Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

27 de setembro de 2019

Largo Padre Filipe Carreira Rosário

A Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz congratula-se e manifesta o seu agradecimento, por ocasião da celebração do 8.º aniversário da partida do nosso querido, estimado e saudoso Padre Filipe Carreira Rosário, OFM, para a Casa de Deus/Pai, pelo facto de o Centro Social e Paroquial de Carnide, a Igreja de S. Lourenço e a Câmara Municipal de Lisboa terem sabido interpretar os sentimentos de gratidão e homenagem dos fregueses de Carnide, dos munícipes de Lisboa e de muitos, muitos, homens e mulheres desta terra ao Padre Filipe. A atribuição da denominação toponímica ao Largo, agora designado, Padre Filipe Carreira Rosário perpetua na história, muito particularmente na freguesia de Carnide, a memória de um Padre e Frade Franciscano que, à imagem e semelhança do Senhor S. Francisco de Assis, viveu e sofreu por amor ao outro e ao bem da cidade. O Largo Padre Filipe Carreira Rosário, adjacente a espaços que o/nos retratam, é já um espaço de passagem, paragem e comunhão entre o céu e a terra, um lugar de oração, memória e reflexão e, fundamentalmente, um porto de mar de onde nos faremos ao largo de uma estima maior por tudo e por todos. Bem-hajam por tão sentida e justíssima homenagem. Bem-haja Padre Filipe por ter sido nosso Pároco. Bem-haja Comunidade Franciscana. 
Luís e Maria Francisca Rebordão Topa, OFS e fregueses de Carnide  
Deixamos alguns elementos sobre a atribuição da denominação toponímica Largo Padre Filipe Carreira Rosário. 
Por despacho camarário foi dado o nome do Padre Filipe Carreira Rosário a um Largo do Centro da Freguesia de Carnide.
São estes os termos da Deliberação Camarária:
De acordo com a proposta Nº 32/2019 vinda do Centro Social Paroquial de Carnide, com data de 12 de Setembro de 2018, dirigida aos serviços competentes da Câmara Municipal de Lisboa, considerando o sentimento generalizado dos fregueses de Carnide, assente numa petição de cerca de 1060 assinaturas solicitaram a atribuição de uma denominação toponímica a um pequeno Largo, junto à entrada da Igreja do São Lourenço e do Centro Paroquial, nomeadamente, com o nome do Padre Filipe Carreira Rosário. A Câmara Municipal de Lisboa dignou-se, deste modo, por unanimidade homenagear este nosso confrade, saudoso Pároco de Carnide.
 Assim deliberou:
de acordo com o disposto na alínea ss) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei 75/2013, de 12 de setembro, atribuir o seguinte topónimo:

LARGO PADRE FILIPE CARREIRA ROSÁRIO

ANTIGO PRIOR DE CARNIDE

1948-2011


Pelo Edital nº 8/2019 de 15/02/2019, foi atribuído ao Largo à Estrada da Correia, na Freguesia de Carnide, o nome de Largo Padre Filipe Carreira Rosário.







23 de setembro de 2019

25º Domingo do Tempo Comum





         Introdução à Liturgia:    
O uso dos bens temporais e a luta pela justiça são dois temas centrais da nossa fé e sempre presente na vida social. Talvez, nunca como hoje, sintamos a urgência em olhar de frente para esta temática. A palavra de Deus que hoje nos é proposta enfrenta este dilema da radicalidade das nossas opções: ‘fazer do dinheiro uma divindade’, como sucede na nossa sociedade, trás consigo todas as consequência nefastas que vamos experimentando no dia-a-dia das nossas vidas.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, do livro de Amós, fala-nos das injustiças do tempo do profeta e do empenho que Amós em construir um sistema social justo e autêntico, que seja a expressão de uma verdadeira vivência de fé. O vigor das suas palavras e da sua denúncia fazem com que Amós seja um exemplo para todos os tempos na luta pela justiça e pela fraternidade.

Na carta ao seu discípulo Timóteo, Paulo recorda-lhe quais são as suas obrigações enquanto testemunha do Evangelho que anuncia. Em primeiro lugar, temos a oração por todos, pois esse é o desígnio de Deus: que todos se salvem.

Na sequência das parábolas da misericórdia do domingo passado, hoje Lucas apresenta-nos uma outra parábola sobre o uso dos bens temporais e a gestão dos mesmos. Trata-se de um texto de difícil compreensão, pois pressupõe o conhecimento das tradições próprias do tempo. No entanto, a conclusão da parábola é uma mensagem para todos os tempos: não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Com esta mensagem, Jesus quer-nos advertir que a 1ª opção da nossa vida tem de ser por Ele.
Padre João Lourenço, OFM 

16 de setembro de 2019

24º Domingo do Tempo Comum



(15/09/2019)

         Introdução à Liturgia:    
Celebramos ao longo deste ano, como todos sabemos, e por proposta do Papa Francisco, o Ano da Misericórdia. Hoje, a liturgia, através das leituras que nos são propostas, conduz-nos ao núcleo central daquilo que é a misericórdia que somos convidados a viver na nossa experiência cristã. Acolher as ‘Parábolas’ da misericórdia que S. Lucas nos propõe no capítulo 15 do deu Evangelho, é a expressão suprema desta vivência que nos leva a celebrar a nossa fé na eucaristia.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, tomado do livro do Êxodo, Moisés põe à prova a misericórdia de Deus, estabelecendo o contraste entre a fragilidade do povo, a bondade de Deus e o testemunho dos antepassados. É um episódio estranho, marcante da caminhada do deserto, onde Deus se deixa provocar pela insistência de Moisés. A vivência da misericórdia é um contínuo desafio a Deus para que nos aceite como filhos.

Na 2ª leitura, da carta a Timóteo, Paulo diz-nos que Cristo veio ao mundo para nos dizer, a nós pecadores que andávamos longe de Deus, que estamos salvos pela fé e pela graça que Cristo nos concedeu. Esta é a expressão mais sublime da misericórdia de Deus para connosco.

Acolher as 3 parábolas da misericórdia – a ovelha tresmalhada, a moeda perdida e o regresso do Filho Pródigo – é um momento único neste ano da misericórdia. O que pretendem estas parábolas transmitir-nos? Apenas uma coisa: Deus é sempre Pai, e isso não depende do nosso comportamento de filhos.
Padre João Lourenço, OFM 

12 de setembro de 2019

23º Domingo do Tempo Comum



(Ano C – 8.9.2019)

Introdução à Liturgia:

Um dos traços mais sensíveis que Jesus propõe na sua mensagem é a radicalidade; Jesus é profundamente radical naquilo que são os princípios de vida para o seguir, embora seja totalmente humano e compreensível nas formas de seguimento. Ele é o fundamento de toda e qualquer opção e, isso, Ele, exigi-o em absoluto. Escolher por Ele é renunciar a todos os ídolos: materiais, familiares, sociais. A primazia está sempre n’Ele.  

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, tomada do livro da Sabedoria, fala-nos dos desígnios de Deus e diz-nos que eles são diferentes dos nossos. Precisamos desse dom admirável, da sabedoria de Deus, para podermos conhecer os Seus desígnios. A sabedoria é um dom do Espírito e, por isso, temos de estar abertos à sua inspiração.

Na segunda leitura, tomada da Carta de Paulo a Filémon, seu discípulo, Paulo mostra-nos mais uma faceta da sua pessoa: o carinho e a atenção que dispensa àqueles que lhe estão próximos na missão. Tudo isto, como ele mesmo o diz: por causa do Evangelho.

O Evangelho fala-nos das renúncias que devemos fazer para poder seguir Jesus. Ele define prioridades e exige que cada um as defina também. Tais prioridades têm sempre a ver com as opções que fazemos. Ele deixa um convite que tem uma marca de grande exigência e um tom algo provocatório; é um desafio de grande exigência, mas é o único que nos conduz à liberdade plena.
Padre João Lourenço, OFM

5 de setembro de 2019

Festas de Nossa Senhora da Luz


4 de setembro de 2019

22º Domingo do Tempo Comum



(Ano C – 1.9.2019)

Introdução à Liturgia:

Vivemos numa sociedade cada vez mais condicionada pelo consumo, em que tudo se compra e se vende, resultando daí uma forma de viver profundamente egocêntrica e sem horizontes de partilha e comunhão. É raro, cada vez mais raro, encontrar gestos de gratuidade e de doação. Mesmos estes, muitas vezes, são de tal forma mediatizados que se transformam mais em aparato do que em testemunho de verdadeira partilha. Por isso, é importante escutar a palavra que o Senhor hoje nos dirige. 

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Ben-Sirá, deixa-nos uma forte interpelação à humildade, dizendo que a grandeza de cada se mede pela sua bondade e generosidade. Pelo contrário, a soberba e a ambição não têm cura e afastam-nos da comunhão com o Senhor.

Na segunda leitura, continuamos a escutar a Carta aos Hebreus e o autor recorda aos fiéis que, pela fé em Cristo, eles constituem agora uma comunidade nova, devendo deixar as realidades antigas para que Cristo seja neles a plenitude da sua esperança.

No Evangelho, S. Lucas mostra-nos como Jesus ensina a partir da vida e convida aqueles que o escutam a colocar em prática a sua mensagem, tornando-se servidores uns dos outros. Há que partilhar sem esperar retribuição e há que confraternizar com aqueles que não podem retribuir. Colocar isto em prática é sempre um desafio, mas também um imperativo da nossa fé.
Padre João Lourenço, OFM

11 de agosto de 2019

Santa Clara de Assis -11 de agosto

Mensagem do Ministro Geral - Clique aqui

2 de agosto de 2019

18º Domingo do Tempo Comum


Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje vem recordar-nos que a nossa fé exige profundidade de vida. Por isso, não nos podemos limitar às coisas temporais que, por mais preciosas que sejam, não realizam a plenitude a que Deus nos chama. Neste tempo de férias e de algum descanso, importa não esquecer nem por de parte o fundamental. Este é, certamente, um grande desafio que não devemos relativizar.  

Introdução às Leituras:
A primeira leitura coloca-nos a pergunta: Qual é o grande sentido da vida? Porque nos preocupamos tanto de coisas que não são importantes para a nossa vida nem fundamentais para a nossa felicidade? Será isto uma tragédia para nós ou, antes, um desafio para procurar o fundamental?
Na segunda leitura, dando continuidade à palavra de Paulo na Carta aos Colossenses, temos a resposta para algumas das questões que o texto da 1ª leitura nos deixa: despojar-se do homem velho para sermos novas criaturas em Cristo.
No Evangelho, partindo do pedido de alguém que pretende fazer de Jesus um juiz entre heranças fraternas, Ele diz-nos que as riquezas não vão acrescentar nada à nossa vida, mesmo que possam contribuir, como hoje se diz, para ‘uma melhor qualidade de vida’. No entanto, importa ter presente que a verdadeira qualidade de vida se faz de dentro para fora e não de fora para dentro; nasce e tem o seu fundamento no coração.
Padre João Lourenço, OFM

2 de agosto - Indulgência da Porciúncula



Santa Maria dos Anjos
Indulgência da Porciúncula

Vamos estar juntos, hoje, dia dois de agosto, em Santa Maria dos Anjos. O berço Franciscano. O Local onde S. Francisco escreveu algumas das mais belas páginas da sua vida.
Estamos, não só lembrando, mas gozando a graça que ele obteve do Senhor para nós: A Indulgência da Porciúncula. Indulgência plenária. O Perdão de Assis.
Aproveitemos esta dádiva que Francisco nos deixou. O seu amor pela Senhora Mãe de Deus e a sua entrega total a Jesus, não foram apenas gestos bonitos e cheios de poesia. Ele materializou tudo isso no amor ao próximo. Viveu espalhando alegria e ajudando quantos dele se abeiravam. Estava sempre atento às necessidades dos outros, quer materiais quer espirituais.
Assim, quando no dia 2 de agosto de 2016, comunicou à multidão que o cercava junto à capelinha de Santa Maria dos Anjos, que a indulgência do Perdão por ele pedida ao Senhor tinha sido confirmada pelo Santo Padre, disse: “quero enviar-vos a todos para o céu”.
É este o encanto de Francisco que vive enamorado por Jesus, mas que está de olhos bem abertos para as dificuldades dos que labutam no mundo. Um amor desinteressado, sincero, sereno e revestido de humildade.
Aceitemos este convite à perfeição, esta ajuda que Francisco obteve para nós e celebremos também a nossa Mãe, a Virgem Santíssima, Nossa Senhora dos Anjos.
Pai S. Francisco, canta connosco e ajuda-nos a fazer do dom precioso da vida de cada um, um hino de louvor e de ação de graças e a confiar na misericórdia do Senhor.
Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor, a Ti toda a toda a honra e toda a glória…
maria clara, ofs
 (2agosto2019)

29 de julho de 2019

Do Conselho Nacional








 
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