Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

3 de fevereiro de 2020

FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR


(02.02.2020)
Introdução à Liturgia:
Hoje, dia 2 de fevereiro, a Igreja celebra a festa da apresentação do Senhor, em que Jesus é levado ao Templo, tal como todos os meninos hebreus o eram e aí apresentado ao Senhor para assim agradecer o dom da vida que era dado às famílias. José e Maria fazem também o mesmo e S. Lucas descreve esse momento como sinal de grande significado na história da Salvação: Aquele que era a Luz, apresenta-se como luz para os homens. Esta festa era já era celebrada em Jerusalém, no século IV. Mais tarde, estende-se a toda a Igreja e, como símbolo da Luz, benzem-se, neste dia, as velas.
Introdução às Leituras:
Além da Festa da Apresentação do Senhor, a Igreja dedica este dia à Vida Consagrada, para assim significar que a vida dos religiosos e consagrados deve ser totalmente dedicada ao Senhor. Como nos refere o Profeta Malaquias na 1ª leitura, todos são convidados a dedicar a sua vida ao projeto de Deus e a colocar-se nas Suas mãos.
A 2ª leitura, da Carta aos Hebreus, fala-nos do sacerdócio de Jesus em prol dos Seus irmãos; Ele é o sacerdote misericordioso que se coloca ao serviço de Deus para assim, através da sua entrega, provar que é na entrega da nossa vida que se realiza a plenitude da consagração ao Senhor.  
No Evangelho, S. Lucas, num jeito muito familiar e muito belo, narra-nos esta presença da Sagrada Família no Templo para aí apresentar o Menino e oferecer, como o faziam os crentes judeus, os símbolos da gratidão pelo dom da vida. Começam assim a realizar-se as esperanças dos crentes que aguardavam a salvação prometida por Deus. 
Padre João Lourenço, OFM

24 de janeiro de 2020

3º Domingo do Tempo Comum



A liturgia deste domingo apresenta-nos o projeto de salvação e de vida plena que Deus tem para oferecer ao mundo e aos homens: o projeto do seu “Reino”. Este projeto tem o seu fundamento na Palavra; esta foi a missão de Jesus. Para este 3º domingo do tempo comum, o Papa Francisco instituiu o "Domingo da Palavra", com o objetivo de interpelar os cristãos a fazerem a sua experiência de vida como uma resposta à Palavra que deve estar no centro da nossa caminhada eclesial e pessoal.

Na primeira leitura, o profeta Isaías fala-nos da luz que Deus vai fazer raiar a partir da Galileia, terra que era considerada pagã e desviada dos caminhos de Deus, mas que será a primeira a acolher a Voz do Mestre que assim faz chegar a ‘luz àqueles que estavam distantes, no mundo das trevas’.

Na segunda leitura, da 1ª Carta aos Coríntios, Paulo exorta os crentes a manterem-se firmes na unidade, construída à volta de Cristo, não a partir dos evangelizadores, mas sim do Evangelho que é Cristo. Temos aqui uma lição, muito oportuna para os nossos dias.

O Evangelho descreve-nos o início do anúncio da Boa-Nova pela Galileia, deixando uma mensagem nova, toda ela centrada na realização das promessas anunciadas pelo profeta Isaías. Ao mesmo tempo, temos também o chamamento dos primeiros discípulos e a sua resposta ao convite que Jesus lhes deixa. Hoje, este convite faz-se pela Palavra de Jesus e também pelo nosso testemunho, uma bela forma de celebrar este domingo da Palavra.
Padre João Lourenço, OFM

BAR CCF - 2020


20 de janeiro de 2020

Semana de Oração


17 de janeiro de 2020

2º Domingo do Tempo Comum

Para uma ecologia integral


Introdução à Liturgia:
A todos saudamos no início da nossa celebração. Hoje, o Senhor convida-nos a redescobrir a nossa missão de ‘filhos’ no Filho que Ele envia ao mundo. A liturgia deste domingo fala-nos da vocação, ajudando-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens e para o mundo. Deus oferece a cada um de nós um projeto de vida. Com Jesus e pela força do Espírito, somos desafiados a vivê-lo e a testemunhá-lo através da nossa vida.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos do Servo de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno para ser um sinal no mundo e levar a Boa Nova a todos os povos. A Igreja das origens acredita e sabe que esse Servo é Jesus, o Filho enviado para ser a testemunha do amor do Pai.

Na segunda leitura, Paulo recorda aos cristãos da cidade grega de Corinto que todos eles, tal como ele mesmo, são “chamados à santidade” – isto é, são chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus foi enviado ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; essa missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter acesso à vida plena. É este um sinal do Reino: ‘ajudar os outros a libertar-se do jugo do pecado’.
Padre João Lourenço, OFM 

17 janeiro - Poesia - CCF


16 de janeiro de 2020

18 de janeiro - Encontro Regional Sul


SS. Mártires de Marrocos - 16 de janeiro

Painting of Moroccan Martyrs of 1227, Chapel of the Martyrs of Narni in Katowice Panewniki

Por concessão do Papa Francisco, celebra-se, entre 12 de janeiro de 2020 e 17 de janeiro de 2021, o Ano Jubilar de Santo António de Lisboa  e dos Mártires de Marrocos.
O Livro do Levítico (25:8-16) estabelece que o Ano de Jubileu será um ano santo em que é proibido semear a terra, que deverá descansar - uma espécie de sábado para a terra, devendo o povo  crer que Deus o sustentará, daí esse ano ser um ano de exercício da fé na provisão de Deus. O ano jubilar deverá assim ser tempo de recomeçar para os que andem afastados de Deus, de fortalecimento no caminho da conversão para os desalentados na fé e de enraizamento em Cristo para os que ficaram sem fundamentos sólidos para a sua vida e ação. Será sempre uma oportunidade de recomeçar que o Senhor oferece a cada membro do Seu Povo. 

ORAÇÃO DO JUBILEU DE SANTO ANTÓNIO E DOS MÁRTIRES DE MARROCOS

Senhor, nosso Deus e nosso Pai,
nós vos louvamos pelos vossos mártires e santos.
Nós vos bendizemos por Santo António, presbítero e doutor da Igreja,
modelo de entrega ao serviço da evangelização,
cristão enraizado na fé, na esperança e no amor,
sempre dócil ao Espírito Santo,
arauto da fecundidade da cruz de Cristo,
alimentado pela Palavra da Escritura
e pelo Pão da Eucaristia.

Senhor, nosso Deus e nosso Pai,
nós vos pedimos pela Igreja de Vosso Filho Jesus Cristo,
para que cresça em santidade
e dê a sua vida em favor dos irmãos.
Nós vos pedimos pelos cristãos,
para que sejam testemunhas fiéis da fé
e sigam o exemplo dos primeiros mártires franciscanos,
que, com o sangue do seu martírio
geraram sementes de novos cristãos.

Senhor, nosso Deus e nosso Pai,
por intercessão de Santo António,
concedei-nos a graça de um Ano Santo,
que seja um verdadeiro caminho de conversão,
e nos leve ao encontro pessoal com Cristo,
para que sejamos renovados no Vosso Espírito.

Ámen.



14 de janeiro de 2020

Festa do Baptismo do Senhor



(12.01.2020)
     Introdução:
     A liturgia deste domingo convida-nos a ‘celebrar’ o Batismo do Senhor, mostrando assim o início público do anúncio do Reino feito por Jesus. No batismo, apresentando Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à plenitude da vida. Ele é essa plenitude que o Pai dá a conhecer nas águas do Jordão.

    Introdução às Leituras
    A primeira leitura fala-nos de um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não fazem parte do projeto de Deus.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho, o “Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele assumiu a sua condição humana, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.

A segunda leitura, dos Atos dos Apóstolos, reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar o Seu plano de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
Padre João Lourenço, OFM

6 de janeiro de 2020

Concerto - Igreja do Menino Deus


Jubileu de Santo António e dos SS Mártires de Marrocos





Do Conselho Nacional









 




Solenidade da Epifania do Senhor





Introdução à Liturgia:
Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “Luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “Luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a chegada da Luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa Luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, a caminharem ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.
Padre João Lourenço, OFM

2 de janeiro de 2020

SOLENIDADE DE SANTA MARIAS, MÃE DE DEUS


(1 de Janeiro)
Introdução à Liturgia:
A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.


Introdução às Leituras:
As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos.
Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.


Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “Abbá” (“PAI”).



O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM

27 de dezembro de 2019

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

Holy family (1674) - Josefa de Óbidos (1630 - 1684)

Introdução à Liturgia:
Num tempo em que as famílias se reúnem e que a Igreja vem dedicando particular atenção, a liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Tal como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa permanente atenção aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.


Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar o amor que deve unir esposos e filhos. Embora mudem as circunstâncias, o essencial da identidade humana e familiar permanece. Sem amor e comunhão de vida não há família


A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “novas criaturas”. Esse amor deve tocar, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de bondade, de respeito, de partilha, de serviço e de perdão.

O Evangelho, pela palavra de Lucas, mostra-nos uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo daqueles que abrem os seus olhos ao futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a Sua presença libertadora no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM

26 de dezembro de 2019

Natal do Senhor


MISSA DO DIA
Introdução à Liturgia:
Hoje somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na encarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavra, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.
Padre João Lourenço, OFM

20 de dezembro de 2019

4º DOMINGO DO ADVENTO


Introdução à Eucaristia

A liturgia deste domingo, que precede o Natal, aproxima-nos já do mistério do nascimento do Senhor. Ele está à porta e convida-nos a fazer uma caminhada de peregrinação até Ele. Belém é não só o local da Sua presença entre nós, mas também o do nosso encontro com Ele. Para isso, há que preparar os nossos corações, abrir as nossas portas e superar as barreiras que nos impedem e O acolher.

Introdução às Leituras

As leituras de hoje falam-nos de 2 grandes anúncios na história da Salvação. Na 1ª leitura, temos o anúncio a Acaz, em que o profeta Isaías fala do ‘Emanuel’ que será o ‘Deus-Connosco’. Este anúncio foi, ao longo dos tempos, o fundamento da esperança de Israel, retomado por São Mateus na anunciação a Maria.

Na carta aos Romanos, S. Paulo apresenta-nos Jesus Cristo como Deus e Homem. É n’Ele e por Ele que todos fomos eleitos e chamados a constituir um só povo, um povo onde todos têm um lugar e do qual ninguém é excluído.

No Evangelho, S. Mateus fala-nos da figura de São José, aquela figura discreta, mas presente na história da salvação. Ele é o garante, o mediador desta tradição messiânica que se realiza em Jesus. Abrindo-se ao mistério, S. José é também o modelo de cada crente que aceita a presença da novidade de Deus na sua vida.
Padre João Lourenço, OFM

17 de dezembro de 2019

3º DOMINGO DO ADVENTO



Introdução à Eucaristia

O 3º Domingo do advento traz até nós uma mensagem de grande alegria, um apelo à alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e Ele mesmo vem salvar-nos. É-nos feito um convite para o poder acolher com alegria. Este convite passa pela conversão do coração. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos a proceder.

Introdução às Leituras
A primeira leitura, pela voz de Isaías, faz-nos um convite para contemplar a novidade, os sinais da presença de Deus na nossa história. Estes sinais pedem-nos uma resposta, uma adesão. Isso, implica um coração forte para acolher a presença do Deus que vem ao nosso encontro.

A segunda leitura, pela palavra de São Tiago, exorta-nos a saber esperar, de ânimo alegre, mantendo a firmeza da fé e, ao mesmo tempo, abrindo o nosso coração à comunhão com os Irmãos, mesmo quando isso implica dores e sofrimento.

No Evangelho, em resposta aos enviados por João Batista, Jesus anuncia a chegada de um tempo novo, com os sinais messiânicos que devem acompanhar a presença do Messias. É esta a Boa-Nova de que Ele é portador. Acolhamos a palavra do Senhor.   
Padre João Lourenço, OFM

5 de dezembro de 2019

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO






(08.12.2019)

Introdução à Eucaristia

A Igreja celebra hoje a Solenidade da Imaculada Conceição. Para além de celebrar Maria como aquela em quem habitou a plenitude da graça, também celebramos a Mãe do Verbo de Deus, figura e modelo da Igreja e de cada crente, chamados como ela para sermos os portadores do seu amor. A Senhora do Advento é também a Mulher do acolhimento e da fidelidade.

Introdução às Leituras

A primeira leitura, recorrendo à imagem de Eva, prepara-nos para olhar para Maria como a Nova Eva, aquela que pela fidelidade gerou a vida, enquanto Eva, pela soberba e pelo pecado, foi geradora de morte.

A segunda leitura garante-nos que Deus tem um projecto de vida plena, verdadeira e total para cada homem e para cada mulher – um projecto que desde sempre esteve no coração do próprio Deus. Esse projeto, apresentado aos homens através de Jesus Cristo, exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios.

O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a auto-suficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim, o fiat” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.
Padre João Lourenço, OFM

1º DOMINGO DO ADVENTO







(01.12.2019)

Introdução à Eucaristia
Com a celebração da Eucaristia, iniciamos hoje um novo ano litúrgico, preparando assim o Natal do Senhor. O sentido da liturgia deste domingo constitui um apelo veemente à vigilância. Estar atento e alerta para a vinda do Senhor é a verdadeira atitude do cristão que, neste tempo de advento, reforça a vigilância para acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Introdução às Leituras
Na primeira leitura, através da sua visão, Isaías fala-nos da novidade dos tempos messiânicos. A salvação que Deus nos oferece transforma toda a realidade e renova a humanidade. Somos todos convocados para que nos deixemos guiar pela Luz do Senhor, que é Cristo.

Para Paulo, na segunda leitura, o cristão deve assumir, de forma plena e consciente, a sua total adesão a Cristo. Essa adesão constitui uma nova identidade, já a noite do pecado se transforma numa nova aurora de esperança e de comunhão. Cristo é a Luz plena, o novo dia da nossa comunhão em Deus.

Numa linguagem de cariz apocalíptico, no Evangelho, Jesus convida os seus discípulos a estar atentos aos sinais da sua vinda e às mudanças de vida que a nossa adesão a Ele implica. Inseridos na História, os cristãos devem sentir que é a presença de Deus que dá sentido à nossa caminhada. O tempo do advento reforça este apelo, pois sabemos que o Senhor vem.
Padre João Lourenço, OFM

 
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