Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

26 de fevereiro de 2015

2.º Domingo da Quaresma


2.º Domingo do Tempo da Quaresma

Introdução à Liturgia:

A liturgia cristã apresenta o tempo de quaresma como uma caminhada, como um itinerário que nos conduz ao mistério pascal do Senhor e nos propõe uma vida nova com o Ressuscitado. Esta caminhada só tem sentido se for realizada num clima de aliança, de comunhão com o Senhor. Por isso, este tempo é um subir ao Monte para aí fazer a experiência do encontro com Cristo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma da aliança, de alguém que acolhe o desafio de Deus, mesmo que isso implique a doação e entrega do filho único. Como homem de fé, Abraão é o paradigma dos crentes que se colocam em caminhada como resposta ao projecto de Deus, aceitando o que o Senhor nos faz.
Na segunda leitura, S. Paulo oferece-nos um hino, um cântico de confiança no amor que Deus tem por nós e que nos é testemunhado por Jesus. É Ele a garantia desse amor único que gera em nós a confiança; é Ele a prova suprema e mais clara do amor de Deus.

Depois do anúncio da paixão, Jesus mostra aos seus discípulos a sua glória, aquela glória que o Pai lhe deu e que é a garantia da sua missão salvadora: Ele é o filho amado do Pai, Ele é o Messias. Mas a sua missão passa pela cruz e é pela cruz que ele chega à ressurreição. É esta que ilumina a cruz, é também a ressurreição que ilumina e dá sentido à nossa caminhada. 

Padre João Lourenço, OFM

21 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

  


1.º DOMINGO DA QUARESMA

Introdução à Liturgia:

O tempo da Quaresma constitui uma das etapas mais ricas do ano litúrgico. Trata-se de um itinerário de caminhada em direcção à Páscoa do Senhor. O percurso faz-se com os meios e os recursos que a Igreja nos propõe a viver: a oração, a conversão e o jejum que se faz partilha e caridade fraterna. Ao iniciar este tempo, acolhamos o desafio que o Senhor nos faz.

Introdução às Leituras:

Um dos temas da quaresma é o convite à conversão, um convite que significa, antes de mais, um compromisso na construção de uma nova humanidade a partir da nossa fé. Este é o sentido da aliança que Deus nos propõe. A figura do Dilúvio é exactamente este renascer de novo, figura baptismal que nos associa ao mistério pascal do Senhor.
No Evangelho, escutamos uma vez mais o eco central do Evangelho de S. Marcos: ‘O reino está próximo, convertei-vos e acreditai no Evangelho’. Viver a quaresma, é dar seguimento a este apelo e fazê-lo nosso para toda a nossa caminhada em direcção à Páscoa do Senhor.
Na 2.ª leitura, S. Pedro faz-se eco desta novidade da vida cristã, desta humanidade nova que nasce pelo baptismo, à semelhança do episódio do Dilúvio. A Igreja é a nova Arca pela qual chegamos à vida em Cristo.


Padre João Lourenço, OFM 

14 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
S. Francisco e o Leproso
6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução à Liturgia:
Um dos temas constantes do Evangelho de S. Marcos que nos acompanha ao longo deste ano litúrgico é a presença de Jesus como sendo o rosto amoroso de Deus junto daqueles que sofrem e se sentem, por causa disso, marginalizados da sociedade a que pertencem. Ao curá-los, Jesus vem integrar e abrir novos horizontes de esperança. Na nossa sociedade precisamos de sentir este desafio que Jesus nos faz.

Introdução às Leituras:
Na sociedade judaica, tal como nas culturas do antigo médio oriente, a lepra tinha uma leitura religiosa, sendo muitas vezes relacionada com a condição pecadora daqueles que dela padeciam. O objectivo era encontrar um sentido que levasse à separação daqueles que dela padeciam, para assim evitar o perigo dos contágios. Em termos religiosos, só Jesus dará um novo sentido a situações destas. É isto que descobrimos exactamente no Evangelho: para além da cura, Jesus convida à integração na comunidade religiosa, pois é aí que está a fonte e o centro da vida plena que o crente deve sentir na sua caminhada.
Por sua vez, na segunda leitura, Paulo convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. Tudo contribui para a glória de Deus e o bem dos Irmãos. Tal como Jesus é um dom de Deus para os homens, assim nós o devemos ser para os Irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

6 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

5.º Domingo do Tempo Comum





Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo deixa-nos duas interrogações, qualquer uma delas importante para as nossas vidas:
.Que sentido tem o sofrimento quando vivido a partir de uma experiência de vida cristã?
.Qual a nossa relação com Cristo e que resposta esperamos d’Ele?
Confrontados com o projecto de Deus, somos convidados a traduzir na nossa vida o desejo do anúncio e do testemunho que Ele confiou à sua Igreja.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura leva-nos ao livro de Job e convida-nos, tal como faz o autor, a encontrar respostas na fé para aquilo que parece não ter sentido, sabendo que é a partir da experiência do sofrimento que nos podemos abrir ao amor e à esperança, superando a permanente indiferença em que o mundo hoje navega.

A segunda leitura sublinha, de forma convincente, aquilo que é o grande imperativo de cada cristão: ‘anunciar o evangelho’. O Papa, na sendo de Paulo, fala-nos da ‘Alegria do Evangelho’ e diz-nos que o seu anúncio faz-se pelo encontro, pela presença fraterna, pela partilha.

O Evangelho manifesta a constante preocupação de Jesus pelos que sofrem, indo ao seu encontro. Ao mesmo tempo, deixa-nos o desafio de o procurar, pois é na procura que Ele se deixa encontrar e se faz presente na nossa vida.

Padre João Lourenço, OFM

2 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia - Dia da UCP

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM

DIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA


Introdução a Celebração:

Por decisão da Conferência Episcopal Portuguesa celebra-se hoje, em todo o País, o DIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. A celebração desta Eucaristia é um momento privilegiado em que a Universidade, através dos Microfones da Rádio Renascença, quer testemunhar junto de todos os crentes e comunidades cristãs o seu empenho em servir as causas da Igreja, de modo a que também estas possam sentir e viver este projecto como parte do serviço que a Igreja presta a sociedade portuguesa.
Ao celebrar o quadragésimo oitavo ano da sua existência, quis a Universidade Católica, através da mensagem da sua Reitora – “Alargar Horizontes” – fazer-se eco daqueles que são os grandes desafios do Papa à Igreja, envolvendo também a Universidade nesses mesmos desafios e fazendo-os seus, pois só assim este projecto tem sentido e ganha horizontes.
Agradecemos à Rádio Renascença a possibilidade que nos dá de estarmos presentes em outros horizontes que vão para além do espaço da nossa Comunidade e queremos saudar a todos aqueles que nos escutam e rezam connosco


Introdução às Leituras:

A liturgia deste Domingo garante-nos que Deus não se conforma com os projectos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens. Pelo contrário, Deus sempre nos desafia a ir mais além, a alargar os nossos horizontes, propondo-nos um projecto de liberdade e de vida plena.
A 1ª leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e envia para ser a sua "palavra" viva, no meio dos homens.
S. Paulo, na 2ª leitura, convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.
O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projecto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua acção, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do mal.
Oração dos Fiéis (a introduzir no fim das demais petições):

(…)

Pela Universidade Católica, por todos aqueles que presidem aos seus destinos, a servem com o seu trabalho e empenho e por todos os que frequentam os seus cursos e acções de formação, para que façam também seus os grandes desafios da Igreja e possam testemunhar na nossa sociedade os valores de uma autêntica vivência cristã, OREMOS AO SENHOR!

Momento do Ofertório:

Uma das unidades que compõe a Universidade Católica é a sua Faculdade de Teologia, cujo objectivo principal é o ensino e a investigação das questões teológicas, tendo hoje a missão de formar uma grande parte dos sacerdotes e dos agentes pastorais que presidem as nossas comunidades cristãs. Presente em várias cidades do país, a Faculdade de Teologia vive também da ajuda e da partilha dessas mesmas comunidades. Por isso, o ofertório das Eucaristias de hoje destina-se a Faculdade de Teologia, como contributo para a sua missão de preparar bons sacerdotes e agentes pastorais e também para as demais actividades dirigidas aos leigos e aos movimentos eclesiais que a Faculdade leva a cabo.

Acção de Graças:


Este dia da Universidade Católica é também um dia de acção de graças, de louvor e agradecimento a Deus por estes 48 anos de serviço à causa da cultura e do aprofundamento da fé cristã; de agradecimento a todos aqueles que ao longo destes anos contribuíram com o seu trabalho e a sua dedicação para a consolidação da Universidade; agradecimento ao Povo de Deus e às comunidades cristãs que sentem orgulho e se empenham no sucesso da Universidade Católica.

25 de janeiro de 2015

Introdução à Liturgia

O Teu Reino, Senhor, é perdão, caminho, verdade e vida!

3.º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, na continuação da reflexão iniciada no domingo passado, faz-nos um convite à conversão. É um tempo novo que somos convidados a viver, aderindo ao anúncio de Jesus. A resposta do homem a este chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. O acolhimento dispensado pelos ninivitas a este apelo em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada de cada crente ao chamamento de Deus.

A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Para o cristão, o tempo deve ser olhado não apenas como um presente, mas sim um futuro de plena comunhão. Por isso, cada um deve converter-se aos valores do “Reino”.


No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.

Padre João Lourenço, OFM

17 de janeiro de 2015

Introdução à Liturgia

Tu és Cristo, A Pedra Angular, o Filho de Deus Vivo!

2.º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus, responder aos seus apelos e seguir Jesus. No início do tempo litúrgico chamado ‘tempo comum’, somos convidados a viver a nossa condição crente, testemunhando a nossa fé e disponibilizando o nosso coração para acolher e discernir os sinais da sua presença no mundo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura fala-nos do chamamento de Samuel. O autor deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus, de forma simples e discreta.

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o chamamento que Deus lhes fez. No crente, que vive em comunhão com Cristo, deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus, isto significa que certas atitudes e hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão.

O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é discípulo” de Jesus? Para João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

11 de janeiro de 2015

Capítulo Eletivo Regional


Encontro de Formação Nacional


9 de janeiro de 2015

Festa do Baptismo do Senhor

 
Festa do Baptismo do Senhor
(11.01.2015)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do baptismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.


No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o “Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Identificando-Se com as fragilidades dos homens, Ele caminha ao nosso lado, a fim de nos promover e de nos levar à plena reconciliação com o Pai.

Padre João Lourenço, OFM 

3 de janeiro de 2015

Solenidade da Epifania do Senhor


Solenidade da Epifania do Senhor

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.

Padre João Lourenço, OFM


1 de janeiro de 2015

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus


SOLENIDADE DE SANTA MARIAS, MÃE DE DEUS
(1 de Janeiro)
Introdução à Liturgia:

A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.


Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

27 de dezembro de 2014

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA


Pensar a Família - Picasso

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
(28 de dezembro)
Introdução à Liturgia:

Num tempo em que as famílias se reúnem e que a Igreja vem dedicando particular atenção, a liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Tal como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa permanente atenção aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar o amor que deve unir esposos e filhos. Embora mudem as circunstâncias, o essencial da identidade humana e familiar permanece. Sem amor e comunhão de vida não há família

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “novas criaturas”. Esse amor deve tocar, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de bondade, de respeito, de partilha, de serviço e de perdão.

O Evangelho, pela palavra de Lucas, mostra-nos uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo daqueles que abrem os seus olhos ao futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a Sua presença libertadora no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

24 de dezembro de 2014

Natal do Senhor

Ícone da Natividade - Jerusalém

NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA

Introdução à Liturgia:

Hoje somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:


A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.


A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavas, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

20 de dezembro de 2014

4.º Domingo do Advento


4º DOMINGO DO ADVENTO

Introdução à Liturgia

A liturgia deste Domingo, o 4º do Advento, aproxima-nos ao mistério do Natal do Senhor, referindo repetidamente o projeto de salvação que Deus tem para oferecer aos homens. Esse projeto, anunciado já no Antigo Testamento, torna-se agora uma realidade concreta e plena na Incarnação de Jesus. É esta proximidade que somos convidados a preparar e a celebrar.

Introdução à Liturgia

A primeira leitura apresenta a “promessa” de Deus feita a David de que o Messias futuro havia de ser um descendente seu. Deus anuncia, pela boca do profeta Natã, que nunca abandonará o seu Povo nem desistirá de o conduzir ao encontro da felicidade e da realização plena. Por esta “promessa”, Deus oferecerá ao seu Povo a estabilidade, a segurança, a paz, e uma felicidade sem fim.
A segunda leitura, da Carta aos Romanos, diz-nos que o projeto de salvação, preparado por Deus desde sempre, se manifestou, em Jesus, a todos os povos, de modo que toda a humanidade possa constituir a verdadeira família de Deus.
O Evangelho refere-se ao momento em que Jesus encarna na história dos homens, a fim de lhes trazer a salvação e a vida definitivas. Por Maria, o Evangelho mostra-nos como a concretização do projeto de Deus só é possível quando damos o nosso sim e nos disponibilizamos para o serviço do Reino: ‘Faça-se em mim a Vossa Palavra’.

Padre João Lourenço, OFM



13 de dezembro de 2014

3.º Domingo do Advento

3.º Domingo do Advento


Introdução à Liturgia

As leituras do 3º Domingo do Advento garantem-nos que Deus tem um projecto de salvação e de vida plena para propor aos homens e para os fazer passar das “trevas” à “luz”. É esse projecto que fundamenta a alegria e a esperança da vida cristã e é nele que encontramos as motivações da nossa caminhada que nos leva até Deus.

Introdução às Leituras

Na primeira leitura, o profeta, já período do pós-exílio, apresenta-se aos habitantes de Jerusalém com uma “boa nova” de Deus. A missão deste “profeta”, ungido pelo Espírito, é anunciar um tempo novo, de vida plena e de felicidade sem fim, um tempo de salvação que Deus vai oferecer aos “pobres” que n’Ele confiam e que d’Ele aguardam a salvação.


Na segunda leitura Paulo explica aos cristãos da comunidade de Tessalónica a atitude que é preciso assumir enquanto se espera o Senhor que vem e como devemos aguardar o Seu encontro. Paulo pede-lhes que sejam uma comunidade “santa” e irrepreensível, isto é, que vivam alegres, em atitude de louvor e de adoração, abertos aos dons do Espírito e aos desafios de Deus.


O Evangelho apresenta-nos João Baptista como sendo a “voz” que prepara os homens para acolher Jesus, a “luz” do mundo. João é um arauto d’Aquele que vai chegar e o seu objectivo é apenas o de levar os seus interlocutores a acolher e a “conhecer” Jesus. João não fala de si, mas apenas d’Ele.

Padre João Lourenço, OFM 

7 de dezembro de 2014

IMACULADA CONCEIÇÃO

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM MARIA

Introdução à Liturgia

Ao celebrarmos a Solenidade da Imaculada Conceição somos convidados a olhar para a resposta que damos aos desafios de Deus, tomando como testemunho o projecto de Maria. Ao propor o seu exemplo, a liturgia deixa o apelo a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para o mundo. Ela é também a Senhora do Advento, da esperança e da vida que nos propõe Jesus como a vida em plenitude.
               
Introdução às Leituras

A primeira leitura mostra, recorrendo à simbólica de Adão e Eva, o que acontece quando rejeitamos as propostas de Deus e preferimos caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência. Viver centrados em nós e não em Deus significa, inevitavelmente, a trilhar caminhos de sofrimento, de destruição, de infelicidade e de morte.

A segunda leitura mostra-nos que Deus tem um projecto de vida plena, verdadeira e total, para cada homem e para cada mulher, projecto esse que está desde sempre no plano de Deus. Esse projecto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem ambiguidades.

Evangelho mostra-nos a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a auto-suficiência, dando o seu sim, um sim de entrega e de disponibilidade, um sim que testemunha a vida plena para ela e para o mundo.

Padre João Lourenço, OFM

6 de dezembro de 2014

2.º Domingo do Advento - Ano B


Introdução à Liturgia

A liturgia do segundo domingo de Advento convida-nos a ‘preparar os caminhos do Senhor’. Este convite dirige-se a cada um de nós e tem duas dimensões: preparar os caminhos para que o Senhor possa entrar na nossa vida e para que nós possamos ir também ao Seu encontro. O advento abre-nos à esperança do encontro: d’Ele que vem e de cada um de nós que vai. O encontro é Natal.

Introdução às Leituras

Na primeira leitura, o profeta da época do Exílio testemunha aos que estão no exílio da Babilónia que Deus não se esquece deles e, de novo, os fará regressar à sua terra, à sua cidade, àquele espaço onde eles poderão de novo refazer e reconstruir a sua vida. Será uma caminhada triunfante, pois será feita na esperança e na alegria do encontro.
A segunda leitura abre o coração dos crentes para um outro encontro, o encontro definitivo na comunhão com Deus, na segunda vinda de Jesus. É nesta esperança que se constrói o Reino de Deus. Para tal, temos de pautar a nossa caminhada por uma dinâmica de contínua conversão; só assim preparamos “os novos céus e a nova terra onde habita a justiça”
No Evangelho, encontramos a figura de João Baptista, o grande arauto que nos indica os caminhos do Senhor. Ele é a grande figura do Advento, pois tudo n’ele nos aponta para ‘Aquele que está prestes a chegar’. Esse é que é o Messias, é Ele a Palavra, e João é apenas a voz que a anuncia e proclama. 

Padre João Lourenço, OFM

Início do Ano Dedicado à Vida Consagrada


 http://peregrinofranciscano.com/2014/11/29/carta-franciscana-para-o-ano-da-vida-consagrada/


«Chamados a levar a todos o abraço de Deus»
Agência Ecclesia

13 de Novembro de 2014, às 15:15
Nota Pastoral da CEP sobre o Ano da Vida Consagrada





1. Anúncio feliz do Ano da Vida Consagrada
No final de um encontro com os Superiores Gerais dos Institutos Religiosos no dia 29 de novembro de 2013 em Roma, o Papa Francisco anunciou que o ano de 2015 seria dedicado à Vida Consagrada. Esta proposta para toda a Igreja insere-se também no contexto da celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II, designadamente por ocasião do cinquentenário do Decreto «Perfectae Caritatis» sobre a conveniente renovação da Vida Religiosa.
Dois meses mais tarde, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA), traçou os principais objetivos e algumas iniciativas já previstas para celebrarmos com qualidade o Ano da Vida Consagrada.
«Fazer memória agradecida do passado» é o primeiro objetivo desta celebração. Os 50 anos que separam do Concílio são momento de graça para a Vida Consagrada, que percorreu um caminho de renovação guiada pelo Espírito, vivendo as suas fraquezas e infidelidades como experiência da misericórdia e do amor de Deus.
O segundo objetivo é «abraçar o futuro com esperança». As crises atuais e as incertezas no amanhã devem ser assumidas como desafio e ocasião favorável para os consagrados crescerem em profundidade como homens e mulheres de esperança.
Esta esperança impele-nos a «viver o presente com paixão», terceira finalidade a ter em conta na preparação e celebração deste Ano: uma paixão de enamoramento, de verdadeira amizade, de comunhão; uma paixão por evangelizar a própria vocação e testemunhar a beleza do seguimento de Cristo; uma paixão para despertar o mundo com testemunho profético, em presenças significantes nas periferias geográficas e existenciais da pobreza.
O Ano da Vida Consagrada coincide, em grande parte, com as celebrações do 5.º Centenário do nascimento de Santa Teresa de Jesus, nascida em Ávila a 28 de março de 1515. Figura de grande mulher e de consagrada a Cristo na vida contemplativa, para todos é modelo de progredir na intimidade com Deus pelo exercício perseverante de oração, alcançando assim qualidade apostólica a sua intensa atividade de reformadora da vida carmelita e de toda a Igreja.
2. Vida Consagrada no coração da Igreja
Com esta Nota Pastoral, não pretendemos fazer aqui uma reflexão teológica sobre a Vida Consagrada no mistério e na comunhão da Igreja, mas apenas comungar desta proposta pastoral que o Papa Francisco lançou para toda a Igreja universal e para as Igrejas locais. No mesmo sentido da exortação apostólica Vita Consecrata de João Paulo II, cheios de gratidão damos graças ao Espírito pela abundância de formas de vida consagrada.
A designação «Vida Consagrada» refere-se a um comum horizonte eclesial em que se articulam, de forma complementar, carismas e instituições: ordens e institutos religiosos dedicados à contemplação ou às obras de apostolado; sociedades de vida apostólica; institutos seculares e outros grupos de consagrados; formas novas ou renovadas de vida consagrada; a Ordem das Virgens, as viúvas e os eremitas consagrados; todos aqueles que, no segredo do seu coração, se entregam a Deus com uma especial consagração (cf. Vita Consecreta, 2).
A Vida Consagrada está colocada mesmo no coração da Igreja, como elemento decisivo para a missão, visto que exprime a íntima natureza da vocação cristã. E continua a ser um dom precioso e necessário também no presente e para o futuro do povo de Deus, porque pertence intimamente à sua vida, santidade e missão. Os consagrados são chamados a assumir, na radicalidade do seu ser, a mesma exigência que é feita a todos os discípulos de Cristo, no horizonte das bem-aventuranças: «Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste» (Mt 5,48).
Muitas iniciativas concretas de carácter universal foram já anunciadas. O Papa Francisco presidirá à abertura das celebrações em 30 novembro deste ano, primeiro domingo do Advento, e haverá uma assembleia plenária da CIVCSVA sobre a novidade na Vida Consagrada a partir do Vaticano II. Estão previstos diversos encontros internacionais em Roma para noviços, jovens religiosos e religiosas, formadores e formadoras, superiores e ecónomos gerais e provinciais. Haverá ainda um congresso internacional de teologia da vida consagrada e uma amostra internacional sobre a vida consagrada como evangelho na história humana. Há várias sugestões para as irmãs contemplativas, entre elas uma «cadeia mundial de oração entre os mosteiros». Alguns documentos sobre diversas áreas específicas estão igualmente em preparação e em reelaboração, como a Instrução «Mutuae relationes», que dá critérios diretivos para as relações mútuas entre os Bispos e os Religiosos na Igreja. E quase a concluir as celebrações do Ano da Vida Consagrada, não faltará uma solene concelebração presidida pelo Papa, em finais de 2015, nos 50 anos do Decreto «Perfetae caritatis».
3. Um ano de bênção e de graça
Na nossa missão de Pastores, queremos cuidar com particular estima daqueles e daquelas que seguem Jesus Cristo nesta forma radical de existência cristã que é a vocação à Vida Consagrada. A partir dos nossos organismos diocesanos mais especificamente ocupados com as formas de Vida Consagrada e em coordenação com a Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) e com a Conferência Nacional dos Institutos Seculares de Portugal (CNISP), desejamos que este Ano seja verdadeiramente um ano de graça, tendo sempre na mente e no coração os três objetivos atrás delineados para toda a Igreja: fazer memória agradecida do passado, abraçar o futuro com esperança, viver o presente com paixão.
Olhando a nossa realidade em Portugal, destacamos algumas ações que já são comuns: a Semana do Consagrado, instituída pela Conferência Episcopal, que principia a 26 de janeiro e encerra com a Festa da Apresentação do Senhor e o Dia do Consagrado a 2 de fevereiro, em que procuramos estar presentes como Pastores das Igrejas locais; o Dia Mundial de Oração pela Vida Consagrada Contemplativa. Procuraremos refletir e atualizar para a Igreja em Portugal as orientações contidas na Instrução «Mutuae relationes». Acompanhamos ainda com atenção as iniciativas conjuntas promovidas pelos organismos coordenadores da Vida Consagrada em Portugal, particularmente a CIRP e a CNISP, como as semanas de estudo sobre a Vida Consagrada, as suas assembleias gerais, as atividades fomentadas pelas suas comissões nacionais e secretariados regionais, as muitas planificações em cada instituto e dalguns em comum.
4. Celebrar a Vida Consagrada na comunhão da Igreja
Neste conjunto de celebrações, queremos avivar o Dia do Consagrado, instituído universalmente em 1997 por São João Paulo II, para “ajudar toda a Igreja a valorizar sempre mais o testemunho das pessoas que escolheram seguir a Cristo mais de perto, mediante a prática dos conselhos evangélicos e, ao mesmo tempo, ser para as pessoas consagradas uma ocasião propícia para renovar os propósitos e reavivar os sentimentos, que devem inspirar a sua doação ao Senhor”. Os três objetivos, então por ele apontados para viver este dia, podem sintonizar com o que se pretende ao longo deste especial ano de graça: responder à íntima necessidade de louvar mais solenemente o Senhor e agradecer-Lhe o grande dom da Vida Consagrada, que enriquece e alegra a comunidade cristã com a multiplicidade dos seus carismas e com os frutos de edificação de tantas existências, totalmente doadas à causa do Reino; promover o conhecimento e a estima pela Vida Consagrada, por parte de todo o povo de Deus, fazendo com que a doutrina sobre ela seja mais largamente e mais profundamente meditada e assimilada por todos os membros do povo de Deus; convidar as pessoas consagradas a celebrar em conjunto e solenemente as maravilhas que o Senhor realizou nelas, para descobrir a beleza e a diversidade dos dons difundidos pelo Espírito no seu género de vida, e tomar consciência mais viva da sua insubstituível missão na Igreja e no mundo.
5. A alegria do Evangelho no coração da Vida Consagrada
Todas as celebrações ao longo deste ano apontarão para a vocação e a missão que a Vida Consagrada, de modo permanente nas suas variadas formas, é chamada a ser e realizar, ao espelhar o modo de vida de Jesus Cristo, hoje, e empenhar-se, já, na construção do Reino dos céus. No dizer do Papa Francisco no referido encontro com os Superiores Gerais, os consagrados e consagradas são desafiados a estar e a marcar presença em variadas situações para despertar o mundo: «A Igreja deve ser atrativa. Despertar o mundo! Sede testemunho de um modo diferente de fazer, de agir, de viver! É possível viver de um modo diferente neste mundo. Estamos a falar de uma visão escatológica, dos valores do Reino encarnados aqui, nesta terra. Trata-se de deixar tudo para seguir o Senhor. Não, não quero dizer radical. A radicalidade evangélica não é somente dos religiosos: pede-se a todos. Mas os religiosos seguem o Senhor de maneira especial, de modo profético. Espero de vós este testemunho. Os religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo».
A vida de consagração em castidade, pobreza e obediência, seguindo de perto o estilo de vida de Jesus Cristo, é um tesouro para a vida e missão da Igreja. Fazemos nossas estas palavras do Concílio Vaticano II: «o sagrado Concílio confirma e louva os homens e mulheres, Irmãos e Irmãs que nos mosteiros, escolas, hospitais ou missões, embelezam a Igreja com a sua perseverante e humilde fidelidade na mencionada consagração e prestam generosamente às pessoas os mais variados serviços» (Lumen gentium, n. 46).
Desejamos que todas as iniciativas deste Ano da Vida Consagrada sejam assumidas com interioridade na santidade, com coerência na vida comunitária, com testemunho na missão. O encanto, a alegria e o entusiasmo no seguimento de Cristo, assumidos por todos os consagrados e consagradas na sua existência como discípulos missionários e por todas as formas de vida consagrada, constituirão certamente fermento e atração de novas vocações à Vida Consagrada. Acolhendo os reiterados apelos do Papa Francisco para serem «chamados e levar a todos o abraço de Deus» e «transformados na alegria do Evangelho», os consagrados poderão contribuir de modo especial para despertar o mundo ou os mundos por eles habitados.
Confiamos à Virgem Maria a renovação espiritual e apostólica das pessoas consagradas e dos institutos de Vida Consagrada para testemunharem Jesus Cristo com uma existência transfigurada.
Fátima, 13 de novembro de 2014 


CONGREGAÇÃO PARA OS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA
E AS SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA



ANO DA VIDA CONSAGRADA



ALEGRAI-VOS
Carta Circular aos Consagrados e Consagradas
Do Magistério do Papa Francisco

« Queria dizer-vos uma palavra, e a palavra é alegria.
Onde quer que haja consagrados, aí está a alegria!
».
Papa Francisco
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