Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

11 de junho de 2025

SOLENIDADE DO PENTECOSTES

 SOLENIDADE DO PENTECOSTES

(08.06.2025)


Introdução à Liturgia:

O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e na unidade e assim podemos testemunhar no mundo o amor e a esperança do Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na comunhão.

 Introdução à Leituras:


A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.

 Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a ação do Espírito Santo em cada um dos batizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno, vencendo o medo, os uniformismos paralisantes e as tentativas, sempre presentes, de querer controlar a força da fé. 

 O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada no dom do Espírito. É pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunha viva da força de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.

Padre João Lourenço, OFM

1 de junho de 2025

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

 SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

01.06.2025 – ANO C





Introdução à Liturgia:

    A Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor, de acordo com o calendário que S. Lucas nos narra no livro dos Atos dos Apóstolos. Trata-se de um calendário ‘teológico’ e não cronológico como nós o entendemos. Para Lucas, a Ascensão é a plenitude do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus, tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.

 Introdução às Leituras:

    A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.

    A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.

    No Evangelho, Jesus apresenta-se como o Messias que deve ser anunciado a todos os povos. Esse anúncio centra-se no arrependimento e no perdão dos pecados que são os dons que os discípulos devem testemunhar e que o Espírito Santo há de fortalecer. É está a missão da Igreja que, presente no mundo, dá continuidade ao mandato do Senhor.

Padre João Lourenço, OFM

6º DOMINGO DO TEMPO PASCAL

6º DOMINGO DO TEMPO PASCAL

(25 de maio) 

Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje, quase na conclusão do tempo pascal e antecedendo a celebração da Ascensão do Senhor, interpela-nos para o testemunho da Comunidade das origens que, confrontada com os problemas que resultam da diversidade cultural e social daqueles que aderem ao Senhor, busca no consenso da fé e na oração encontrar os caminhos da unidade e da fidelidade. É nesta busca da harmonia no amor e na fidelidade que devemos caminhar e testemunhar a nossa fé.

Introdução às Leituras:

          A 1ª leitura da eucaristia de hoje narra-nos uma experiência muito bela e motivadora: as comunidades das origens tiveram a alegria de sentir que os seus Pastores, os Apóstolos, lhes ensinaram a seguir Jesus sem ficarem presas ao peso da tradição e dos costumes judeus de então. Aderir a Jesus era uma experiência de comunhão que tudo relativiza, pois só em Jesus está a salvação.

          Na continuação do domingo passado, a 2ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da nova Jerusalém, onde simbolicamente se congrega o novo povo de Deus, reunido à volta de Cristo. Trata-se de um mundo novo que se constrói a partir do Mistério pascal do Senhor.

    Amor e Palavra’ são duas realidades intrínsecas ao Evangelho. Hoje, São João, no texto evangélico que escutamos, faz-nos compreender que não é possível guardar e pôr em prática a palavra de Jesus se isso não se traduzir num testemunho de amor. É esse testemunho que faz presente na história a ressurreição do Senhor. É pela sua palavra que construímos a verdadeira paz entre todos.

Padre João Lourenço, OFM

5º DOMINGO DA PÁSCOA

 5º DOMINGO DA PÁSCOA

(18 de maio)

"Judas Deja El Cenáculo" de James Tissot
 Introdução à Liturgia:

A celebração da nossa eucaristia de hoje, integrada neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor, renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal que servirá de testemunho da nossa fé é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus, deve dar este testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e conteúdo. É o amor que dá identidade, alento e esperança à nossa vida. É através dele que faremos os novos céus e a nova terra.

Introdução às Leituras:

          O anúncio da Boa-Nova, como nos mostra a 1ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do ressuscitado que vai fortalecendo os crentes na sua caminhada e leva os Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no Senhor Jesus. 

          A 2ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação que Deus oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem como programa o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os irmãos.

    O Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos dar ao mundo, testemunhando a nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e espera de nós.

Padre João Lourenço, OFM

12 de maio de 2025

4º Domingo da Páscoa

 4º Domingo da Páscoa


Introdução à liturgia:

    O 4º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a celebrar as vocações ministeriais na Igreja, apresentando-nos essa imagem de Jesus - ‘o Bom Pastor’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que o Pai lhe confiou. Sem Pastor não há Comunidade e, por isso, somos desafiados a rezar e promover, num contexto de fé e de empenhamento, a causa das vocações ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie pastores disponíveis e comprometidos no serviço da sua Igreja.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura mostra-nos o percurso do anúncio da Boa-Nova, testemunhando a forma como os discípulos vão percorrendo as comunidades judaicas de então, anunciando a Palavra que é Cristo ressuscitado. Mesmo no meio de dificuldades, o empenho dos discípulos não esmorece. É este o desafio que o Senhor hoje continua a fazer aos Pastores do Seu povo.

 A segunda leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos do novo rebanho que festivamente se congrega à volta do Cordeiro e que d’Ele recebe a vida nova. A assembleia festiva dos crentes testemunha essa vida nova que consiste em ‘lavar as túnicas no sangue do Cordeiro’.

 O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é congregar o rebanho que o Pai lhe confiou. São 3 os momentos fundamentais para nos congregarmos em comunhão com o Ressuscitado: ‘Escutar a voz, conhecer o Pastor, seguir o Mestre’. São estes os passos para fazer de Jesus o nosso Bom Pastor.

Padre João Lourenço, OFM

3º Domingo da Páscoa

 Domingo da Páscoa (04 de maio - 2025)

Introdução à Liturgia:

A comunidade cristã das origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o messias salvador e libertador. Essa certeza fundamenta-se nas Escrituras e deve ser testemunhada pela sua vivência e pelos seus gestos de vida. É desta certeza do Senhor vivo e ressuscitado que nasce a missão da Igreja que Ele acompanha e fortalece.

     Hoje, dia mundial da Mãe, rezemos ao Senhor por todas as mães; que elas sejam o centro da comunhão da família e construtores e geradoras de esperança para os seus filhos

 Introdução às Leituras:

Hoje, iniciamos esta introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher o convite que Jesus faz aos discípulos para lançarem as redes e acreditarem na sua palavra. Centramos aqui a nossa reflexão, já que a experiência vivida pelos discípulos é o fundamento da nossa esperança. Dessa experiência com o Senhor, nasce o serviço de Pedro que tem como fundamento o amor: ‘Amas-me mais do que estes’? Senhor, Tu bem sabes que eu Te amo". A nossa resposta aos desafios de hoje passa também por aqui: O testemunho de que O amamos. É só a partir daqui que qualquer serviço ou ministério tem sentido na Igreja. É pelo amor que os ministérios na Igreja se tornam serviço e se fazem eco da vida nova que o Ressuscitado oferece aos crentes.

Padre João Lourenço, OFM

25 de abril de 2025

2º DOMINGO DA PÁSCOA

2º DOMINGO DA PÁSCOA

(27.04.2025)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste 2º domingo da Páscoa apresenta-nos a comunidade cristã que vive segundo o espírito do Ressuscitado e que d’Ele dá testemunho a todo o povo. É o novo povo de Deus que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. Hoje celebra-se também o ‘Domingo da misericórdia’, um dos sinais mais expressivos do Senhor ressuscitado que faz da sua comunidade um sinal vivo da misericórdia de Deus.

 Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração comunitária e no testemunho, através da partilha, na doação e no serviço aos mais necessitados.

A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – é o verdadeiro caminho de ressurreição. Por isso, e apesar das dificuldades e dos desânimos, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança, de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por isso, é na vida da comunidade que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

Padre João Lourenço, OFM

20 de abril de 2025

DOMINGO DE PÁSCOA

 DOMINGO DE PÁSCOA - 2025


Introdução à Liturgia:

Após termos celebrado a Vigília Pascal, a liturgia deste domingo convida-nos a viver festivamente a ressurreição do Senhor, centro da nossa fé e fundamento da nossa esperança. É no Ressuscitado que reside a vida plena a que todos somos chamados. A ressurreição de Cristo é o fundamento desta nossa esperança. Por isso, hoje, em comunhão com toda a Igreja, proclamamos com os nossos cantos de aleluia a vitória de Cristo ressuscitado.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, anunciam este “caminho” a todos os homens.

A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova até à transformação plena que nos há-de levar a viver como mulheres e homens ressuscitados. É esta a nossa identidade pascal.

O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida nunca podem ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta. É assim que da cruz se faz vida e que o amor leva à comunhão.

Padre João Lourenço, OFM

17 de abril de 2025

Domingo de Ramos

 Domingo de Ramos - 2025 - (13 de abril 2025)

    Introdução à Liturgia:

      (A introdução decorre com a Bênção dos Ramos e a caminhada para a

     Igreja; ao chegar à Igreja o celebrante proclama a Oração – Coleta – e

     seguem-se as Leituras, começando pela introdução às mesmas).

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo que, segundo a profecia de Isaías, é chamado por Deus para anunciar e testemunhar a Palavra da salvação no meio das nações. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com plena fidelidade, o projecto que Deus lhe havia confiado. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus, aquele que proclama a universalidade da salvação.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu da sua glória, assumindo a condição humana para assim servir a humanidade até ao dom pleno da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho narra-nos a paixão segundo o texto de São Lucas: é um texto marcado pelo humanismo do Evangelista deste ano e que podemos integrar neste contexto de vivência do Ano Jubilar e da Esperança que lhe dá conteúdo. É também importante, na narrativa da paixão escutar a confissão do Centurião romano que nos convida também a cada um de nós a confessar a nossa fé em Jesus, o filho de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

5º DOMINGO DA QUARESMA

 5º DOMINGO DA QUARESMA – ANO C - 06.04.2025

Jesus and the adulteress, by Rembrandt

   Introdução à Liturgia

   Os textos da liturgia de hoje permitem-nos refletir acerca de procedimentos que se instalaram na nossa sociedade e até nos nossos comportamentos religiosos, que se coadunam mais com processos de caráter jurídico do que com as dimensões evangélicas do perdão e da regeneração fraterna. Dispostos a atirar a 1ª pedra é já quase uma falsa virtude que assumimos sem olhar a quem e sem ter presente a mensagem do evangelho e o testemunho de Jesus. Nesta caminhada quaresmal, temos hoje na palavra de Deus um verdadeiro apelo à conversão.

Introdução às Leituras

    A 1ª leitura, do livro de Isaías, convida-nos a viver a novidade do reino de Deus e não a ficar apegado às memórias e aos procedimentos do passado, como é apanágio da nossa tradição. Sabemos que é difícil mudar e, espiritualmente falando, mais difícil isso se torna.

   A 2ª leitura, da carta aos Filipenses, da grandeza que a nossa fé nos concede perante o mistério de Cristo. É de facto um verdadeiro tesouro espiritual a graça que dele nos vem e que nos move para a verdadeira meta que é a Sua ressurreição.

    No Evangelho, tomado do texto de S. João, leva-nos até este imperativo de nos confrontarmos connosco, com os nossos procedimentos para assim aprender com é determinante sentir o perdão. Não importa, para Jesus, pensar na vivência dos outros se a nossa não for verdadeira. E isso só conseguimos quando nos deixamos tocar pela sua Palavra e pelo seu testemunho.

Padre João Lourenço, OFM

 
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