Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

22 de março de 2015

Conselho Executivo Regional Sul - OFS

Conselho Executivo Regional Sul - OFS

No dia 21 de março de 2015, no Convento da Imaculada Conceição, Seminário da Luz, em Lisboa, os membros do Conselho Executivo Regional Sul (CERS), eleitos em Capítulo Eletivo Regional, que se realizou no dia 31 de janeiro de 2015, procederam à eleição dos conselheiros para os ofícios, que vagaram, de Vice-Ministro, Secretário, Responsável pela Formação e de Vogal, passando o novo Conselho a ter a composição seguinte:
 Ir. Maria Francisca Rebordão – Ministra Regional
Ir. Rui Patrício Guerreiro – Vice-Ministro Regional
Ir. Pedro Martins da Silva – Secretário
Ir. Ana Bela Santos – Tesoureira
Ir. Carlos Miranda Ferreira – Responsável da Formação
Ir. António Esteves Camarinha – Vogal
Ir. António Luís Topa – Vogal
Fr. Luís Manuel de Oliveira, OFM – Assistente Espiritual

Ao novo Conselho desejamos as maiores felicidades.

21 de março de 2015

5.º Domingo da Quaresma

5.º Domingo da Quaresma

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo continua a propor-nos o tema da vida nova, pois toda a caminhada quaresmal é feita em ordem à vida nova, à ressurreição do Senhor. Para exemplificar essa vida nova, temos a imagem do grão de trigo que tem de morrer para gerar vida; a vida nova que Deus nos propõe implica a vida do homem velho que há em nós.

Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, tomada do livro de Jeremias, temos a proposta de uma nova aliança, de um novo renascimento, feito não a partir de uma lei qualquer, exterior ao homem, mas sim a partir de um coração novo, capaz de gerar amor e comunhão.

A ‘nova aliança’ de que fala Jeremias concretiza-se em Jesus que, pela sua entrega, a selou com a sua plena doação, o seu sacrifício e assim abriu para todos os que n’Ele crêem uma nova fonte de graça.

O Evangelho convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-l’O no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer.

Padre João Lourenço, OFM

15 de março de 2015

4.º Domingo da Quaresma


4.º Domingo da Quaresma
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste Domingo dá-nos a possibilidade de revisitar espiritualmente toda a História da salvação como sendo uma história de amor em que de um lado está o amor de Deus e do outro lado a falta de resposta, a infidelidade do homem. É neste contexto que cada um de nós se situa: procurar o amor de Deus como fonte de vida nova.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura sentimos que nem sempre o homem responde com fidelidade aos desafios e apelos que Deus lhe faz. A História da salvação mostra-nos isso mesmo e deixa-nos a certeza que, apesar disso, Deus não desiste da sua proposta e sempre está disposto a recomeçar a sua relação de amor connosco.

A segunda leitura diz-nos que é ‘pela graça que fomos salvos’. De facto, é pela graça e pela gratuidade de Deus para connosco que nós encontramos a vida nova que Ele nos propõe. Paulo viveu intensamente essa experiência da gratuidade de Deus e fala-nos dela como proposta de vida para cada um de nós.

No Evangelho, num dos mais belos textos da sua obra, S. João diz-nos que “Deus nos amou de tal forma o mundo que lhe enviou o seu Filho único”. É na certeza deste amor que cada um de nós pode caminhar e refazer a sua vida, sabendo que sempre encontra neste amor um oceano de graça e de paz.


Padre João Lourenço, OFM

7 de março de 2015

3.º Domingo da Quaresma

3.º DOMINGO DA QUARESMA



Jesus é o Novo Templo de Deus, o novo rosto do Seu amor e é n’Ele e por Ele que todos somos congregados na mesma comunhão.

Introdução à Liturgia:
A quaresma é um tempo litúrgico que nos convida a uma reflexão profunda e séria sobre a vida e o seu sentido. Fazemo-lo não apenas a partir de nós, mas sim com Deus e tomando como referência as propostas que a sua Palavra nos faz. Hoje, o Senhor convida-nos a ser o Seu ‘templo’, a ser o sinal da sua presença no mundo.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, depois da libertação e do dom da Lei, Deus interpela o Seu povo para que este traduza esses sinais de Deus em atitudes e em formas de vida que sejam condizentes com a sua condição de povo eleito, de povo escolhido para ser sinal da presença de Deus no mundo.

Todos gostamos de organizar o nosso mundo de acordo com os nossos gostos pessoais. Paulo, no texto da 2.ª leitura, convida-nos a centrar o nosso projecto de vida em Cristo, no Cristo crucificado que se faz doação por todos.

No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela e se dá a conhecer a todos os homens. É Ele o novo tempo, o novo rosto do Seu amor e é n’Ele e por Ele que todos somos congregados na mesma comunhão.

Padre João Lourenço, OFM

26 de fevereiro de 2015

2.º Domingo da Quaresma


2.º Domingo do Tempo da Quaresma

Introdução à Liturgia:

A liturgia cristã apresenta o tempo de quaresma como uma caminhada, como um itinerário que nos conduz ao mistério pascal do Senhor e nos propõe uma vida nova com o Ressuscitado. Esta caminhada só tem sentido se for realizada num clima de aliança, de comunhão com o Senhor. Por isso, este tempo é um subir ao Monte para aí fazer a experiência do encontro com Cristo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma da aliança, de alguém que acolhe o desafio de Deus, mesmo que isso implique a doação e entrega do filho único. Como homem de fé, Abraão é o paradigma dos crentes que se colocam em caminhada como resposta ao projecto de Deus, aceitando o que o Senhor nos faz.
Na segunda leitura, S. Paulo oferece-nos um hino, um cântico de confiança no amor que Deus tem por nós e que nos é testemunhado por Jesus. É Ele a garantia desse amor único que gera em nós a confiança; é Ele a prova suprema e mais clara do amor de Deus.

Depois do anúncio da paixão, Jesus mostra aos seus discípulos a sua glória, aquela glória que o Pai lhe deu e que é a garantia da sua missão salvadora: Ele é o filho amado do Pai, Ele é o Messias. Mas a sua missão passa pela cruz e é pela cruz que ele chega à ressurreição. É esta que ilumina a cruz, é também a ressurreição que ilumina e dá sentido à nossa caminhada. 

Padre João Lourenço, OFM

21 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

  


1.º DOMINGO DA QUARESMA

Introdução à Liturgia:

O tempo da Quaresma constitui uma das etapas mais ricas do ano litúrgico. Trata-se de um itinerário de caminhada em direcção à Páscoa do Senhor. O percurso faz-se com os meios e os recursos que a Igreja nos propõe a viver: a oração, a conversão e o jejum que se faz partilha e caridade fraterna. Ao iniciar este tempo, acolhamos o desafio que o Senhor nos faz.

Introdução às Leituras:

Um dos temas da quaresma é o convite à conversão, um convite que significa, antes de mais, um compromisso na construção de uma nova humanidade a partir da nossa fé. Este é o sentido da aliança que Deus nos propõe. A figura do Dilúvio é exactamente este renascer de novo, figura baptismal que nos associa ao mistério pascal do Senhor.
No Evangelho, escutamos uma vez mais o eco central do Evangelho de S. Marcos: ‘O reino está próximo, convertei-vos e acreditai no Evangelho’. Viver a quaresma, é dar seguimento a este apelo e fazê-lo nosso para toda a nossa caminhada em direcção à Páscoa do Senhor.
Na 2.ª leitura, S. Pedro faz-se eco desta novidade da vida cristã, desta humanidade nova que nasce pelo baptismo, à semelhança do episódio do Dilúvio. A Igreja é a nova Arca pela qual chegamos à vida em Cristo.


Padre João Lourenço, OFM 

14 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
S. Francisco e o Leproso
6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução à Liturgia:
Um dos temas constantes do Evangelho de S. Marcos que nos acompanha ao longo deste ano litúrgico é a presença de Jesus como sendo o rosto amoroso de Deus junto daqueles que sofrem e se sentem, por causa disso, marginalizados da sociedade a que pertencem. Ao curá-los, Jesus vem integrar e abrir novos horizontes de esperança. Na nossa sociedade precisamos de sentir este desafio que Jesus nos faz.

Introdução às Leituras:
Na sociedade judaica, tal como nas culturas do antigo médio oriente, a lepra tinha uma leitura religiosa, sendo muitas vezes relacionada com a condição pecadora daqueles que dela padeciam. O objectivo era encontrar um sentido que levasse à separação daqueles que dela padeciam, para assim evitar o perigo dos contágios. Em termos religiosos, só Jesus dará um novo sentido a situações destas. É isto que descobrimos exactamente no Evangelho: para além da cura, Jesus convida à integração na comunidade religiosa, pois é aí que está a fonte e o centro da vida plena que o crente deve sentir na sua caminhada.
Por sua vez, na segunda leitura, Paulo convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. Tudo contribui para a glória de Deus e o bem dos Irmãos. Tal como Jesus é um dom de Deus para os homens, assim nós o devemos ser para os Irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

6 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

5.º Domingo do Tempo Comum





Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo deixa-nos duas interrogações, qualquer uma delas importante para as nossas vidas:
.Que sentido tem o sofrimento quando vivido a partir de uma experiência de vida cristã?
.Qual a nossa relação com Cristo e que resposta esperamos d’Ele?
Confrontados com o projecto de Deus, somos convidados a traduzir na nossa vida o desejo do anúncio e do testemunho que Ele confiou à sua Igreja.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura leva-nos ao livro de Job e convida-nos, tal como faz o autor, a encontrar respostas na fé para aquilo que parece não ter sentido, sabendo que é a partir da experiência do sofrimento que nos podemos abrir ao amor e à esperança, superando a permanente indiferença em que o mundo hoje navega.

A segunda leitura sublinha, de forma convincente, aquilo que é o grande imperativo de cada cristão: ‘anunciar o evangelho’. O Papa, na sendo de Paulo, fala-nos da ‘Alegria do Evangelho’ e diz-nos que o seu anúncio faz-se pelo encontro, pela presença fraterna, pela partilha.

O Evangelho manifesta a constante preocupação de Jesus pelos que sofrem, indo ao seu encontro. Ao mesmo tempo, deixa-nos o desafio de o procurar, pois é na procura que Ele se deixa encontrar e se faz presente na nossa vida.

Padre João Lourenço, OFM

2 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia - Dia da UCP

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM

DIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA


Introdução a Celebração:

Por decisão da Conferência Episcopal Portuguesa celebra-se hoje, em todo o País, o DIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. A celebração desta Eucaristia é um momento privilegiado em que a Universidade, através dos Microfones da Rádio Renascença, quer testemunhar junto de todos os crentes e comunidades cristãs o seu empenho em servir as causas da Igreja, de modo a que também estas possam sentir e viver este projecto como parte do serviço que a Igreja presta a sociedade portuguesa.
Ao celebrar o quadragésimo oitavo ano da sua existência, quis a Universidade Católica, através da mensagem da sua Reitora – “Alargar Horizontes” – fazer-se eco daqueles que são os grandes desafios do Papa à Igreja, envolvendo também a Universidade nesses mesmos desafios e fazendo-os seus, pois só assim este projecto tem sentido e ganha horizontes.
Agradecemos à Rádio Renascença a possibilidade que nos dá de estarmos presentes em outros horizontes que vão para além do espaço da nossa Comunidade e queremos saudar a todos aqueles que nos escutam e rezam connosco


Introdução às Leituras:

A liturgia deste Domingo garante-nos que Deus não se conforma com os projectos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens. Pelo contrário, Deus sempre nos desafia a ir mais além, a alargar os nossos horizontes, propondo-nos um projecto de liberdade e de vida plena.
A 1ª leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e envia para ser a sua "palavra" viva, no meio dos homens.
S. Paulo, na 2ª leitura, convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.
O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projecto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua acção, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do mal.
Oração dos Fiéis (a introduzir no fim das demais petições):

(…)

Pela Universidade Católica, por todos aqueles que presidem aos seus destinos, a servem com o seu trabalho e empenho e por todos os que frequentam os seus cursos e acções de formação, para que façam também seus os grandes desafios da Igreja e possam testemunhar na nossa sociedade os valores de uma autêntica vivência cristã, OREMOS AO SENHOR!

Momento do Ofertório:

Uma das unidades que compõe a Universidade Católica é a sua Faculdade de Teologia, cujo objectivo principal é o ensino e a investigação das questões teológicas, tendo hoje a missão de formar uma grande parte dos sacerdotes e dos agentes pastorais que presidem as nossas comunidades cristãs. Presente em várias cidades do país, a Faculdade de Teologia vive também da ajuda e da partilha dessas mesmas comunidades. Por isso, o ofertório das Eucaristias de hoje destina-se a Faculdade de Teologia, como contributo para a sua missão de preparar bons sacerdotes e agentes pastorais e também para as demais actividades dirigidas aos leigos e aos movimentos eclesiais que a Faculdade leva a cabo.

Acção de Graças:


Este dia da Universidade Católica é também um dia de acção de graças, de louvor e agradecimento a Deus por estes 48 anos de serviço à causa da cultura e do aprofundamento da fé cristã; de agradecimento a todos aqueles que ao longo destes anos contribuíram com o seu trabalho e a sua dedicação para a consolidação da Universidade; agradecimento ao Povo de Deus e às comunidades cristãs que sentem orgulho e se empenham no sucesso da Universidade Católica.

25 de janeiro de 2015

Introdução à Liturgia

O Teu Reino, Senhor, é perdão, caminho, verdade e vida!

3.º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, na continuação da reflexão iniciada no domingo passado, faz-nos um convite à conversão. É um tempo novo que somos convidados a viver, aderindo ao anúncio de Jesus. A resposta do homem a este chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. O acolhimento dispensado pelos ninivitas a este apelo em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada de cada crente ao chamamento de Deus.

A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Para o cristão, o tempo deve ser olhado não apenas como um presente, mas sim um futuro de plena comunhão. Por isso, cada um deve converter-se aos valores do “Reino”.


No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.

Padre João Lourenço, OFM

17 de janeiro de 2015

Introdução à Liturgia

Tu és Cristo, A Pedra Angular, o Filho de Deus Vivo!

2.º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus, responder aos seus apelos e seguir Jesus. No início do tempo litúrgico chamado ‘tempo comum’, somos convidados a viver a nossa condição crente, testemunhando a nossa fé e disponibilizando o nosso coração para acolher e discernir os sinais da sua presença no mundo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura fala-nos do chamamento de Samuel. O autor deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus, de forma simples e discreta.

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o chamamento que Deus lhes fez. No crente, que vive em comunhão com Cristo, deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus, isto significa que certas atitudes e hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão.

O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é discípulo” de Jesus? Para João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

11 de janeiro de 2015

Capítulo Eletivo Regional


Encontro de Formação Nacional


9 de janeiro de 2015

Festa do Baptismo do Senhor

 
Festa do Baptismo do Senhor
(11.01.2015)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do baptismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.


No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o “Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Identificando-Se com as fragilidades dos homens, Ele caminha ao nosso lado, a fim de nos promover e de nos levar à plena reconciliação com o Pai.

Padre João Lourenço, OFM 

3 de janeiro de 2015

Solenidade da Epifania do Senhor


Solenidade da Epifania do Senhor

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.

Padre João Lourenço, OFM


1 de janeiro de 2015

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus


SOLENIDADE DE SANTA MARIAS, MÃE DE DEUS
(1 de Janeiro)
Introdução à Liturgia:

A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.


Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

27 de dezembro de 2014

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA


Pensar a Família - Picasso

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
(28 de dezembro)
Introdução à Liturgia:

Num tempo em que as famílias se reúnem e que a Igreja vem dedicando particular atenção, a liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Tal como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa permanente atenção aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar o amor que deve unir esposos e filhos. Embora mudem as circunstâncias, o essencial da identidade humana e familiar permanece. Sem amor e comunhão de vida não há família

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “novas criaturas”. Esse amor deve tocar, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de bondade, de respeito, de partilha, de serviço e de perdão.

O Evangelho, pela palavra de Lucas, mostra-nos uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo daqueles que abrem os seus olhos ao futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a Sua presença libertadora no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

24 de dezembro de 2014

Natal do Senhor

Ícone da Natividade - Jerusalém

NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA

Introdução à Liturgia:

Hoje somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:


A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.


A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavas, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

20 de dezembro de 2014

4.º Domingo do Advento


4º DOMINGO DO ADVENTO

Introdução à Liturgia

A liturgia deste Domingo, o 4º do Advento, aproxima-nos ao mistério do Natal do Senhor, referindo repetidamente o projeto de salvação que Deus tem para oferecer aos homens. Esse projeto, anunciado já no Antigo Testamento, torna-se agora uma realidade concreta e plena na Incarnação de Jesus. É esta proximidade que somos convidados a preparar e a celebrar.

Introdução à Liturgia

A primeira leitura apresenta a “promessa” de Deus feita a David de que o Messias futuro havia de ser um descendente seu. Deus anuncia, pela boca do profeta Natã, que nunca abandonará o seu Povo nem desistirá de o conduzir ao encontro da felicidade e da realização plena. Por esta “promessa”, Deus oferecerá ao seu Povo a estabilidade, a segurança, a paz, e uma felicidade sem fim.
A segunda leitura, da Carta aos Romanos, diz-nos que o projeto de salvação, preparado por Deus desde sempre, se manifestou, em Jesus, a todos os povos, de modo que toda a humanidade possa constituir a verdadeira família de Deus.
O Evangelho refere-se ao momento em que Jesus encarna na história dos homens, a fim de lhes trazer a salvação e a vida definitivas. Por Maria, o Evangelho mostra-nos como a concretização do projeto de Deus só é possível quando damos o nosso sim e nos disponibilizamos para o serviço do Reino: ‘Faça-se em mim a Vossa Palavra’.

Padre João Lourenço, OFM



13 de dezembro de 2014

3.º Domingo do Advento

3.º Domingo do Advento


Introdução à Liturgia

As leituras do 3º Domingo do Advento garantem-nos que Deus tem um projecto de salvação e de vida plena para propor aos homens e para os fazer passar das “trevas” à “luz”. É esse projecto que fundamenta a alegria e a esperança da vida cristã e é nele que encontramos as motivações da nossa caminhada que nos leva até Deus.

Introdução às Leituras

Na primeira leitura, o profeta, já período do pós-exílio, apresenta-se aos habitantes de Jerusalém com uma “boa nova” de Deus. A missão deste “profeta”, ungido pelo Espírito, é anunciar um tempo novo, de vida plena e de felicidade sem fim, um tempo de salvação que Deus vai oferecer aos “pobres” que n’Ele confiam e que d’Ele aguardam a salvação.


Na segunda leitura Paulo explica aos cristãos da comunidade de Tessalónica a atitude que é preciso assumir enquanto se espera o Senhor que vem e como devemos aguardar o Seu encontro. Paulo pede-lhes que sejam uma comunidade “santa” e irrepreensível, isto é, que vivam alegres, em atitude de louvor e de adoração, abertos aos dons do Espírito e aos desafios de Deus.


O Evangelho apresenta-nos João Baptista como sendo a “voz” que prepara os homens para acolher Jesus, a “luz” do mundo. João é um arauto d’Aquele que vai chegar e o seu objectivo é apenas o de levar os seus interlocutores a acolher e a “conhecer” Jesus. João não fala de si, mas apenas d’Ele.

Padre João Lourenço, OFM 

 
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