Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

18 de agosto de 2021

SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

 


(15.08.2021)

Introdução à Eucaristia

 Hoje, é um dia solene para a Igreja; a festa que celebramos – a Assunção de Nossa Senhora – é a solenidade da plenitude da missão de Maria, elevada à glória da Trindade, e é também a solenidade da plenitude da Igreja, de que Maria é imagem e primícias. N’Ela se cumprem as palavras do Magnificat: Deus a enalteceu, porque Ele eleva os humildes e os cumula de bens. A glória da Virgem Maria faz-nos também participantes da esperança que anima a nossa caminhada: chegar um dia à plenitude da glória do Pai.

 Introdução às Leituras

 Na primeira leitura, o livro do Apocalipse recorre a uma visão para nos descrever, de forma simbólica, Maria como símbolo da Igreja que luta para testemunhar a salvação que brota do Menino gerado pela Mãe. Da mãe Maria, surge a mãe Igreja que anuncia e testemunha no tempo a esperança da salvação.

 Na segunda leitura, da 1ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos da vitória de Cristo, o novo Adão. Na sua ressurreição todos renascemos para a vida nova e é nessa vida nova que chegamos à plenitude da comunhão com Deus.

No Evangelho, temos a visitação de Maria a Isabel, completada depois pelo hino do Magnificat. Ela é a mensageira da nova-aliança, Aquela que Deus escolheu para morada do Seu Filho. Por isso, ela canta, agradecida, todos os dons com que Deus beneficiou o Seu povo.

Padre João Lourenço, OFM

19º Domingo do Tempo Comum


 Introdução à Liturgia:

A fé em Jesus não é uma realidade trivial, mas sim uma experiência profunda que toca a vida toda daqueles que acreditam. É um ato existencial pelo qual conferimos à nossa vida um sentido que vai para além do imediato do dia a dia. A fé confere à vida um sentido de totalidade que se alimenta de Cristo, o pão que sacia a nossa fome de sentido e de comunhão.  

Introdução às Leituras:

A 1ª leitura, do livro dos Reis, fala-nos da caminhada de Elias no deserto e da sensação de cansado e desânimo que sentiu no fim dessa mesma caminhada. Mas, tal como outrora ao povo de Israel, Deus assiste aqueles que lutam pelas Suas causas, de forma que não lhes falta a força nem a esperança para realizarem a sua missão.

 Na segunda leitura, Paulo confia-nos, tal como outrora aos Efésios, uma lista de princípios e de comportamentos morais e fraternos que devem constituir um paradigma de vida na comunidade. Tudo isso tem como fundamento o exemplo de Jesus.

O Evangelho de hoje dá continuidade ao texto do discurso do Pão da vida que Jesus pronunciou na Sinagoga de Cafarnaúm. Tomando a imagem do maná, Jesus apresenta-se como o novo maná, aquele que sacia a fome mais profunda do homem e o conduz à vida plena da comunhão com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

18º Domingo do Tempo Comum

 

(05.08.2018)

Introdução à Liturgia:


Em pleno tempo de férias, a liturgia de hoje trás até nós um tema que continua a preocupar o mundo e a Igreja: o tema do Pão, o mesmo é dizer, a questão da fome. Nas leituras de hoje, Jesus apresenta-se como ‘o pão do Céu’, mostrando assim que há uma fome que está para além do pão material, embora este também seja fundamental para o bem da humanidade. Tal como os contemporâneos de Jesus, peçamos também nós: “Senhor, dá-nos sempre deste pão”.

 Introdução às Leituras:

Na sua caminhada pelo deserto a caminho da Terra Prometida, o povo de Israel mostra que não confia em Deus, Ele que o tinha libertado do Egito. Então, uma vez mais, o Senhor mostra a esse povo o seu carinho, satisfazendo a sua fome de pão, deixando assim um sinal da sua misericórdia. A 1ª leitura de hoje, tomada do livro do Êxodo, dá-nos a prova desta presença do Senhor.

 Na segunda leitura, continuando o texto da Carta aos Efésios, Paulo anima os crentes a crescer na fé, mostrando como agora deve ser diferente a vida dos convertidos, contrastando assim com as suas atitudes quando eram pagãos.

O Evangelho de hoje dá continuidade à leitura do capítulo 6º de S. João, em que Jesus se apresenta como o ‘Pão do céu’, respondendo assim a todos aqueles que o procuravam após a multiplicação dos pães. Jesus, dando-lhes o pão material, quer agora dizer a todos os que o seguem que há outro pão que mata outra fome e esse pão vem do amor e da comunhão.

Padre João Lourenço, OFM

30 de julho de 2021

17º Domingo do Tempo Comum

(25/07/2021)

           Introdução à Liturgia:    

Neste tempo de verão, propício ao descanso e ao reforço das energias pessoais, sucede também, por vezes, que nos desleixamos na partilha e na comunhão de vida, construindo tudo a partir de nós e só a pensar em nós. O reforço das energias pessoais pressupõe também o reforço das energias espirituais, da comunhão e da proximidade. Nestes próximos domingos, a liturgia convida-nos a alimentar a nossa vida também a partir do pão que é Cristo.

           Introdução às Leituras 

A 1ª leitura, do livro dos Reis, fala-nos do profeta Eliseu e da sua proximidade para com os necessitados, exortando à confiança e à partilha. Repartir o pão é um gesto de humanidade pelo qual mostramos que Deus também está próximo daqueles que precisam: eles são o próximo que nos aproxima de Deus.

Na 2ª leitura, tomada da Carta aos Efésios, Paulo convida-nos a cultivar as virtudes humanas da simplicidade e da amabilidade. Tal como Deus é compassivo para connosco, assim o devemos ser para com os Irmãos.

O tema do pão e do alimento percorre toda a Sagrada Escritura, e está bem presente nas palavras de Jesus. O capítulo 6º do evangelho de S. João é todo ele dedicado ao tema do alimento. Jesus é esse alimento de vida e de comunhão que Deus dá ao Seu povo; Ele é o verdadeiro pão, descido do céu, oferecido por Deus. Um convite a seguir, nos próximos domingos, o capítulo 6º de S. João, meditando no Pão da Vida.

Padre João Lourenço, OFM 

16º Domingo do Tempo Comum

 

(18/07/2021)

           Introdução à Liturgia:    

A liturgia deste domingo está marcada pelo tema do serviço e da proximidade que Deus dispensa ao Seu povo. Ele mesmo se faz pastor para servir e estar com os seus fiéis, deixando-nos o exemplo para que aprendamos d’Ele a viver e a partilhar. Construir comunhão é exatamente isto: servir os Irmãos e estar com Jesus. No servir os outros e na disponibilidade para o acolhimento se define a identidade cristã, tal como Jesus nos deixou o exemplo.

          Introdução às Leituras 

A 1ª leitura, tomado do Jeremias, é um apelo aos Pastores do povo de Israel para que saibam reunir na mesma comunhão todos aqueles que o pecado e as marcas da fragilidade humana afastaram da verdadeira comunhão com Deus, o verdadeiro e único Pastor.

         Na Carta aos Efésios, Paulo diz-nos que Cristo é a nossa paz e que é a partir d’Ele que nos reconciliamos com Deus. As divisões humanas, os muros que nos separam foram já superados em Cristo.

No Evangelho Jesus acolhe os discípulos que voltam do anúncio do Reino e convida-os à partilha e ao repouso, mostrando assim a sua humanidade e a ternura por todos aqueles que se entregam à missão. Como bom pastor, ele conhece as fragilidades de cada um e a todos dispensa a sua misericórdia.

Padre João Lourenço, OFM

16 de julho de 2021

CN - Plano Vida e Ação 2020-2021

 



CN - Carta às Fraternidades

 



Jornadas de Reflexão - OFS - 31/07 a 02/08/2021

 



15º Domingo do Tempo Comum

 


(11/07/2021)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo traz até nós o tema do chamamento e do envio, focando as condições daqueles que são enviados para anunciar a Boa-Nova. Os textos fundadores da nossa fé sempre realçam a liberdade interior e a disponibilidade como condições fundamentais para o anúncio. Já assim era com os profetas e, com Jesus essas mesmas condições são ainda mais reforçadas. Como regressar às exigências que Jesus nos propõe?

Introdução às Leituras:

Na 1ª leitura, Amós fala-nos da sua missão e do seu profundo empenho em responder ao chamamento de Deus: “Foi o Senhor que me tomou e me disse: vai e profetiza ao meu povo”. A força da palavra ganha sentido, antes de mais, na própria vida daquele que a anuncia e, nisso, Amós é verdadeiramente exemplar.  

           Na 2ª leitura, da Carta aos Efésios, temos um dos hinos mais belos e mais profundos sobre a nossa condição de eleitos e escolhidos por Deus para o testemunho da Sua caridade e do seu amor para connosco. Todo o mistério da nossa eleição radica em Cristo e é por Ele e n’Ele que somos reconciliados e salvos. Essa é, para Jesus, a glória do Pai.

No Evangelho, temos o envio dos discípulos e os sinais que eles devem dar no testemunho da sua missão para que esta seja verdadeiramente cristã e tornar-se sacramento da presença e da vinda do Reino. O discípulo deve escutar a Palavra, deixar-se desafiar por ela e, de forma livre e em gratuidade, anunciá-la ao mundo, fazendo dela o seu próprio itinerário de vida.

Padre João Lourenço, OFM

 

DOMINGO XIV TEMPO COMUM


 (04.07.2021)

 Introdução à Liturgia:    

Uma das carências do nosso tempo está no facto de nos faltarem vozes proféticas que nos interpelem para os grandes e decisivos valores da experiência humana e da fé cristã. Num tempo marcado pela avidez do consumo e pela vivência do fugaz e do supérfluo, precisamos de escutar vozes que nos falem de Deus e da mensagem de Jesus. Hoje, através da Palavra de Deus, sentimos esta interpelação e acolhemos este desafio à escuta da voz de Deus.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro de Ezequiel, fala-nos da presença do profeta no Exílio, um tempo de silêncio de Deus e de rebeldia do povo de Israel que não quer escutar a voz de Deus de que o profeta se faz eco. Deixar-se interpelar pelos sinais da história é a forma como Deus nos fala hoje, mesmo quando nos custa escutar a Sua voz.

 Na segunda leitura, da Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos das suas fraquezas que em Cristo se tornam força e audácia para a missão e para o anúncio da Boa Nova. É nas suas fraquezas que se manifesta a força de Deus.

O Evangelho fala-nos da presença de Jesus na sua terra natal. Tal como nos diz o provérbio popular “ninguém é profeta na sua terra”, também Jesus não conseguiu deixar ali nenhum sinal do tempo novo da graça e do Reino que Ele vem anunciar. Aqui temos mais um apelo para que não fechemos o nosso coração à voz do Espírito.

Padre João Lourenço, OFM

 
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