Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

28 de novembro de 2019

Solenidade de Cristo Rei do Universo


(24 de Novembro)
Introdução à Liturgia
Celebramos hoje, neste último domingo do ano litúrgico, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. É um momento festivo que nos motiva à confiança, já que não estamos sós. Ele caminha connosco na história e é à luz da fé que encontramos sentido para a nossa própria caminhada. Celebrar Cristo Rei é unir o nosso projeto ao projeto de Deus que, pela fé, se faz presente em cada um de nós.

           Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro de Samuel, fala-nos do início da realeza do rei David, símbolo da realeza messiânica de Deus com o seu povo. É um momento da história bíblica que dá um sentido novo à caminhada do povo de Deus, que só encontra a sua plenitude na realeza do novo rei: Jesus Cristo. 

Na segunda leitura, num hino muito belo da Carta aos Colossences, S. Paulo diz-nos que Cristo é o princípio, a cabeça de todo um Corpo que é a Igreja. A Ele pertence a primazia, pois é n’Ele que reside toda a plenitude do mistério de Deus que nos congrega na comunhão. É esta comunhão que faz nascer no coração de cada um de nós o Reino de Deus.

O Evangelho diz-nos que a realeza de Jesus se exerce na sua morte salvadora, pois é por ela que todos recebemos a esperança da redenção. Tal como outrora no calvário, ainda hoje muita gente quer e exige que Deus salve os homens de forma mágica e sem envolvimento pessoal. Celebrar Cristo Rei é celebrar a nossa comunhão com Ele, deixando-nos envolver nesse manto de amor que, em Cristo, Deus estendeu ao mundo.
Padre João Lourenço, OFM

19 de novembro de 2019

Novos caminhos - Conferência

A fim de procurar melhor compreender e acompanhar a mudança com discernimento, e na sequência do Sínodo sobre a Amazónia, a Rede promove a conferência Novos caminhos para a Igreja e para a ecologia integral, com a presença do Padre Corrado Dalmonego, antropólogo que faz parte da Repam (Rede Eclesial Panamazónica), e o Irmão Carlo Zacquini, um missionário da Consolata que vive há 50 anos na Amazónia.
 Os oradores, que têm muito para partilhar connosco, são o Padre Corrado Dalmonego, antropólogo que faz parte da Repam (Rede Eclesial Panamazónica), e o Irmão Carlo Zacquini, um missionário da Consolata que vive há 50 anos na Amazónia.

A conferência, numa parceria entre os Missionários da Consolata, o Centro Cultural Franciscano e a rede Cuidar da Casa Comum, realiza-se no sábado, dia 23 de Novembro, no Centro Cultural Franciscano, ao Largo da Luz, com início às 10h00.

Programa
  • 10h00  Introdução – Juan Ambrósio
  • 10h30  Novos caminhos para a Igreja e para a ecologia integral
  • Padre Corrado Dalmonego e Irmão Carlo Zacquini
  •             Intervenções seguidas de debate
  • 13h00  Almoço partilhado
  • 14h30  Pequenos grupos
  • 15h45  Plenário
  • 17h30  Eucaristia
O almoço partilhado faz-se com o que cada um(a) trouxer para pôr em comum. (Quem o desejar encontra diversos restaurantes nas imediações.)
  • Importante não esquecer o seu kit de pratos, copos e talheres, como para um piquenique. Na linha do cuidado da casa comum, pedimos que não se utilizem plásticos descartáveis (de utilização única) e, no fim, cada pessoa recolha os seus restos e desperdícios, para deixarmos tudo como encontrámos.
Agradecemos a todos os que pretendem participar que façam a sua inscrição aqui, para nos facilitar a organização do espaço e do programa. Obrigado.

Fraternidade S. Francisco à Luz - 19/11/2019



33º Domingo do Tempo Comum

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O III DIA MUNDIAL DOS POBRES

Introdução à liturgia:
Ao longo do ano litúrgico, tivemos a oportunidade de celebrar as diversas dimensões e facetas da nossa experiência cristã. A Eucaristia é o momento, por excelência, para dar vida e forma à nossa fé. Vivendo na história, a fé abre-nos a comunhão plena com Deus que nos ensina e ajuda a descobrir o sentido das coisas, do tempo e da vida. É deste sentido que os textos de hoje nos falam.

Introdução às leituras:
A primeira leitura, um texto do profeta Malaquias, fala-nos do fim, do ‘dia do Senhor’, não para nos meter medo ou causar pavor, pois não é essa a marca da esperança cristã. O objectivo do texto é encorajar os crentes à fidelidade e à confiança.
                       
A segunda leitura, dando continuidade ao texto da 2ª carta aos Tessalonicenses, S. Paulo exorta a comunidade cristã a seguir o seu exemplo, procurando transformar a história e não ficando parada a assistir aos acontecimentos. É um desafio cheio de oportunidade para os nossos dias.

No Evangelho, partindo dos comentários que alguns à sua volta iam fazendo sobre a beleza de Jerusalém, Jesus adverte para os perigos que se aproximam e que os cristãos viriam a sentir poucos anos depois. Consciente da complexidade do futuro, Jesus exorta os seus à confiança e à fidelidade. É assim que Ele quer os seus discípulos: fortes na fé e animados pela esperança.
Padre João Lourenço, OFM 

32º Domingo do Tempo Comum

A Ressurreição - Pablo Picasso - A dança da juventude


Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, as leituras da nossa Eucaristia apontam-nos já para um fim, um objectivo, mostrando que a nossa vida tem um sentido e que este sentido só encontra a sua plenitude em Deus e na comunhão com Ele. A vida cristã não contempla apenas o presente, mesmo que este seja fundamental. O seu horizonte está em Deus e é n’Ele que depositamos a nossa esperança.

Introdução às leituras:
O livro dos Macabeus é um dos primeiros testemunhos bíblicos da esperança na ressurreição. A experiência vivida pelo povo de Israel num período de grande sofrimento fortaleceu a sua identidade e abriu os fiéis a uma nova dimensão da sua fé, pois só Deus o homem tem a plenitude da sua vida.
                       
Na segunda leitura, S. Paulo fala-nos da esperança que deve animar aqueles que acreditam em Cristo, já que a esperança que n’Ele depositamos não nos defraudará. É isso que faz sentir a plena consolação em Cristo e nos Irmãos e que esta deve ser partilhada por todos.

Tomando uma história, algo caricata, da tradição judaica dos Saduceus – eles que não acreditavam na ressurreição – S. Lucas fala-nos da mensagem de Jesus acerca da ressurreição, dizendo-nos: o Deus da nossa fé não é um Deus de mortos, mas de vivos, pois n’Ele, todos encontramos a plenitude da vida.
Padre João Lourenço, OFM

31º Domingo do Tempo Comum

Deixa Deus entrar na tua própria casa

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele leva-nos à descoberta do sentido da nossa caminhada, numa interpelação permanente que nos faz ir em frente, sem medo nem temores. É este o desafio que ele deixa a cada um. Basta abrir-lhe a casa do nosso coração.

Introdução às leituras:
Tomada do livro da Sabedoria, a 1ª leitura fala-nos de uma harmoniosa simbiose entre o sentido humano da criação e a vida espiritual. Tal como hoje em dia o Papa Francisco o vem fazendo, já em Alexandria, o redactor do livro da Sabedoria, fazia esta experiência, mostrando que todas as coisas são obra de Deus e testemunhos do Seu amor inefável.
                       
Na 2ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo convida-nos a viver com dignidade a vocação a que fomos chamados, fazendo a nossa caminhada na esperança da vinda do Senhor. É Ele que nos fortalece pela confiança que n’Ele depositamos.

No Evangelho, S. Lucas narra-nos o encontro de Jesus com Zaqueu. Desse encontro nasceu um novo horizonte de vida e um novo sentido para os bens e também para os procedimentos de Zaqueu. A mudança de vida operada em Zaqueu ensina-nos a dar a volta às nossas situações que não estão de acordo com as propostas do Evangelho.
Padre João Lourenço, OFM

31 de outubro de 2019

Solenidade de Todos os Santos



(1 de novembro 2019)

Introdução à liturgia:
A Igreja celebra hoje um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. Desta vez, a centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunham.

Introdução às leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; Ninguém está excluído dela.
                       
A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos.

Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.
Padre João Lourenço, OFM

29 de outubro de 2019

Do Comissariado da Terra Santa


Peregrinações para 2020

Caros Amigos da Terra Santa,
Uma vez mais começo por saudar-Vos com amizade, com votos franciscanos de Paz e Bem. Desejo ainda as maiores bênçãos de Deus e S. Francisco para todos Vós.
É com espirito de serviço, estima e simpatia que venho até junto de vós através desta cartinha.
Desta vez venho apresentar as Peregrinações que temos organizadas no próximo ano de 2020 à Terra Santa.
Enviamos já um programa informativo da peregrinação agendada de 28 de maio a 03 de junho 2020 à Grécia, ilhas gregas e Éfeso para visitar a casa de Nossa Senhora. Seguem também as informações de duas peregrinações a Terra Santa: 21 a 28 de junho e 30 de agosto a 06 de setembro as duas em 2020. Por favor, peço para dar a conhecer aos amigos e familiares.
Uma das formas de ajudar os cristãos da Terra Santa é visitar os Lugares Santos onde Jesus nasceu viveu e celebrou a sua Páscoa. Venha connosco fazer a experiência da terra de Jesus.

Todos os que se associem a esta grande obra a favor dos Cristãos da Terra Santa têm o privilégio e o benefício da oração dos irmãos franciscanos que trabalham nos Santuários da Terra Santa.
Renovamos os votos iniciais de Paz e Bem, rezamos por vós e confiamos também na vossa oração.
Mais uma vez pedimos a vossa ajuda para divulgar estas peregrinações junto dos vossos contactos.
Pedidos de informação pelo telefone 217140715 ou por email com.terrasanta@gmail.com.  Paz e Bem.

Lisboa 25 de outubro de 2020


Frei Vítor Manuel Gomes Rafael, OFM
Comissário da Terra Santa em Portugal








Conferência Anual da CNJP - 9 de novembro



30º Domingo do Tempo Comum



(26.10.2019)
Introdução à Liturgia
A liturgia deste domingo mostra-nos que a verdadeira relação com Deus, a verdadeira religião, se constrói a partir do coração, na intimidade de cada um e não no ritualismo exterior que se vangloria e se centra na própria presunção de cada um. O farisaísmo do tempo de Jesus continua hoje bem presente na nossa sociedade, incluindo, por vezes, até na própria Igreja, tal como constantemente nos adverte o Papa Francisco.

Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro do Eclesiástico, fala-nos da identidade e da autenticidade do Deus em quem Israel acredita e diz-nos, de uma forma muito clara, que Ele é justo, acolhe o grito e o clamor daquele que O invoca e abre os Seu coração à voz daqueles que estendem para Ele as suas mãos.

Na segunda leitura, continuando a ler passagens da 2ª carta a Timóteo, Paulo deixa-nos um dos mais belos testemunhos da sua vida e da felicidade que sente porque se entregou de alma e coração à missão que Deus lhe confiou. Como são belas a palavras do Apóstolo e como elas são motivadoras também para cada um de nós.

No Evangelho, S. Lucas oferece-nos uma das parábolas mais expressivas de todo o seu texto. Nos dois personagens que dão corpo e forma a esta parábola estão definidos os dois grandes paradigmas da vivência cristã. Por um lado, o fariseu apresenta-se como alguém que pensa comprar Deus; ao contrário, o publicano, abre-nos o caminho para a verdadeira procura de Deus, o único caminho para chegar até Ele.

Padre João Lourenço, OFM


 
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