2 de Agosto de 2020Ano A
30 de julho de 2020
18º Domingo do Tempo Comum
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29 de julho de 2020
2 de agosto - Perdão de Assis
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27 de julho de 2020
17º Domingo do Tempo Comum
(26.07.2020)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo é
um desafio a reformular as nossas prioridades, os valores sobre os quais
fundamentamos a nossa vida e as nossas opções, desafio que se faz ainda mais
urgente nas circunstâncias em vivemos. Mais que nunca, hoje impõe-se saber
escolher, já que nos vemos confrontados com tantas e tão diversificadas
propostas. Encontrar o ‘tesouro’ é acertar na vida, é ter a certeza que não
caminhamos em vão. É também esta a proposta que Jesus nos faz no Evangelho.
A primeira leitura
apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é apresentado como protótipo
do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não
se deixa seduzir nem alienar por valores efémeros. Por isso, ele pede a
sabedoria para saber escolher, já que é aí que está o fundamental da nossa
vida: saber escolher.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de julho de 2020
16º Domingo do Tempo Comum
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13 de julho de 2020
15º Domingo do Tempo Comum
Sangue de mártires, semente de cristãos |
(12/07/2020)
A liturgia deste domingo apresenta-nos uma das imagens
mais belas para significar a Palavra de Deus: a do semeador e da semente. Sendo
uma imagem que emerge da cultura própria do tempo de Jesus, de um mundo
agrícola com as suas raízes nomádicas, esta Parábola diz muito daquilo que é o
processo da fé, daquilo que é o processo da evangelização e daquilo que foi a
prática e a atividade de Jesus: Ele foi um Semeador da Palavra. A nós compete
deixar crescer a semente, procurando ser terreno acolhedor.
Introdução às Leituras:
No pequeno texto da 1ª leitura encontramos tudo aquilo
que é a força e o dinamismo da PALAVRA, tudo aquilo que ela é e aquilo que ela
produz. Parece que não seria possível ‘dizer’ a PALAVRA de outra forma, de modo
mais denso e mais simples do que aquilo que o texto de Isaías nos diz. Ela é a
autêntica semente que entra no coração, quando este se faz terra de acolhimento.
Do Evangelho recolhemos a imagem rica e significativa da Palavra como semente. Deste texto retiramos duas dimensões: aquela que diz respeito ao Semeador e a que se refere à semente. Do semeador, que é Cristo e aqueles que anunciam o Evangelho, destaca-se a confiança na missão de semear e na força da semente que deve ser lançada à terra. Para a semente frutificar, importa que o terreno que nós somos seja acolhedor e hospitaleiro da Palavra.
Padre João Lourenço, OFM
Sangue de mártires, semente de cristãos |
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6 de julho de 2020
XIV Domingo do Tempo Comum
(05.7.2020)
Introdução à Eucaristia:
A liturgia deste domingo enquadra-se
muito bem no contexto social e humano que estamos a viver. A sociedade moderna
vive num ritmo que dificilmente nos concede algum tempo para poder pensar a
nossa vida, vivê-la com alguma serenidade e, acima de tudo, enriquecer-nos com
a nossa reflexão pessoal. Construímos um sistema que agora nos impõe que o
alimentemos, roubando-nos muito daquilo que é a nossa singularidade e o uso do
tempo. Acolher, hoje, a palavra de Deus é aceitar parar um pouco e abrir o
nosso coração ao convite de Jesus para estar com Ele que é ‘manso e humilde de
coração’.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de
Zacarias, fala-nos do messias futuro que vem para servir, manifestando-se de
forma simples e humilde, não se impondo, mas propondo-se como testemunho de
serviço e de acolhimento. Ele é um sinal de paz e de harmonia para todos os
povos.
Padre João Lourenço, OFM
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29 de junho de 2020
XIII Domingo do Tempo Comum
28 de Junho de 2020
Ano A
A Eucaristia deste domingo, através da palavra de Deus que nos é proposta, leva-nos à reflexão sobre um tema importante e fundamental da nossa vida: a questão da família. Na cultura bíblica, a família era um dos pilares, porventura o mais importante da sociedade, pois é pela família que passa o dom da vida, a identidade humana, a formação e o próprio projeto existencial de cada um de nós. No entanto, na mensagem de Jesus a família não é um tabú nem um valor exclusivo e absoluto. A construção da família deve ser iluminada pela Palavra de Deus e colocada no centro da história da salvação
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura mostra como todos podem colaborar na realização do projeto
salvador de Deus. De forma direta, como o profeta Eliseu, ou de forma indireta,
como a mulher sunamita, todos têm um
papel a desempenhar para que Deus se torne presente no mundo e a Sua presença
seja um desafio e uma interpelação para cada homem.
A segunda leitura recorda-nos que o cristão é alguém que, pelo Batismo, se identifica com Jesus, e d’Ele assume a vida nova que nasce do seu mistério pascal. A partir daí, o cristão deve seguir Jesus no caminho do amor e no dom da vida, renunciando definitivamente ao pecado.
O Evangelho de hoje é uma catequese acerca da missão do discípulo, sob vários aspetos. Numa primeira fase, define o caminho do discípulo. O discípulo tem de ser capaz de fazer de Jesus a sua opção fundamental e seguir o seu mestre no caminho do amor e da entrega da vida. Seguidamente, sugere que toda a comunidade é chamada a dar testemunho da Boa Nova de Jesus. Finalmente, promete uma recompensa àqueles que acolherem, com generosidade e amor, o desafio a ser missionários do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de junho de 2020
XII Domingo do Tempo Comum
21 de Junho de 2020
Ano A
Introdução à Eucaristia:
Introdução às Leituras:
Padre João Lourenço, OFM
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20 de junho de 2020
17 de junho de 2020
Glorioso Santo António
Glorioso Santo António, Rogai por nós.
O nosso Irmão António
Porque hoje se celebra a festa do nosso Santo, o nosso glorioso irmão ANTÓNIO, quero saudar dum modo especial os Irmãos da Fraternidade de São Francisco à Luz - a minha Fraternidade, desejando que, juntos e em santa Alegria, vivamos este dia franciscano.
Todos conhecemos a vida de
António. As suas escolhas. Do Mosteiro de S. Vicente de fora, em Lisboa e
depois em de Santa Cruz em Coimbra, seguindo a regra dos Cónegos de Santo
Agostinho. Depois, inesperadamente, sentiu-se impelido a viver em pobreza
absoluta, vindo a professar na Ordem dos Frades Menores, tornando-se discípulo
de S. Francisco. Soube escutar a voz do Senhor. Chegara à meta que Ele lhe
destinara.
Todo o mundo o conhece. Para
alguns é apenas um santo que continua a fazer milagres. A ele se recorre para
encontrar objetos perdidos, para ter sucesso nos negócios ou como casamenteiro.
Em muitas casas de comércio, a
imagem do Santo está junto ao emblema dum clube desportivo, dum reclame ou da
fotografia do proprietário. Não está sozinho. Mas está lá. Acredita-se que ele
faz os negócios prosperar.
E também é sabido que, quando o
nosso Santo não realiza o “milagre” pedido, põe-se de castigo. Ora se vira a
imagem de cabeça para baixo, ou de frente para a parede, ou se tapa com um pano,
ou fica numa gaveta. E só recupera o seu lugar no dia em que satisfizer o
pedido que lhe foi feito.
Pobrezinho do nosso Santo!
Mas, apesar destas tropelias que
lhe fazem, Santo António, olha, certamente com ternura, para a devoção, cheia
de simplicidade, daqueles que assim se manifestam.
Mas para nós franciscanos, ANTÓNIO
é um Irmão muito estimado. Demos graças ao Senhor pela sua vida. Não nos
fixemos na sua imagem, poeticamente representada com o Menino ao colo e muito
“elegante” com o seu hábito de franciscano. Olhemos o homem humilde, doente,
cheio de sabedoria, que arrastou multidões com as suas palavras. Falava para
todos. Para o povo simples e de poucas letras, mas também os ricos e ilustres
do seu tempo.
Um franciscano de quem o Senhor
se serviu para converter muitos corações.
Ler os seus Sermões,
refresca a alma e eleva o espírito.
Querido Santo António! Santo de
Lisboa, de Pádua, de todo o mundo. Não esqueças o sofrimento que o teu país
natal hoje vive. Lá do céu, olha com carinho para todos os que a ti recorrem.
E, a nós teus irmãos, ensina-nos
a amar e seguir o teu exemplo, a viver em simplicidade, seguindo a Regra que o
pai S. Francisco nos deixou.
Neste teu dia para te saudar,
digamos ao Senhor, cantando
“Altíssimo,
Omnipotente e Bom Senhor….”
Paz e
Bem, querido irmão ANTÓNIO!
Maria
clara, ofs
13JUNHO2020
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16 de junho de 2020
11º Domingo do Tempo Comum
(14/06/2020)
A liturgia deste domingo convida-nos a olhar para a
dimensão vivencial da nossa fé que nos recorda que somos caminhantes,
peregrinos. É nesta dimensão itinerante da nossa fé que experimentamos a
necessidade da presença do Senhor, de ser ajudados a encontrar o verdadeiro
caminho que nos leva ao Pai. Foi esta a missão que o Senhor confiou aos seus
discípulos.
A primeira leitura, do livro do Êxodo, fala-nos da
caminhada do povo de Israel, após a saída libertadora da terra do Egito, em que
Deus se compromete com o Seu povo numa aliança eterna que faz desse povo uma
nação eleita para testemunhar as maravilhas do Senhor.
A segunda leitura, da Carta de S. Paulo aos Romanos, diz-nos que essa aliança foi agora reforçada em Cristo e por Ele assumida como prova do pleno amor de Deus. É por Ele que passamos da condição de pecadores para a de homens novos, regenerados em Cristo, de inimigos para filhos; foi pela Sua morte que todos fomos reconciliados com Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS
Introdução
à liturgia:
A
Igreja nasce da Eucaristia e a Eucaristia consolida a Igreja na sua experiência
histórica ao longo dos séculos. Há cerca de dois mil anos que a ‘Igreja celebra
a Eucaristia como ‘memória do Senhor’ sem com isso fazer o que Ele fez, pois sabemos
que é Ele connosco, presente na Sua Igreja, que se faz Eucaristia e dom para o
mundo. Celebrar hoje a Solenidade do Corpo de Deus, é festejar a sua presença
sacramental no coração da Igreja e em comunhão connosco.
Introdução às leituras:
A
primeira leitura recorda-nos um elemento fundamental da história da salvação:
Deus alimenta o Seu povo na caminhada do deserto, acompanhando-o e
oferecendo-lhe o ‘maná’. Jesus é o novo Maná que Deus oferece ao seu povo para
ser o alimento da vida eterna.
Padre João Lourenço, OFM
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DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
A visão de S. Francisco da Santíssima Trindade, de Montoliu
(2020)
Introdução à
Liturgia:
Celebrar a Santíssima
Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em
três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que
é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse
mistério de amor, revelando-se no mistério do Seu silêncio e do Seu amor. Como
Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem
em Deus a sua plenitude.
A primeira leitura do livro do Êxodo,
fala-nos da revelação de Deus a Moisés, como um Deus ‘clemente, compassivo e
cheio de misericórdia’. Perante tal novidade, Moisés mais não fez do que
contemplar esse mistério que se apresenta e não se impõe nem pela força nem
pelo medo. É assim que Deus quer estar connosco e caminhar no meio de nós.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos
na Carta aos Coríntios, faz-nos um convite à alegria e à comunhão. Se a trindade
é o mistério da comunhão de Deus, nós somos chamados também a viver esse mesmo
mistério de comunhão, traduzindo-o através da nossa presença no mundo.
O Evangelho mostra-nos, através do diálogo de Jesus com Nicodemos, que o mistério da Trindade não é só a forma de Deus ser na sua comunhão de amor. Essa comunhão é também a forma d’Ele ser para connosco, tal como Jesus no-lo diz e o viveu. Passa por aqui uma das dimensões fundamentais da nosso fé: Acreditar no amor de Deus para connosco. Por isso, podemos dizer que a Trindade é o mistério do amor silencioso de Deus que Ele vive a partilha connosco.
Padre João Lourenço, OFM
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30 de maio de 2020
SOLENIDADE DO PENTECOSTES
A festa do Pentecostes marca o início do
tempo da Igreja, da Comunidade cristã que acolhe o Espírito Santo como o grande
dom que Deus concede ao Seu Povo, à comunidade da Nova Aliança. É pelo Espírito
que somos congregados em Comunhão e podemos testemunhar no mundo o Cristo
Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é fazer um regresso às nossas origens para
aí encontrar a nova vida que o espírito de Deus faz germinar em cada um de nós.
Retomar as nossas celebrações comunitárias neste dia é uma Luz de Esperança.
Que a fortaleza do Espírito nos anime neste retomar das nossas celebrações.
A primeira leitura mostra-nos como a
Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a
nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. No Antigo Testamento,
os Judeus celebravam nesta festa o dom da Lei. O Espírito Santo é a nossa Lei e
é por Ele que todos podemos escutar a Palavra de Jesus e aclamar, em uníssono,
as maravilhas de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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23 de maio de 2020
SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR
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20 de maio de 2020
Portas abertas
Caros Irmãos,
Venho dar-vos notícia das atividades que desenvolveremos
proximamente na nossa Fraternidade, ainda com recurso à aplicação ZOOM, pelo
que indico igualmente as referências para entrardes nas reuniões em causa.
1 - Encontro no dia 23 de maio
O Papa Francisco convidou os fiéis a celebrarem a Semana Laudato Si, de 16 a 24 de maio de 2020, para marcar os cinco anos
da publicação da Encíclica. Esta Encíclica foi publicada com a data de 24 de
maio de 2015, dia de Pentecostes e trata-se, como sabeis, de um texto exortativo que marcou a história da igreja e da
humanidade, por despertar para a grandeza e a importância da vivência humana na
sua totalidade, ajudando-nos a “abrir os olhos” para a necessidade de uma
outra postura na Casa Comum e um outro olhar com relação à natureza.
Dada a importância intrínseca da Encíclica e a sua ligação ao que
S. Francisco representa pela defesa de uma ecologia integral, a Fraternidade
associa-se à celebração referida mediante Palestra proferida pela nossa Irmã
Cristina Dias Ferreira, à qual correspondem as indicações seguintes:
Tópico: Palestra sobre Laudato Si pela Irmã Cristina Dias Ferreira
Data: Sábado, 23 de maio 2020 15 h
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/81771115215?pwd=WitEc0RsZlNYSXF0M3paTUlrWEhBQT09
Senha: 298951
2 - Encontro no dia 30 de maio
Como bem sabemos, a festa do Pentecostes (31 de maio) celebra o
mistério de Deus que resgatou o mundo por meio do Seu Filho e o mistério da
Igreja, corpo de Cristo. No dia anterior (30 de maio) Frei Fernando Mota
orientará sessão de Lectio Divina referente ao Evangelho proclamado nas
celebrações eucarísticas do Pentecostes [Jo 20, 19 – 23]; abaixo as indicações
para participação:
Tópico: Lectio Divina orientada por Frei Fernando Mota – Evangelho do
dia de Pentecostes
Data: Sábado 30 mai0 2020 15 h
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/88983865801?pwd=dHFLK05WL0J0dWhmQkxUeVJTbEtRZz09
ID da reunião: 889 8386 5801
Agradecendo a V. atenção e apelando vivamente à V. participação, o
abraço fraterno do V. irmão em Cristo,
Pedro
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3º Dia da Laudato Si
Terceiro dia da Semana Laudato si'
in https://www.facebook.com/search/top/?q=herm%C3%ADnio%20ara%C3%BAjo&epa=SEARCH_BOX
Cântico das Criaturas de S. Francisco de Assis
Tradução de Jaime de Magalhães Lima, um dos protagonistas do movimento franciscanófilo português da primeira metade do séc. XX, que participou no volume Em louvor de S. Francisco (1927).
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor!
São teus o louvor, a glória, a honra e toda a bênção
a ti só, ó Altíssimo, os devemos;
homem algum merece nomear-te.
Louvado sejas, Senhor!
E, contigo, louvado seja quanto tu criaste.
Louvado seja, mui especialmente,
o senhor Sol, nosso irmão.
Por ele é que tu nos dás a luz do dia,
é por ele que tu nos iluminas;
e com grande esplendor
é radiante e é belo.
É por ele, Senhor, que aos nossos olhos
tu nos és revelado.
Louvado sejas, Senhor!
pela irmã Lua
e pelas estrelas que no céu formaste,
preciosas e belas e claras.
Louvado sejas, Senhor!
pelo irmão vento,
pelo ar, pela nuvem, pelo céu sereno e todo o tempo,
pelo qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, Senhor!
pela irmã água
preciosa, casta, humilde e muito útil.
Louvado sejas, Senhor!
pelo irmão fogo
que alumia a noite,
e é belo e é alegre, e forte e corajoso.
Louvado sejas, Senhor!
pela nossa mãe, a terra,
que nos provê e guarda da indigência,
e nos produz seus frutos variados,
e as suas flores coradas e a erva.
Louvado sejas, Senhor!
por aqueles que por teu amor perdoam
e suportam fraqueza e aflição.
Bem-aventurado quem na paz confia,
que tu, Altíssimo, a esse hás-de coroá-lo.
Louvado sejas, Senhor!
por nossa irmã a morte corporal,
à qual não foge
homem algum que a vida respirou.
Morre em desgraça aquele que morreu
em pecado mortal;
e é bem-aventurado quem se encontra
em a tua santíssima vontade,
pois a esse não lhe pode fazer mal
a segunda morte.
Louvai e abençoai o meu Senhor!
e dai-lhe graças,
e servi-o,
com grande humildade.
Foto: uma das páginas deste texto no volume de Júlio Eduardo dos Santos,
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2.º dia da Laudato Si
Segundo dia da Semana Laudato si'
in https://www.facebook.com/search/top/?q=herm%C3%ADnio%20ara%C3%BAjo&epa=SEARCH_BOX
Cântico das Criaturas de S. Francisco de Assis
Tradução de Frei Aloísio Tomás Gonçalves, franciscano da primeira metade do século XX, autor de uma Vida de S. Francisco de Assis (1928).
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
A ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
A ti só, Altíssimo, convém,
E nenhum homem é digno de pronunciar teu nome.
Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
E especialmente o senhor irmão sol,
Que faz o dia e por quem tu nos alumias.
E que é belo e radiante com grande esplendor.
De ti, Senhor Altíssimo, nos traz a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã lua e estrelas,
Que no céu tu criaste claras, preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor, por nosso irmão vento,
Pelo ar e pelas nuvens, pelo sereno e todo o tempo,
Por quem a tuas criaturas dás o sustentamento.
Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã água,
Tão útil e humilde e preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo,
Por quem tu iluminas a noite.
E ele é belo e jucundo e corajoso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor, por nossa mãe soror terra,
Que nos sustenta e nos governa,
E produz diversos frutos e coloridas flores e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor, pelos que perdoam
Por teu amor, e suportam enfermidade e tribulação;
Bem-aventurados os que sofrem em paz,
Que por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a morte corporal,
De quem nenhum vivente pode escapar.
Ai de quem morrer em pecado mortal;
Bendito o que estiver em tua santíssima vontade,
Porque a morte segunda lhe não fará mal.
Louvai e bendizei a meu Senhor, e rendei-lhe graças,
E todos servi-o com grande humildade.
Foto: capa da publicação onde se encontra esta tradução do poema de S. Francisco.
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16 de maio de 2020
1º dia da semana franciscana da Laudate Si
Primeiro dia da Semana Laudato si'
Cântico das Criaturas de S. Francisco de Assis
Tradução de Frei Mário Branco, o maior poeta franciscano português do século XX. De realçar a sua obra póstuma Sonetos (2002).
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
a Ti pertencem os louvores, a glória, a honra e toda a bênção.
A Ti só, Altíssimo, se hão-de prestar
e nenhum homem é digno de pronunciar o Teu Nome.
Louvado sejas, ó meu Senhor, com todas as Tuas criaturas,
especialmente meu senhor o irmão sol
que faz o dia e nos dá a luz.
E ele é belo e radiante com grande esplendor;
de Ti, ó Altíssimo, nos traz imagem.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã lua e as estrelas;
no céu as formaste, claras e preciosas e belas.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão vento
e pelo ar e a nuvem e o sereno e todo o tempo
pelo qual sustentas as Tuas criaturas.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã água
a qual é muito útil e humilde e preciosa e casta.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão fogo
pelo qual alumias a noite
e ele é belo e alegre e robusto e forte.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a mãe terra
que nos alimenta e governa
e produz variados frutos e flores coloridas e erva.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelos que perdoam, por amor de Ti
e suportam enfermidade e tribulação.
Bem-aventurados aqueles que as sofrem em paz,
pois que por Ti, ó Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a morte corporal
da qual nenhum homem vivente pode escapar;
ai daqueles que morrerem em pecado mortal.
Bem-aventurados aqueles que se tiverem conformado
com a Tua santíssima Vontade,
porque a morte segunda lhes não fará mal.
Louvai e bendizei ao meu Senhor e dai-Lhe graças
e servi-O com grande humildade.
Foto: capa do livro de poemas de Frei Mário Branco inspirados no Cântico das Criaturas. Aqui o autor publica também a sua tradução do poema de São Francisco de Assis.
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