Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

17 de fevereiro de 2020

6º Domingo do Tempo Comum



(16.02.2020)
Introdução à Eucaristia:
A liturgia de hoje leva-nos a celebrar a certeza que Jesus supera a Lei de Moisés do Antigo Testamento. A força da nova aliança que nos vem das Bem-aventuranças abre-nos à gratuidade e à misericórdia de Deus. Por isso, Jesus nos ensina que a nossa fé não se reduz a um dilema entre a graça e o pecado, mas ao dom de Deus testemunhado em Jesus Cristo.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura recorda-nos que o homem é livre de escolher entre a proposta de Deus, que conduz à vida e à felicidade, e a auto suficiência do próprio homem que destrói em nós esse caminho de paz e de harmonia interior. Deus sempre convida o homem à escolha, ao exercício da sua liberdade para escolher o caminho do bem.

Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos da ‘sabedoria de Deus’ que está para além do conhecimento do homem e que nos revela o dom que Deus preparou desde sempre ‘para aqueles que o ama’. Oculto aos olhos dos homens, ele o revelou em Jesus Cristo. É Ele a plenitude do dom e do amor do Pai.

No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Essa Boa-Nova já não se configura aos preceitos da Lei de Moisés, mas à gratuidade do amor. A sua mensagem não passa pelo cumprimento da letra, mas sim por uma verdadeira atitude interior de adesão a Deus que há-de marcar todos os passos da nossa caminhada.
Padre João Lourenço, OFM

Semana Vicarial da Caridade






4º Domingo do Tempo Comum


Monte das bem-aventuranças
(02 de fevereiro 2020)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo leva-nos até ao núcleo central da nossa vivência cristã, que marca a nossa forma de ser e de estar no mundo. Trata-se das Bem-aventuranças que nos são propostas como forma de ser e testemunho da nossa identidade cristã. Acolher esta página no Evangelho é refrescar a nossa vida, redescobrir a sua novidade e o seu sentido. É isso que a Eucaristia de hoje nos propõe.

Introdução às Leituras:
A 1ª leitura, tomada do profeta Sofonias, mostra-nos a voz de alguém que interpela o povo de Deus acerca de alguns aspetos fundamentais da sua fé, numa altura que os reis de Judá tinham abandonado os caminhos de Deus. É certamente uma interpelação para que o povo volte o seu coração para Deus e não se deixe levar pelas atitudes daqueles que o governam.
Na segunda Leitura, dando continuidade ao tema dos domingos precedentes, Paulo fala-nos da sabedoria de Deus e da sabedoria humana, dizendo-nos que Deus nos interpela através das atitudes dos simples e humildes, tal como sucede em Jesus.

No Evangelho, temos o código das Bem-aventuranças, com tudo aquilo que elas representam como novidade do reino. Poderíamos dizer que elas são o ‘manual’ da nossa vida e da nossa identidade. Viver as Bem-aventuranças é, desde já, sentir-se bem-aventurado na comunhão com Deus e os irmãos. 
Padre João Lourenço, OFM   


5º Domingo do Tempo Comum



(09 de fevereiro 2020)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste Domingo continua a falar-nos da novidade radical da proposta que Jesus faz aos seus discípulos, mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas um novo ensino, mas e acima de tudo, um novo caminho de vida. É este novo caminho de vida que nos compete assumir e anunciar,

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías, o profeta exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é possível reconstruir a nova comunidade da aliança, ficando apenas pelas pedras e pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do coração. 

Na segunda leitura, Paulo fala-nos de Cristo como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a nossa forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.

No Evangelho, Jesus apresenta aos seus discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à comunhão. Ser luz, quer dizer descobrir novos horizontes e novos caminhos que apontem para a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma, construir um horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a cada um de nós.
Padre João Lourenço, OFM

4 de fevereiro de 2020

Conferência no CCF


3 de fevereiro de 2020

Encontro Nacional - OFS



FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR


(02.02.2020)
Introdução à Liturgia:
Hoje, dia 2 de fevereiro, a Igreja celebra a festa da apresentação do Senhor, em que Jesus é levado ao Templo, tal como todos os meninos hebreus o eram e aí apresentado ao Senhor para assim agradecer o dom da vida que era dado às famílias. José e Maria fazem também o mesmo e S. Lucas descreve esse momento como sinal de grande significado na história da Salvação: Aquele que era a Luz, apresenta-se como luz para os homens. Esta festa era já era celebrada em Jerusalém, no século IV. Mais tarde, estende-se a toda a Igreja e, como símbolo da Luz, benzem-se, neste dia, as velas.
Introdução às Leituras:
Além da Festa da Apresentação do Senhor, a Igreja dedica este dia à Vida Consagrada, para assim significar que a vida dos religiosos e consagrados deve ser totalmente dedicada ao Senhor. Como nos refere o Profeta Malaquias na 1ª leitura, todos são convidados a dedicar a sua vida ao projeto de Deus e a colocar-se nas Suas mãos.
A 2ª leitura, da Carta aos Hebreus, fala-nos do sacerdócio de Jesus em prol dos Seus irmãos; Ele é o sacerdote misericordioso que se coloca ao serviço de Deus para assim, através da sua entrega, provar que é na entrega da nossa vida que se realiza a plenitude da consagração ao Senhor.  
No Evangelho, S. Lucas, num jeito muito familiar e muito belo, narra-nos esta presença da Sagrada Família no Templo para aí apresentar o Menino e oferecer, como o faziam os crentes judeus, os símbolos da gratidão pelo dom da vida. Começam assim a realizar-se as esperanças dos crentes que aguardavam a salvação prometida por Deus. 
Padre João Lourenço, OFM

24 de janeiro de 2020

3º Domingo do Tempo Comum



A liturgia deste domingo apresenta-nos o projeto de salvação e de vida plena que Deus tem para oferecer ao mundo e aos homens: o projeto do seu “Reino”. Este projeto tem o seu fundamento na Palavra; esta foi a missão de Jesus. Para este 3º domingo do tempo comum, o Papa Francisco instituiu o "Domingo da Palavra", com o objetivo de interpelar os cristãos a fazerem a sua experiência de vida como uma resposta à Palavra que deve estar no centro da nossa caminhada eclesial e pessoal.

Na primeira leitura, o profeta Isaías fala-nos da luz que Deus vai fazer raiar a partir da Galileia, terra que era considerada pagã e desviada dos caminhos de Deus, mas que será a primeira a acolher a Voz do Mestre que assim faz chegar a ‘luz àqueles que estavam distantes, no mundo das trevas’.

Na segunda leitura, da 1ª Carta aos Coríntios, Paulo exorta os crentes a manterem-se firmes na unidade, construída à volta de Cristo, não a partir dos evangelizadores, mas sim do Evangelho que é Cristo. Temos aqui uma lição, muito oportuna para os nossos dias.

O Evangelho descreve-nos o início do anúncio da Boa-Nova pela Galileia, deixando uma mensagem nova, toda ela centrada na realização das promessas anunciadas pelo profeta Isaías. Ao mesmo tempo, temos também o chamamento dos primeiros discípulos e a sua resposta ao convite que Jesus lhes deixa. Hoje, este convite faz-se pela Palavra de Jesus e também pelo nosso testemunho, uma bela forma de celebrar este domingo da Palavra.
Padre João Lourenço, OFM

BAR CCF - 2020


20 de janeiro de 2020

Semana de Oração


 
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