Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

15 de outubro de 2018

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM




Introdução à Liturgia:
O maior de todos os empenhos que nos move e interpela na vida é o desejo de felicidade, a procura da nossa realização como pessoas, como seres em relação e como crentes, quando o somos. Por isso, há que saber escolher, há opções a fazer, há caminhos a percorrer. Pedir a sabedoria de Deus para que saibamos escolher é uma constante da Palavra bíblica. A liturgia de hoje convida-nos a procurar esta sabedoria que nos abre à plenitude do amor.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro da Sabedoria diz-nos que a sabedoria de Deus é o bem mais precioso, nada lhe é comparável, pois é a partir dela que tudo ganha sentido na vida cristã.

       Que sabedoria é esta? A resposta encontra-se na Carta aos Hebreus, no texto que hoje lemos; essa sabedoria é a Palavra de Deus que envolve plenamente o crente e o abre à plena comunhão com Deus.


No Evangelho, num texto admirável, S. Marcos deixa-nos a resposta que Jesus dá ao jovem que o procura: ainda te falta uma coisa para seres perfeito. O que lhe falta é apostar na verdadeira sabedoria da vida que se entrega nas mãos de Deus, já que ‘aquilo que é impossível aos homens é possível para Deus’.
Padre João Lourenço, OFM

9 de outubro de 2018

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM



(07 de outubro)

Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje fala-nos da união matrimonial como algo que é querido por Deus e está nas origens da mensagem bíblica, vindo a ser confirmada por Jesus, numa espécie de interpelação para que os crentes regressem às fontes da própria identidade humana. Numa época tão controversa e com tantas questões aberta sobre a família, é sempre bom ter presente a palavra de Jesus, como ideal e como meta que nos é proposta.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, a partir do livro dos Génesis, numa linguagem figurativa e simbólica que é própria das Origens bíblicas, fala-nos da criação e diz-nos que ela é a expressão o amor de Deus que se traduz e se diversifica na complementaridade entre o Homem e a Mulher. A vida a dois é também sinal da comunhão a que Deus nos chama.

       O pequeno texto da Carta aos Hebreus que hoje escutamos na 2ª leitura, mostra-nos a solidariedade de Jesus com todos nós. Ele não nos salvou a partir de fora, mas sim assumindo a nossa condição, fazendo-se um de nós. Aquele que santifica e os que são santificados partilham a mesma natureza; o que somos, também Ele o foi.


No Evangelho, com a narrativa que hoje escutamos, Jesus assume duas denúncias; uma, tem como destinatários os dignatários do judaísmo que sobrecarregavam os seus seguidores com cargas pesadas; a outra denúncia, visa interpelar os crentes, aqueles que o seguiam, que a novidade do Reino passa sempre pelo regresso à verdadeira conversão do coração.
Padre João Lourenço, OFM

4 de outubro de 2018

4 de outubro - SOLENIDADE DE S. FRANCISCO



Introdução à Liturgia:
            Celebramos hoje a solenidade de S. Francisco, nosso fundador e inspirador do nosso carisma de vida. S. Francisco foi uma luz num tempo de dúvidas e de inquietações, razão pela qual a sua mensagem continua hoje a ser acolhida e vivida por tantos seguidores. Muitas das suas intuições espirituais continuam actuais, mormente o amor e o respeito pela natureza e a fraternidade universal.

Introdução às Leituras:
            A liturgia da palavra que hoje acolhemos na nossa celebração é própria e tem como referência a pessoa e a experiência vivida e partilhada por Francisco de Assis. Ele é aquele que cuidou da casa de Deus, a Igreja, a reparou e a fortaleceu. Tal como Paulo, ele tornou-se um apaixonado do Cristo crucificado que na cruz testemunha a plenitude do amor do Pai. A simplicidade da sua vida é o melhor eco das palavras de Jesus no Evangelho: ‘vinde a mim, todos vós que andais sobrecarregados’. Cristo é a nossa paz e a nossa esperança. 
Padre João Lourenço, OFM 

S. Francisco – il Poverello



 A tarde ia caindo vagarosamente naquele dia três de outubro de 1226. Era sábado.
Depois de ter abençoado a sua cidade de Assis, Francisco tinha pedido que o levassem para a Porciúncula, pois sabia que a sua viagem estava próxima.
Aí pediu que o deitassem nu sobre a terra. Pobre, sem nada próprio, assim queria partir. Mas, um dos irmãos, “foi buscar um hábito, um cordão e umas bragas, e entregou-lhas com estas palavras: toma lá! Empresto-te isto, como pobre que és; recebe-o por santa obediência” (LM-S. Boaventura)”. Aceitou e foi visível a sua alegria. Até ao último momento conseguiu ser livre e “fiel à Senhora Pobreza”.
E, enquanto os Frades choravam, Francisco recitou o Salmo 142 “Em voz alta clamo ao Senhor…”. E, serenamente, iniciou a sua passagem para a nova Vida onde Jesus o esperava de braços abertos.
O Santo alegre, o santo poeta, amigo da natureza, que a todos tratava por irmãos, tem a simpatia de crentes e não crentes.
Mas Francisco é muito mais…o programa que escolheu para a sua vida e para aqueles que o seguiam, foi o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quis acompanhar os passos de Jesus. Deixou-se conquistar por Ele.
Querido Pai S. Francisco, é tão bom ouvir falar de ti. Conhecer o modo como viveste, como te converteste, como direcionaste a tua vida, numa ânsia de te identificares com o Senhor crucificado. E, nessa simplicidade de que te revestiste, não pretendeste ser original. Somente compreendeste que para viver o Evangelho, era preciso deixar orgulho, vaidade, riqueza. E começaste a sentir que eras muito feliz.
E, no convite que endereçaste para professarmos na Ordem que para nós criaste, pediste para vivermos o Evangelho no dia a dia, em caridade e amor. Não necessitamos de copiar os teus gestos, de vestir como tu ou até de usar sempre as tuas próprias palavras.
O que tu nos pedes é que façamos do Evangelho a nossa norma de vida. Que não fiquemos indiferentes com a tristeza de quem sofre. Que sejamos misericordiosos e saibamos confortar. Que nos alegremos com as alegrias dos nossos irmãos. Que sejamos verdadeiros, retos nas nossas intenções. Que usemos os bens materiais pela necessidade que deles temos, mas que não estejamos presos, agarrados a eles, como amarras que nos tolhem a liberdade.
O que tu nos pedes pai S. Francisco é que escutemos a voz do Senhor, o que ele pede a cada um. Depois caminharemos a teu lado, aprendendo contigo o verdadeiro significado das palavras amor e alegria. 
Neste dia da tua festa – quatro de outubro, é tempo também de ação de graças. Por ti. Por existires. Pela nossa vocação franciscana – verdadeira joia de que devemos cuidar com muito carinho. E por termos o privilégio de te conhecer.
Pai S. Francisco, acompanha-nos, ajuda-nos a aproveitar bem a beleza que a vida encerra. Que deixemos para trás tudo o que nos possa dificultar a caminhada para Jesus. Que fiquemos apenas com o essencial.
Hoje, canta connosco, usando as palavras tão belas que saíram da tua alma de poeta:
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor, a Ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
Maria clara, ofs
4out2018


28 de setembro de 2018

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Frank Wesley, 1923-2002: The Forgiving Father, ca. 1954-1958


(30 de setembro 2018)

Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje convida-nos a saber estar e a empenhar-nos com todos os demais, crentes ou não crentes, nas grandes questões que nos envolvem e que dizem respeito ao bem comum. Ter fé e vivê-la significa, antes de mais, reconhecer o bem que há nos outros, para podermos trabalhar fraternalmente em prol de uma sociedade mais humana e mais justa. É este o desafio que o Senhor hoje nos faz.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro dos Números, tomando um dos episódios da caminhada do povo de Deus pelo deserto, diz que todos devemos abrir-nos à força renovadora do Espírito. O verdadeiro crente é aquele que, à semelhança de Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta e louva a Deus por eles.

 Continuando a escutar São Tiago, e na sequência dos domingos anteriores, a 2ª leitura convida-nos a não colocar as nossas esperanças nos tesouros materiais nem a construir os nossos projetos a partir deles. Pelo contrário, são os valores evangélicos que dão verdadeiro sentido à nossa vida e a tornam expressão do amor de Deus.


No Evangelho, Jesus instrui os seus discípulos acerca da novidade do Reino; este, não se fecha nem se esgota naqueles que estão à nossa volta ou rezam e fazem como nós. Os sinais do Reino vão muito para além das nossas estreitas fronteiras, pois são sinais do Deus que se manifesta em todas as formas de bondade e amor.
Padre João Lourenço, OFM


21 de setembro de 2018

25º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Introdução à Liturgia:
Na sequência dos textos da liturgia do domingo passado, Jesus convida os discípulos a assumirem as consequências da sua fé e da sua confissão de que Ele era o Messias de Deus. Por isso, hoje, Jesus vem dizer-nos que a sua missão messiânica não é a dos homens, mas sim a de Deus, aquela que o Pai lhe confiou; não passa pelo poder, mas pelo serviço.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro da Sabedoria, deixa-nos um pequeno traço daquilo que era o debate da fé na Comunidade judia de Alexandria acerca da esperança na vida futura. No meio de um mundo pagão, os crentes do Antigo Testamento sentiam essa forte esperança de imortalidade que dava sentido à sua fé.

Na segunda leitura, na continuação dos domingos anteriores, São Tiago fala-nos hoje da verdadeira e da falsa sabedoria de vida, exortando os crentes a deixarem-se conduzir pelo Espírito e não pelos impulsos da ambição nem pelos desejos mundanos. 

Nem sempre é fácil dar seguimento às nossas palavras nem às nossas resoluções. Isso mesmo nos diz S. Marcos no texto do Evangelho. Apesar de confessarem a sua fé no Mestre, os discípulos esqueceram depressa as implicações do seguimento. Jesus reafirma, uma vez mais, que o caminho que Ele propõe é o da simplicidade e do serviço fraterno.
Padre João Lourenço, OFM

Novo Conselho Regional Sul


Realizou-se no dia 15 de setembro de 2018, o Capitulo Electivo da Região Sul da OFS de Portugal, que teve lugar no Convento da Imaculada Conceição à Luz, em Lisboa (Centro Cultural Franciscano), ficando o conselho com a seguinte composição:

Ministra: Ir. Paula Canário
Vice-ministra: Ir. Ana Reis
Secretária: Ir. Isabel Alves
Tesoureiro: Ir. João Rodrigues
Responsável de Formação: Ir. Ana Reis
Responsável pela Animação Fraterna: Ir. Florinda Nunes
Conselheiro: Ir. António Ramos

É com muita alegria e gratidão que anunciamos o dom da eleição de um novo Conselho Regional Sul. No espírito do Senhor, desejamos aos irmãos eleitos as maiores felicidades na animação da Fraternidade Regional Sul da OFS, na certeza de que à maneira de S. Francisco de Assis, procuraremos observar o Evangelho e seguir a Cristo, em comunhão fraterna, até à casa do Pai. Contem connosco. Um forte abraço em Cristo da Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz.

14 de setembro de 2018

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Introdução à Liturgia:
Todos na vida criamos desafios e propomo-nos objectivos. A liturgia de hoje deixa-nos uma mensagem que vai no sentido do grande desafio da nossa vivência cristã: ganhar ou perder a vida. Um desafio que se constrói com Cristo e a partir de Cristo, pois é Ele o centro, onde tudo ganha sentido.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, tomada do livro de Isaías, num texto curto, denso e incisivo, fala-nos do servo que coloca a sua esperança no Senhor. Exorta à capacidade de escuta e também à fortaleza de espírito e de carácter, algo que é necessário para poder seguir Jesus e tornar-se seu discípulo

A segunda leitura, da Carta de São Tiago, fala-nos da caridade fraterna, numa linguagem muito directa e concreta, como sucede em todo este texto. Os problemas da 1ª comunidade cristã foram muito semelhantes aos que hoje vivemos. Por isso, as advertências deste texto são de grande actualidade.
 
No Evangelho, S. Marcos deixa-nos uma das passagens mais expressivas do seu livro: Saber quem é Jesus e como segui-lo. Estamos perante a eterna pergunta: Quem dizeis vós que Eu sou? Mas Jesus não se contenta com a resposta. O desafio está no seguimento, na forma como cada um de nós quer ou não ganhar a vida com Cristo.
Padre João Lourenço, OFM

11 de setembro de 2018

46º Peregrinação Franciscana

Lisboa, 7 de Setembro de 2018

    Caríssimos Irmãos da Fraternidade de S. Francisco à Luz, 

Venho convidá-los, mais uma vez, a participarem na 46ª Peregrinação Franciscana, a Fátima. A partida para Fátima será no sábado, dia 6 de Outubro, de acordo com o seguinte horário:

09:00 – Rua de Santo André / Centro Comercial da Pontinha
09:15 – Igreja do Seminário da Luz / Largo da Luz
09:30 – Lar de Santa Clara / Campo Grande
Regressaremos de Fátima no domingo, dia 7 de Outubro, às 15:00, e chegaremos ao Campo Grande pelas 16:15, ao Seminário da Luz pelas 16:30 horas e à Pontinha pelas 16:45 horas.
O alojamento será na Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo.
O preço da diária em pensão completa é 43€ (inclui almoço e jantar de sábado e almoço de domingo).
O preço do transporte é 20€ (ida e volta).
Agradecemos que confirmem a vossa participação, o mais tardar, até dia 16 de Setembro. 
Contamos com a vossa presença.
Saudações de Paz e Bem,
António Luís Topa
Ministro da Fraternidade

46ª Peregrinação Franciscana
Francisco, arauto do grande Rei
6 e 7 de Outubro de 2017

PROGRAMA
Sábado, 6 Outubro 2018
09:15 – Saída do Seminário da Luz em autocarro
10:45 – Chegada à Fátima e alojamento na Casa de Nossa Senhora do Carmo
11:00 – Tempo livre
13:00 – Almoço na Casa de Nossa Senhora do Carmo
14:00 – Receção e Acolhimento no Centro Paulo VI
14:30 – Saudação pelo Presidente da FFP, momento musical e de mensagem juvenil
15:30 – Conferência por Carlos Liz (Especialista em estudos de mercado e de opinião)
16:30 – Procissão para a Capelinha das Aparições
17:00 – Saudação a Nossa Senhora na Capelinha das Aparições
18:00 – Eucaristia na Basílica da Santíssima Trindade
20:00 – Jantar na Casa de Nossa Senhora do Carmo
21:30 – Terço na Capelinha das Aparições e Procissão das Velas
23:00 – Vigília de Oração na Basílica de Nossa Senhora do Rosário

Domingo, 7 de Outubro 2018
09:00 – Pequeno-almoço na Casa de Nossa Senhora do Carmo
10:00 - Terço na Capelinha das Aparições
11:00 – Eucaristia Internacional
13:00 – Almoço na Casa de Nossa Senhora do Carmo
15:00 – Partida para Lisboa
16:30 – Chegada a Lisboa

Crónicas - Encerramento do ano 2017/2018

             Crónicas da vida da Fraternidade
Atividade de Encerramento do Ano Pastoral 2017/2018, conforme o Plano de Vida e Ação da Fraternidade, efetuou-se no dia 22 de julho, com o seguinte programa:
11:00 – Eucaristia na Igreja do Seminário da luz, presidida pelo nosso Assistente Espiritual;
12:15 – Apresentação da última exortação apostólica “Gaudete et Exsultate” pelo Pe. João Lourenço, OFM (sala dos SS. Mártires de Marrocos);
13:30 – Churrasco nos jardins do Seminário;
15:30 – Encerramento.
Este Encontro da Fraternidade de S. Francisco à Luz foi especial. Dia de PORTAS ABERTAS. Vieram, além dos Irmãos, em grande número, amigos e familiares.
Depois da Eucaristia, na sala dos Santos Mártires, o Assistente Espiritual, Frei João Lourenço conduziu-nos na leitura da terceira Exortação Apostólica do Papa Francisco, explicando de modo muito claro, prático e entusiasmante, o que é o chamamento à santidade.  Depois de ouvir as suas palavras, creio que toda a assembleia foi ler e reler a “Gaudete et Exsultate”.

Cá fora, no jardim, abrigados pelas frondosas árvores, já os grelhadores trabalhavam sob os olhares atentos dos irmãos José Salpico e Luís Rodrigues. As mesas estavam postas e o irmão vento, acedendo ao nosso pedido para se acalmar, apenas brincava ligeiramente com as toalhas e não perturbou durante o convívio.
Depois de uma breve oração, a sopa deu início ao almoço. Foi muito apreciada. Estava muito boa. Começaram depois a sair, febras, salsichas, entremeada e bifes de peru. As saladas e batatas fritas também estavam prontas. Os Irmãos e Convidados foram ocupando as mesas depois de se servirem. Não havia lugares marcados.
A conversa era animada.
Os grelhadores continuavam a trabalhar. Os Irmãos, mestres neste serviço, tiveram a ajuda de Frei Isidro. Acedeu a almoçar connosco e participou na nossa “festa” com a sua boa disposição e simpatia.
A mesa das sobremesas estava muito bonita, com frutas e doces. Contribuição de alguns irmãos e amigos. Uma tentação e de difícil escolha.
E as horas passavam suavemente. Estava-se ali tão bem. Porém o dia avançava e era forçoso cada um voltar à sua “vida”, aos seus compromissos.
Entoou-se um cântico franciscano e começaram as despedidas.
Quando os encontros têm como finalidade reforçar laços fraternos, fortalecer amizades e gozar um tempo de descontração, a alegria que daí brota é sempre uma dádiva do Senhor. Assim o creio. E conseguimos sentir isso.
Já no final da festa, uma querida senhora, com um sorriso terno e um brilho no olhar, disse-me: “gosto tanto de estar convosco… transmitem-me tanta paz… obrigada”. E a filha que estava a seu lado, confirmou as palavras da mãe.

Este desabafo poderia ser tomado apenas como uma fina cortesia. Mas sei que não. A doçura que acompanhou o curto diálogo mostrava que nós, Ordem Franciscana Secular de S. Francisco à Luz, nesta atividade, saímos da nossa “casa” e transmitimos aquilo que S. Francisco nos pede. Sermos Mensageiros da PAZ. A paz que deve morar nos nossos corações, na nossa Fraternidade e transbordar como um rio sereno que se estende pelas suas margens.

Penso que, a humildade franciscana que nos deve envolver, não fica ferida com a alegria que as palavras desta nossa amiga nos deixaram. Foram elas um sinal de que o Pai S. Francisco está connosco, que nos incentiva a fazer mais e melhor, mas também nos consola pelo nosso esforço. São pequenas “delicadezas” dum pai terno e atento.
A aragem fresca do entardecer, já se notava. O jardim voltou ao seu silêncio… O nosso encontro tinha terminado.
Já com um certo cansaço, o grupo de irmãos encarregues de “fechar a porta”, agradeceu ao Senhor o dia lindo que nos tinha proporcionado, a beleza do encontro de irmãos e amigos e com o pai S. Francisco cantou-se um hino de louvor:
“Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor…”
Paz e Bem, Irmãos caríssimos.
maria clara, ofs
22julho2018

 
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