Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

14 de fevereiro de 2018

1º DOMINGO DA QUARESMA


Introdução à Liturgia:
O tempo da Quaresma constitui uma das etapas mais ricas do ano litúrgico. Trata-se de um itinerário de caminhada em direcção à Páscoa do Senhor. O percurso faz-se com os meios e os recursos que a Igreja nos propõe a viver: a oração, a conversão e o jejum que se faz partilha e caridade fraterna. Ao iniciar este tempo, acolhamos o desafio que o Senhor nos faz.

Introdução às Leituras:
Um dos temas da quaresma é o convite à conversão, um convite que significa, antes de mais, um compromisso na construção de uma nova humanidade a partir da nossa fé. Este é o sentido da aliança que Deus nos propõe. A figura do Dilúvio é exactamente este renascer de novo, figura baptismal que nos associa ao mistério pascal do Senhor.
No Evangelho, escutamos uma vez mais o eco central do Evangelho de S. Marcos: ‘O Reino está próximo, convertei-vos e acreditai no Evangelho’. Viver a quaresma, é dar seguimento a este apelo e fazê-lo nosso para toda a nossa caminhada em direcção à Páscoa do Senhor.
Na 2ª leitura, S. Pedro faz-se eco desta novidade da vida cristã, desta humanidade nova que nasce pelo baptismo, à semelhança do episódio do Dilúvio. A Igreja é a nova Arca pela qual chegamos à vida em Cristo.
Padre João Lourenço, OFM

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Rembrandt - Cura do leproso

Introdução à Liturgia:
Um dos temas constantes do Evangelho de S. Marcos que nos acompanha ao longo deste ano litúrgico é a presença de Jesus como sendo o rosto amoroso de Deus junto daqueles que sofrem e se sentem, por causa disso, marginalizados da sociedade a que pertencem. Ao curá-los, Jesus vem integrar e abrir novos horizontes de esperança. Na nossa sociedade precisamos de sentir este desafio que Jesus nos faz.

Introdução às Leituras:
Na sociedade judaica, tal como nas culturas do antigo médio oriente, a lepra tinha uma leitura religiosa, sendo muitas vezes relacionada com a condição pecadora daqueles que dela padeciam. O objectivo era encontrar um sentido que levasse à separação daqueles que dela padeciam, para assim evitar o perigo dos contágios. Em termos religiosos, só Jesus dará um novo sentido a situações destas. 
É isto que descobrimos exactamente no Evangelho: para além da cura, Jesus convida à integração na comunidade religiosa, pois é aí que está a fonte e o centro da vida plena que o crente deve sentir na sua caminhada.
Por sua vez, na segunda leitura, Paulo convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. Tudo contribui para a glória de Deus e o bem dos Irmãos. Tal como Jesus é um dom de Deus para os homens, assim nós o devemos ser para os Irmãos.
Padre João Lourenço, OFM 


6 de fevereiro de 2018

Conferência no CCF - 9 de fevereiro


Encontro de Formação Nacional OFS


Peregrinação à Itália Franciscana



Do Conselho Nacional



5 de fevereiro de 2018

5º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo deixa-nos duas interrogações, qualquer uma delas importante para as nossas vidas:
- Que sentido tem o sofrimento quando vivido a partir de uma experiência de vida cristã?
- Qual a nossa relação com Cristo e que resposta esperamos d’Ele?
Confrontados com o projecto de Deus, somos convidados a traduzir na nossa vida o desejo do anúncio e do testemunho que Ele confiou à sua Igreja.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura leva-nos ao livro de Job e convida-nos, tal como faz o autor, a encontrar respostas na fé para aquilo que parece não ter sentido, sabendo que é a partir da experiência do sofrimento que nos podemos abrir ao amor e à esperança, superando a permanente indiferença em que o mundo hoje navega.

A segunda leitura sublinha, de forma convincente, aquilo que é o grande imperativo de cada cristão: ‘anunciar o Evangelho’. O Papa, na sendo de Paulo, fala-nos da ‘Alegria do Evangelho’ e diz-nos que o seu anúncio faz-se pelo encontro, pela presença fraterna, pela partilha.

O Evangelho manifesta a constante preocupação de Jesus pelos que sofrem, indo ao seu encontro. Ao mesmo tempo, deixa-nos o desafio de o procurar, pois é na procura que Ele se deixa encontrar e se faz presente na nossa vida. 
Padre João Lourenço, OFM

29 de janeiro de 2018

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM




(28.01.2018)

Introdução à Celebração:
Nem sempre o acolhimento da Palavra de Deus suscita em nós sentimentos de confiança, de serenidade e de alegria. Por vezes, como hoje vamos constatar, ela também pode suscitar medo, receio de sentir Deus perto de nós, pois a sua presença exige a nossa libertação e isso nem sempre é fácil de acolher na nossa vida. Precisamos de nos libertar do medo e do receio para acolher sempre a presença do Senhor.

 Introdução às Leituras:
A liturgia deste Domingo garante-nos que Deus não se conforma com os projectos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens. Pelo contrário, Deus sempre nos desafia a ir mais além, a alargar os nossos horizontes, propondo-nos um projecto de liberdade e de vida plena. 

A 1ª leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e envia para ser a sua "palavra" viva, no meio dos homens.

S. Paulo, na 2ª leitura, convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.

O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projecto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua acção, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do mal.
Padre João Lourenço, OFM 

19 de janeiro de 2018

3º Domingo do Tempo Comum

A resposta do homem a este chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, na continuação da reflexão iniciada no domingo passado, faz-nos um convite à conversão. É um tempo novo que somos convidados a viver, aderindo ao anúncio de Jesus. A resposta do homem a este chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. O acolhimento dispensado pelos ninivitas a este apelo em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada de cada crente ao chamamento de Deus.

A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Para o cristão, o tempo deve ser olhado não apenas como um presente, mas sim um futuro de plena comunhão. Por isso, cada um deve converter-se aos valores do “Reino”.


No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.
Padre João Lourenço, OFM

Crónicas da Fraternidade

Crónicas da Vida da Fraternidade
·         Festa da Imaculada Conceição
·         Visita de Frei Francesco Patton, OFM – Custódio da Terra Santa
·         50º aniversário da Igreja do Seminário da Luz
Convento da Imaculada Conceição
Lisboa, 8 de dezembro de 2017
  O dia amanheceu lindo. O sol brilhante que envolvia a cidade, coabitava bem com o frio que se fazia sentir. Era a festa da Imaculada Conceição. A Rainha da Ordem Franciscana. E a natureza associou-se à alegria que pairava no ar e nos corações de todos os que acorreram nessa manhã, à Igreja do Seminário Franciscano da Luz. Templo dedicado a ela, à Virgem Imaculada. Inaugurado há precisamente cinquenta anos.
  
A Missa solene, presidida por Frei Francesco Patton, OFM, Padre Custódio da Terra Santa, contou com a presença de numerosos Sacerdotes, Frades da Primeira Ordem. Foi transmitida pela TVI. A Fraternidade de S. Francisco à Luz, com a amabilidade do seu Assistente Espiritual e Guardião do Convento, Frei João Lourenço, recebeu convite para tomar parte nestas celebrações. E os Irmãos marcaram presença em grande número. A Eucaristia, com cânticos belíssimos e as vozes, também elas lindíssimas, do Coro dirigido pelo nosso tão estimado Frei Vitorino, foi o ponto alto desta data de festividades. Era dia de Nossa Senhora. Foi uma celebração de intenso fervor, alegre e vivida com muito amor.

À tarde, no Centro Cultural Franciscano, comemoraram-se os setecentos anos de permanência dos Franciscanos na Terra Santa. Foi inaugurada uma exposição sobre os santos lugares, seguida de um concerto de música sacra, para assinalar esta data. Frei Francesco Patton esteve presente e, no dia seguinte, proferiu uma Conferência sobre a Custódia da Terra Santa e os cristãos do Médio Oriente. A Missão dos Frades Menores naquelas paragens, é um trabalho de paz. Não só cuidam e guardam os lugares sagrados cristãos, como acolhem todo aquele que necessita, seja qual for a sua religião. O exemplo do pai S. Francisco continua vivo. Ele também lá esteve. Falou com o sultão Melek Al-Kamel. Foi um encontro pacífico. Nada impôs. Só a paz e o mútuo respeito, estiveram presentes no abraço que trocaram. Hoje, os seus filhos – os Frades Menores, mantêm vivo este espírito de harmonia.

A Fraternidade de S. Francisco à Luz, tem o privilégio de “viver” paredes meias, com o Seminário da Luz. Aí têm as reuniões mensais, encontros de oração, retiros… Podemos conviver, rezar e passear, sob as frondosas árvores do seu jardim. Somos acolhidos com carinho e simpatia pelos Irmãos da Primeira Ordem. E o nosso Assistente Espiritual tem sempre a preocupação de nos integrar nas festividades do seu Convento.

Assim, esta festa da Imaculada, tão querida para todo o franciscano e, dum modo especial, para muitos de nós que “professámos” na OFS neste dia, foi vivida com muita alegria e entusiasmo. É tão bom sentirmos que pertencemos à Família Franciscana. É uma graça, um “mimo” do Senhor, termos sido chamados a integrar a Terceira Ordem. Aquela que Francisco criou para nós.
Mãe Santíssima, Imaculada Conceição, és a nossa intercessora junto do teu Filho. Ajuda-nos. Fala-Lhe de nós, pequeninos franciscanos, frágeis, mas cheios de boa vontade para corresponder ao Seu amor. Com o teu carinho de mãe, olha por nós.

Glória ao Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor…
maria clara, ofs
Lisboa, dezembro de 2017


 
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