Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

26 de dezembro de 2015

Festa da Sagrada Família


Festa da Sagrada Família
(27 de dezembro 2015)


Introdução à Liturgia:
A família de Jesus sempre foi apresentada como modelo e paradigma da família cristã que acolhe a vida, a vive e a promove como um dom. Por isso, este dia é também um momento de testemunhar a nossa gratuidade a Deus pela família que nos concede e de reforçar, uma vez mais, os nossos esforços e empenho para que haja mais famílias a testemunhar o amor de Deus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do 1º livro de Samuel, narra-nos a gratuidade de Ana, mãe de Samuel, pelo dom de seu filho. Um belo testemunho que continua a ser necessário no nosso tempo, para que a sociedade de hoje não destrua nem mecanize aquilo que é, acima de tudo, um dom de amor e de gratuidade: a Família.

A segunda leitura, da carta aos Colossenses, reafirma de novo este dom da gratuidade que se vive e se testemunha pela fé na experiência do dia a dia. O apelo de Paulo à unidade da Família deve ser assumido por todos, cada um na sua singularidade e todos na mesma comunhão.


No Evangelho, Lucas apresenta-nos o cuidado da Família de Nazaré com Jesus, fazendo com que Ele realize também a sua função de filho. É esta dinâmica entre pais e filhos que importa reforçar nas nossas famílias, para que elas sejam, na verdade, expressão plena do amor de Deus.

Padre João Lourenço, OFM 

Solenidade do Natal


SOLENIDADE DO NATAL
       
         Introdução à Liturgia:

     A celebração do Natal leva-nos até Belém, ao encontro de Jesus e permite-nos através da liturgia contemplar o mistério da encarnação do Senhor. É este mistério que alimenta a nossa fé e a fortalece na força da Palavra que se fez carne e habitou entre nós, como nos diz o Evangelho.


Introdução às Leituras:


    A primeira leitura, tomada do livro de Isaías, anuncia a chegada de Deus ao meio do seu Povo. É a boa-nova que nos é anunciada e felizes são aqueles que dela se fazem testemunhas. O anúncio da libertação feito outrora ao povo de Israel, faz-se hoje realidade para nós em Jesus Cristo.


    A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, diz-nos que em Jesus Cristo se manifesta a plenitude dos tempos, a aurora de um tempo novo, em que se consuma a verdadeira comunhão de Deus connosco que, ao entrar na nossa história, assumiu também a nossa condição humana, elevando-a à condição divina.



O Evangelho, que é o prólogo do texto de S. João, é um hino que traduz a fé da Igreja, desde as origens, proclamando que Jesus é a Palavra, o Lógos, que Deus enviou ao mundo e pelo qual Ele nos deu a conhecer a sua glória, o Seu rosto, o Seu amor de Pai. É por Ele que nós nos tornamos novas criaturas.

Padre João Lourenço, OFM

22 de dezembro de 2015

Mapa do Bar do CCF 2016


21 de dezembro de 2015

4.º Domingo do Advento


4.º DOMINGO DO ADVENTO
(20.12.2015)

Introdução à Eucaristia

A liturgia deste domingo, que precede o Natal, aproxima-nos já do mistério do nascimento do Senhor. Ele está à porta e convida-nos a fazer uma caminhada de peregrinação até Ele. Belém é não só o local da Sua presença entre nós, mas também o do nosso encontro com Ele. Para isso, há que preparar os nossos corações, abrir as nossas portas e superar as barreiras que nos impedem e O acolher.

Introdução às Leituras

O Evangelho fala-nos da caminhada de Maria para levar o anúncio da Boa-Nova a Isabel. O encontro destas duas mulheres simboliza a continuidade das duas alianças, em que o Verbo de Deus, de que Maria é portadora, santifica João, o última profeta, desde o ventre materno, mostrando assim que em cristo toda a vida ganha sentido. Cristo é a plenitude da salvação e por Ele a vida tem sentido pleno em todos os momentos da sua existência.

É em Jesus, o descendente de David, nascido em Belém, que ganha sentido o mundo novo que é dom de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens de boa vontade.

Tomada da carta aos Hebreus, a 2ª leitura diz-nos que entra no mundo para inaugurar um tempo novo e que a sua missão libertadora visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. Para que esta relação de comunhão se concretize, cada um tem de dar o seu sim com a mesma disponibilidade com que Jesus aceitou a missão que o Pai lhe confiou.

Padre João Lourenço, OFM


18 de dezembro de 2015

Formação em 23 de janeiro de 2016


14 de dezembro de 2015

3.º Domingo do Advento


3.º DOMINGO DO ADVENTO

Introdução à Eucaristia

O 3º Domingo do advento traz até nós uma mensagem de grande alegria, um apelo à alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e vem ao nosso encontro. É-nos feito um convite para o poder acolher: convertermo-nos e abrir os nossos corações. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos a proceder.

Introdução às Leituras

As leituras propõem-nos um caminho de conversão que nos leva até Cristo, para o acolher de novo, com novo vigor e com redobrada esperança. Por isso, o profeta convida o povo de Deus a viver nesta certeza: Ele está no meio de nós. Há que vencer o medo e o desânimo e aceitar esta força renovadora que nos vem do encontro com o Senhor.
A segunda leitura repete o apelo que Sofonias faz a Jerusalém: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo, alegrai-vos”. A alegria é uma segunda identidade do crente e por ela passa o nosso testemunho de fé.

No Evangelho, João Batista responde aos seus contemporâneos que o interrogavam acerca da forma de proceder. A resposta de João contempla 3 dimensões: a transformação pessoal, a renúncia à exploração do próximo e a abertura à força do Espírito, deixando-nos baptizar pelo ‘Espírito’ que nos concede uma vida nova. 

Padre João Lourenço, OFM

9 de dezembro de 2015

Solenidade da Imaculada Conceição


SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO
(08.12.2015)

Introdução à Eucaristia

A Igreja celebra hoje a Solenidade da Imaculada Conceição. Para além de celebrar Maria como aquela em quem habitou a plenitude da graça, também celebramos a Mãe do Verbo de Deus, figura e modelo da Igreja e de cada crente, chamados como ela para sermos os portadores do seu amor. A Senhora do Advento é também a Mulher do acolhimento e da fidelidade.

Introdução às Leituras

A primeira leitura, recorrendo à imagem de Eva, prepara-nos para olhar para Maria como a Nova Eva, aquela que pela fidelidade gerou a vida, enquanto Eva, pela soberba e pelo pecado foi geradora de morte.

A segunda leitura, da carta aos Efésios, Paulo fala-nos do projecto de Deus que consiste em conceder uma plenitude de vida a cada homem, tudo isso centrado em Cristo, no qual fomos constituídos como filhos e herdeiros dessa plenitude de vida e de comunhão.

O Evangelho fala-nos da anunciação, princípio da Encarnação do Verbo e da disponibilidade de Maria que, pelo seu sim, se entrega ao Pai para ser a Mãe do Salvador. É pelo seu sim, pela sua fidelidade, que acontece o mistério; é pelo nosso sim, pela nossa fidelidade que Cristo entra em nossos corações e nos tornamos ‘filhos no Filho’, em Cristo.

Padre João Lourenço, OFM





4 de dezembro de 2015

2.º Domingo do Advento


2º DOMINGO DO ADVENTO
(6.12.2015)
Introdução à Eucaristia

O tempo do Advento ajuda-nos a fazer memória da experiência de fé do povo de Israel que, na sua caminhada histórica, sempre olhou o futuro com esperança, fortalecendo essa caminhada com a força da Palavra de Deus e com a fidelidade à aliança. O seu horizonte estendia-se para além da história imediata, pois a sua força tinha como meta o projecto de Deus.

Introdução às Leituras
Na 1ª leitura, o profeta Baruc lança um forte apelo a Jerusalém para que exulte de alegria, pois a sua libertação está próxima. Este apelo à alegria é aquele que deve animar todo o crente na sua caminhada ao encontro do Senhor que vem salvar-nos. A salvação prometida está mais próxima de cada um de nós. Compete-nos abrir o coração para acolher o Senhor.

S. Paulo, na carta aos Filipenses que vamos escutar, exorta os cristãos a viverem na alegria, uma alegria que tem o seu fundamento na confiança em Deus e na caridade fraterna. São estes os dois grandes pilares da verdadeira alegria cristã.  

O Evangelho apresenta-nos João Baptista, o arauto e pregoeiro que vem preparar os caminhos do Senhor. Este é o grande grito desta voz profética que se faz ouvir no início do ministério público de Jesus. O seu grito é um apelo à conversão, pois só assim podemos acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Padre João Lourenço, OFM

27 de novembro de 2015

1.º Domingo do Advento



Olhar para Deus

1.º DOMINGO DO ADVENTO
(29.11.2015)

Introdução à Eucaristia

Hoje, com a celebração da Eucaristia, iniciamos um novo ano litúrgico, preparando assim o Natal do Senhor. Quando tudo nos convida a olhar para fora, para as luzes e para as montras, a Palavra de Deus convida-nos a olhar para Deus, reforçando a nossa esperança na vinda do Salvador.

Introdução às Leituras
O profeta Jeremias, no texto que vamos escutar na 1ª leitura, anuncia um tempo novo que há-de trazer ao povo de Israel a realização das promessas a que Deus se havia comprometido pela Aliança. Esse tempo novo há-se concretizar-se pela acção do ‘rebento’ da família de David, que fará surgir um mundo de justiça e de paz.

A quadra do Advento é também um tempo litúrgico que nos convida ao compromisso e ao fortalecimento da nossa fé. É esta a exortação que S. Paulo dirige aos cristãos da comunidade Tessalónica, exortando-os a estarem preparados para a vinda do Senhor.

Preparando-nos para acolher o Salvador, a liturgia do Advento fala-nos da vinda definitiva do Salvador, ou seja, do nosso encontro com Ele, na plenitude da sua glória. Sendo uma caminhada no tempo é também uma caminhada para a eternidade, pois é aí que acontece o nosso encontro pleno com o Senhor. Para isso, há que estar atentos e saber caminhar na esperança.
Padre João Lourenço, OFM





Capítulo Nacional da OFS



CONCLUSÕES FINAIS DO CAPÍTULO NACIONAL
DA ORDEM FRANCISCANA SECULAR DE PORTUGAL

O Capítulo Nacional da Ordem Franciscana Secular de Portugal reuniu-se entre os dias 20 e 22 de novembro de 2015, em Fátima, presidido pela Ir.ª Maria Consuelo Nuñez, Vice-ministra Geral da OFS e pelo Fr. José António Cruz Duarte, OFM, Assistente Geral.
Os irmãos capitulares desejam enviar uma mensagem de proximidade a todos os irmãos franciscanos seculares de Portugal. Durante estes três dias, os irmãos capitulares refletiram sobre a situação atual da Ordem e fizeram a revisão do Estatuto Nacional, no desejo de o aproximar mais da realidade que vivemos e das exigências que nos são colocadas.
Simultaneamente, foram lançadas as linhas orientadoras para a vida Fraternidade Nacional no próximo triénio, para além da eleição do novo Conselho Executivo Nacional 2015/2018.

Como principais pontos de estudo, são indicados:

- O sentido de família, nas suas vertentes social, eclesial e franciscana, à luz dos documentos resultantes do Sínodo da Família;
- A descoberta do rosto da Misericórdia, no exemplo de pessoas que, através da sua vida, geraram vida para os outros.
- A documentação legislativa e orientadora da vida como Fraternidade Franciscana Secular.

Como orientações gerais para a Ordem, os irmãos referiram como importante:

- Melhorar o acolhimento das nossas Fraternidades, seja em relação aos irmãos que estão afastados da vida fraterna, seja em relação à Sociedade;
- Aperfeiçoar a organização e comunicação dentro da Ordem, nomeadamente no relacionamento dos Conselhos Executivos Nacional e Regionais com as fraternidades locais para, a partir daí, aprofundarmos mais e melhor a nossa vocação e missão;
- Fomentar o empenho dos irmãos e das Fraternidades em irem ao encontro daqueles que se vivem nas periferias, em relação à vida fraterna ou social.

Foi também abordado o valor em dívida pela OFS de Portugal ao CIOFS, no âmbito do art.º 25º da Regra. Os irmãos manifestaram a sua preocupação, tendo sugerido algumas formas de conseguir resolver esta situação durante este triénio, em diálogo com a Presidência do CIOFS. Por fim, o Capítulo convida todos os irmãos franciscanos seculares a renovar o seu compromisso de vida evangélica e a serem no mundo verdadeiros rostos de misericórdia.

Que o Senhor vos dê a Sua Paz!

Em Fátima, a 22 de novembro de 2015

25 de novembro de 2015

A Hora da Paz de Jesus Cristo


15 de novembro de 2015

34.º Domingo do Tempo Comum

33.º Domingo do Tempo Comum
(22 de novembro)

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e nos mostra como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

Introdução às leituras:
A primeira leitura fala-nos do código da Aliança que está no centro da vida do povo de Israel e faz parte integrante daquilo que é o projecto de Deus para o Seu povo. Aí se fala de situações concretas que exigem o envolvimento pessoal de cada crente e não apenas um sentimento vazio que manda para os outros, mormente para os anónimos, as exigências que decorrem da nossa identidade cristã.
                       
A segunda leitura, por sua vez, apresenta-nos o exemplo da comunidade cristã de Tessalónica que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor e do dom da vida. Foi assim que, dessa experiência comum, nasceu uma verdadeira família de irmãos, tendo o evangelho como fundamento de vida.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a essência da fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha acção e não na minha retórica discursiva em mandamos para outras entidades o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de viver a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM


33.º Domingo do Tempo Comum

33.º Domingo do Tempo Comum
(15 de novembro)

Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, que celebraremos no próximo domingo, solenidade de Cristo-Rei, as leituras deste domingo aponta-nos já para um fim, um objectivo, uma espécie de avaliação do percurso que fizemos. Atentos aos seus sinais, reforçamos a nossa esperança na sua vinda e caminhamos na certeza que Ele está connosco nesta caminhada da história. 

Introdução às leituras:
A primeira leitura, do livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objectivo é gerar confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.
                       
A segunda leitura, continuando o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação.


O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a essência da fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha acção e não na minha retórica discursiva em mandamos para outras entidades o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de viver a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã. 
Padre João Lourenço, OFM

6 de novembro de 2015

32.º Domingo do Tempo Comum

32.º Domingo do Tempo Comum
(8 de novembro)

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e nos mostra como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

Introdução às leituras:
Tomada do livro do Reis, a primeira leitura fala-nos de Elias e da sua confiança em Deus, o Deus que ele anuncia e que o leva ao encontro de uma viúva em terra estrangeira. Ali, através da confiança em Deus, ele faz-se testemunha dessa generosidade sem limites, mostrando como em Deus as próprias carências se fazem plenitude de vida e de partilha.
                       
Continuando a leitura da Carta aos Hebreus, o seu autor mostra-nos como em jesus estabelecemos um novo culto, uma nova forma de adoração ao pai. Cristo é a verdadeira vítima que nos reconcilia na plenitude da comunhão com Deus.

No Evangelho, temos de novo um eco da plena confiança em Deus. Tomando o exemplo apresentado na 1ª leitura, agora é Jesus que nos mostra como assumir a nossa fé, recusando a falsa religiosidade que se faz de palavras para assumir a nossa doação ao Senhor sem reservas nem temores.
Padre João Lourenço, OFM

23 de outubro de 2015

30.º Domingo do Tempo Comum

30º Domingo do Tempo Comum
(25 outubro 2015)

Introdução à liturgia:
A liturgia deste domingo fala-nos do cuidado de Deus para com o Seu povo, presente de forma mais intensa e directa naqueles de quem ninguém cuida. Isto constitui o tempo novo que nos é anunciado pelos profetas e realizado em Jesus Cristo, o verdadeiro sacerdote da nossa salvação. É acolhendo as suas propostas que chegamos à plenitude da vida que é a nossa comunhão com Ele e com os irmãos. 

Introdução às leituras:
A primeira leitura é tomada de um dos mais significativos textos do Antigo Testamento, do capítulo 31º de Jeremias que nos fala da ‘nova aliança’. O profeta apresenta-nos o tempo novo, uma nova relação de comunhão, construída a partir do amor e não do peso da Lei.
                       
A segunda leitura, por sua vez, e dando continuidade ao texto do domingo passado, fala-nos de Jesus o verdadeiro sumo-sacerdote que testemunha o amor do Pai e nos reintroduz numa verdadeira comunhão com Ele mediante a fé.


O Evangelho mostra-nos como a alegria do encontro com Jesus constitui um passo para uma nova vida e segui-lo é reencontrar esse projecto de Deus para cada um de nós. Jesus é, na verdade, o verdadeiro caminho que devemos seguir na nossa caminhada para Deus.

Padre João Lourenço, OFM

14 de outubro de 2015

29.º Domingo do Tempo Comum

29.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(18 de outubro)

Introdução à Liturgia:
Na nossa cultura, tal como no passado, o desejo de ser grande, de se fazer servir faz parte do quotidiano de muita gente que não sabe viver sem dar largas a este instinto de querer usar e servir-se dos outros. Na Igreja, tal como na sociedade, esta tentação está sempre presente. Por isso, é bom escutar as palavras de Jesus que nos convidam a segui-lo, servindo os Irmãos.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, do livro de Isaías, o Senhor promete ao seu servo uma recompensa, porque ele se disponibilizou para carregar os fardos dos outros, suportar as suas culpas, tornando-se assim um protótipo do messias, de Jesus Cristo.

       Continuando a escutar a Carta aos Hebreus, Jesus é apresentado, no texto de hoje, como Sumo-sacerdote, como aquele que intercede por nós e se oferece ao Pai. Não oferece coisas nem animais; oferece-se a si próprio, ganhando a misericórdia de Deus para todos aqueles que n’Ele acreditam. 



No Evangelho, Jesus responde ao pedido dos dois Irmãos, Tiago e João, fazendo-lhes o desafio do serviço fraterno e não o do poder e do mando. Ser grande, não é ser poderoso, mas sim fazer-se servidor, tornar-se disponível na vida para acolher os outros, dando a vida por eles. 
Padre João Lourenço, OFM

28.º Domingo do Tempo comum

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(11 de outubro)

Introdução à Liturgia:
O maior de todos os empenhos que nos move e interpela na vida é o desejo de felicidade, a procura da nossa realização como pessoas, como seres em relação e como crentes, quando o somos. Por isso, há que saber escolher, há opções a fazer, há caminhos a percorrer. Pedir a sabedoria de Deus para que saibamos escolher é uma constante da Palavra bíblica. A liturgia de hoje convida-nos a procurar esta sabedoria que nos abre à plenitude do amor.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro da Sabedoria diz-nos que a sabedoria de Deus é o bem mais precioso, nada lhe é comparável, pois é a partir dela que tudo ganha sentido na vida cristã.

       Que sabedoria é esta? A resposta encontra-se na Carta aos Hebreus, no texto que hoje lemos; essa sabedoria é a Palavra de Deus que envolve plenamente o crente e o abre à plena comunhão com Deus.

No Evangelho, num texto admirável, S. Marcos deixa-nos a resposta que Jesus dá ao jovem que o procura: ainda te falta uma coisa para seres perfeito. O que lhe falta é apostar na verdadeira sabedoria da vida que se entrega nas mãos de Deus, já que ‘aquilo que é impossível aos homens é possível para Deus’.
Padre João Lourenço, OFM

2 de outubro de 2015

43.º Peregrinação Franciscana


Solenidade de S. Francisco - 4 de outubro

SOLENIDADE DE S. FRANCISCO

Introdução à Liturgia:

            Celebramos hoje a solenidade de S. Francisco, nosso fundador e inspirador do nosso carisma de vida. S. Francisco foi uma luz num tempo de dúvidas e de inquietações, razão pela qual a sua mensagem continua hoje a ser acolhida e vivida por tantos seguidores. Muitas das suas intuições espirituais continuam actuais, mormente o amor e o respeito pela natureza e a fraternidade universal.




Introdução às Leituras:

            A liturgia da palavra que hoje acolhemos na nossa celebração é própria e tem como referência a pessoa e a experiência vivida e partilhada por Francisco de Assis. Ele é aquele que cuidou da casa de Deus, a Igreja, a reparou e a fortaleceu. 

Tal como Paulo, ele tornou-se um apaixonado do Cristo crucificado que na cruz testemunha a plenitude do amor do Pai. A simplicidade da sua vida é o melhor eco das palavras de Jesus no Evangelho: ‘vinde a mim, todos vós que andais sobrecarregados’. Cristo é a nossa paz e a nossa esperança.  


Padre João Lourenço, OFM 

25 de setembro de 2015

26.º Domingo do Tempo Comum

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(27 de Setembro)

Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje convida-nos a saber estar e a empenhar-nos com todos os demais, crentes ou não crentes, nas grandes questões que nos envolvem e que dizem respeito ao bem comum. Ter fé e vivê-la significa, antes de mais, reconhecer o bem que há nos outros, para podermos em comum trabalhar em prol de uma sociedade mais humana e mais justa. É este o desafio que o Senhor hoje nos faz.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro dos Números, numa narrativa da caminhada do povo de Deus pelo deserto, diz que todos devemos abrir-nos à força renovadora do Espírito. O verdadeiro crente é aquele que, à semelhança de Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta e louva a Deus por eles.

       Continuando a escutar São Tiago, e na sequência dos domingos anteriores, a 2ª leitura convida-nos a não colocar as nossas esperanças nos tesouros materiais. Pelo contrário, são os valores evangélicos que dão verdadeiro sentido à nossa vida e a tornam expressão do amor de Deus.

No Evangelho, Jesus instrui os seus discípulos acerca da novidade do Reino; este, não se fecha nem se esgota naqueles que estão à nossa volta ou rezam e fazem como nós. Os sinais do Reino vão muito para além das nossos estreitas fronteiras, pois são sinais de Deus que se manifesta em todas as formas de bondade e amor.


Padre João Lourenço, OFM

 
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