Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

21 de dezembro de 2015

4.º Domingo do Advento


4.º DOMINGO DO ADVENTO
(20.12.2015)

Introdução à Eucaristia

A liturgia deste domingo, que precede o Natal, aproxima-nos já do mistério do nascimento do Senhor. Ele está à porta e convida-nos a fazer uma caminhada de peregrinação até Ele. Belém é não só o local da Sua presença entre nós, mas também o do nosso encontro com Ele. Para isso, há que preparar os nossos corações, abrir as nossas portas e superar as barreiras que nos impedem e O acolher.

Introdução às Leituras

O Evangelho fala-nos da caminhada de Maria para levar o anúncio da Boa-Nova a Isabel. O encontro destas duas mulheres simboliza a continuidade das duas alianças, em que o Verbo de Deus, de que Maria é portadora, santifica João, o última profeta, desde o ventre materno, mostrando assim que em cristo toda a vida ganha sentido. Cristo é a plenitude da salvação e por Ele a vida tem sentido pleno em todos os momentos da sua existência.

É em Jesus, o descendente de David, nascido em Belém, que ganha sentido o mundo novo que é dom de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens de boa vontade.

Tomada da carta aos Hebreus, a 2ª leitura diz-nos que entra no mundo para inaugurar um tempo novo e que a sua missão libertadora visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. Para que esta relação de comunhão se concretize, cada um tem de dar o seu sim com a mesma disponibilidade com que Jesus aceitou a missão que o Pai lhe confiou.

Padre João Lourenço, OFM


18 de dezembro de 2015

Formação em 23 de janeiro de 2016


14 de dezembro de 2015

3.º Domingo do Advento


3.º DOMINGO DO ADVENTO

Introdução à Eucaristia

O 3º Domingo do advento traz até nós uma mensagem de grande alegria, um apelo à alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e vem ao nosso encontro. É-nos feito um convite para o poder acolher: convertermo-nos e abrir os nossos corações. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos a proceder.

Introdução às Leituras

As leituras propõem-nos um caminho de conversão que nos leva até Cristo, para o acolher de novo, com novo vigor e com redobrada esperança. Por isso, o profeta convida o povo de Deus a viver nesta certeza: Ele está no meio de nós. Há que vencer o medo e o desânimo e aceitar esta força renovadora que nos vem do encontro com o Senhor.
A segunda leitura repete o apelo que Sofonias faz a Jerusalém: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo, alegrai-vos”. A alegria é uma segunda identidade do crente e por ela passa o nosso testemunho de fé.

No Evangelho, João Batista responde aos seus contemporâneos que o interrogavam acerca da forma de proceder. A resposta de João contempla 3 dimensões: a transformação pessoal, a renúncia à exploração do próximo e a abertura à força do Espírito, deixando-nos baptizar pelo ‘Espírito’ que nos concede uma vida nova. 

Padre João Lourenço, OFM

9 de dezembro de 2015

Solenidade da Imaculada Conceição


SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO
(08.12.2015)

Introdução à Eucaristia

A Igreja celebra hoje a Solenidade da Imaculada Conceição. Para além de celebrar Maria como aquela em quem habitou a plenitude da graça, também celebramos a Mãe do Verbo de Deus, figura e modelo da Igreja e de cada crente, chamados como ela para sermos os portadores do seu amor. A Senhora do Advento é também a Mulher do acolhimento e da fidelidade.

Introdução às Leituras

A primeira leitura, recorrendo à imagem de Eva, prepara-nos para olhar para Maria como a Nova Eva, aquela que pela fidelidade gerou a vida, enquanto Eva, pela soberba e pelo pecado foi geradora de morte.

A segunda leitura, da carta aos Efésios, Paulo fala-nos do projecto de Deus que consiste em conceder uma plenitude de vida a cada homem, tudo isso centrado em Cristo, no qual fomos constituídos como filhos e herdeiros dessa plenitude de vida e de comunhão.

O Evangelho fala-nos da anunciação, princípio da Encarnação do Verbo e da disponibilidade de Maria que, pelo seu sim, se entrega ao Pai para ser a Mãe do Salvador. É pelo seu sim, pela sua fidelidade, que acontece o mistério; é pelo nosso sim, pela nossa fidelidade que Cristo entra em nossos corações e nos tornamos ‘filhos no Filho’, em Cristo.

Padre João Lourenço, OFM





4 de dezembro de 2015

2.º Domingo do Advento


2º DOMINGO DO ADVENTO
(6.12.2015)
Introdução à Eucaristia

O tempo do Advento ajuda-nos a fazer memória da experiência de fé do povo de Israel que, na sua caminhada histórica, sempre olhou o futuro com esperança, fortalecendo essa caminhada com a força da Palavra de Deus e com a fidelidade à aliança. O seu horizonte estendia-se para além da história imediata, pois a sua força tinha como meta o projecto de Deus.

Introdução às Leituras
Na 1ª leitura, o profeta Baruc lança um forte apelo a Jerusalém para que exulte de alegria, pois a sua libertação está próxima. Este apelo à alegria é aquele que deve animar todo o crente na sua caminhada ao encontro do Senhor que vem salvar-nos. A salvação prometida está mais próxima de cada um de nós. Compete-nos abrir o coração para acolher o Senhor.

S. Paulo, na carta aos Filipenses que vamos escutar, exorta os cristãos a viverem na alegria, uma alegria que tem o seu fundamento na confiança em Deus e na caridade fraterna. São estes os dois grandes pilares da verdadeira alegria cristã.  

O Evangelho apresenta-nos João Baptista, o arauto e pregoeiro que vem preparar os caminhos do Senhor. Este é o grande grito desta voz profética que se faz ouvir no início do ministério público de Jesus. O seu grito é um apelo à conversão, pois só assim podemos acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Padre João Lourenço, OFM

27 de novembro de 2015

1.º Domingo do Advento



Olhar para Deus

1.º DOMINGO DO ADVENTO
(29.11.2015)

Introdução à Eucaristia

Hoje, com a celebração da Eucaristia, iniciamos um novo ano litúrgico, preparando assim o Natal do Senhor. Quando tudo nos convida a olhar para fora, para as luzes e para as montras, a Palavra de Deus convida-nos a olhar para Deus, reforçando a nossa esperança na vinda do Salvador.

Introdução às Leituras
O profeta Jeremias, no texto que vamos escutar na 1ª leitura, anuncia um tempo novo que há-de trazer ao povo de Israel a realização das promessas a que Deus se havia comprometido pela Aliança. Esse tempo novo há-se concretizar-se pela acção do ‘rebento’ da família de David, que fará surgir um mundo de justiça e de paz.

A quadra do Advento é também um tempo litúrgico que nos convida ao compromisso e ao fortalecimento da nossa fé. É esta a exortação que S. Paulo dirige aos cristãos da comunidade Tessalónica, exortando-os a estarem preparados para a vinda do Senhor.

Preparando-nos para acolher o Salvador, a liturgia do Advento fala-nos da vinda definitiva do Salvador, ou seja, do nosso encontro com Ele, na plenitude da sua glória. Sendo uma caminhada no tempo é também uma caminhada para a eternidade, pois é aí que acontece o nosso encontro pleno com o Senhor. Para isso, há que estar atentos e saber caminhar na esperança.
Padre João Lourenço, OFM





Capítulo Nacional da OFS



CONCLUSÕES FINAIS DO CAPÍTULO NACIONAL
DA ORDEM FRANCISCANA SECULAR DE PORTUGAL

O Capítulo Nacional da Ordem Franciscana Secular de Portugal reuniu-se entre os dias 20 e 22 de novembro de 2015, em Fátima, presidido pela Ir.ª Maria Consuelo Nuñez, Vice-ministra Geral da OFS e pelo Fr. José António Cruz Duarte, OFM, Assistente Geral.
Os irmãos capitulares desejam enviar uma mensagem de proximidade a todos os irmãos franciscanos seculares de Portugal. Durante estes três dias, os irmãos capitulares refletiram sobre a situação atual da Ordem e fizeram a revisão do Estatuto Nacional, no desejo de o aproximar mais da realidade que vivemos e das exigências que nos são colocadas.
Simultaneamente, foram lançadas as linhas orientadoras para a vida Fraternidade Nacional no próximo triénio, para além da eleição do novo Conselho Executivo Nacional 2015/2018.

Como principais pontos de estudo, são indicados:

- O sentido de família, nas suas vertentes social, eclesial e franciscana, à luz dos documentos resultantes do Sínodo da Família;
- A descoberta do rosto da Misericórdia, no exemplo de pessoas que, através da sua vida, geraram vida para os outros.
- A documentação legislativa e orientadora da vida como Fraternidade Franciscana Secular.

Como orientações gerais para a Ordem, os irmãos referiram como importante:

- Melhorar o acolhimento das nossas Fraternidades, seja em relação aos irmãos que estão afastados da vida fraterna, seja em relação à Sociedade;
- Aperfeiçoar a organização e comunicação dentro da Ordem, nomeadamente no relacionamento dos Conselhos Executivos Nacional e Regionais com as fraternidades locais para, a partir daí, aprofundarmos mais e melhor a nossa vocação e missão;
- Fomentar o empenho dos irmãos e das Fraternidades em irem ao encontro daqueles que se vivem nas periferias, em relação à vida fraterna ou social.

Foi também abordado o valor em dívida pela OFS de Portugal ao CIOFS, no âmbito do art.º 25º da Regra. Os irmãos manifestaram a sua preocupação, tendo sugerido algumas formas de conseguir resolver esta situação durante este triénio, em diálogo com a Presidência do CIOFS. Por fim, o Capítulo convida todos os irmãos franciscanos seculares a renovar o seu compromisso de vida evangélica e a serem no mundo verdadeiros rostos de misericórdia.

Que o Senhor vos dê a Sua Paz!

Em Fátima, a 22 de novembro de 2015

25 de novembro de 2015

A Hora da Paz de Jesus Cristo


15 de novembro de 2015

34.º Domingo do Tempo Comum

33.º Domingo do Tempo Comum
(22 de novembro)

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e nos mostra como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

Introdução às leituras:
A primeira leitura fala-nos do código da Aliança que está no centro da vida do povo de Israel e faz parte integrante daquilo que é o projecto de Deus para o Seu povo. Aí se fala de situações concretas que exigem o envolvimento pessoal de cada crente e não apenas um sentimento vazio que manda para os outros, mormente para os anónimos, as exigências que decorrem da nossa identidade cristã.
                       
A segunda leitura, por sua vez, apresenta-nos o exemplo da comunidade cristã de Tessalónica que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor e do dom da vida. Foi assim que, dessa experiência comum, nasceu uma verdadeira família de irmãos, tendo o evangelho como fundamento de vida.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a essência da fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha acção e não na minha retórica discursiva em mandamos para outras entidades o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de viver a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM


33.º Domingo do Tempo Comum

33.º Domingo do Tempo Comum
(15 de novembro)

Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, que celebraremos no próximo domingo, solenidade de Cristo-Rei, as leituras deste domingo aponta-nos já para um fim, um objectivo, uma espécie de avaliação do percurso que fizemos. Atentos aos seus sinais, reforçamos a nossa esperança na sua vinda e caminhamos na certeza que Ele está connosco nesta caminhada da história. 

Introdução às leituras:
A primeira leitura, do livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objectivo é gerar confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.
                       
A segunda leitura, continuando o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação.


O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a essência da fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha acção e não na minha retórica discursiva em mandamos para outras entidades o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de viver a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã. 
Padre João Lourenço, OFM

 
© 2007 Template feito por Templates para Você