5º DOMINGO DA PÁSCOA
(18 de maio)
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"Judas Deja El Cenáculo" de James Tissot |
Introdução à
Liturgia:
A celebração da nossa eucaristia de hoje, integrada
neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor,
renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal que servirá de
testemunho da nossa fé é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus,
deve dar este testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e
conteúdo. É o amor que dá identidade, alento e esperança à nossa vida. É
através dele que faremos os novos céus e a nova terra.
Introdução às
Leituras:
O anúncio da Boa-Nova, como nos mostra
a 1ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das
comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do
ressuscitado que vai fortalecendo os crentes na sua caminhada e leva os
Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no
Senhor Jesus.
A 2ª leitura, do livro do Apocalipse,
fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação que Deus
oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a
humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem
como programa o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os
irmãos.
O Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já
que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os
discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal
definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos dar ao mundo,
testemunhando a nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e
espera de nós.
Padre João Lourenço, OFM