15 de junho de 2016
12 º Domingo do Tempo Comum
12 º Domingo do
Tempo Comum
(19.6.2016)
Quem dizem os homens que Eu sou? |
Introdução à
Eucaristia:
A liturgia de hoje
coloca-nos de novo perante a pergunta que Jesus faz aos seus discípulos: ‘Quem
dizem os homens que Eu sou’? A pergunta de ontem, é a pergunta de hoje e Jesus
continua a confrontar-nos com ela. A cada um compete responder, numa resposta
de fé que compromete e nos envolve, definindo o nosso horizonte de vida.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do
profeta Zacarias, fala-nos de uma figura misteriosa que dá a vida em prol de
Jerusalém e se faz sinal de redenção para os seus habitantes. Essa personagem
torna-se numa espécie de protótipo do Messias salvador que oferece a sua vida
por todos.
Continuamos a acolher,
nestes domingos seguidos, partes do texto da Carta aos Gálatas. Hoje, Paulo fala-nos
da universalidade do mistério redentor de Cristo que, pelo Batismo, reúne na
mesma família, tanto judeus como gentios: Somos todos de Cristo.
No Evangelho, Lucas
fala-nos do messianismo redentor, de serviço e de entrega com o qual Cristo nos
redimiu. Ele sabe que o seu ministério tem um preço, sabe que essa é a forma de
nos conquistar para Deus e, na fidelidade ao Pai, aceita esse serviço de
obediência e de comunhão. É esse o caminho que Jesus nos deixou para O
seguirmos.
Padre João Lourenço, OFM
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11 º Domingo do Tempo Comum
11 º Domingo do
Tempo Comum
(12.6.2016)
Introdução à
Eucaristia:
A liturgia deste domingo
apresenta-nos um Deus de bondade e de misericórdia, que acolhe todos aqueles
que O procuram e se deixa acolher na vida e no coração de todos os que lhe
abrem as portas. Este acolhimento exige de nós um coração simples e disponível,
capaz de se deixar desafiar pela Palavra e pelos gestos de Jesus.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura
apresenta-nos, através da história de David, um Deus que não pactua com o
pecado, mas nem por isso abandona o pecador. Pelo contrário, através do perdão
e da misericórdia reconstrói a vida de todos daqueles que querem refazer os
seus caminhos e regressar à verdadeira comunhão com o Pai.
Na continuação da leitura
da Carta aos Gálatas, Paulo garante-nos que a salvação é um dom gratuito que
Deus oferece a cada homem e não uma conquista dos nossos méritos. Não é uma
meritocracia de alguns, mas sim um dom universal que Cristo nos oferece pela
fé.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 23:01:00 0 comentários
10 º Domingo do Tempo Comum
10 º Domingo do
Tempo Comum
(5.6.2016)
Introdução à
Eucaristia:
A dimensão profética
percorre a liturgia da Palavra deste domingo, em Elias, o profeta da esperança
e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e,
particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de
total oblação.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a
figura do profeta Elias que se dirige a Sarepta, para levar uma mensagem de
esperança a alguém que tinha perdido todas as razões de viver, restando-lhe
apenas aguardar o fim da caminhada. A fé no Deus da vida é um dos traços mais
fortes da mensagem bíblica e que, hoje como ontem, devemos afirmar e anunciar.
Na segunda leitura, Paulo fala-nos da
sua conversão e deixa-nos o testemunho da gratuidade com que vive a missão que
lhe foi confiada. Tudo isso, ele sente como um dom que Deus lhe concedeu em
Cristo, razão pela qual deixou o judaísmo para aderir à pessoa de Jesus.
No
Evangelho, vemos como Jesus se aproxima de alguém que perdeu o grande dom que
Deus lhe concedera: a vida de um filho. Neste gesto de aproximação, Jesus ajuda
a mãe a redescobrir o sentido da vida e a encontrar n’Ele uma nova esperança, a
ressurreição. É no dar a vida que nos reencontramos com Deus e descobrimos a
plenitude de sentido que ela tem.
Padre João Lourenço, OFMPublicada por OFS LUZ à(s) 22:39:00 0 comentários
1 de junho de 2016
31 de maio de 2016
9.º Domingo do Tempo Comum
9.º
Domingo do Tempo Comum
(29.5.2016)
Os domingos em que não há solenidades
especiais, ou seja, o chamado tempo comum, permitem-nos refletir sobre questões
que têm muito a ver com a forma de vivermos a nossa fé no dia-a-dia. Hoje, a
liturgia convida-nos a meditar sobre a forma aberta, acolhedora e universal que
devemos conferir à nossa identidade cristã. Somos cristãos e também, por isso
mesmo, somos cidadãos de um mundo de esperança e de fraternidade.
Introdução às Leituras:
A 1ª leitura, tomada do 1º livro dos
Reis, fala-nos da universalidade do nome de Deus, da sua obra e envolve-nos
nessa comunhão universal que se constrói a partir da fé. Temos aqui um convite
para que nos sintamos também cidadãos do mundo, construtores desta comunhão que
se alarga e estende a todos os povos.
Na segunda leitura, dando início à sua Carta aos Gálatas, Paulo
convida-nos a ser firmes na fé, a consolidar a nossa caminhada no Evangelho que
nos é proposto, ou seja, a fazer da Palavra de Deus o alicerce de todo o nosso
projeto de vida.
Ao
contrário do que muitas vezes sucede connosco, o Evangelho mostra-nos Jesus
como aquele que, em nome de Deus, a todos acolhe e para todos tem uma mensagem
de esperança, de salvação. É esta comunhão aberta a todos que somos chamados a
redescobrir, com um espírito magnânimo e acolhedor.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 09:17:00 0 comentários
25 de maio de 2016
Solenidade do Corpo de Deus
SOLENIDADE DO
CORPO DE DEUS
Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do
Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene,
de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida
comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos
em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.
Introdução
às Leituras:
A Eucaristia é um dom, expressão da
aliança e da comunhão entre Deus e o Seu povo. No texto da 1.ª leitura,
encontramos já, de forma simbólica, essa dimensão do dom e da gratuidade de
Deus para connosco, retribuída pelo de Abraão.
A segunda leitura, da 1.ª Carta aos Coríntios,
Paulo oferece-nos o primeiro texto escrito que chegou até sobre a instituição
da Eucaristia. É este texto que se perpetua em cada celebração, constituindo
uma das passagens mais significativas do Novo Testamento.
No Evangelho, S. Lucas, fala-nos da multiplicação
dos pães. Jesus pede aos discípulos que dêem de comer à multidão que O procura.
Nesse imperativo está uma das dimensões importantes da Eucaristia: Ela é
alimento para todos e todos nós devemos levá-la ao mundo que tem fome de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:18:00 0 comentários
23 de maio de 2016
Domingo da Santíssima Trindade
DOMINGO
DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Introdução à
Liturgia:
Celebrar a Santíssima
Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em
três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que
é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse
mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma
comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.
Introdução às
Leituras:
A primeira leitura fala-nos da contemplação
do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos
homens na beleza e na harmonia das obras criadas. Em Jesus Cristo, a plena
sabedoria de Deus, sentimos que todas as obras criadas são um hino e um
testemunho do Seu amor.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos
na Carta aos Romanos que todos somos justificados em Cristo e assim, o amor de
Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que a todos nos foi
dado.
O Evangelho convoca-nos,
uma vez, à contemplação do amor do Pai, que se
manifesta através da doação do Filho que, presente no mundo, continua a
acompanhar a nossa caminhada, tal como prometeu aos Seus discípulos. A Igreja é
o fruto dessa promessa
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 18:30:00 0 comentários
13 de maio de 2016
Solenidade do Pentecostes
Introdução à Liturgia:
O Espírito Santo é o grande dom que Deus
faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos
testemunhar no mundo o Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar
as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na
comunhão.
Introdução
à Leituras:
A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.
Na segunda leitura, Paulo ajuda os
crentes de Corinto a reconhecerem a acção do Espírito Santo em cada um dos
baptizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a
Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a
comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade
cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade
passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É
pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força
de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:06:00 0 comentários
11 de maio de 2016
Solenidade da Ascensão do Senhor
SOLENIDADE
DA ASCENSÃO DO SENHOR
Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra neste domingo a
Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspectiva que S. Lucas nos
narra no livro dos Actos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude
do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus,
tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se
preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo
do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a cena
e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter
apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão
com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o
mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a
olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso
acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.
A segunda leitura convida os discípulos
a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que
essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de
transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece
aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em
missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele
continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a
vida nova e definitiva. (Sublinhados nossos)
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:35:00 0 comentários
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