Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

16 de novembro de 2016

Festa de Santa Isabel da Hungria


10 de novembro de 2016

33º Domingo do Tempo Comum

Jesus exorta os seus à confiança e à fidelidade. É assim que Ele quer os seus discípulos: fortes na fé e animados pela esperança.
(13 de novembro)
Confitemini Domino -Taizé

Introdução à liturgia:
Ao longo do ano litúrgico, tivemos a oportunidade de celebrar as diversas dimensões e facetas da nossa experiência cristã. A Eucaristia é o momento, por excelência, para dar vida e forma à nossa fé. Vivendo na história, a fé abre-nos a comunhão plena com Deus que nos ensina e ajuda a descobrir o sentido das coisas, do tempo e da vida. É deste sentido que os textos de hoje nos falam.

Introdução às leituras:
A primeira leitura, um texto do profeta Malaquias, fala-nos do fim, do ‘dia do Senhor’, não para nos meter medo ou causar pavor, pois não é essa a marca da esperança cristã. O objectivo do texto é encorajar os crentes à fidelidade e à confiança.
                       
A segunda leitura, dando continuidade ao texto da 2ª carta aos Tessalonicenses, S. Paulo exorta a comunidade cristã a seguir o seu exemplo, procurando transformar a história e não ficando parada a assistir aos acontecimentos. É um desafio cheio de oportunidade para os nossos dias.

No Evangelho, partindo dos comentários que alguns à sua volta iam fazendo sobre a beleza de Jerusalém, Jesus adverte para os perigos que se aproximam e que os cristãos viriam a sentir poucos anos depois. Consciente da complexidade do futuro, Jesus exorta os seus à confiança e à fidelidade. É assim que Ele quer os seus discípulos: fortes na fé e animados pela esperança.
Padre João Lourenço, OFM

7 de novembro de 2016

32º Domingo do Tempo Comum



(06 de novembro)

Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, as leituras da nossa Eucaristia apontam-nos já para um fim, um objectivo, mostrando que a nossa vida tem um sentido e que este sentido só encontra a sua plenitude em Deus e na comunhão com Ele. A vida cristã não contempla apenas o presente, mesmo que este seja fundamental. O seu horizonte está em Deus e é n’Ele que depositamos a nossa esperança.

Introdução às leituras:
O livro dos Macabeus é um dos primeiros testemunhos bíblicos da fé na ressurreição. A experiência vivida pelo povo de Israel num período de grande sofrimento fortaleceu a sua identidade e abriu os fiéis a uma nova dimensão da sua fé, pois só Deus pode ser a plenitude da vida.
                       
Na segunda leitura, S. Paulo fala-nos da esperança que deve animar aqueles que acreditam em Cristo, já que a esperança que n’Ele depositamos não nos defraudará. É isso que faz sentir a plena consolação em Cristo e nos Irmãos e que esta deve ser partilhada por todos.

Tomando uma história, algo caricata, da tradição judaica dos Saduceus – eles que não acreditavam na ressurreição – S. Lucas fala-nos da mensagem de Jesus acerca da ressurreição, dizendo-nos: o Deus da nossa fé não é um deus de mortos, mas de vivos, pois n’Ele, todos encontramos a plenitude da vida.
Padre João Lourenço, OFM


2 de novembro de 2016

Solenidade de Todos os Santos


(1 de novembro 2016)

Introdução à liturgia:
A Igreja celebra hoje um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. Desta vez, a centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunham.

Introdução às leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; Ninguém está excluído dela.
                       
A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos.


Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.
Padre João Lourenço, OFM

28 de outubro de 2016

31.º Domingo do Tempo Comum



(30 Outubro)

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele leva-nos à descoberta do sentido da nossa caminhada, numa interpelação permanente que nos faz ir em frente, sem medo nem temores. É este o desafio que ele deixa a cada um. Basta abrir-lhe a casa do nosso coração.

Introdução às leituras:
Tomada do livro da Sabedoria, a 1ª leitura fala-nos de uma harmoniosa simbiose entre o sentido humano da criação e a vida espiritual. Tal como hoje em dia o Papa Francisco o vem fazendo, já em Alexandria, o redactor do livro da Sabedoria, fazia esta experiência, mostrando que todas as coisas são obra de Deus e testemunhos do Seu amor inefável.
                       
Na 2ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo convida-nos a viver com dignidade a vocação a que fomos chamados, fazendo a nossa caminhada na esperança da vinda do Senhor. É Ele que nos fortalece pela confiança que n’Ele depositamos.


No Evangelho, S. Lucas narra-nos o encontro de Jesus com Zaqueu. Desse encontro nasceu um novo horizonte de vida e um novo sentido para os bens e também para os procedimentos de Zaqueu. A mudança de vida operada em Zaqueu ensina-nos a dar a volta às nossas situações que não estão de acordo com as propostas do Evangelho. 
Padre João Lourenço, OFM

21 de outubro de 2016

30º Domingo do Tempo Comum

A humildade abre-nos o caminho para a verdadeira procura de Deus, o único caminho para chegar até Ele
(23.10.2016)
Introdução à Liturgia
A liturgia deste domingo mostra-nos que a verdadeira relação com Deus, a verdadeira religião, se constrói a partir do coração, na intimidade de cada um e não no ritualismo exterior que se vanglorie e se centra na própria presunção de cada um. O farisaísmo do tempo de Jesus continua hoje bem presente na nossa sociedade, incluindo, por vezes, até a própria Igreja, tal como constantemente nos adverte o Papa Francisco.

Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro do Eclesiástico, fala-nos da identidade e da autenticidade do Deus em quem Israel acredita e diz-nos, de uma forma muito clara, que Ele é justo, acolhe o grito e o clamor daquele que O invoca e abre os Seu coração à voz daqueles que estendem para Ele as suas mãos.

Na segunda leitura, continuando a ler passagens da 2ª carta a Timóteo, Paulo deixa-nos um dos mais belos testemunhos da sua vida e da felicidade que sente porque se entregou de alma e coração à missão que Deus lhe confiou. Como são belas a palavras do Apóstolo e como elas são motivadoras também para cada um de nós.


No Evangelho, S. Lucas oferece-nos uma das parábolas mais expressivas de todo o seu texto. Nos dois personagens que dão corpo e forma a esta parábola estão definidos os dois grandes paradigmas da vivência cristã. Por um lado, o fariseu apresenta-se como alguém que pensa comprar Deus; ao contrário, o publicano, abre-nos o caminho para a verdadeira procura de Deus, o único caminho para chegar até Ele.
Padre João Lourenço, OFM

17 de outubro de 2016

CCF - 27 de outubro - O Espírito de Assis Hoje


13 de outubro de 2016

29º Domingo do Tempo Comum

Tu és bom, todo o bem, o soberano bem,
Senhor Deus, vivo e verdadeiro (LD)


(16 de outubro)

Introdução à Liturgia:
No meio das fadigas e dos afazeres da vida há sempre um tempo para levantar as mãos e recomeçar, redobrando até os esforços para ir em frente. Como se consegue consolidar este dinamismo na nossa vida? A liturgia de hoje ajuda-nos a olhar para uma dimensão importante e fundamental da nossa vivência cristã: a oração. Orar, é restabelecer de forma permanente a nossa intimidade com Deus e encontrar aí a força que nos dá uma nova vida.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, do livro do Êxodo narra-nos um dos momentos marcantes do itinerário do povo de Israel na sua caminhada pelo deserto a caminho da terra prometida, no qual a confiança de Moisés é acompanhada pela oração, ajudando o povo a superar as dificuldades encontradas. A oração ajuda-nos a viver hoje aquilo que muitas vezes dizemos: ‘confiar, mesmo quando nos falta a esperança’.

       Exortar à esperança e à confiança é também a mensagem que Paulo envia ao seu discípulo e companheiro de missão, Timóteo. Tudo isso deve ter o seu centro na Palavra de Deus, na Escritura que é ela que nos guia na caminhada da fé.


O Evangelho reforça o tema da oração e da confiança. Se os homens são insensíveis aos apelos da justiça e da fraternidade, Lucas diz-nos que Deus não fechará os seus olhos nem os seus ouvidos aos apelos que Lhe são dirigidos, mostrando-se atento a todo aquele que levanta para Ele as suas mãos e a sua voz.
Padre João Lourenço, OFM


10 de outubro de 2016

28º Domingo do Tempo Comum


(09 de outubro)

Introdução à Liturgia:
  A liturgia deste domingo abre-nos a uma dimensão que vai para além das nossas fronteiras pessoais, de raça ou de nacionalidade. Para o judaísmo do Antigo Testamento, esta dimensão universalista foi, durante muito tempo, impensável e só tornada possível pela acção da palavra dos profetas. Jesus fez dela uma prioridade, tal como hoje nos propõe o Papa Francisco.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, o profeta Eliseu, pela força da Palavra de Deus, cura o sírio Naaman, mostrando que esta palavra não conhece fronteiras nem é propriedade de ninguém. É ela que nos restabelece na verdadeira harmonia e numa saudável relação com Deus e com os irmãos.

A segunda leitura, dando continuidade às exortações que S. Paulo dirige a Timóteo, convida-o à fidelidade e a identificar-se com o seu próprio testemunho.  É por aqui que passa a sua adesão ao Evangelho de Jesus.


O Evangelho narra-nos o encontro de Jesus com um grupo de leprosos a quem curou. S. Lucas, recorre com muita frequência à narrativa dos encontros de Jesus com aqueles que o procuram na esperança de serem curados. Jesus, usa de misericórdia com eles. É esta a marca da missão de Jesus: curar e reconciliar. Neste ano da misericórdia, deve ser também este o testemunho da nossa identidade cristã. 
Padre João Lourenço, OFM

4 de outubro de 2016

4 de outubro - S. Francisco de Assis

Cântico das Criaturas

Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
a ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.

A ti só, Altíssimo, se hão-de prestar
e nenhum homem é digno de te nomear.


Louvado sejas, ó meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
especialmente o meu senhor irmão Sol,
o qual faz o dia e por ele nos alumias.
E ele é belo e radiante, com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, nos dá ele a imagem.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas:
no céu as acendeste, claras, e preciosas e belas.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Vento
e pelo Ar, e Nuvens, e Sereno, e todo o tempo,
por quem dás às tuas criaturas o sustento.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Água,
que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Fogo,
pelo qual alumias a noite:
e ele é belo, e jucundo, e robusto e forte.

Louvado sejas, ó meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e governa, e produz variados frutos,
com flores coloridas, e verduras.

Louvado sejas, ó meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles que as suportam em paz,
pois por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal,
à qual nenhum homem vivente pode escapar:
Ai daqueles que morrem em pecado mortal!
Bem-aventurados aqueles que cumpriram a tua santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.

Louvai e bendizei a meu Senhor, e dai-lhe graças
e servi-o com grande humildade…

S. Francisco de Assis



https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ntico_das_Criaturas

Cântico das Criaturas (em italiano: Cantico delle creature; em latim: Laudes Creaturarum), também conhecido como Cântico do Irmão Sol[1](italiano: Cantico di Frate Sole) é uma canção religiosa cristã composta por Francisco de Assis. Escrita no dialeto úmbrio do italiano, acredita-se que esteja entre as primeiras obras escritas no idioma.
Ao contrário de outras canções religiosas da época, o Cântico das Criaturas é quase infantil na maneira em que louva Deus agradecendo-o por criações como o "Irmão Fogo" e a "Irmã Água". A letra é uma afirmação da teologia pessoal de Francisco de Assis. Ele frequentemente se referia aos animais como irmãos e irmãs da Humanidade, rejeitava qualquer tipo de acúmulo material e confortos sensuais, em troca da "Senhora Pobreza".
Francisco teria composto a maior parte do cântico no fim de 1224, enquanto se recuperava de uma doença em San Damiano, em uma pequena cabana construída para ele por Clara de Assis e outras mulheres pertencentes à sua ordem. De acordo com a tradição, ela teria sido cantada pela primeira vez por São Francisco e pelos irmãos Angelo e Leo, dois de seus companheiros originais, no leito de morte de Francisco, com o verso final que louva a "Irmã Morte" tendo sido acrescentado apenas alguns minutos anteriormente.
Historicamente, o Cântico das Criaturas foi mencionado pela primeira vez na Vita Prima de Tommaso da Celano, em 1228.
No século XX, a peça foi musicada pela compositora russa Sofia Gubaidulina, e dedicada ao violoncelista Mstislav Rostropovich.

 
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