Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

8 de março de 2022

Carta do Ministro Nacional - OFS






 







28 de fevereiro de 2022

8º Domingo do Tempo Comum

 

Ano C - (27.02.2022)

Introdução à Eucaristia:

A liturgia de hoje interpela-nos fortemente acerca da sinceridade da vida, da verdade que decorre não das palavras que dizemos da verdade da nossa ação e dos nossos comportamentos. Tecida com muitas imagens e comparações, a palavra do Senhor que hoje nos é proposta, interpela à vida prática e à transformação do coração. Que a nossa Eucaristia seja um momento de encontro com o Senhor e que o nosso coração se deixe tocar pela Sua palavra.

 Introdução às Leituras:

A 1ª Leitura, do livro de Ben Sirah, diz-nos, de uma forma veemente, que a palavra é o espelho do coração humano. De facto, não é a boca que testemunha a verdade da nossa fé, nem esta é confirmada pelas nossas palavras. A verdade da fé só pode ser testemunhada pela verdade da nossa vida.

 No evangelho, S. Lucas mostra-nos como Jesus reforça esta mensagem e exorta os seus discípulos à sinceridade de vida. Continuamos hoje, tal como Jesus o sentia no seu tempo, a ver como há mil formas de tentar ludibriar a verdade, pensando que com isso estamos acolhendo os desafios da Palavra. Jesus interpela-nos, antes de mais, para que cada um se deixe converter, pois só um coração convertido pela Palavra do Evangelho poderá olhar o rosto do Outro, tal como deseja ser contemplado pelo rosto de Deus.

 Na 2ª leitura, da 1ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos da esperança que deve fortalecer o nosso coração, pois é pelo nosso esforço, juntamente com a graça de Deus, que alcançamos a vitória da vida eterna.

Padre João Lourenço, OFM

21 de fevereiro de 2022

7º Domingo do Tempo Comum

 (20.02.2022)

Introdução à Eucaristia:

O amor aos inimigos é um tema constante na vivência da fé, aliás já presente no Antigo Testamento e tomado por Jesus como o seu grande mandamento. Esta novidade cristã revolucionou a espiritualidade e deu à fé cristã uma nova dimensão, uma dimensão universal que faz da nossa fé uma realidade aberta a todos e onde não há lugar para o ódio nem para a vingança. É esta novidade que hoje somos chamados a celebrar na nossa eucaristia.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do primeiro livro de Samuel, mostra-nos como o rei David preservou a vida do seu adversário, o rei Saul, porque ele era o ungido do Senhor. A bondade de David tornou-se assim exemplar, já que a sua fidelidade a Deus impunha o respeito pelo outro, mesmo quando ele é nosso adversário.

 Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios que já meditamos nos domingos anteriores, Paulo fala-nos de Cristo como o novo Adão, figura e modelo do novo homem que aspira às coisas do alto, vivendo segundo os valores de Deus e não se deixando aprisionar pelos apetites ou instintos terrenos.

 No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Em contraste com os procedimentos do judaísmo, Jesus fala do amor aos inimigos e da gratuidade da vida cristã, reforçando assim a diferença total em relação aos preceitos do Antigo Testamento. O centro da sua mensagem está no amor aos inimigos. É esta mensagem que os discípulos de Jesus devem viver, tal como Ele a propôs àqueles que o seguiam.

Padre João Lourenço, OFM

6.º Domingo do Tempo Comum

 

(Ano C – 2022)

Introdução à Eucaristia:

A liturgia de hoje convida-nos a fazer um confronto entre a nossa autossuficiência, uma espécie de culto idolátrico de nós mesmos, algo muito comum no nosso tempo e a verdadeira fé que se entrega nas mãos de Deus e n’Ele confia plenamente. Sendo um desafio que nos é feito, é também uma prova que nos é proposta acerca dos valores do Evangelho, bem identificados nas Bem-aventuranças.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro de Jeremias, fala-nos dos dois caminhos que nos são propostos: o da confiança no Senhor que conduz à vida e à felicidade, e o da autossuficiência que é comparado à aridez do deserto, sem vida e sem esperança, em que nada tem futuro, pois acabamos por viver fechados nos nossos próprios muros.

 Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios que nos fala da ressurreição, Paulo diz, de uma forma muito expressiva, que o centro da nossa fé está na ressurreição do Senhor e que é aí que tem fundamento a nossa esperança. Cristo é as primícias daquela vida que também nos está reservada em Deus.

 No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. E fá-lo de uma forma muito clara através da mensagem dos dois caminhos: o da felicidade e da liberdade da fé, vivendo as Bem-aventurança, ou o da autossuficiência que nos fecha e reduz a vida à posse das coisas e à contemplação do narcisismo pessoal que mais não é do que a ‘árvore estéril’ do deserto.

Padre João Lourenço, OFM

5.º Domingo do Tempo Comum

 

(6 fevereiro 2022)

Introdução à Liturgia

A liturgia deste domingo convida-nos, uma vez mais, a reflectir sobre a centralidade da Palavra de Deus, do Seu chamamento, que nos desafia e nos motiva para uma vida nova. Temos o chamamento de Isaías e dos discípulos; são exemplos e paradigmas de adesão à Palavra que motiva e dá sentido à nossa caminhada. É na Palavra e pela Palavra que nós celebramos a nossa fé.  

Introdução às Leituras

A primeira leitura, do livro de Isaías, fala-nos da vocação do Profeta, fascinado pela glória do Senhor, aceita o convite que lhe é feito para ser o arauto da sua santidade de Deus no meio dos homens do seu tempo.

Na segunda leitura, S. Paulo recorda aos cristãos qual é o núcleo central do Evangelho: a morte e a ressurreição de Jesus. Era esse o conteúdo da fé da Igreja que ele recebeu da comunidade apostólica e que agora transmite aos cristãos de Corinto. Foi isso mesmo que ele descobriu a partir do seu encontro com Cristo.

O Evangelho fala-nos do ensino de Jesus, junto às margens do Lago da Galileia e do seu encontro com as multidões que o procuravam. É desse ensino, da escuta da Palavra que nasce a vocação e o seguimento dos discípulos. A Palavra de Deus está sempre no centro que dá sentido e horizontes à vida cristã.

Padre João Lourenço, OFM

4 de fevereiro de 2022

4 de fevereiro - Dia Mundial da Fraternidade Universal

Dia Mundial da Fraternidade Humana

 

In Vatican News (clique aqui)

 In Diocese Leiria Fátima  (clique aqui)


Em 4 de fevereiro Em 4 de fevereiro de 2019, o Papa Francisco e o Imame Ahmad al-Tayyeb assinaram em Abu Dhabi o Documento sobre a Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e a Convivência Comum. E neste dia 4 fevereiro comemora-se o 2° Dia Internacional da Fraternidade Humana instituído pela ONU.

O Documento sobre a Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e a Convivência Comum é uma Declaração deintenção conjunta que fez parte de um caminho marcado por outros documentos produzidos neste campo, como as declarações finais dos quatro seminários do "Fórum Católico-Islâmico" realizados em 2008, 2011, 2014 e 2017.

O caminho para construir uma autêntica fraternidade entre povos de diferentes religiões tem suas raízes na Gaudium et spes, onde o trabalho das instituições internacionais é apreciado como um instrumento de desenvolvimento e reconciliação e se expressa ajuda, tanto aos que acreditam em Deus quanto aos que explicitamente não o reconhecem, para que "possam tornar o mundo mais conforme à dignidade eminente do homem, aspirar a uma fraternidade universal apoiada em bases mais profundas, e responder, sob o impulso do amor, com um esforço generoso e unido aos apelos mais urgentes de nosso tempo". O conceito da dignidade dada por Deus a toda a criação, em virtude e por causa da qual somos chamados a proteger e promover nossos semelhantes, é o fundamento sobre o qual também se apoia o Documento sobre a Fraternidade Humana. Enquanto as experiências desumanas de pobreza e guerra - geradas por um terreno fértil para a degradação social, ética e política onde se alastra o terrorismo - assolam o tempo presente, através do Documento da Fraternidade assinado em Abu Dhabi, os dois líderes convidam todos os fiéis a trabalharem juntos em prol de uma cultura do respeito.

2 de fevereiro de 2022

4º Domingo do Tempo Comum

 


(30.01.2022)

Introdução à Liturgia:

Na liturgia deste domingo, particularmente no evangelho, sentimos como Jesus, no seu tempo, tal como hoje, se tornou sinal de contradição, mesmo para aqueles que estavam próximos dele, os seus conterrâneos. ‘Ninguém é profeta na sua Terra’, pode constituir uma boa desculpa para muitas coisas. No entanto, Jesus vem-nos dizer que só se chega a Ele pela fé, pelo acreditar e não apenas por uma proximidade de vizinhança ou de empatia. A fé é a condição para o aceitar e o seguir.

Introdução às Leituras:

Jeremias é, muitas vezes, apresentado como um paradigma da fidelidade e também do sofrimento para responder à missão que lhe é confiada. Como profeta, Jeremias viveu este encanto da Palavra de Deus e a ela se dedicou de ‘alma e coração’, vencendo e superando todos os obstáculos que os seus contemporâneos lhe criaram.

 No domingo passado, Paulo falava-nos da unidade dos dons recorrendo à imagem do corpo: muitos membros para uma harmonia perfeita. Hoje, dando continuidade ao seu pensamento, Paulo fala-nos do amor que tudo deve superar, pois só ele resiste às vicissitudes do tempo e nos leva à comunhão plena com Deus. Só ele permanece.

Tendo anunciado na sinagoga os grandes temas da sua mensagem, como escutamos no domingo passado, hoje Jesus começa a proclamá-los, sabendo que a sua aceitação vai criar ruturas, exigir opções, tal como já havia sucedido na história do Antigo Testamento. Aceitar Jesus implica sempre uma disponibilidade interior que não se compraz com meias verdades, com meias decisões e, muito menos, com arranjinhos de ocasião.

Padre João Lourenço, OFM

3º Domingo do Tempo Comum


 (23.01.2022)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo dá-nos a oportunidade de iniciar a leitura contínua do Evangelho de S. Lucas que nos vai acompanhar na nossa caminhada de fé ao longo deste ano, nos chamados domingos do ‘tempo comum’. Através de Lucas acompanhamos a caminhada de Jesus e somos convidados a redescobrir o sentido da misericórdia, um dom da gratuidade de Deus que nos convida a regressar à casa do Pai, às ‘entranhas’ do amor de Deus.


Introdução às Leituras:

Num texto muito bela que é tomado do livro de Neemias, a 1ª leitura fala-nos do tempo novo que o povo de Israel inicia após o seu regresso do exílio da Babilónia. No centro desse tempo novo está a Palavra de Deus que se faz polo agregador e motivador de uma nova dinâmica de comunhão. Por isso, celebrar e partilhar é o grande desafio da nossa Fé.

 A segunda leitura, na continuação do domingo anterior, fala-nos da unidade em Cristo que se constrói na comunhão das diversas formas de viver a fé. Paulo, recorre à imagem do corpo, para nos ajudar a construir essa comunhão. Estando nós a celebrar o oitavário de oração pela Unidade dos Cristão, aqui temos uma bela motivação para construir esta comunhão à volta do Senhor Jesus.

O Evangelho fala-nos das motivações que levam Lucas a escrever os acontecimentos à volta de Jesus, dizendo-nos que eles devem fortalecer a fé dos ‘servidores da Palavra’ e consolidar os crentes na vivência da sua fé. Depois, fala-nos da missão de Jesus no anúncio da Boa-Nova, tal como o profeta Isaías o havia anunciado.

Padre João Lourenço, OFM

16 de janeiro de 2022

2º Domingo do Tempo Comum

 

(16.01.2022)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo oferece-nos uma oportunidade de estabelecer uma relação entre as celebrações natalícias e os conteúdos da mensagem anunciada e proposta por Jesus, na sua vida pública pelos caminhos da Palestina. Para nos mostrar isso, apresenta-se jesus como aquele que é o ‘vinho’ novo do amor e da misericórdia de Deus, dizendo-nos que Deus não esquece o Seu povo e que lhe envia agora a plenitude da salvação esperada.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro de Isaías, através de uma linguagem figurativa, fala-nos do amor ‘esponsal’ de Deus pelo Seu povo, não deixando que este pereça abandonado nos caminhos da história. Deus dedica ao Seu povo todo o carinho que o jovem marido dedica à sua amada. Nós, a Igreja, somos esta ‘amada de Deus’ a quem Ele continua a dirigir palavras de amor e a deixar desafios de esperança.  

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a viverem de forma harmoniosa, tendo em conta a pluralidade de dons e carismas que enriquecem a comunidade. Para isso, cada um deve colocar-se ao serviço do bem-comum, não a pensar em si, mas sim no bem comum, pois todos os dons são graça do Espírito Santo.

 O Evangelho, tomado do texto de São João, apresenta-nos as Bodas de Caná, onde Jesus se dá a conhecer aos discípulos, num contexto de ‘boda’, uma das imagens mais ricas do Antigo testamento para nos falar do amor de Deus. Ele é agora o centro desse banquete de comunhão, o ‘vinho novo’ que empresta aos homens um novo alento para a sua caminhada. Por isso, o texto termina, com a adesão dos discípulos que acreditam n’Ele e O seguem.

Padre João Lourenço, OFM

9 de janeiro de 2022

Festa do Batismo do Senhor

 


(09.01.2022)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do batismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

 A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.


No Evangelho, S. Lucas oferece-nos o testemunho de João acerca da messianidade de Jesus que se inicia no seu batismo. É pela voz do Pai que este mesmo testemunho se confirma: Ele é o filho muito amado que devemos escutar e acolher a sua proposta de vida. 

Padre João Lourenço, OFM

 
© 2007 Template feito por Templates para Você