. A oração ajuda-nos a viver hoje
aquilo que muitas vezes dizemos: ‘confiar, mesmo quando nos falta a esperança’.
Exortar à esperança e à confiança é
também a mensagem que Paulo envia ao seu discípulo e companheiro de missão,
Timóteo. Tudo isso deve ter o seu centro na Palavra de Deus, na Escritura que é
ela que nos guia na caminhada da fé.
O
Evangelho reforça o tema da oração e da confiança. Se os homens são insensíveis
aos apelos da justiça e da fraternidade, Lucas diz-nos que Deus não fechará os
seus olhos nem os seus ouvidos aos apelos que Lhe são dirigidos, mostrando-se
atento a todo aquele que levanta para Ele as suas mãos e a sua voz.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 09:28:00 0 comentários
10 de outubro de 2016
28º Domingo do Tempo Comum
(09
de outubro)
Introdução à
Liturgia:
A liturgia deste domingo abre-nos a
uma dimensão que vai para além das nossas fronteiras pessoais, de raça ou de
nacionalidade. Para o judaísmo do Antigo Testamento, esta dimensão
universalista foi, durante muito tempo, impensável e só tornada possível pela
acção da palavra dos profetas. Jesus fez dela uma prioridade, tal como hoje nos
propõe o Papa Francisco.
Introdução às
Leituras:
Na primeira
leitura, o profeta Eliseu, pela força da Palavra de Deus, cura o sírio Naaman,
mostrando que esta palavra não conhece fronteiras nem é propriedade de ninguém.
É ela que nos restabelece na verdadeira harmonia e numa saudável relação com
Deus e com os irmãos.
A segunda
leitura, dando continuidade às exortações que S. Paulo dirige a Timóteo,
convida-o à fidelidade e a identificar-se com o seu próprio testemunho. É por aqui que passa a sua adesão ao
Evangelho de Jesus.
O Evangelho narra-nos
o encontro de Jesus com um grupo de leprosos a quem curou. S. Lucas, recorre com
muita frequência à narrativa dos encontros de Jesus com aqueles que o procuram
na esperança de serem curados. Jesus, usa de misericórdia com eles. É esta a
marca da missão de Jesus: curar e reconciliar. Neste ano da misericórdia, deve
ser também este o testemunho da nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 09:43:00 0 comentários
4 de outubro de 2016
4 de outubro - S. Francisco de Assis
Cântico das Criaturas
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
a ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
A ti só, Altíssimo, se hão-de prestar
e nenhum homem é digno de te nomear.
Louvado sejas, ó meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
especialmente o meu senhor irmão Sol,
o qual faz o dia e por ele nos alumias.
E ele é belo e radiante, com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, nos dá ele a imagem.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas:
no céu as acendeste, claras, e preciosas e belas.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Vento
e pelo Ar, e Nuvens, e Sereno, e todo o tempo,
por quem dás às tuas criaturas o sustento.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Água,
que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Fogo,
pelo qual alumias a noite:
e ele é belo, e jucundo, e robusto e forte.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e governa, e produz variados frutos,
com flores coloridas, e verduras.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles que as suportam em paz,
pois por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal,
à qual nenhum homem vivente pode escapar:
Ai daqueles que morrem em pecado mortal!
Bem-aventurados aqueles que cumpriram a tua santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.
Louvai e bendizei a meu Senhor, e dai-lhe graças
e servi-o com grande humildade…
S. Francisco de Assis
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ntico_das_Criaturas
Cântico das Criaturas (em italiano: Cantico delle creature; em latim: Laudes Creaturarum), também conhecido como Cântico do Irmão Sol[1](italiano: Cantico di Frate Sole) é uma canção religiosa cristã composta por Francisco de Assis. Escrita no dialeto úmbrio do italiano, acredita-se que esteja entre as primeiras obras escritas no idioma.
Ao contrário de outras canções religiosas da época, o Cântico das Criaturas é quase infantil na maneira em que louva Deus agradecendo-o por criações como o "Irmão Fogo" e a "Irmã Água". A letra é uma afirmação da teologia pessoal de Francisco de Assis. Ele frequentemente se referia aos animais como irmãos e irmãs da Humanidade, rejeitava qualquer tipo de acúmulo material e confortos sensuais, em troca da "Senhora Pobreza".
Francisco teria composto a maior parte do cântico no fim de 1224, enquanto se recuperava de uma doença em San Damiano, em uma pequena cabana construída para ele por Clara de Assis e outras mulheres pertencentes à sua ordem. De acordo com a tradição, ela teria sido cantada pela primeira vez por São Francisco e pelos irmãos Angelo e Leo, dois de seus companheiros originais, no leito de morte de Francisco, com o verso final que louva a "Irmã Morte" tendo sido acrescentado apenas alguns minutos anteriormente.
Historicamente, o Cântico das Criaturas foi mencionado pela primeira vez na Vita Prima de Tommaso da Celano, em 1228.
No século XX, a peça foi musicada pela compositora russa Sofia Gubaidulina, e dedicada ao violoncelista Mstislav Rostropovich.
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:36:00 0 comentários
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