Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

19 de novembro de 2019

33º Domingo do Tempo Comum

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O III DIA MUNDIAL DOS POBRES

Introdução à liturgia:
Ao longo do ano litúrgico, tivemos a oportunidade de celebrar as diversas dimensões e facetas da nossa experiência cristã. A Eucaristia é o momento, por excelência, para dar vida e forma à nossa fé. Vivendo na história, a fé abre-nos a comunhão plena com Deus que nos ensina e ajuda a descobrir o sentido das coisas, do tempo e da vida. É deste sentido que os textos de hoje nos falam.

Introdução às leituras:
A primeira leitura, um texto do profeta Malaquias, fala-nos do fim, do ‘dia do Senhor’, não para nos meter medo ou causar pavor, pois não é essa a marca da esperança cristã. O objectivo do texto é encorajar os crentes à fidelidade e à confiança.
                       
A segunda leitura, dando continuidade ao texto da 2ª carta aos Tessalonicenses, S. Paulo exorta a comunidade cristã a seguir o seu exemplo, procurando transformar a história e não ficando parada a assistir aos acontecimentos. É um desafio cheio de oportunidade para os nossos dias.

No Evangelho, partindo dos comentários que alguns à sua volta iam fazendo sobre a beleza de Jerusalém, Jesus adverte para os perigos que se aproximam e que os cristãos viriam a sentir poucos anos depois. Consciente da complexidade do futuro, Jesus exorta os seus à confiança e à fidelidade. É assim que Ele quer os seus discípulos: fortes na fé e animados pela esperança.
Padre João Lourenço, OFM 

32º Domingo do Tempo Comum

A Ressurreição - Pablo Picasso - A dança da juventude


Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, as leituras da nossa Eucaristia apontam-nos já para um fim, um objectivo, mostrando que a nossa vida tem um sentido e que este sentido só encontra a sua plenitude em Deus e na comunhão com Ele. A vida cristã não contempla apenas o presente, mesmo que este seja fundamental. O seu horizonte está em Deus e é n’Ele que depositamos a nossa esperança.

Introdução às leituras:
O livro dos Macabeus é um dos primeiros testemunhos bíblicos da esperança na ressurreição. A experiência vivida pelo povo de Israel num período de grande sofrimento fortaleceu a sua identidade e abriu os fiéis a uma nova dimensão da sua fé, pois só Deus o homem tem a plenitude da sua vida.
                       
Na segunda leitura, S. Paulo fala-nos da esperança que deve animar aqueles que acreditam em Cristo, já que a esperança que n’Ele depositamos não nos defraudará. É isso que faz sentir a plena consolação em Cristo e nos Irmãos e que esta deve ser partilhada por todos.

Tomando uma história, algo caricata, da tradição judaica dos Saduceus – eles que não acreditavam na ressurreição – S. Lucas fala-nos da mensagem de Jesus acerca da ressurreição, dizendo-nos: o Deus da nossa fé não é um Deus de mortos, mas de vivos, pois n’Ele, todos encontramos a plenitude da vida.
Padre João Lourenço, OFM

31º Domingo do Tempo Comum

Deixa Deus entrar na tua própria casa

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele leva-nos à descoberta do sentido da nossa caminhada, numa interpelação permanente que nos faz ir em frente, sem medo nem temores. É este o desafio que ele deixa a cada um. Basta abrir-lhe a casa do nosso coração.

Introdução às leituras:
Tomada do livro da Sabedoria, a 1ª leitura fala-nos de uma harmoniosa simbiose entre o sentido humano da criação e a vida espiritual. Tal como hoje em dia o Papa Francisco o vem fazendo, já em Alexandria, o redactor do livro da Sabedoria, fazia esta experiência, mostrando que todas as coisas são obra de Deus e testemunhos do Seu amor inefável.
                       
Na 2ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo convida-nos a viver com dignidade a vocação a que fomos chamados, fazendo a nossa caminhada na esperança da vinda do Senhor. É Ele que nos fortalece pela confiança que n’Ele depositamos.

No Evangelho, S. Lucas narra-nos o encontro de Jesus com Zaqueu. Desse encontro nasceu um novo horizonte de vida e um novo sentido para os bens e também para os procedimentos de Zaqueu. A mudança de vida operada em Zaqueu ensina-nos a dar a volta às nossas situações que não estão de acordo com as propostas do Evangelho.
Padre João Lourenço, OFM

31 de outubro de 2019

Solenidade de Todos os Santos



(1 de novembro 2019)

Introdução à liturgia:
A Igreja celebra hoje um dos dias mais emblemáticos e significativos do seu calendário litúrgico. Desta vez, a centralidade da nossa liturgia está focada no seguimento de Jesus, nas propostas de vida em ordem à santidade: ‘Sede Santos’ porque Eu sou santo’. Este é o apelo de Deus ao seu povo no livro do Levítico. Hoje, celebramos a santidade a que somos chamados e também os nossos Irmãos que a viveram e a testemunham.

Introdução às leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a grande festa da santidade, daqueles que ‘banharam’ as suas vidas no sangue do Cordeiro. Por isso, celebram festivamente a sua glória. É uma festa onde todos são acolhidos, uma multidão incontável, vinda de todos os povos, raças e nações; Ninguém está excluído dela.
                       
A segunda leitura fala-nos daquilo que nos faz santos e filhos de Deus: o amor. Este é o nosso fermento de santidade, uma santidade que nos abre à plenitude de Deus e à comunhão fraterna com todos os irmãos.

Como chegar à santidade? Qual o código de vida que devemos seguir? Há algum caminho que nos conduza a essa plenitude de vida? A regra é a vivência das bem-aventuranças, o verdadeiro caminho de santidade que Jesus viveu e nos deixou como itinerário a seguir.
Padre João Lourenço, OFM

29 de outubro de 2019

Do Comissariado da Terra Santa


Peregrinações para 2020

Caros Amigos da Terra Santa,
Uma vez mais começo por saudar-Vos com amizade, com votos franciscanos de Paz e Bem. Desejo ainda as maiores bênçãos de Deus e S. Francisco para todos Vós.
É com espirito de serviço, estima e simpatia que venho até junto de vós através desta cartinha.
Desta vez venho apresentar as Peregrinações que temos organizadas no próximo ano de 2020 à Terra Santa.
Enviamos já um programa informativo da peregrinação agendada de 28 de maio a 03 de junho 2020 à Grécia, ilhas gregas e Éfeso para visitar a casa de Nossa Senhora. Seguem também as informações de duas peregrinações a Terra Santa: 21 a 28 de junho e 30 de agosto a 06 de setembro as duas em 2020. Por favor, peço para dar a conhecer aos amigos e familiares.
Uma das formas de ajudar os cristãos da Terra Santa é visitar os Lugares Santos onde Jesus nasceu viveu e celebrou a sua Páscoa. Venha connosco fazer a experiência da terra de Jesus.

Todos os que se associem a esta grande obra a favor dos Cristãos da Terra Santa têm o privilégio e o benefício da oração dos irmãos franciscanos que trabalham nos Santuários da Terra Santa.
Renovamos os votos iniciais de Paz e Bem, rezamos por vós e confiamos também na vossa oração.
Mais uma vez pedimos a vossa ajuda para divulgar estas peregrinações junto dos vossos contactos.
Pedidos de informação pelo telefone 217140715 ou por email com.terrasanta@gmail.com.  Paz e Bem.

Lisboa 25 de outubro de 2020


Frei Vítor Manuel Gomes Rafael, OFM
Comissário da Terra Santa em Portugal








Conferência Anual da CNJP - 9 de novembro



30º Domingo do Tempo Comum



(26.10.2019)
Introdução à Liturgia
A liturgia deste domingo mostra-nos que a verdadeira relação com Deus, a verdadeira religião, se constrói a partir do coração, na intimidade de cada um e não no ritualismo exterior que se vangloria e se centra na própria presunção de cada um. O farisaísmo do tempo de Jesus continua hoje bem presente na nossa sociedade, incluindo, por vezes, até na própria Igreja, tal como constantemente nos adverte o Papa Francisco.

Introdução às Leituras
A primeira leitura, do livro do Eclesiástico, fala-nos da identidade e da autenticidade do Deus em quem Israel acredita e diz-nos, de uma forma muito clara, que Ele é justo, acolhe o grito e o clamor daquele que O invoca e abre os Seu coração à voz daqueles que estendem para Ele as suas mãos.

Na segunda leitura, continuando a ler passagens da 2ª carta a Timóteo, Paulo deixa-nos um dos mais belos testemunhos da sua vida e da felicidade que sente porque se entregou de alma e coração à missão que Deus lhe confiou. Como são belas a palavras do Apóstolo e como elas são motivadoras também para cada um de nós.

No Evangelho, S. Lucas oferece-nos uma das parábolas mais expressivas de todo o seu texto. Nos dois personagens que dão corpo e forma a esta parábola estão definidos os dois grandes paradigmas da vivência cristã. Por um lado, o fariseu apresenta-se como alguém que pensa comprar Deus; ao contrário, o publicano, abre-nos o caminho para a verdadeira procura de Deus, o único caminho para chegar até Ele.

Padre João Lourenço, OFM


24 de outubro de 2019



(20 de outubro)

Introdução à Liturgia:
No meio das fadigas e dos afazeres da vida há sempre um tempo para levantar as mãos e recomeçar, redobrando até os esforços para ir em frente. Como se consegue consolidar este dinamismo na nossa vida? A liturgia de hoje ajuda-nos a olhar para uma dimensão importante e fundamental da nossa vivência cristã: a oração. Orar, é restabelecer de forma permanente a nossa intimidade com Deus e encontrar aí a força que nos dá uma nova vida.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, do livro do Êxodo narra-nos um dos momentos marcantes do itinerário do povo de Israel na sua caminhada pelo deserto a caminho da terra prometida, no qual a confiança de Moisés é acompanhada pela oração, ajudando o povo a superar as dificuldades encontradas. A oração ajuda-nos a viver hoje aquilo que muitas vezes dizemos: ‘confiar, mesmo quando nos falta a esperança’.


Exortar à esperança e à confiança é também a mensagem que Paulo envia ao seu discípulo e companheiro de missão, Timóteo. Tudo isso deve ter o seu centro na Palavra de Deus, na Escritura, que é ela que nos guia na caminhada da fé.


O Evangelho reforça o tema da oração e da confiança. Se os homens são insensíveis aos apelos da justiça e da fraternidade, Lucas diz-nos que Deus não fechará os seus olhos nem os seus ouvidos aos apelos que Lhe são dirigidos, mostrando-se atento a todo aquele que levanta para Ele as suas mãos e a sua voz.
Padre João Lourenço, OFM

11 de outubro de 2019

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo abre-nos a uma dimensão que vai para além das nossas fronteiras pessoais, de raça ou de nacionalidade. Para o judaísmo do Antigo Testamento, esta dimensão universalista foi, durante muito tempo, impensável e só tornada possível pela acção da palavra dos profetas. Jesus fez dela uma prioridade, tal como hoje nos propõe o Papa Francisco.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, o profeta Eliseu, pela força da Palavra de Deus, cura o sírio Naaman, mostrando que esta palavra não conhece fronteiras nem é propriedade de ninguém. É ela que nos restabelece na verdadeira harmonia e numa saudável relação com Deus e com os irmãos.

A segunda leitura, dando continuidade às exortações que S. Paulo dirige a Timóteo, convida-o à fidelidade e a identificar-se com o seu próprio testemunho.  É por aqui que passa a sua adesão ao Evangelho de Jesus.

O Evangelho narra-nos o encontro de Jesus com um grupo de leprosos a quem curou. S. Lucas, recorre com muita frequência à narrativa dos encontros de Jesus com aqueles que o procuram na esperança de serem curados. Jesus, usa de misericórdia com eles. É esta a marca da missão de Jesus: curar e reconciliar. Neste ano da misericórdia, deve ser também este o testemunho da nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM

Falecimento de Manuela Silva

Consternada, a Fraternidade noticia o falecimento de Manuela Silva, amiga do CCF e da OFS, tendo participado, em diversas ocasiões, nos encontros da Fraternidade Franciscana. Associando-nos e fazendo-a nossa, divulgamos a mensagem que a Comissão de Justiça e Paz publicou por esta ocasião in .http://www.ecclesia.pt/cnjp/

UMA VIDA AO SERVIÇO DA JUSTIÇA E DA PAZ

A Comissão Nacional Justiça e Paz recebeu com pesar a notícia do fim da vida terrena de Manuela Silva, que foi sua presidente e que em várias ocasiões dela foi membro e com ela colaborou.
Ficará para sempre em nós marcado o seu testemunho de dedicação constante e incansável às causas da Justiça e da Paz, inspirada no Evangelho e da doutrina social da Igreja. Essa dedicação abarcou os âmbitos académico, social, político e eclesial. Sempre teve uma atenção especial à causa do combate à pobreza como violação dos direitos humanos.
Dotada de uma extraordinária capacidade de iniciativa, dinamismo e organização de trabalho em equipa, Manuela Silva nunca esmoreceu na dedicação a essas causas, nem com o avançar da idade, nem com a doença que a veio a vitimar.
É disso exemplo a criação recente da rede “Cuidar da Casa Comum – a Igreja ao serviço da Ecologia Integral”, rede a que a CNJP também se associou juntamente com muitas outras organizações. Foi ela a sua alma inspiradora, lançando uma semente de uma planta que há de crescer e dar frutos. Fê-lo na última fase da sua vida terrena, como se não quisesse desperdiçar nenhum momento dessa vida, nem mesmo os últimos, para se dedicar à missão a que se sentia chamada.
Por esse e muitos outros motivos, será sempre para todos nós um exemplo luminoso. Rezamos por ela, acreditando que gozará da felicidade plena na comunhão eterna com Deus. 

Lisboa, 8 de outubro de 2019
A Comissão Nacional Justiça e Paz

CNJP - Comissão Nacional Justiça e Paz
Conferência Episcopal Portuguesa
Quinta do Bom Pastor, 
Estrada da Buraca, 8-12 

1549-025 Lisboa

 
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