Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

9 de julho de 2016

15º Domingo do Tempo Comum

15º Domingo do Tempo Comum
(10/07/2016)


         Introdução à Liturgia:                
A liturgia deste domingo está marcada pelo tema da proximidade, deixando-nos um convite: ‘Vai e faz o mesmo’. Para que sejamos verdadeiros discípulos e seguidores de Jesus, impõe-se aprender d’Ele a viver a Lei no serviço e na caridade fraterna. Esta é a verdadeira sabedoria cristã que nos vem da Palavra de Deus.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, tomado do livro do Deuteronómio, diz-nos que a verdadeira Lei do Senhor deve morar no nosso coração. Não se encontra longe nem fora de nós. Habita nos nossos corações pela força da Palavra de Deus que encontra a sua expressão suprema no amor e misericórdia.
No Carta aos Colossenses, S. Paulo diz-nos que é a partir de Cristo que devemos pensar e organizar o nosso plano de vida e o nosso agir. Ele é a referência fundamental que sempre devemos ter presente nos momentos das nossas opções, já que é por Ele que tudo ganha sentido na nossa caminhada.
Qual é o mandamento maior, perguntaremos nós, muitas vezes, tal como o fez mestre da Lei de que nos fala o Evangelho de hoje. A resposta nunca será teórica, não consiste num discurso nem na recitação de um elenco de normativas. Pelo contrário, o mandamento maior é o do amor que consiste em criar proximidades e agir com misericórdia.
 Padre João Lourenço, OFM

4 de julho de 2016

14º Domingo do Tempo Comum

14º Domingo do Tempo Comum
(03.7.2016)


Introdução à Eucaristia:
Aceitar o desafio e o chamamento de Deus é algo que faz parte da nossa experiência de vida cristã. O crente não pode olhar o mundo à sua volta e manter-se inativo, alheio aos dramas da história e da sociedade que o envolve. Mas isso não basta; cada um de nós tem de deixar-se enviar, de aceitar o apelo e pôr-se a caminho, um caminho de missão e de testemunho.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura é um hino de alegria e de esperança para Jerusalém que está a ser reconstruída após o regresso do exílio da Babilónia. Numa época ainda carregada de incertezas, o profeta Isaías exorta à confiança, para que o povo não esmoreça no seu empenho para refazer a sua vida e renovar a sua fidelidade a Deus.

Na Carta aos Gálatas, Paulo faz um confronto entre o judaísmo e a fé em Cristo. Esse confronto tem como marca distintiva a cruz de Cristo. Para ele, a cruz é o centro de todo o mistério da redenção, já que ela simboliza a plenitude da gratuidade com que Deus beneficiou todos os povos, podendo todos aceder ao dom do seu amor.

Um dos momentos marcantes dos Evangelho, em todos eles, é o envio dos discípulos. Ser discípulo é ser operário do Evangelho e não apenas seu ouvinte ou contemplativo da sua mensagem. ‘Ir’, é um dos verbos fortes que o Senhor usa na sua relação com aqueles que o seguem. Todos devemos aceitar, mesmo em medidas diferentes, este imperativo do anúncio da Boa-Nova.
Padre João Lourenço, OFM 

26 de junho de 2016

13º Domingo do Tempo Comum


13º Domingo do Tempo Comum
(26.6.2016)


Introdução à Eucaristia:
Por vezes, a nossa caminhada de fé é entendida e vivida numa certa passividade e estagnação. Neste domingo, a palavra de Deus convida-nos a uma dinâmica de vida, de seguimento. Como nos diz o Papa Francisco, ser igreja e ser discípulo de Jesus implica sempre estar numa atitude de partida, de saída ao encontro dos outros para os ganhar para Cristo.

Introdução às Leituras:
A Escritura apresenta-nos, em muitas situações, pessoas que são chamadas por Deus para nos mostrar como Ele precisa de nós para intervir na história e fazer com que esta tenha o selo do seu amor e da sua misericórdia. Elias é uma destas personagens que nos abre a este absoluto de Deus, deixando o seu testemunho àquele que há-de dar continuidade à sua missão: Eliseu.

Dando continuação à leitura da Carta aos Gálatas que vimos fazendo nos últimos domingos, Paulo diz-nos que o cumprimento da Lei como um absoluto vale pouco perante a gratuidade do mistério pascal de Cristo. Essa gratuidade é o fundamento da verdadeira liberdade que dá sentido à vida nova em Cristo.


No Evangelho, S. Lucas começa a narrar-nos a subida de Jesus em direção a Jerusalém, onde vai consumar a sua missão. Essa subida é também um chamamento para que os discípulos O sigam, sem condições nem exigências, numa verdadeira atitude de entrega e de fidelidade. 
Padre João Lourenço, OFM

24 de junho de 2016

Nascimento de S. João Baptista - Parabéns a Você!

Pelo Nascimento de S. João Baptista – 24 de julho de 2016
S. João Batista (Philippe de Champaigne), 1657. Óleo sobre tela (131 x 98 cm).
 Museu de Grenoble, França

S. João veio ao mundo
Na velhice de seus pais.
Que júbilo! Bem profundo!
Vem aí! Não temais!

Uma criança! Uma promessa!
Para vós que vos alegrais.
Mensageiros a toda a pressa,
Vem aí! Não temais!

O maior dos filhos de mulher.
O jovem, que vós amais!
A Voz que brada sem dizer,
Vem aí! Não temais!

Feitor de caminhos novos.
De veredas que endireitais.
Precursor de Vós! Oh! Povos!
Vem aí! Não temais!

Apontador do Homem Deus.
Seguidor dos que caminhais!
Cristãos, muçulmanos e judeus
Vem aí! Não temais!

Homem livre e firme
Mentor das leis penais.
A verdade que o confirme.
Vem aí! Não temais!

Cana abanada pelo vento
É vara que não confirmais.
Foi árvore no firmamento.
Vem aí! Não temais!

O mel doce do perdão
A justiça que não julgais.
A pena, a multa e a prisão:
Vem aí! Não temais!

Construtor da paz, sem medo
Entrou cedo nos prisionais.
Nas grades apontou o dedo.
Vem aí! Não temais!

A mulher do teu irmão,
O que não é vosso e cobiçais,
Não tenhais no coração.
Vem aí! Não temais!

Custou-lhe cara a façanha!
E partiu de entre os mortais.
Rolou a cabeça e a senha:
Vem aí! Não temais!

Ao profeta São João Baptista
Honras e glórias vós prestais.
Sempre presente nos arraiais
Vem aí! Não temais!

No silêncio do sofrimento
Nos tempos vindos e finais.
Não falte o acolhimento:
Vem aí! Não temais!

Ele estende a sua mão
A todos vós que bailais.
Em uníssona contrição:
Vem aí! Não temais!

E daqui, vou para fora
Não seja tarde demais.
Adeus! Vou embora:

Vem aí! Não temais!
Maria Francisca




15 de junho de 2016

Encontro Nacional de Fraternidades


12 º Domingo do Tempo Comum

12 º Domingo do Tempo Comum
(19.6.2016)
Quem dizem os homens que Eu sou?
                                              
Introdução à Eucaristia:
A liturgia de hoje coloca-nos de novo perante a pergunta que Jesus faz aos seus discípulos: ‘Quem dizem os homens que Eu sou’? A pergunta de ontem, é a pergunta de hoje e Jesus continua a confrontar-nos com ela. A cada um compete responder, numa resposta de fé que compromete e nos envolve, definindo o nosso horizonte de vida.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do profeta Zacarias, fala-nos de uma figura misteriosa que dá a vida em prol de Jerusalém e se faz sinal de redenção para os seus habitantes. Essa personagem torna-se numa espécie de protótipo do Messias salvador que oferece a sua vida por todos.

Continuamos a acolher, nestes domingos seguidos, partes do texto da Carta aos Gálatas. Hoje, Paulo fala-nos da universalidade do mistério redentor de Cristo que, pelo Batismo, reúne na mesma família, tanto judeus como gentios: Somos todos de Cristo.

No Evangelho, Lucas fala-nos do messianismo redentor, de serviço e de entrega com o qual Cristo nos redimiu. Ele sabe que o seu ministério tem um preço, sabe que essa é a forma de nos conquistar para Deus e, na fidelidade ao Pai, aceita esse serviço de obediência e de comunhão. É esse o caminho que Jesus nos deixou para O seguirmos. 
Padre João Lourenço, OFM 


11 º Domingo do Tempo Comum

11 º Domingo do Tempo Comum
(12.6.2016)


Introdução à Eucaristia:
A liturgia deste domingo apresenta-nos um Deus de bondade e de misericórdia, que acolhe todos aqueles que O procuram e se deixa acolher na vida e no coração de todos os que lhe abrem as portas. Este acolhimento exige de nós um coração simples e disponível, capaz de se deixar desafiar pela Palavra e pelos gestos de Jesus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos, através da história de David, um Deus que não pactua com o pecado, mas nem por isso abandona o pecador. Pelo contrário, através do perdão e da misericórdia reconstrói a vida de todos daqueles que querem refazer os seus caminhos e regressar à verdadeira comunhão com o Pai.

Na continuação da leitura da Carta aos Gálatas, Paulo garante-nos que a salvação é um dom gratuito que Deus oferece a cada homem e não uma conquista dos nossos méritos. Não é uma meritocracia de alguns, mas sim um dom universal que Cristo nos oferece pela fé.

O Evangelho coloca diante dos nossos olhos a figura de uma “mulher da cidade que era pecadora”. Trata-se de uma cena carregada de compaixão e de ternura, traduzindo também aqueles que são os gestos humanos de Jesus. A grandeza de Deus expressa-se na simplicidade do acolhimento que Jesus dispensa a todos quantos a sociedade do seu tempo tinha marginalizado. 
Padre João Lourenço, OFM

10 º Domingo do Tempo Comum

10 º Domingo do Tempo Comum
(5.6.2016)


Introdução à Eucaristia:
A dimensão profética percorre a liturgia da Palavra deste domingo, em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a figura do profeta Elias que se dirige a Sarepta, para levar uma mensagem de esperança a alguém que tinha perdido todas as razões de viver, restando-lhe apenas aguardar o fim da caminhada. A fé no Deus da vida é um dos traços mais fortes da mensagem bíblica e que, hoje como ontem, devemos afirmar e anunciar.

Na segunda leitura, Paulo fala-nos da sua conversão e deixa-nos o testemunho da gratuidade com que vive a missão que lhe foi confiada. Tudo isso, ele sente como um dom que Deus lhe concedeu em Cristo, razão pela qual deixou o judaísmo para aderir à pessoa de Jesus.

No Evangelho, vemos como Jesus se aproxima de alguém que perdeu o grande dom que Deus lhe concedera: a vida de um filho. Neste gesto de aproximação, Jesus ajuda a mãe a redescobrir o sentido da vida e a encontrar n’Ele uma nova esperança, a ressurreição. É no dar a vida que nos reencontramos com Deus e descobrimos a plenitude de sentido que ela tem. 
Padre João Lourenço, OFM

1 de junho de 2016

Simpósio Internacional Antoniano





31 de maio de 2016

9.º Domingo do Tempo Comum


9.º Domingo do Tempo Comum
(29.5.2016)


Introdução à Eucaristia:
Os domingos em que não há solenidades especiais, ou seja, o chamado tempo comum, permitem-nos refletir sobre questões que têm muito a ver com a forma de vivermos a nossa fé no dia-a-dia. Hoje, a liturgia convida-nos a meditar sobre a forma aberta, acolhedora e universal que devemos conferir à nossa identidade cristã. Somos cristãos e também, por isso mesmo, somos cidadãos de um mundo de esperança e de fraternidade.
Introdução às Leituras:
A 1ª leitura, tomada do 1º livro dos Reis, fala-nos da universalidade do nome de Deus, da sua obra e envolve-nos nessa comunhão universal que se constrói a partir da fé. Temos aqui um convite para que nos sintamos também cidadãos do mundo, construtores desta comunhão que se alarga e estende a todos os povos.
Na segunda leitura, dando início à sua Carta aos Gálatas, Paulo convida-nos a ser firmes na fé, a consolidar a nossa caminhada no Evangelho que nos é proposto, ou seja, a fazer da Palavra de Deus o alicerce de todo o nosso projeto de vida.

Ao contrário do que muitas vezes sucede connosco, o Evangelho mostra-nos Jesus como aquele que, em nome de Deus, a todos acolhe e para todos tem uma mensagem de esperança, de salvação. É esta comunhão aberta a todos que somos chamados a redescobrir, com um espírito magnânimo e acolhedor.
Padre João Lourenço, OFM

25 de maio de 2016

Solenidade do Corpo de Deus

SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS


Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene, de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.

Introdução às Leituras:
A Eucaristia é um dom, expressão da aliança e da comunhão entre Deus e o Seu povo. No texto da 1.ª leitura, encontramos já, de forma simbólica, essa dimensão do dom e da gratuidade de Deus para connosco, retribuída pelo de Abraão.

A segunda leitura, da 1.ª Carta aos Coríntios, Paulo oferece-nos o primeiro texto escrito que chegou até sobre a instituição da Eucaristia. É este texto que se perpetua em cada celebração, constituindo uma das passagens mais significativas do Novo Testamento.


No Evangelho, S. Lucas, fala-nos da multiplicação dos pães. Jesus pede aos discípulos que dêem de comer à multidão que O procura. Nesse imperativo está uma das dimensões importantes da Eucaristia: Ela é alimento para todos e todos nós devemos levá-la ao mundo que tem fome de Deus.
Padre João Lourenço, OFM 

23 de maio de 2016

Domingo da Santíssima Trindade

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Introdução à Liturgia:
Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura fala-nos da contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas. Em Jesus Cristo, a plena sabedoria de Deus, sentimos que todas as obras criadas são um hino e um testemunho do Seu amor.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos na Carta aos Romanos que todos somos justificados em Cristo e assim, o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que a todos nos foi dado.

O  Evangelho  convoca-nos, uma vez, à contemplação do  amor  do  Pai,  que  se manifesta através da doação do Filho que, presente no mundo, continua a acompanhar a nossa caminhada, tal como prometeu aos Seus discípulos. A Igreja é o fruto dessa promessa

Padre João Lourenço, OFM

13 de maio de 2016

Solenidade do Pentecostes

SOLENIDADE DO PENTECOSTES




Introdução à Liturgia:
O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos testemunhar no mundo o Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na comunhão.

Introdução à Leituras:

A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.

Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a acção do Espírito Santo em cada um dos baptizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno. 

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.

Padre João Lourenço, OFM

11 de maio de 2016

Solenidade da Ascensão do Senhor

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR



Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspectiva que S. Lucas nos narra no livro dos Actos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus, tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.


No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva. (Sublinhados nossos)

Padre João Lourenço, OFM

3 de maio de 2016

Encontro Nacional de Fraternidades


Carta do Conselho Executivo Nacional







29 de abril de 2016

6.º Domingo da Páscoa


6.º DOMINGO DO TEMPO PASCAL
1 de maio




Introdução à Liturgia:
Hoje, para além da liturgia dominical da ressurreição do Senhor que continuamos a viver intensamente neste tempo pascal, celebramos também o ‘Dia do Trabalho’, uma data importante que nos recorda, em espírito cristão, o mandato que Deus confiou a cada homem. É pelo trabalho que nos realizamos e levamos à plenitude a vocação e a missão que Deus confiou a cada Homem e Mulher, para que assim se tornem cooperantes da obra da redenção. Rezemos, hoje, para que esta missão seja assumida e vivida com dignidade.

Introdução às Leituras:
            A 1.ª leitura da Eucaristia de hoje narra-nos uma experiência muito bela e motivadora: as comunidades das origens tiveram a alegria de sentir que os seus Pastores, os Apóstolos, lhes ensinaram a seguir Jesus sem ficarem presos ao peso da tradição e dos costumes judeus de então. Aderir a Jesus era uma experiência de comunhão que tudo relativizava, pois só em Jesus está a salvação.   

            Na continuação do domingo passado, a 2.ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da nova Jerusalém, onde simbolicamente se congrega o novo povo de Deus, reunido à volta de Cristo. Trata-se de um mundo novo que se constrói a partir do Mistério pascal do Senhor.


‘Amor e Palavra’ são duas realidades intrínsecas ao Evangelho. Hoje, São João, no texto evangélico que escutamos, faz-nos compreender que não é possível guardar e pôr em prática a palavra de Jesus se isso não se traduzir num testemunho de amor. É esse testemunho que faz presente na história a ressurreição do Senhor. É pela sua palavra que construímos a verdadeira paz entre todos. 
Padre João Lourenço, OFM

22 de abril de 2016

Peregrinação a Itália da OFS




5.º Domingo da Páscoa

5.º DOMINGO DA PÁSCOA

24 de abril



Introdução à Liturgia:
A celebração da nossa Eucaristia de hoje, integrada neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor, renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal do vosso testemunho é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus, deve dar este testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e conteúdo. É o amor que dá identidade, alento e sentido à nossa vida. É através dele que faremos os novos céus e a nova terra.

Introdução às Leituras:
            O anúncio da Boa-Nova, como nos mostra a 1.ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do ressuscitado que vai fortalecendo os crentes e na sua caminhada e leva os Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no Senhor Jesus.   

            A 2.ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação que Deus oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem como centro o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os irmãos.


O Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos e poder dar ao mundo da nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e espera de nós.
Padre João Lourenço, OFM

13 de abril de 2016

4.º Domingo da Páscoa

4.º Domingo da Páscoa

Introdução à liturgia:
    O 4.º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a celebrar as vocações ministeriais na Igreja, apresentando-nos essa imagem de Jesus - ‘o Bom Pastor’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que o Pai lhe confiou. Sem Pastor não há Comunidade e, por isso, somos desafiados a rezar e promover, num contexto de fé e de empenhamento, a causa das vocações ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie pastores disponíveis e comprometidos no serviço da sua Igreja.

Introdução às leituras:
A primeira leitura mostra-nos o percurso do anúncio da Boa-Nova, testemunhando a forma como os discípulos vão percorrendo as comunidades judaicas de então, anunciando a Palavra que é Cristo ressuscitado. Mesmo no meio de dificuldades, o empenho dos discípulos não esmorece. É este o desafio que o Senhor hoje continua a fazer aos Pastores do Seu povo.

A segunda leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos do novo rebanho que se congrega à volta do Cordeiro e que d’Ele recebe a vida nova. A assembleia festiva dos crentes testemunha essa vida nova que consiste em ‘lavar as túnicas no sangue do Cordeiro’.


O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é congregar o rebanho que o Pai lhe confiou. Jesus cumpre com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas, aceitando cada uma como é para que venha a ser aquilo que Deus quer que sejamos.
Padre João Lourenço, OFM

 
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