22 de julho de 2020
16º Domingo do Tempo Comum
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13 de julho de 2020
15º Domingo do Tempo Comum
Sangue de mártires, semente de cristãos |
(12/07/2020)
A liturgia deste domingo apresenta-nos uma das imagens
mais belas para significar a Palavra de Deus: a do semeador e da semente. Sendo
uma imagem que emerge da cultura própria do tempo de Jesus, de um mundo
agrícola com as suas raízes nomádicas, esta Parábola diz muito daquilo que é o
processo da fé, daquilo que é o processo da evangelização e daquilo que foi a
prática e a atividade de Jesus: Ele foi um Semeador da Palavra. A nós compete
deixar crescer a semente, procurando ser terreno acolhedor.
Introdução às Leituras:
No pequeno texto da 1ª leitura encontramos tudo aquilo
que é a força e o dinamismo da PALAVRA, tudo aquilo que ela é e aquilo que ela
produz. Parece que não seria possível ‘dizer’ a PALAVRA de outra forma, de modo
mais denso e mais simples do que aquilo que o texto de Isaías nos diz. Ela é a
autêntica semente que entra no coração, quando este se faz terra de acolhimento.
Do Evangelho recolhemos a imagem rica e significativa da Palavra como semente. Deste texto retiramos duas dimensões: aquela que diz respeito ao Semeador e a que se refere à semente. Do semeador, que é Cristo e aqueles que anunciam o Evangelho, destaca-se a confiança na missão de semear e na força da semente que deve ser lançada à terra. Para a semente frutificar, importa que o terreno que nós somos seja acolhedor e hospitaleiro da Palavra.
Padre João Lourenço, OFM
Sangue de mártires, semente de cristãos |
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6 de julho de 2020
XIV Domingo do Tempo Comum
(05.7.2020)
Introdução à Eucaristia:
A liturgia deste domingo enquadra-se
muito bem no contexto social e humano que estamos a viver. A sociedade moderna
vive num ritmo que dificilmente nos concede algum tempo para poder pensar a
nossa vida, vivê-la com alguma serenidade e, acima de tudo, enriquecer-nos com
a nossa reflexão pessoal. Construímos um sistema que agora nos impõe que o
alimentemos, roubando-nos muito daquilo que é a nossa singularidade e o uso do
tempo. Acolher, hoje, a palavra de Deus é aceitar parar um pouco e abrir o
nosso coração ao convite de Jesus para estar com Ele que é ‘manso e humilde de
coração’.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de
Zacarias, fala-nos do messias futuro que vem para servir, manifestando-se de
forma simples e humilde, não se impondo, mas propondo-se como testemunho de
serviço e de acolhimento. Ele é um sinal de paz e de harmonia para todos os
povos.
Padre João Lourenço, OFM
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29 de junho de 2020
XIII Domingo do Tempo Comum
28 de Junho de 2020
Ano A
A Eucaristia deste domingo, através da palavra de Deus que nos é proposta, leva-nos à reflexão sobre um tema importante e fundamental da nossa vida: a questão da família. Na cultura bíblica, a família era um dos pilares, porventura o mais importante da sociedade, pois é pela família que passa o dom da vida, a identidade humana, a formação e o próprio projeto existencial de cada um de nós. No entanto, na mensagem de Jesus a família não é um tabú nem um valor exclusivo e absoluto. A construção da família deve ser iluminada pela Palavra de Deus e colocada no centro da história da salvação
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura mostra como todos podem colaborar na realização do projeto
salvador de Deus. De forma direta, como o profeta Eliseu, ou de forma indireta,
como a mulher sunamita, todos têm um
papel a desempenhar para que Deus se torne presente no mundo e a Sua presença
seja um desafio e uma interpelação para cada homem.
A segunda leitura recorda-nos que o cristão é alguém que, pelo Batismo, se identifica com Jesus, e d’Ele assume a vida nova que nasce do seu mistério pascal. A partir daí, o cristão deve seguir Jesus no caminho do amor e no dom da vida, renunciando definitivamente ao pecado.
O Evangelho de hoje é uma catequese acerca da missão do discípulo, sob vários aspetos. Numa primeira fase, define o caminho do discípulo. O discípulo tem de ser capaz de fazer de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no caminho do amor e da entrega da vida. Seguidamente, sugere que toda a comunidade é chamada a dar testemunho da Boa Nova de Jesus. Finalmente, promete uma recompensa àqueles que acolherem, com generosidade e amor, o desafio a ser missionários do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de junho de 2020
XII Domingo do Tempo Comum
21 de Junho de 2020
Ano A
Introdução à Eucaristia:
Introdução às Leituras:
Padre João Lourenço, OFM
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20 de junho de 2020
17 de junho de 2020
Glorioso Santo António
Glorioso Santo António, Rogai por nós.
O nosso Irmão António
Porque hoje se celebra a festa do nosso Santo, o nosso glorioso irmão ANTÓNIO, quero saudar dum modo especial os Irmãos da Fraternidade de São Francisco à Luz - a minha Fraternidade, desejando que, juntos e em santa Alegria, vivamos este dia franciscano.
Todos conhecemos a vida de
António. As suas escolhas. Do Mosteiro de S. Vicente de fora, em Lisboa e
depois em de Santa Cruz em Coimbra, seguindo a regra dos Cónegos de Santo
Agostinho. Depois, inesperadamente, sentiu-se impelido a viver em pobreza
absoluta, vindo a professar na Ordem dos Frades Menores, tornando-se discípulo
de S. Francisco. Soube escutar a voz do Senhor. Chegara à meta que Ele lhe
destinara.
Todo o mundo o conhece. Para
alguns é apenas um santo que continua a fazer milagres. A ele se recorre para
encontrar objetos perdidos, para ter sucesso nos negócios ou como casamenteiro.
Em muitas casas de comércio, a
imagem do Santo está junto ao emblema dum clube desportivo, dum reclame ou da
fotografia do proprietário. Não está sozinho. Mas está lá. Acredita-se que ele
faz os negócios prosperar.
E também é sabido que, quando o
nosso Santo não realiza o “milagre” pedido, põe-se de castigo. Ora se vira a
imagem de cabeça para baixo, ou de frente para a parede, ou se tapa com um pano,
ou fica numa gaveta. E só recupera o seu lugar no dia em que satisfizer o
pedido que lhe foi feito.
Pobrezinho do nosso Santo!
Mas, apesar destas tropelias que
lhe fazem, Santo António, olha, certamente com ternura, para a devoção, cheia
de simplicidade, daqueles que assim se manifestam.
Mas para nós franciscanos, ANTÓNIO
é um Irmão muito estimado. Demos graças ao Senhor pela sua vida. Não nos
fixemos na sua imagem, poeticamente representada com o Menino ao colo e muito
“elegante” com o seu hábito de franciscano. Olhemos o homem humilde, doente,
cheio de sabedoria, que arrastou multidões com as suas palavras. Falava para
todos. Para o povo simples e de poucas letras, mas também os ricos e ilustres
do seu tempo.
Um franciscano de quem o Senhor
se serviu para converter muitos corações.
Ler os seus Sermões,
refresca a alma e eleva o espírito.
Querido Santo António! Santo de
Lisboa, de Pádua, de todo o mundo. Não esqueças o sofrimento que o teu país
natal hoje vive. Lá do céu, olha com carinho para todos os que a ti recorrem.
E, a nós teus irmãos, ensina-nos
a amar e seguir o teu exemplo, a viver em simplicidade, seguindo a Regra que o
pai S. Francisco nos deixou.
Neste teu dia para te saudar,
digamos ao Senhor, cantando
“Altíssimo,
Omnipotente e Bom Senhor….”
Paz e
Bem, querido irmão ANTÓNIO!
Maria
clara, ofs
13JUNHO2020
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16 de junho de 2020
11º Domingo do Tempo Comum
(14/06/2020)
A liturgia deste domingo convida-nos a olhar para a
dimensão vivencial da nossa fé que nos recorda que somos caminhantes,
peregrinos. É nesta dimensão itinerante da nossa fé que experimentamos a
necessidade da presença do Senhor, de ser ajudados a encontrar o verdadeiro
caminho que nos leva ao Pai. Foi esta a missão que o Senhor confiou aos seus
discípulos.
A primeira leitura, do livro do Êxodo, fala-nos da
caminhada do povo de Israel, após a saída libertadora da terra do Egito, em que
Deus se compromete com o Seu povo numa aliança eterna que faz desse povo uma
nação eleita para testemunhar as maravilhas do Senhor.
A segunda leitura, da Carta de S. Paulo aos Romanos, diz-nos que essa aliança foi agora reforçada em Cristo e por Ele assumida como prova do pleno amor de Deus. É por Ele que passamos da condição de pecadores para a de homens novos, regenerados em Cristo, de inimigos para filhos; foi pela Sua morte que todos fomos reconciliados com Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS
Introdução
à liturgia:
A
Igreja nasce da Eucaristia e a Eucaristia consolida a Igreja na sua experiência
histórica ao longo dos séculos. Há cerca de dois mil anos que a ‘Igreja celebra
a Eucaristia como ‘memória do Senhor’ sem com isso fazer o que Ele fez, pois sabemos
que é Ele connosco, presente na Sua Igreja, que se faz Eucaristia e dom para o
mundo. Celebrar hoje a Solenidade do Corpo de Deus, é festejar a sua presença
sacramental no coração da Igreja e em comunhão connosco.
Introdução às leituras:
A
primeira leitura recorda-nos um elemento fundamental da história da salvação:
Deus alimenta o Seu povo na caminhada do deserto, acompanhando-o e
oferecendo-lhe o ‘maná’. Jesus é o novo Maná que Deus oferece ao seu povo para
ser o alimento da vida eterna.
Padre João Lourenço, OFM
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DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
A visão de S. Francisco da Santíssima Trindade, de Montoliu
(2020)
Introdução à
Liturgia:
Celebrar a Santíssima
Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em
três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que
é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse
mistério de amor, revelando-se no mistério do Seu silêncio e do Seu amor. Como
Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem
em Deus a sua plenitude.
A primeira leitura do livro do Êxodo,
fala-nos da revelação de Deus a Moisés, como um Deus ‘clemente, compassivo e
cheio de misericórdia’. Perante tal novidade, Moisés mais não fez do que
contemplar esse mistério que se apresenta e não se impõe nem pela força nem
pelo medo. É assim que Deus quer estar connosco e caminhar no meio de nós.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos
na Carta aos Coríntios, faz-nos um convite à alegria e à comunhão. Se a trindade
é o mistério da comunhão de Deus, nós somos chamados também a viver esse mesmo
mistério de comunhão, traduzindo-o através da nossa presença no mundo.
O Evangelho mostra-nos, através do diálogo de Jesus com Nicodemos, que o mistério da Trindade não é só a forma de Deus ser na sua comunhão de amor. Essa comunhão é também a forma d’Ele ser para connosco, tal como Jesus no-lo diz e o viveu. Passa por aqui uma das dimensões fundamentais da nosso fé: Acreditar no amor de Deus para connosco. Por isso, podemos dizer que a Trindade é o mistério do amor silencioso de Deus que Ele vive a partilha connosco.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 09:14:00 0 comentários