Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

9 de maio de 2017

Retiro de Portas Abertas


8 de maio de 2017

4º Domingo da Páscoa


Introdução à liturgia:
    O 4º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a celebrar as vocações ministeriais na Igreja , apresentando-nos essa imagem de Jesus - ‘o Bom Pastror’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que o Pai lhe confiou. Sem Pastores não há Comunidades e, por isso, somos desafiados a rezar e promover, cada um com a sua capacidade, a causa das vocações ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie bons pastores para o serviço da sua Igreja.

Introdução às leituras:
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude. Jesus cumpre com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas, aceitando cada uma como é para que venha a ser aquilo que Deus que sejamos.
A segunda leitura apresenta-nos também Cristo como “o Pastor” que guarda e conduz as suas ovelhas. Pedro, ao escrever este texto convida-nos a seguir esse “Pastor”. No contexto concreto em que a leitura nos coloca, seguir “o Pastor” é responder à injustiça com o amor, ao mal com o bem.

A primeira leitura traça, de forma bastante completa, o percurso que Cristo, “o Pastor”, desafia os homens a percorrer: é preciso converter-se, isto é, deixar os esquemas do pecado, ser baptizado, aderindo plenamente a Jesus e segui-l’O e receber o Espírito Santo, acolhendo a vida nova que por ele é derramada em nossos corações.
Padre João Lourenço, OFM

2 de maio de 2017

Conferência sobre pastoral litúrgica


Caríssimas Amigas e Amigos,

    No próximo dia 5 de maio, 6ª feira, pelas 21h15, decorrerá no Centro Cultural Franciscano, uma Conferência sobre Pastoral Litúrgica, pelo Cón. Dr. Luís Manuel Pereira da Silva, Pároco da Sé Patriarcal, responsável pela Pastoral litúrgica do Patriarcado e Docente de Liturgia na Faculdade de Teologia da Universidade Católica. Esta Conferência encerra um ciclo de atividades que foram organizadas pelas Paróquias ligadas ao Seminário da Luz (Carnide, Pontinha e Bairro do P. Cruz) e pelo Centro Cultural (cf. Cartaz anexo). Embora pensadas em ordem à formação dos Agentes da ação Pastoral, todas estas atividades estão abertas a todos quantos desejarem conhecer melhor as dinâmicas da Pastoral Litúrgica, contribuindo para uma maior qualidade e beleza das nossas celebrações. Esta conferência, além de tudo isso, visa igualmente oferecer uma perspetiva teológica sobre a ritualidade celebrativa. Está aberta a todos e a todos deixo o amável convite à Vossa presença amiga.

    Em nome da Comunidade Franciscana da Luz, aproveito a oportunidade para a todos agradecer as condolências que nos enviaram pelo falecimento do nosso confrade Fr. Joaquim Carreira das Neves, a quem o Seminário e o Centro Cultural muito devem. A todos o nosso profundo reconhecimento.  

     Na esperança de vos encontrar na próxima 6ª feira, a todos deixo um abraço amigo,


      P. João Lourenço    

8 de maio - Jovens Pedras Vivas e Juventude Franciscana


29 de abril de 2017

3º Domingo da Páscoa


Os discípulos de Emaús - Ceri Richards

Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje faz-nos o convite para descobrir o Cristo vivo que acompanha os homens pelos caminhos do mundo, que com a sua Palavra anima os corações magoados e desolados, que se revela sempre que a comunidade dos discípulos se reúne para “partir o pão”; apela, ainda, a que os discípulos sejam as testemunhas da ressurreição diante dos homens. É este o testemunho pascal que somos convidados a dar e a tornar presente neste tempo que é o nosso.

Introdução à Liturgia:
A primeira leitura, através da exemplaridade de Jesus e da palavra de Pedro, mostra-nos como do amor que se faz dom a Deus e aos irmãos, brota sempre ressurreição e vida nova. Esta há-de ser a forma como a comunidade de Jesus pode e deve testemunhar essa realidade diante dos homens, fazendo sua a forma como Jesus viveu e testemunhou o amor do Pai.

Pela segunda leitura somos convidados a contemplar, com olhos de ver, o projeto salvador de Deus, o amor de Deus pelos homens (expresso na cruz de Jesus e na sua ressurreição). Constatando a grandeza do amor de Deus, aceitamos o seu apelo para que o nosso projeto de vida seja também grande na doação de nós mesmos.


É no Evangelho, sobretudo, que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto que nos é proposto apresenta-nos Cristo, vivo e ressuscitado, a caminhar ao lado dos discípulos, a explicar-lhes as Escrituras, a encher-lhes o coração de esperança e a sentar-Se com eles à mesa para “partir o pão”. É aí que os discípulos O reconhecem. É nestas formas de vida que os outros O podem reconhecer em nós.
Padre João Lourenço, OFM 

28 de abril de 2017

Faleceu o Padre Joaquim Carreira das Neves, OFM

Professor de Teologia Bíblica foi autor de várias obras científicas e de divulgação


VER: http://www.ofm.org.pt/noticia/item/393-p-joaquim-carreira-das-neves-1934-2017.html

Lisboa, 28 abr 2017 (Ecclesia) - O padre franciscano Joaquim Carreira das Neves faleceu hoje em Lisboa aos 82 anos de idade, informou a Província Portuguesa da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos) à Agência ECCLESIA.
O professor de Teologia Bíblica na Universidade Católica Portuguesa (UCP) foi autor de várias obras científicas e de divulgação, tendo colaborado regularmente com o Programa ECCLESIA (RTP2).
Joaquim Carreira das Neves nasceu a 26 de junho de 1934 na Caranguejeira (Leiria) e foi ordenado sacerdote a 13 de julho de 1958; licencidou-se em Teologia em Roma, doutorando-se em em Teologia Bíblica na Universidade Pontifícia de Salamanca (1967), sobre a Teologia na tradução grega dos setenta.
Em 2011, numa entrevista à Agência ECCLESIA, o religioso franciscano falava da sua luta contra o cancro, que o deixara várias vezes “às portas da morte”, com a ajuda da fé e da oração.
“Nós somos um todo, matéria e espírito. Se tivermos boa disposição, se não nos agarrarmos à nossa doença mas nos agarrarmos à vida, com esperança, com fé, mais facilmente se leva a vida” referia então.
Autor de várias obras literárias ligadas aos estudos bíblicos – entre as quais ‘As Grandes Figuras da Bíblia’ – o frei Joaquim Carreira das Neves foi homenageado em 2005 com uma edição especial da revista ‘Didaskalia’, na qual o padre João Lourenço, atual diretor da Faculdade de Teologia da UCP, falava numa “vida em prol da Bíblia”.
Para além do estudo sobre os textos evangélicos, o padre Carreira das Neves desenvolveu investigações sobre a pessoa de Jesus e a Cristologia das primeiras comunidades cristãs.
A vida e obra do religioso, membro da Academia das Ciências de Lisboa, estão no centro do livro ‘O coração da Igreja tem de bater - Um biblista confessa-se’, entrevista ao jornalista António Marujo.
“O padre Joaquim Carreira das Neves é um dos nomes mais importantes nos estudos bíblicos em Portugal. Apesar dos seus profundos conhecimentos e erudição acerca da Bíblia, ele consegue também aproximar-se do grande público pela acessibilidade e clareza com que fala dos assuntos”, explica a Paulinas Editora.
OC

Beatos Luquesio y Buonadonna de Poggibonsi, Esposos, 28 de abril

Esposos y Terciarios Franciscanos

Fuente: Franciscanos.net 

Martirologio Romano: En Poggibonsi, en la región de Toscana, beato Luquesio, que, primero ávido de riquezas, al convertirse vistió el hábito de la Tercera Orden Regular de la Penitencia de San Francisco, vendió todos sus bienes, los repartió entre los pobres y sirvió a Dios y al prójimo con espíritu evangélico, humildad y pobreza.
Breve Biografía
Luquesio nació en Gaggiano, caserío del Chianti. Siempre había deseado seguir la carrera de las armas y era del partido de los Güelfos. Pero después de haber participado en las luchas políticas a sus propias expensas, decidió retirarse y se trasladó a Poggibonsi (Siena), donde comenzó a ejercer el comercio con lo cual recuperó su holgura económica perdida en las lides políticas. Casado, era muy consciente de que una mujer es muy buena si no malgasta la hacienda. Pero poco a poco, de avaro que era, comenzó a ser generoso y fue acercándose paulatinamente a las prácticas piadosas, al igual que su mujer.
Ambos esposos eran bien diferentes de lo que habían sido de jóvenes. En aquel tiempo pasó por la región San Francisco, a quien Luquesio conocía ya como hijo de su colega Pedro de Bernardone, pero luego logró conocerlo también como santo y lo alojó gustoso en su casa. Impresionados por su espíritu de pobreza y sencillez, él y su esposa Buonadonna fueron a preguntarle a San Francisco cómo podían ellos, casados y con hijos, seguir el camino del Evangelio y poder tener una regla como ya les había dado a los Hermanos y a las Hermanas. Debía ser una norma de vida cuya observancia sirviera para imitar a aquellos que se habían consagrado a Dios.
Con tal fin Francisco venía pensando ya de tiempo atrás en una institución que agrupase bajo una regla de vida también a los laicos casados y trabajadores, que por lo mismo no podían observar completamente los tres votos de castidad, pobreza y obediencia.
Lo que en última instancia lo llevó a concretar esta idea fue la petición de los dos esposos de Poggibonsi. Señaló a Luquesio y a su mujer un vestido semejante al de los Hermanos. Más tarde les envió la regla de la llamada «Tercera Orden Franciscana», definida como «medula del santo Evangelio».

Los terciarios franciscanos se difundieron rápidamente y de manera sorprendente, puede decirse que en los siglos sucesivos muchos en Europa fueron terciarios franciscanos. En Italia, entre las glorias de la Tercera Orden se cuentan Giotto de Bondone, Dante Alighieri y Cristóbal Colón.
La tradición según la cual los dos esposos de Poggibonsi fueron los dos primeros terciarios franciscanos no es segura. Pero ellos fueron los primeros en alcanzar la gloria del altar porque en Poggibonsi el culto a los beatos Luquesio y Buonadona comenzó inmediatamente después de su muerte.
Muchos episodios, prodigiosos o edificantes se narran acerca del resto de su vida, que ciertamente se desarrolló santamente, en busca de una perfección siempre creciente, siguiendo cada vez más estrictamente la regla dada por San Francisco para la Tercera Orden. Luquesio y Buonadona fueron los primeros en practicarla, como medio de honestidad, de paz y de amor en la tierra, y de eterna bienaventuranza en el cielo. El 28 de abril 1260 y Lucchese Buonadonna, unidos por el amor en la tierra, fueron llamados juntos para ser parte de la Iglesia celestial..
Inocencio XII en 1694 concedió oficio y misa en su honor.


28 de abril - Beato Luquésio (ou Lucio), OFS



O primeiro franciscano da Terceira Ordem Franciscana



Dia vinte e oito de Abril – lembramos o Beato Luquésio (ou Lucio), o primeiro da Terceira Ordem de S. Francisco.
S. Francisco foi verdadeiramente um ser humano maravilhoso. Depois da sua conversão e porque se deixava conduzir humildemente pelo Senhor Jesus, compreendia tão bem os outros…
Assim, quando confrontado por muitos que pediam para se juntarem a ele e seguir o seu modo de vida, soube ler nos seus corações e aconselhar sabiamente. Nem todos tinham vocação para professarem os votos de pobreza, castidade e obediência.  Podiam continuar as suas vidas, fazendo o bem e sendo misericordiosos para com todos e assim encontrarem a felicidade neste mundo.
Luquésio, mercador como o senhor Bernardone, pai de Francisco, ambicioso e pouco dado a ajudar quem necessitava, foi ouvindo o que se dizia do jovem que, por amor de Deus, tinha renunciado a todos os seus bens. E, no seu coração, começou a crescer um forte desejo de conversão. Sua mulher, porém, criada como ele na abundância, não o acompanhava nesse despertar. Mas Luquésio cada vez mais se sentia impelido para se aproximar de Francisco.  Continuava com os seus negócios mas já atendia os necessitados. Era dono de muitos bens mas estes já não lhe preenchiam totalmente o coração.
Até se conta que sua mulher, contrariada por saber que o marido a toda hora dava pão a quem precisava, de tal modo que a arca estava vazia, lhe mostrou o seu descontentamento. Luquésio falou com ela. Recordou-lhe como Jesus fizera a multiplicação dos pães. Nada  lhes iria faltar. A caridade agradava ao Senhor. Buonadonna ficou pensativa. Abriu de novo a arca do pão e… estava cheia.
Ambos foram então ter com Francisco. Queriam segui-lo. Luquésio seria frade e Buonadonna juntar-se-ia às Senhores Pobres de Clara Offreducci, em S. Damião. Mas o nosso seráfico Pai não aceitou. Fez-lhes ver que a sua vocação era o matrimónio, a sua família. Deveres sagrados que Deus lhes tinha confiado.
E Francisco, que já trazia consigo o desejo de atender a tantos pedidos que lhe faziam, decidiu, por inspiração divina, criar a Terceira Ordem, com uma Regra voltada para aqueles que, solteiros ou casados, homens ou mulheres, se quisessem comprometer a seguir uma vida de perfeição, segundo o Evangelho, para serem testemhunhas, no mundo, do verdadeiro amor que é Deus.
Era a Terceira Ordem Franciscana. Os Irmãos e Irmãs da Penitência. A sua Regra seria seguir o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, não deixando as suas casas e os deveres que, perante Deus ou perante a sociedade, já se tinham comprometido.
S. Francisco recebeu Luquésio. Entregou-lhe um hábito. Seguiu-se-lhe Buonadonna. Invocam-se hoje como padroeiros dos bem-casados. O seu apostolado centrou-se nas famílias e nos mais carenciados. A penitência e a oração foram constantes e fortaleceram ainda mais os seus laços matrimoniais.
Obrigada S. Francisco, santo de coração grande, que preparaste um caminho acessível a todos: a OFS. Paz e Bem!
Que o Senhor seja louvado!
maria clara, ofs
28ABRIL2017

Basílica em Poggibonzi, Itália, onde repousa o Beato Luquésio

23 de Abril - Frei Egídio de Assis



Beato Gil de Assis
Neste dia, 23 de abril, assinala-se a memória do Beato Gil (Egídio) de Assis, o terceiro companheiro do Poverello.
Francisco já tinha restaurado as três igrejas que estavam em ruínas. Já entendera verdadeiramente a mensagem que o Crucifixo de S. Damião lhe segredara. Ser um verdadeiro discípulo de Cristo. Viver conforme o Evangelho.  Calcorreando as ruas de Assis, a todos saudava: “o Senhor vos dê a Sua paz” e, numa explosão de alegria contagiante, falava do tesouro que tinha encontrado. A sua pregação era escutada. As suas vestes que antes eram ricas e vistosas, refletiam agora a imagem da pobreza que ele tinha abraçado.
Era um homem novo. Muitos chamavam-lhe louco.  Insultavam-no. Outros, porém, começaram a ver nele a pureza duma alma de eleição.
Assim, o rico senhor Bernardo de Quintavalle, juntou-se a Francisco depois de ter repartido todos os seus bens pelos pobres. Veio a seguir Pedro Cattanio, jurista ilustre e cónego da Catedral de San Rufino em Assis e que chegaria a ser um dia, ainda que por pouco tempo, Vigário Geral dos Frades Menores.
*
E assim chegamos àquele que hoje recordamos: Frei Gil. O terceiro companheiro de Francisco. Jovem, de espírito reto e piedoso, admirava Francisco, seguia-o de longe e sentia-se atraído pela vida que ele levava. Desejava aproximar-se dele. Porém, tímido como era, rapaz simples e sem títulos, ia adiando o encontro.
Mas, ao saber que frei Bernardo e frei Pedro eram agora seus companheiros, encheu-se de coragem e foi ao seu encontro. Francisco ficou feliz. Viu no jovem Gil uma bênção que o Senhor lhe enviava. E tratou logo de o pôr à prova.
Estavam os dois a conversar quando parou diante deles uma mendiga pedindo esmola. Por “amor de Deus” – dizia ela. Francisco não tendo nada para dar aproveitou a oportunidade para testar Gil. Dá-lhe o teu casaco… O jovem olhou para ele e não hesitou. Tirou o que de melhor trazia consigo, o seu agasalho e entregou-o à mulher que estava diante de si.
Francisco exultou de alegria. Deu graças ao Senhor e foram juntar-se a Bernardo e a Pedro. Frei Gil - chamar-lhe-iam a partir de então. Era o dia 23 de abril de 1208.
A candura da vida destes primeiros companheiros do pai S. Francisco, estava em sintonia com a natureza. Os bosques onde rezavam, os caminhos que percorriam, as águas que brotavam nas encostas e lhes matavam a sede, constituíam um cenário de beleza e de paz, onde seria impossível não escutar o Senhor. A liberdade de nada possuírem, de se entregarem inteiramente a Deus, dava-lhes a força para suportarem alegremente o rigor da vida que tinham abraçado.
Gil, a quem Francisco costumava chamar “cavaleiro da Távola Redonda”, depressa aprendeu os ensinamentos do mestre. Rapaz robusto, dinâmico e muito habilidoso em trabalho manual, usou essa sua aptidão ao longo da vida, com alegria. Fazia cestos, embalagens para guardar ou transportar produtos e também objetos de barro. Além disto também foi lenhador e no tempo das ceifas ia para o campo ajudar os trabalhadores.
Era assim que ele cumpria rigorosamente a Regra (2R 5. 1-4) “Os irmãos a quem o Senhor deu a graça de trabalhar, trabalhem fiel e devotamente, de maneira que afugentem a ociosidade, inimiga da alma, mas não apaguem o espírito da santa oração e devoção, ao qual todas as demais coisas temporais devem servir. Como remuneração do trabalho recebam as coisas necessárias ao corpo para si e seus irmãos, salvo dinheiro ou pecúnia; e isto humildemente, como convém a servos de Deus e seguidores da santíssima pobreza.” Tanto em Itália como nas suas andanças pelo mundo, Frei Gil trabalhava para ganhar o seu sustento e dos seus irmãos, ao mesmo tempo que, com a naturalidade de quem conversa serenamente, ia exortando, com palavras simples que todos entendiam, a amarem a Deus, a converterem os corações, a praticarem o bem e a dedicarem algum tempo à oração.
Frei Gil devia ser encantador. Além de ser conhecido pela sua santidade e alegria, também a ele recorriam a pedir conselhos. As suas “Sentenças” foram compiladas. Tinha resposta para tudo. Tanto aconselhava pobres como ricos ou altas figuras da Igreja. Apesar da sua grande humildade não passava despercebido.
Foi um verdadeiro Menor. Partiu para o céu no dia 23 de abril de 1262, o mesmo dia em que, na Porciúncula, cinquenta e quatro anos antes, Francisco o recebera como um dos seus Irmãos.
O seu corpo é venerado no Convento de Monteripido, perto de Perúgia.
Beato Gil de Assis. Frei Gil nosso irmão. Paz e Bem!
Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor, a Ti toda a honra e toda a glória…
maria clara, ofs
23ABRIL2017



21 de abril de 2017

2º DOMINGO DA PÁSCOA

Meu Senhor e meu Deus!
(23.04.2017)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste 2º domingo da Páscoa apresenta-nos a comunidade cristã que vive segundo o espírito do Ressuscitado e que d’Ele dá testemunho a todo o povo. É o novo povo de Deus que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da vitória de Cristo sobre a morte.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que testemunha – com gestos concretos – testemunhando desta forma a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mundo.
A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – é o verdadeiro caminho de ressurreição. Por isso, e apesar das dificuldades, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança, de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por isso, é na vida da comunidade que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo. 
Padre João Lourenço, OFM

 
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