Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

17 de maio de 2021

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

 (16.05.2021)

Introdução à Liturgia:

Fazendo seu o calendário de S. Lucas que nos é narrado nos Atos dos Apóstolos, a Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor. Trata-se do momento em que Cristo leva à plenitude o seu mistério pascal, concluindo a sua missão no tempo histórico e entregando ao Pai o futuro da humanidade que por Ele foi redimida. Recorrendo a essa marca bíblica dos 4º dias, foi após quarenta dias da Páscoa que Jesus é elevado para Deus; foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele confia a sua missão aos seus discípulos. Estamos perante uma perspetiva de grande sentido teológico que marca o ritmo da história da salvação.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do nosso testemunho.

 A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.

 No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão, o medo e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projeto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva. 

Padre João Lourenço, OFM

6º DOMINGO DA PÁSCOA

 


(9.05.2021)

Introdução à Liturgia:

A experiência pascal dos discípulos leva-os a descobrir o autêntico rosto do Mestre, pelo qual chegam à perfeita contemplação do Pai. A liturgia deste domingo mostra-nos essa nova dimensão da fé: Ele não é apenas o Senhor; Ele é, acima de tudo, o Amigo que os leva à plenitude da comunhão com Deus, feita amizade e vida nova, transformada em comunhão.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura faz-nos sentir como a salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e agora anunciada e testemunhada pelos discípulos, é para todos os homens, sem distinção de raça, cultura ou tradições religiosas. Ela é universal e esse é o primeiro e o maior dom que em Cristo, Deus oferece a todos os homens. A cada homem compete apenas acolhê-la e dispor-se a aceitá-la.

A segunda leitura confirma aquilo que Jesus vai dizer aos discípulos no Evangelho: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza desse amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor, amando os irmãos.

Num dos textos mais belos e expressivos do seu Evangelho, S. João mostra-nos como Jesus estabelece uma nova relação com os discípulos e, na pessoa deles, com todos aqueles que acreditam no seu Nome. Os discípulos já não são servos, mas sim os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai. Por isso, a missão dos discípulos é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

Encontro de Formação Nacional


 

30 de abril de 2021

5º Domingo da Páscoa

 


(02.05.2021)

Introdução à liturgia:

    A liturgia do tempo pascal convida-nos a contemplar a glória do Ressuscitado junto do Pai para com Ele construirmos uma verdadeira comunhão. Tal como o ramo vive unido e agradece à videira a vida e a seiva que dela recebe, também nós, unidos a Cristo, nos tornamos fonte de vida, de uma vida em plenitude que se dá em gratuidade aos irmãos.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura diz que o cristão é membro de um corpo: o Corpo de Cristo. Por isso, a nossa vocação é seguir Cristo, integrados numa família de irmãos que partilham a mesma fé, percorrendo o mesmo caminho de amor. É assim que a Igreja se constrói, na mesma comunhão, aceitando a diversidade entre os Irmãos.

A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. É pela coerência de vida que podemos testemunhar a nossa fé e, ao mesmo tempo, anunciar a vida nova que nos vem do Ressuscitado.

 O Evangelho apresenta Jesus como “a videira” que dá bons frutos, tal como Deus espera de cada um de nós. Viver e permanecer unidos a Cristo é a condição para nos tornarmos ‘ramos’ fecundos de vida e de comunhão. É assim que nos tornaremos verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida, do amor e da ressurreição do Senhor.

Padre João Lourenço, OFM

29 de abril de 2021

Beatificação-Membro OFS-Venezuela



EN: A beatificação do Dr. José Gregorio Hernández, membro da OFS Venezuela, será realizada no dia 30 de abril de 2021. A cerimônia de beatificação será transmitida pelo canal do YouTube das Arquidioceses de Caracas no dia 30 abril de 2021 às 10:00 da manhã (hora venezuelana).


El 30 de abril de 2021 se celebrará la beatificación del Dr. José Gregorio Hernández, médico venezolano (1864-1919), miembro de la Orden Franciscana Seglar desde 1899.

Además Venezuela, José Gregorio es ampliamente conocido, respetado y venerado en muchos países. Un testigo de santidad en su condición de laico. Fue un hombre lleno de virtudes con una profunda vivencia de su fe católica. Tuvo un ejemplar desempeño de la medicina atendiendo a pacientes de todas las clases sociales. Cabe destacar también sus aportes en el campo de la ciencia médica y en su carrera como insigne profesor universitario. En la Orden Franciscana Seglar sació su sed del carisma de San Francisco de Asís, y así, poco a poco, profundizó su compromiso de servir a Cristo en su hermano y hermana que sufrían.

Murió a los 55 años en un accidente de automóvil, mientras iba a comprar medicinas para un pobre enfermo. Para su beatificación fue admitido una curación en la niña Yaxuri Solórzano quien recibió un disparo en la cabeza víctima de un asalto en el año 2017 y se recuperó milagrosamente.

La ceremonia de beatificación será transmitida a partir de las 10:00 am (hora de Venezuela) por el canal de YouTube de la Arquidiócesis de Caracas.

28 de abril- Dia da Família OFS-JUFRA

 

EL DÍA DE LA FAMILIA DE LA OFS-JUFRA, el 28 de abril

ES: Queridos hermanos y hermanas, les recordamos que una de las propuestas acordadas por el Consejo de Presidencia (CIOFS) es celebrar el día de la Familia de la OFS-JUFRA el 28 de abril de cada año, fiesta de los Beatos Luquesio y Buonadonna, primera familia de seglares franciscanos. En este tiempo especial y difícil, rezamos juntos por nuestras familias en este día, en Señor nos bendice con su amor. ¡Paz y bien!
In https://www.facebook.com/CIOFS-128811387450887

25 de abril de 2021

4º Domingo da Páscoa

 

(25.04.2021)

Introdução à Liturgia:

Celebramos hoje o ‘Domingo do Bom Pastor’, dia mundial de oração pelas vocações sacerdotais e religiosas de consagração ao Senhor e ao serviço da Igreja. É um dia que assume um grande significado na liturgia da Igreja, tal é a representatividade que esta figura bíblica tem na tradição cristã e a apropriação que Jesus faz dela como paradigma do seu serviço ao povo de Deus. Por isso, hoje assumimos o convite que nos é feito para rezarmos por todas as vocações sacerdotais, para que todos os Pastores do Povo de Deus o sejam verdadeiramente à imagem de Jesus, o Bom Pastor.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro dos Atos dos Apóstolos, afirma pelo testemunho de Pedro, que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos”. Jesus não é só o pastor que nos conduz, mas é também a fonte de salvação para todos os homens; é por Ele e n’Ele que chegamos ao Pai.

A segunda leitura fala-nos do amor de Deus, testemunhado em Jesus Cristo, que nos abre à comunhão com Ele. É mediante esse “amor admirável” que cada um de nós é capaz de superar a sua condição de debilidade e de fragilidade. O objetivo de Deus é integrar-nos na sua família e como filhos levar-nos a participar da Sua plenitude.

O Evangelho centra-se na pessoa de Jesus como “o Bom Pastor”, modelo e paradigma de todo o serviço na Igreja, o seu rebanho, a quem Ele ama de forma gratuita e desinteressada, dando a vida pelas suas ovelhas. Elas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho.

Padre João Lourenço, OFM

3º Domingo de Páscoa

 

(18 de abril)

 Introdução à Liturgia:

A comunidade cristã das origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o messias. Essa certeza fundamenta-se nas Escrituras e é por elas que a fé se consolida. N’Ele concretizam-se todas as esperanças que ao longo dos séculos alimentaram a fé do povo eleito. É essa experiência de fé que dá força e solidez ao testemunho da comunidade e que a liturgia deste 3º Domingo da Páscoa nos convida a celebrar.

 Introdução às Leituras:

Hoje, iniciamos esta introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher este texto único e os desafios que nos faz: o texto dos ‘Discípulos de Emaús’. Ele caminha ao nosso lado e, mesmo sem o conhecermos, Ele está sempre disponível para entrar em nossa casa e partilhar o nosso pão, revelando-se nos momentos de partilha e de comunhão.

 A primeira leitura apresenta-nos o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida que Jesus lhes faz.

 A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu. Essa coerência deve manifestar-se no empenho e no esforço de viver conforme o Evangelho, dando testemunho da verdade e do amor.

Padre João Lourenço, OFM

14 de abril de 2021

2º Domingo de Páscoa

 

(11 de abril)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia tem como objetivo mostrar-nos o testemunho daqueles que acreditam na ressurreição do Senhor. Este domingo vemos como a 1ª comunidade cristã dava testemunho da sua fé e se tornou para todos um sinal vivo da vida que brota da fé na ressurreição. Este domingo, dedicado à misericórdia, diz-nos que a nossa identidade cristã passa também pelo dom da misericórdia.

 Introdução às Leituras:

Na primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, S. Lucas, o autor desta obra, deixa-nos uma espécie de “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, salientando os traços dessa comunidade ideal: formada na diversidade, toda a comunidade vive a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom, dando assim testemunho Jesus ressuscitado.

O Evangelho mostra que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Em tempo de pandemia, Ele continua a ser o fundamento da nossa esperança.

 A 2ª leitura, por sua vez, recorda-nos os critérios que definem a autêntica vida cristã: o crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai propõe aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

3 de abril de 2021

Domingo de Páscoa

 


(4 de abril)

Introdução à Liturgia:

O domingo de Páscoa é a festa das festas, a festa da ressurreição e da vitória de Cristo sobre o poder da morte. Pela Sua ressurreição afirma-se a plenitude da vida, tal como nos recorda a liturgia de hoje: Deus o ressuscitou, libertando-o do poder da morte e mostrando-nos que é por Ele que vencemos o poder do mal e do pecado. A Páscoa do Senhor é um raio de esperança que nos ajudará a vencer a pandemia que nos cerca.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se entregou à morte. Deus o ressuscitou. Este é o primeiro credo da comunidade cristã das origens: Ele foi suspenso na Cruz, mas Deus ressuscitou-O e fez d’Ele o nosso Salvador. A vida triunfa da morte e, por isso, Ele é a nossa esperança.

Na 2ª leitura, Paulo convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à sua plena transformação. É assim que Cristo se faz vida nova em cada um de nós e é por Ele que todos chegamos à sua plenitude.

 O Evangelho mostra-nos os discípulos correndo ao encontro do ressuscitado. João e Pedro descobrem que o sepulcro está vazio porque o Crucificado ressuscitou. Por isso, não há que procurar entre os mortos Aquele que está vivo. Agora, somos nós que ressuscitados pelo batismo, testemunhamos a vida nova e plena que d’Ele recebemos. 

Padre João Lourenço, OFM

1 de abril de 2021

Semana Santa - Tríduo Pascal

 


29 de março de 2021

Domingo de Ramos


 (28 de março 2021)

Introdução à Liturgia:

Com a liturgia deste domingo damos início à celebração da ‘grande semana’ da nossa redenção, acompanhando Jesus nos últimos passos da sua vida e nos momentos mais significativos da sua entrega total por nós. A cruz, que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus, apresenta-nos a lição suprema do seu amor, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo que, à maneira de Isaías, é chamado por Deus a anunciar e testemunhar a Palavra da salvação no meio das nações. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com plena fidelidade, o projecto que Deus lhe havia confiado. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu da sua glória, assumindo a condição humana para assim servir a humanidade até ao dom pleno da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho narra-nos a paixão segundo o texto de S. Marcos: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se a plenitude do mistério de Deus que se faz presente na história pela voz do centurião romano quando exclama: ‘na verdade, Este homem era Filho de Deus’.

Padre João Lourenço, OFM

26 de março de 2021

5º Domingo da Quaresma


(21.03.2021)

 Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo continua a propor-nos o tema da vida nova, pois toda a caminhada quaresmal é feita em ordem à vida nova, à ressurreição do Senhor. Para exemplificar essa vida nova, temos a imagem do grão de trigo que tem de morrer para gerar vida; a vida nova que Deus nos propõe implica a vida do homem velho que há em nós.

 Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, tomada do livro de Jeremias, temos a proposta de uma nova aliança, de um novo renascimento, feito não a partir de uma lei qualquer, exterior ao homem, mas sim a partir de um coração novo, capaz de gerar amor e comunhão.

A ‘nova aliança’ de que fala Jeremias concretiza-se em Jesus que, pela sua entrega, a selou com a sua plena doação, o seu sacrifício e assim abriu para todos os que n’Ele creem uma nova fonte de graça.

 O Evangelho convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-l’O no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer. Para chegar a este encontro, é necessário procurar, querer ver Jesus e dispor-se a segui-lo.

Padre João Lourenço, OFM

12 de março de 2021

12 Horas Para o Senhor


 

8 de março de 2021

Oração

Horas Para o Senhor

 





18 de fevereiro de 2021

Família Franciscana - Encontro de Oração -

 


Saudações fraternas.

 Venho enviar-vos os elementos necessários, e disponíveis à data, para aceder a esta celebração que se realizará no próximo sábado e nos introduzirá no caminho desta quaresma singular de 2021.

 O encontro "Quaresma com São Francisco" deverá começar às 16h00 e terminar antes das 17h00.

Pode ser acompanhado em direto nos canais da OFS no Youtube e/ou no Facebook:

https://www.youtube.com/channel/UCgrVVjKD_NHZK2nFYToqrfQ

https://www.facebook.com/www.ofs.pt

 

PROGRAMA:

- Oração (Salmo e Cântico)

- Saudação (Frei António Martins)

- "Quaresma com São Francisco" (Frei Miguel Grilo)

- Cântico

- Partilha

- Cântico final

 O acesso está disponível para quem o desejar.

Encontramo-nos sábado para oramos em família.

Para todos votos de PAZ E BEM

 Ir. Jacinta

16 de fevereiro de 2021

Quaresma 2021

 MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

PARA A QUARESMA DE 2021

 


«Vamos subir a Jerusalém...» (Mt 20, 18).
Quaresma: tempo para renovar fé, esperança e caridade.

 

Queridos irmãos e irmãs!

Jesus, ao anunciar aos discípulos a sua paixão, morte e ressurreição como cumprimento da vontade do Pai, desvenda-lhes o sentido profundo da sua missão e convida-os a associarem-se à mesma pela salvação do mundo.

Ao percorrer o caminho quaresmal que nos conduz às celebrações pascais, recordamos Aquele que «Se rebaixou a Si mesmo, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz» (Flp 2, 8). Neste tempo de conversão, renovamos a nossa fé, obtemos a «água viva» da esperança e recebemos com o coração aberto o amor de Deus que nos transforma em irmãos e irmãs em Cristo. Na noite de Páscoa, renovaremos as promessas do nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo. Entretanto o itinerário da Quaresma, como aliás todo o caminho cristão, já está inteiramente sob a luz da Ressurreição que anima os sentimentos, atitudes e opções de quem deseja seguir a Cristo.

jejum, a oração e a esmola – tal como são apresentados por Jesus na sua pregação (cf. Mt 6, 1-18) – são as condições para a nossa conversão e sua expressão. O caminho da pobreza e da privação (o jejum), a atenção e os gestos de amor pelo homem ferido (a esmola) e o diálogo filial com o Pai (a oração) permitem-nos encarnar uma fé sincera, uma esperança viva e uma caridade operosa.

1. A fé chama-nos a acolher a Verdade e a tornar-nos suas testemunhas diante de Deus e de todos os nossos irmãos e irmãs

Neste tempo de Quaresma, acolher e viver a Verdade manifestada em Cristo significa, antes de mais, deixar-nos alcançar pela Palavra de Deus, que nos é transmitida de geração em geração pela Igreja. Esta Verdade não é uma construção do intelecto, reservada a poucas mentes seletas, superiores ou ilustres, mas é uma mensagem que recebemos e podemos compreender graças à inteligência do coração, aberto à grandeza de Deus, que nos ama ainda antes de nós próprios tomarmos consciência disso. Esta Verdade é o próprio Cristo, que, assumindo completamente a nossa humanidade, Se fez Caminho – exigente, mas aberto a todos – que conduz à plenitude da Vida.

O jejum, vivido como experiência de privação, leva as pessoas que o praticam com simplicidade de coração a redescobrir o dom de Deus e a compreender a nossa realidade de criaturas que, feitas à sua imagem e semelhança, n'Ele encontram plena realização. Ao fazer experiência duma pobreza assumida, quem jejua faz-se pobre com os pobres e «acumula» a riqueza do amor recebido e partilhado. O jejum, assim entendido e praticado, ajuda a amar a Deus e ao próximo, pois, como ensina São Tomás de Aquino, o amor é um movimento que centra a minha atenção no outro, considerando-o como um só comigo mesmo [cf. Enc. Fratelli tutti (= FT), 93].

A Quaresma é um tempo para acreditar, ou seja, para receber a Deus na nossa vida permitindo-Lhe «fazer morada» em nós (cf. Jo 14, 23)Jejuar significa libertar a nossa existência de tudo o que a atravanca, inclusive da saturação de informações – verdadeiras ou falsas – e produtos de consumo, a fim de abrirmos as portas do nosso coração Àquele que vem a nós pobre de tudo, mas «cheio de graça e de verdade» (Jo 1, 14): o Filho de Deus Salvador.

2. A esperança como «água viva», que nos permite continuar o nosso caminho

A samaritana, a quem Jesus pedira de beber junto do poço, não entende quando Ele lhe diz que poderia oferecer-lhe uma «água viva» (cf. Jo 4, 10-12); e, naturalmente, a primeira coisa que lhe vem ao pensamento é a água material, ao passo que Jesus pensava no Espírito Santo, que Ele dará em abundância no Mistério Pascal e que infunde em nós a esperança que não desilude. Já quando preanuncia a sua paixão e morte, Jesus abre à esperança dizendo que «ressuscitará ao terceiro dia» (Mt 20, 19). Jesus fala-nos do futuro aberto de par em par pela misericórdia do Pai. Esperar com Ele e graças a Ele significa acreditar que, a última palavra na história, não a têm os nossos erros, as nossas violências e injustiças, nem o pecado que crucifica o Amor; significa obter do seu Coração aberto o perdão do Pai.

No contexto de preocupação em que vivemos atualmente onde tudo parece frágil e incerto, falar de esperança poderia parecer uma provocação. O tempo da Quaresma é feito para ter esperança, para voltar a dirigir o nosso olhar para a paciência de Deus, que continua a cuidar da sua Criação, não obstante nós a maltratarmos com frequência (cf. Enc. Laudato si’32-33.43-44). É ter esperança naquela reconciliação a que nos exorta apaixonadamente São Paulo: «Reconciliai-vos com Deus» (2 Cor 5, 20). Recebendo o perdão no Sacramento que está no centro do nosso processo de conversão, tornamo-nos, por nossa vez, propagadores do perdão: tendo-o recebido nós próprios, podemos oferecê-lo através da capacidade de viver um diálogo solícito e adotando um comportamento que conforta quem está ferido. O perdão de Deus, através também das nossas palavras e gestos, possibilita viver uma Páscoa de fraternidade.

Na Quaresma, estejamos mais atentos a «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam» (FT, 223). Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença» (FT, 224).

No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar (cf. Mt 6, 6) e encontrar, no segredo, o Pai da ternura.

Viver uma Quaresma com esperança significa sentir que, em Jesus Cristo, somos testemunhas do tempo novo em que Deus renova todas as coisas (cf. Ap 21, 1-6), «sempre dispostos a dar a razão da [nossa] esperança a todo aquele que [no-la] peça» (1 Ped 3, 15): a razão é Cristo, que dá a sua vida na cruz e Deus ressuscita ao terceiro dia.

3. A caridade, vivida seguindo as pegadas de Cristo na atenção e compaixão por cada pessoa, é a mais alta expressão da nossa fé e da nossa esperança

A caridade alegra-se ao ver o outro crescer; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado... A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão.

«A partir do “amor social”, é possível avançar para uma civilização do amor a que todos nos podemos sentir chamados. Com o seu dinamismo universal, a caridade pode construir um mundo novo, porque não é um sentimento estéril, mas o modo melhor de alcançar vias eficazes de desenvolvimento para todos» (FT, 183).

A caridade é dom, que dá sentido à nossa vida e graças ao qual consideramos quem se encontra na privação como membro da nossa própria família, um amigo, um irmão. O pouco, se partilhado com amor, nunca acaba, mas transforma-se em reserva de vida e felicidade. Aconteceu assim com a farinha e o azeite da viúva de Sarepta, que oferece ao profeta Elias o bocado de pão que tinha (cf. 1 Rs 17, 7-16), e com os pães que Jesus abençoa, parte e dá aos discípulos para que os distribuam à multidão (cf. Mc 6, 30-44). O mesmo sucede com a nossa esmola, seja ela pequena ou grande, oferecida com alegria e simplicidade.

Viver uma Quaresma de caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia por causa da pandemia de Covid-19. Neste contexto de grande incerteza quanto ao futuro, lembrando-nos da palavra que Deus dera ao seu Servo – «não temas, porque Eu te resgatei» (Is 43, 1) –, ofereçamos, juntamente com a nossa obra de caridade, uma palavra de confiança e façamos sentir ao outro que Deus o ama como um filho.

«Só com um olhar cujo horizonte esteja transformado pela caridade, levando-nos a perceber a dignidade do outro, é que os pobres são reconhecidos e apreciados na sua dignidade imensa, respeitados no seu estilo próprio e cultura e, por conseguinte, verdadeiramente integrados na sociedade» (FT, 187).

Queridos irmãos e irmãs, cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar. Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai.

Que Maria, Mãe do Salvador, fiel aos pés da cruz e no coração da Igreja, nos ampare com a sua solícita presença, e a bênção do Ressuscitado nos acompanhe no caminho rumo à luz pascal.

Roma, em São João de Latrão, na Memória de São Martinho de Tours, 11 de novembro de 2020.

 

Francisco

11 de fevereiro de 2021

11 de fevereiro - Dia Mundial do Doente



 MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO

PARA O XXIX DIA MUNDIAL DO DOENTE

 «Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos» (Mt 23, 8). A relação de confiança, na base do cuidado dos doentes

 Queridos irmãos e irmãs!

A celebração do XXIX Dia Mundial do Doente que tem lugar a 11 de fevereiro de 2021, memória de Nossa Senhora de Lurdes, é momento propício para prestar uma atenção especial às pessoas doentes e a quantos as assistem quer nos centros sanitários quer no seio das famílias e comunidades. Penso de modo particular nas pessoas que sofrem em todo o mundo os efeitos da pandemia do coronavírus. A todos, especialmente aos mais pobres e marginalizados, expresso a minha proximidade espiritual, assegurando a solicitude e o afeto da Igreja.

1. O tema deste Dia inspira-se no trecho evangélico em que Jesus critica a hipocrisia de quantos dizem mas não fazem (cf. Mt 23, 1-12). Quando a fé fica reduzida a exercícios verbais estéreis, sem se envolver na história e nas necessidades do outro, então falha a coerência entre o credo professado e a vida real. O risco é grave; Jesus, para acautelar do perigo de derrapagem na idolatria de si mesmo, usa expressões fortes e afirma: «Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos» (23, 8).

Esta crítica feita por Jesus àqueles que «dizem e não fazem» (23, 3) é sempre salutar para todos, pois ninguém está imune do mal da hipocrisia, um mal muito grave, cujo efeito é impedir-nos de desabrochar como filhos do único Pai, chamados a viver uma fraternidade universal.

Como reação à necessidade em que versa o irmão e a irmã, Jesus apresenta um modelo de comportamento totalmente oposto à hipocrisia: propõe deter-se, escutar, estabelecer uma relação direta e pessoal, sentir empatia e enternecimento, deixar-se comover pelo seu sofrimento até lhe valer e servir (cf. Lc 10, 30-35).

2. A experiência da doença faz-nos sentir a nossa vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, a necessidade natural do outro. Torna ainda mais nítida a nossa condição de criaturas, experimentando de maneira evidente a nossa dependência de Deus. De facto, quando estamos doentes, a incerteza, o temor e, por vezes, o pavor impregnam a mente e o coração; encontramo-nos numa situação de impotência, porque a saúde não depende das nossas capacidades nem do nosso afã (cf. Mt 6, 27).

A doença obriga a questionar-se sobre o sentido da vida; uma pergunta que, na fé, se dirige a Deus. Nela, procura-se um significado novo e uma direção nova para a existência e, por vezes, pode não encontrar imediatamente uma resposta. Os próprios amigos e familiares nem sempre são capazes de nos ajudar nesta busca afanosa.

Emblemática a este respeito é a figura bíblica de Job. A esposa e os amigos não conseguem acompanhá-lo na sua desventura; antes, acusam-no aumentando nele solidão e desorientamento. Job cai num estado de abandono e confusão. Mas é precisamente através desta fragilidade extrema, rejeitando toda a hipocrisia e escolhendo o caminho da sinceridade para com Deus e os outros, que faz chegar o seu grito instante a Deus, que acaba por responder abrindo-lhe um novo horizonte: confirma que o seu sofrimento não é uma punição nem um castigo, tal como não é distanciamento de Deus nem sinal de indiferença d’Ele. E assim, do coração ferido e recuperado de Job, brota aquela vibrante e comovente declaração ao Senhor: «Os meus ouvidos tinham ouvido falar de Ti, mas agora veem-Te os meus próprios olhos» (Job 42, 5).

3. A doença tem sempre um rosto, e até mais do que um: o rosto de todas as pessoas doentes, mesmo daquelas que se sentem ignoradas, excluídas, vítimas de injustiças sociais que lhes negam direitos essenciais (cf. Enc. Fratelli tutti22). A atual pandemia colocou em evidência tantas insuficiências dos sistemas sanitários e carências na assistência às pessoas doentes. Viu-se que, aos idosos, aos mais frágeis e vulneráveis, nem sempre é garantido o acesso aos cuidados médicos, ou não o é sempre de forma equitativa. Isto depende das opções políticas, do modo de administrar os recursos e do empenho de quantos revestem funções de responsabilidade. O investimento de recursos nos cuidados e assistência das pessoas doentes é uma prioridade ditada pelo princípio de que a saúde é um bem comum primário. Ao mesmo tempo, a pandemia destacou também a dedicação e generosidade de profissionais de saúde, voluntários, trabalhadores e trabalhadoras, sacerdotes, religiosos e religiosas: com profissionalismo, abnegação, sentido de responsabilidade e amor ao próximo, ajudaram, trataram, confortaram e serviram tantos doentes e os seus familiares. Uma série silenciosa de homens e mulheres que optaram por fixar aqueles rostos, ocupando-se das feridas de pacientes que sentiam como próximo em virtude da pertença comum à família humana.

Com efeito, a proximidade é um bálsamo precioso, que dá apoio e consolação a quem sofre na doença. Enquanto cristãos, vivemos uma tal proximidade como expressão do amor de Jesus Cristo, o bom Samaritano, que, compadecido, Se fez próximo de todo o ser humano, ferido pelo pecado. Unidos a Ele pela ação do Espírito Santo, somos chamados a ser misericordiosos como o Pai e a amar, de modo especial, os irmãos doentes, frágeis e atribulados (cf. Jo 13, 34-35). E vivemos esta proximidade pessoalmente, mas também de forma comunitária: na realidade, o amor fraterno em Cristo gera uma comunidade capaz de curar, que não abandona ninguém, que inclui e acolhe sobretudo os mais frágeis.

A propósito, quero recordar a importância da solidariedade fraterna, que se manifesta concretamente no serviço, podendo assumir formas muito diferentes mas todas elas tendentes a apoiar o próximo. «Servir significa cuidar dos frágeis das nossas famílias, da nossa sociedade, do nosso povo». Neste compromisso, cada um é capaz de, «à vista concreta dos mais frágeis (...), pôr de lado as suas exigências e expectativas, os seus desejos de omnipotência (...): o serviço fixa sempre o rosto do irmão, toca a sua carne, sente a sua proximidade e, em alguns casos, até “padece” com ela e procura a promoção do irmão. Por isso, o serviço nunca é ideológico, dado que não servimos ideias, mas pessoas» (Francisco, Homilia em Havana, 20/IX/2015).

4. Para haver uma boa terapia é decisivo o aspeto relacional, através do qual se pode conseguir uma abordagem holística da pessoa doente. A valorização deste aspeto ajuda também os médicos, enfermeiros, profissionais e voluntários a ocuparem-se daqueles que sofrem para os acompanhar ao longo do itinerário de cura, graças a uma relação interpessoal de confiança (cf. Nova Carta dos Agentes da Saúde, 2016, 4). Trata-se, pois, de estabelecer um pacto entre as pessoas carecidas de cuidados e aqueles que as tratam; um pacto baseado na confiança e respeito mútuos, na sinceridade, na disponibilidade, de modo a superar toda e qualquer barreira defensiva, colocar no centro a dignidade da pessoa doente, tutelar o profissionalismo dos agentes de saúde e manter um bom relacionamento com as famílias dos doentes.

Tal relação com a pessoa doente encontra uma fonte inesgotável de motivações e energias precisamente na caridade de Cristo, como demonstra o testemunho milenar de homens e mulheres que se santificaram servindo os enfermos. Efetivamente, do mistério da morte e ressurreição de Cristo, brota aquele amor que é capaz de dar sentido pleno tanto à condição do doente como à da pessoa que cuida dele. Assim o atesta muitas vezes o Evangelho quando mostra que as curas realizadas por Jesus nunca são gestos mágicos, mas fruto de um encontro, uma relação interpessoal, em que ao dom de Deus, oferecido por Jesus, corresponde a fé de quem o acolhe, como se resume nesta frase que Jesus repete com frequência: «A tua fé te salvou».

5. Queridos irmãos e irmãs, o mandamento do amor, que Jesus deixou aos seus discípulos, encontra uma realização concreta também no relacionamento com os doentes. Uma sociedade é tanto mais humana quanto melhor souber cuidar dos seus membros frágeis e atribulados e o fizer com uma eficiência animada por amor fraterno. Tendamos para esta meta, procurando que ninguém fique sozinho, nem se sinta excluído e abandonado.

Todas as pessoas doentes, os agentes da saúde e quantos se prodigalizam junto dos que sofrem, confio-os a Maria, Mãe de Misericórdia e Saúde dos Enfermos. Que Ela, da Gruta de Lurdes e dos seus inumeráveis santuários espalhados por todo o mundo, sustente a nossa fé e a nossa esperança e nos ajude a cuidar uns dos outros com amor fraterno. A todos e cada um concedo, de coração, a minha bênção.

Roma, em São João de Latrão, no IV Domingo de Advento, 20 de dezembro de 2020.

 

Francisco

 

8 de fevereiro de 2021

Falecimento da Irmã Ana Reis


Irmã Ana Reis no Capítulo da Fraternidade de 2019

Foi com profundo pesar que soubemos,  da partida da Irmã Ana Reis, no dia 3 de fevereiro de 2021, vítima de Covid 19, seguramente, para a casa do Pai.

A Irmã Ana Reis, como Ministra e membro da Fraternidade Regional Sul da Ordem Franciscana Secular (OFS), sempre acompanhou com especial carinho a Fraternidade de S. Francisco à Luz. Terá presidido, senão a todos, a quase todos os Capítulos Eletivos da Fraternidade. A Fraternidade Franciscana Secular da Baixa da Banheira, a que pertencia, foi ereta pouco antes da nossa e houve sempre muita proximidade, especialmente por ocasião das peregrinações, e dos encontros regionais e nacionais da OFS,  entre os irmãos destas duas Fraternidades.

Assim por esta via fazemos chegar à família e à comunidade cristã a que pertencia e particularmente à Fraternidade Franciscana Secular da Baixa da Banheira os nossos sentidos pesamos pelo falecimento da irmã Ana Reis.  Recordamo-la como uma mulher que levava à séria o viver o Evangelho em Fraternidade.
Já falámos com a Irmã Ana Canário, atual Ministra da Fraternidade Regional Sul, dando-lhe os nossos pesamos, tendo em conta a amizade especial que as unia. Disse-nos em pranto que a irmã Ana Reis tinha um grande amor à OFS. É verdade, fomos e somos testemunhas da sua caridade.
Tenhamos muita esperança. Nós cremos que a vida continua para além da morte. 
Unidos em oração a todos os irmãos da Ordem e da Fraternidade enviamos um forte abraço no abraço de NSJC a S. Francisco, nesta hora de sombras e de luz.
Vossos irmãos da Fraternidade da Luz.

29 de janeiro de 2021

Semana do Consagrado

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