Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

5 de janeiro de 2018

Solenidade da Epifania do Senhor







Introdução à Liturgia:
Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.
Padre João Lourenço, OFM


4 de janeiro de 2018

Falecimento de Frei Fernando Fonseca


Crónicas da vida da Fraternidade

Dia 27 de Dezembro de 2017
Participação da Fraternidade nas Exéquias de Frei Fernando Fonseca, OFM
Igreja da Imaculada Conceição – Seminário Franciscano da Luz


UMA CELEBRAÇÃO DE FÉ



Frei Fernando dirigente do CNE 73 - Marchas Infantis de Lisboa
Frei Fernando dirigente do CNE 73 - Marchas Infantis de Lisboa

Foi assim que se viveu a Eucaristia de despedida do Frei Fernando Fonseca, OFM, nosso Irmão, visitado, ontem, pela irmã Morte corporal. Uma celebração de FÉ.
E quanta emoção suscitou! Os seus Irmãos Frades, visivelmente comovidos, estavam ali em grande número. As palavras do Guardião foram de esperança e de ação de graças. A mensagem que o Ministro Provincial, ausente, lhe enviou, tinha a ternura de um pai orgulhoso e grato pela vida de um filho.
Mas houve uma particularidade que me tocou profundamente.
Junto ao altar estava o Presépio. A celebração da VIDA. A alegria da chegada a este mundo. Uma família. Um Menino acabado de nascer.
À frente, Frei Fernando, repousando no seu último leito.
A Vida e a Morte. A Chegada e a Partida. Que mistério!
No mesmo espaço a representação dos momentos comuns a todo o ser humano. Um, assinalado com lágrimas brilhantes e sorrisos; outro, marcado com lágrimas também, mas estas de dor e de saudade.
E é aqui que entra a FÉ que recebemos com o Sacramento do Batismo. A morte é o começo de nova Vida. É apenas uma passagem. É a entrada na eternidade. Jesus disse: “Eu sou a Ressurreição e a Vida, quem crê em Mim, não morrerá”.  E nós somos felizes por acreditarmos.
Nesta despedida de Frei Fernando, que passou por este mundo espalhando alegria, que, com simplicidade, viveu à luz do Evangelho, celebrou-se a FÉ cristã. Este dom que Jesus gratuitamente concede, é fonte de luz e de esperança. Um convite para se aproveitar bem a vida. A felicidade eterna que Ele prometeu, começa já aqui. Vai-se conquistando. Devagarinho, com passos pequenos, mas sem vacilar. O Seu amor é a força que ajuda a ultrapassar os momentos de fraqueza. Não se deve perder tempo com coisas mínimas. É preciso procurar com afinco, tudo o que possa enriquecer os corações. E, isso, só se consegue, com Jesus por perto.
Terminada a Eucaristia, estando os Sacerdotes em volta do altar e com toda a assembleia de pé, cantou-se em uníssono, com sentida emoção, num grito de FÉ e  de Louvor, o cântico de S. Francisco:
Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor…
Frei Fernando, nosso Irmão, já com o muito sofrimento físico que te envolvia, começaste aqui a celebrar o Natal e partiste para continuar aí, no Céu, com todos os anjos e santos e o pai S. Francisco, os festejos do Menino, o nosso Salvador.
Glória In Excelsis Deo!
Paz e Bem Irmão!

maria clara, ofs
Lisboa, 27 de dezembro de 2017


1 de janeiro de 2018

SOLENIDADE DE SANTA MARIAS, MÃE DE DEUS

(1 de Janeiro)

Introdução à Liturgia:
A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos.

Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.


Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM

29 de dezembro de 2017

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

(28 de dezembro)

Introdução à Liturgia:
Num tempo em que as famílias se reúnem e que a Igreja vem dedicando particular atenção, a liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Tal como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa permanente atenção aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar o amor que deve unir esposos e filhos. Embora mudem as circunstâncias, o essencial da identidade humana e familiar permanece. Sem amor e comunhão de vida não há família

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “novas criaturas”. Esse amor deve tocar, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de bondade, de respeito, de partilha, de serviço e de perdão.

O Evangelho, pela palavra de Lucas, mostra-nos uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo daqueles que abrem os seus olhos ao futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a Sua presença libertadora no meio dos homens.

 Padre João Lourenço, OFM

27 de dezembro de 2017

Mensagem de Natal do Brasil

Prezados irmãos da Fraternidade OFS São Francisco à Luz,

Saudoso dos bons momentos de convívio fraterno, desejo a todos um feliz e alvissareiro tempo do Natal. Que as bênçãos divinas estejam sempre presentes em vossas vidas.
Paz e Bem!

Fabiano Mendonça

OFS São Francisco - Natal, Brasil

Mensagem de Natal do Ministro Regional Sul


26 de dezembro de 2017

Mensagem de Natal do CEN - OFS


NATAL DO SENHOR – MISSA DO DIA




Introdução à Liturgia:
Hoje somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavas, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

4º Domingo do Advento



 Introdução à Liturgia
A liturgia deste Domingo, o 4º do Advento, aproxima-nos ao mistério do Natal do Senhor, referindo repetidamente o projeto de salvação que Deus tem para oferecer aos homens. Esse projeto, anunciado já no Antigo Testamento, torna-se agora uma realidade concreta e plena na Incarnação de Jesus. É esta proximidade que somos convidados a preparar e a celebrar.

Introdução à Liturgia
A primeira leitura apresenta a “promessa” de Deus feita a David de que o Messias futuro havia de ser um descendente seu. Deus anuncia, pela boca do profeta Natã, que nunca abandonará o seu Povo nem desistirá de o conduzir ao encontro da felicidade e da realização plena. Por esta “promessa”, Deus oferecerá ao seu Povo a estabilidade, a segurança, a paz, e uma felicidade sem fim.

A segunda leitura, da Carta aos Romanos, diz-nos que o projeto de salvação, preparado por Deus desde sempre, se manifestou, em Jesus, a todos os povos, de modo que toda a humanidade possa constituir a verdadeira família de Deus.


O Evangelho refere-se ao momento em que Jesus encarna na história dos homens, a fim de lhes trazer a salvação e a vida definitivas. Por Maria, o Evangelho mostra-nos como a concretização do projeto de Deus só é possível quando damos o nosso sim e nos disponibilizamos para o serviço do Reino: ‘Faça-se em mim a Vossa Palavra’.
Padre João Lourenço, OFM

15 de dezembro de 2017

3º DOMINGO DO ADVENTO

17 de Dezembro de 2017

Introdução à Liturgia

As leituras do 3º Domingo do Advento garantem-nos que Deus tem um projecto de salvação e de vida plena para propor aos homens e para os fazer passar das “trevas” à “luz”. É esse projecto que fundamenta a alegria e a esperança da vida cristã e é nele que encontramos as motivações da nossa caminhada que nos leva até Deus.

Introdução às Leituras

Na primeira leitura, o profeta, já período do pós-exílio, apresenta-se aos habitantes de Jerusalém com uma “boa nova” de Deus. A missão deste “profeta”, ungido pelo Espírito, é anunciar um tempo novo, de vida plena e de felicidade sem fim, um tempo de salvação que Deus vai oferecer aos “pobres” que n’Ele confiam e que d’Ele aguardam a salvação.

Na segunda leitura Paulo explica aos cristãos da comunidade de Tessalónica a atitude que é preciso assumir enquanto se espera o Senhor que vem e como devemos aguardar o Seu encontro. Paulo pede-lhes que sejam uma comunidade “santa” e irrepreensível, isto é, que vivam alegres, em atitude de louvor e de adoração, abertos aos dons do Espírito e aos desafios de Deus.


O Evangelho apresenta-nos João Baptista como sendo a “voz” que prepara os homens para acolher Jesus, a “luz” do mundo. João é um arauto d’Aquele que vai chegar e o seu objectivo é apenas o de levar os seus interlocutores a acolher e a “conhecer” Jesus. João não fala de si, mas apenas d’Ele. 
Padre João Lourenço, OFM

 
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