Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

22 de junho de 2022

Capítulo Regional Sul - Convocatória

 

Estimados Irmãos:

Espero que se encontrem todos de boa saúde e em Paz e Bem e na alegria de nosso Senhor.

Face ao estado em que anda nos encontramos com a pandemia, e depois dos riscos inerentes à época em que vivemos (com os santos populares e várias procissões na ordem do dia), diz o bom senso que façamos ainda esta reunião utilizando os meios à distância.

Assim, e conforme data previamente informada, e nos termos dos art.º 18.º e) e f) e 19.º c) do novo Estatuto Nacional da OFS de Portugal, eu, António José Lourenço Ramos, na qualidade de Ministro Regional Sul da Ordem Franciscana Secular de Portugal, convoco todos os capitulares para a reunião do Capítulo Regional Sul, a realizar no domingo, dia 26 de junho de 2022, pelas 15h00 horas, via Zoom (ID da reunião: 882 6144 5203; Senha de acesso: 144674), com a seguinte Ordem de Trabalhos.

1. Oração Inicial;
2. Aprovação dos Estatutos da Fraternidade Regional Sul da Ordem Franciscana Secular de Portugal;
3. Aprovação do Plano de Vida e Ação da Região Sul;
4. Aprovação do Orçamento da Região Sul;
5. Apresentação do programa 2023/2026 - Um Centenário articulado e celebrado em vários centenários.
6. Outros assuntos de interesse da Fraternidade Regional.
7. Oração Final

Relembro que, nos termos do Art.º 17.º, n.º 1. do Estatuto Nacional são capitulares, ou seja, membros do Capítulo com direito de voto, os membros eleitos do Conselho Regional, o(s) Assistente(s) Espiritual(is) da Região (sem direito voto nas questões económicas e eletivas), os Ministros das Fraternidades Locais da Região, ou no seu impedimento, os respetivos Vice-Ministros, um segundo membro do Conselho de cada Fraternidade local, escolhido pela própria Fraternidade e os membros do Conselho Regional da Juventude Franciscana de Portugal (JuFra) que sejam professos na OFS .

Que o Senhor nos abençoe, fortaleça, conforte, guarde e nos dê a Sua Paz.
Vosso irmão,
António Ramos, OFS
Ministro Regional Sul

ORDEM FRANCISCANA SECULAR (OFS)

CONSELHO REGIONAL SUL (CRSul)

Convento da Imaculada Conceição

Largo da Luz, 11

1600-498 LISBOA

E-mail do Conselho: ofs.regional.sul@gmail.com


EM ANEXO: 

Convocatória

Proposta de Plano de Vida e Ação

Proposta de Alteração do Estatuto Regional Sul

 NOTA:

A proposta de Orçamento será enviada o mais breve possível.

12º Domingo do Tempo Comum

 

(19.6.2022)

Introdução à Eucaristia:

A liturgia de hoje coloca-nos de novo perante a pergunta que Jesus faz aos seus discípulos: ‘Quem dizem os homens que Eu sou’? A pergunta de ontem, é a pergunta de hoje e Jesus continua a confrontar-nos com ela. A cada um compete responder, numa resposta de fé que compromete e nos envolve, definindo o nosso horizonte de vida.


Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do profeta Zacarias, fala-nos de uma figura misteriosa que dá a vida em prol de Jerusalém e se faz sinal de redenção para os seus habitantes. Essa personagem torna-se numa espécie de protótipo do messias salvador que oferece a sua vida por todos.

 Continuamos a acolher, nestes domingos seguidos, partes do texto da Carta aos Gálatas. Hoje, Paulo fala-nos da universalidade do mistério redentor de Cristo que, pelo batismo, reúne na mesma família, tanto judeus como gentios: Somos todos de Cristo.

 No Evangelho, Lucas fala-nos do messianismo redentor, de serviço e de entrega com o qual Cristo nos redimiu. Ele sabe que o seu ministério tem um preço, sabe que essa é a forma de nos conquistar para Deus e, na fidelidade ao Pai, aceita esse serviço de obediência e de comunhão. É esse o caminho que Jesus nos deixou para O seguirmos. 

Padre João Lourenço, OFM 

11 de junho de 2022

Domingo da Santíssima Trindade

 


Introdução à Liturgia:

Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se encerra num “Deus único em três pessoas”. Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou o homem para o fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura fala-nos da contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas. Em Jesus Cristo, a plena sabedoria de Deus, sentimos que todas as obras criadas são um hino e um testemunho do Seu amor.

Na segunda leitura, Paulo diz-nos na Carta aos Romanos que todos somos justificados em Cristo e assim, o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que a todos foi concedido.

O  Evangelho  convoca-nos, uma vez mais, à contemplação do  amor  do  Pai,  que  se manifesta através da doação do Filho que, presente no mundo, continua a acompanhar a nossa caminhada, tal como prometeu aos Seus discípulos. A Igreja é o fruto dessa promessa em caminhada.

Padre João Lourenço, OFM

4 de junho de 2022

SOLENIDADE DO PENTECOSTES

 

Introdução à Liturgia:

O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos testemunhar no mundo o Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na comunhão.

 Introdução à Leituras:

A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.

 Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a acção do Espírito Santo em cada um dos baptizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno. 

 O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.

Padre João Lourenço, OFM

26 de maio de 2022

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

 


Introdução à Liturgia:

A Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspetiva que S. Lucas nos narra no livro dos Atos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus, tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.

 A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.

No Evangelho, Jesus apresenta-se como o Messias que deve ser anunciado a todos os povos. Esse anúncio centra-se no arrependimento e no perdão dos pecados que são os dons que os discípulos devem testemunhar e que o Espírito Santo há de fortalecer. É assim, a missão da Igreja que, presente no mundo, dá continuidade ao mandato do Senhor.

Padre João Lourenço, OFM

18 de maio de 2022

6º DOMINGO DO TEMPO PASCAL

 (22 de maio)

Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje, quase na conclusão do tempo pascal e antecedendo a celebração da Ascensão do Senhor, interpela-nos para o testemunho da Comunidade das origens que, confrontada com os problemas que resultam da diversidade cultural e social daqueles que aderem ao Senhor, busca no consenso da fé e na oração encontrar os caminhos da unidade e da fidelidade. É nesta busca da harmonia no amor e na fidelidade que devemos caminhar e testemunhar a nossa fé.

Introdução às Leituras:

A 1ª leitura da eucaristia de hoje narra-nos uma experiência muito bela e motivadora: as comunidades das origens tiveram a alegria de sentir que os seus Pastores, os Apóstolos, lhes ensinaram a seguir Jesus sem ficarem presas ao peso da tradição e dos costumes judeus de então. Aderir a Jesus era uma experiência de comunhão que tudo relativiza, pois só em Jesus está a salvação.

Na continuação do domingo passado, a 2ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da nova Jerusalém, onde simbolicamente se congrega o novo povo de Deus, reunido à volta de Cristo. Trata-se de um mundo novo que se constrói a partir do Mistério pascal do Senhor.

 Amor e Palavra’ são duas realidades intrínsecas ao Evangelho. Hoje, São João, no texto evangélico que escutamos, faz-nos compreender que não é possível guardar e pôr em prática a palavra de Jesus se isso não se traduzir num testemunho de amor. É esse testemunho que faz presente na história a ressurreição do Senhor. É pela sua palavra que construímos a verdadeira paz entre todos.

Padre João Lourenço, OFM

5º DOMINGO DA PÁSCOA

 

(15 de maio)

 Introdução à Liturgia:

A celebração da nossa eucaristia de hoje, integrada neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor, renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal que servirá de testemunho da nossa fé é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus, deve dar este testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e conteúdo. É o amor que dá identidade, alento e esperança à nossa vida. É através dele que faremos os novos céus e a nova terra.

Introdução às Leituras:

O anúncio da Boa-Nova, como nos mostra a 1ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do ressuscitado que vai fortalecendo os crentes e na sua caminhada e leva os Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no Senhor Jesus.   

A 2ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação que Deus oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem como programa o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os irmãos.

 Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos e poder dar ao mundo da nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e espera de nós.

Padre João Lourenço, OFM

9 de maio de 2022

CN - Peregrinação Nacional da OFS - 2022









 

4º Domingo da Páscoa

 

Introdução à liturgia:

    O 4º Domingo da Páscoa, chamado “Domingo do Bom Pastor”, convida-nos a celebrar as vocações ministeriais na Igreja, apresentando-nos essa imagem de Jesus - ‘o Bom Pastor’ – que dá a vida pelas ovelhas e se entrega à missão que o Pai lhe confiou. Sem Pastor não há Comunidade e, por isso, somos desafiados a rezar e promover, num contexto de fé e de empenhamento, a causa das vocações ministeriais. Que o Bom Pastor nos envie pastores disponíveis e comprometidos no serviço da sua Igreja.

 Introdução às leituras:

A primeira leitura mostra-nos o percurso do anúncio da Boa-Nova, testemunhando a forma como os discípulos vão percorrendo as comunidades judaicas de então, anunciando a Palavra que é Cristo ressuscitado. Mesmo no meio de dificuldades, o empenho dos discípulos não esmorece. É este o desafio que o Senhor hoje continua a fazer aos Pastores do Seu povo.

 A segunda leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos do novo rebanho que festivamente se congrega à volta do Cordeiro e que d’Ele recebe a vida nova. A assembleia festiva dos crentes testemunha essa vida nova que consiste em ‘lavar as túnicas no sangue do Cordeiro’.

 O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é congregar o rebanho que o Pai lhe confiou. São 3 os momentos fundamentais para nos congregarmos em comunhão com o Ressuscitado: ‘Escutar a voz, conhecer o Pastor, seguir o Mestre’. São estes os passos para fazer de Jesus o nosso Bom Pastor.

Padre João Lourenço, OFM

3º Domingo de Páscoa


 (01 de Maio)

Introdução à Liturgia:

A comunidade cristã das origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o messias salvador e libertador. Essa certeza fundamenta-se nas Escrituras e deve ser testemunhada pela sua vivência e pelos seus gestos de vida. É desta certeza do Senhor vivo e ressuscitado que nasce a missão da Igreja que Ele acompanha e fortalece.

 Introdução às Leituras:

Hoje, iniciamos esta introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher o convite que Jesus faz aos discípulos para lançarem as redes e acreditarem na sua palavra. Dessa experiência com o Senhor, nasce o serviço de Pedro que tem como fundamento o amor: ‘Amas-me mais do que estes’? Senhor, Tu bem sabes que eu Te amo. A nossa resposta aos desafios de hoje passa também por aqui: O testemunho de que O amamos. É só a partir daqui que qualquer serviço ou ministério tem sentido na Igreja. É pelo amor que os ministérios na Igreja se tornam serviço e se fazem eco da vida nova que o Ressuscitado oferece aos crentes.

Padre João Lourenço, OFM


22 de abril de 2022

2º Domingo de Páscoa

(24 de abril)

 Introdução à Liturgia:

Uma das motivações da liturgia deste tempo pascal está no testemunho daqueles que acreditam na ressurreição do Senhor. Este domingo, vemos como a 1ª comunidade cristã era o espaço privilegiados do testemunho da fé e era a partir desse testemunho que acontecia a adesão a Cristo ressuscitado. Celebra-se também hoje o ‘Domingo da Divina Misericórdia’ que é um dos sinais mais significativos da ressurreição do Senhor que se faz presente na Igreja.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, tomada dos Atos dos Apóstolos, oferece-nos uma espécie de “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, salientando o dinamismo do seu testemunho e mostrando como esse testemunho se tornou como um íman que a todos atraía para Cristo.


O Evangelho faz-nos sentir como Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã. Ele faz-se presente e deixa-se tocar. É dessa presença viva que Tomé se faz também testemunha, afirmando a sua fé: ‘Meu Senhor e meu Deus’. A fortaleza da fé nasce sempre da experiência íntima e profunda com Cristo.

 A segunda leitura, do livro do Apocalipse, insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova dos discípulos e de todos aqueles que seguem o Senhor.

Padre João Lourenço, OFM

20 de abril de 2022

Peregrinação a Fátima - 21 de maio

 


19 de abril de 2022

Boas Festas - OFS






 

Domingo de Páscoa

 

(17 de abril)

 Introdução à Liturgia:

O domingo de Páscoa é a festa das festas, a festa da ressurreição e da vitória de Cristo sobre o poder da morte. Na Sua ressurreição afirma-se a plenitude da vida, tal como nos recorda a liturgia de hoje: Deus o ressuscitou, libertando-o do poder da morte e mostrando-nos que é por Ele que vencemos o poder do mal e do pecado.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se entregou à morte. Deus o ressuscitou. Este é o primeiro credo da comunidade cristã das origens: Ele foi suspenso na Cruz, mas Deus ressuscitou-O e fez d’Ele o nosso Salvador. A vida triunfa da morte e, por isso, Ele é a nossa esperança.

 Na 2ª leitura, Paulo convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à plena transformação plena. É assim que Cristo se torna a nossa vida e é por Ele que todos chegamos à sua plenitude.

 O Evangelho mostra-nos os discípulos correndo ao encontro do ressuscitado. João e Pedro descobrem que o sepulcro está vazio porque o Crucificado ressuscitou. Por isso, não há que procurar entre os mortos Aquele que está vivo. Agora somos nós que, ressuscitados pelo batismo, testemunhamos essa vida nova e plena que d’Ele recebemos.

Padre João Lourenço, OFM



16 de abril de 2022

Páscoa Feliz

 


11 de abril de 2022

Via_Crucis_15-abril_2022

 


8 de abril de 2022

Domingo de Ramos

(10 de abril 2022)

Introdução à Liturgia:

Com a liturgia deste domingo damos início à celebração da ‘grande semana’ da nossa redenção, acompanhando Jesus nos últimos passos da sua vida e nos momentos mais significativos da sua entrega total por nós. A cruz, que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus, apresenta-nos a lição suprema do seu amor, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo que, à maneira de Isaías, é chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com plena fidelidade, o projeto que Deus lhe havia confiado. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho narra-nos a paixão segundo o texto de S. Lucas: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom para todos.

Padre João Lourenço, OFM


Do CN - Carta às Fraternidades

 










5º Domingo da Quaresma

 

(03 de abril 2022)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo continua a propor-nos o tema da misericórdia como expressão plena da relação de Deus para connosco. Por isso, a caminha quaresmal é um momento de olhar ao longe e redobrar a nossa confiança na plenitude do amor de Deus. Este é o tempo em que o Senhor nos desafia a recomeçar, sabendo que Ele é perdão e bondade.

Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías, vemos o profeta a exortar o povo para que sinta a novidade da presença de Deus nas suas vidas. Numa época como era a do Profeta, e talvez como é também a nossa, em que muitos se sentem desanimados e desiludidos, a palavra de Isaías é um apelo a um novo folgo que nos leve a descobrir a novidade permanente que é o Reino de Deus. 

Na segunda leitura, da carta aos Filipenses, deixa-nos um dos seus mais belos testemunhos sobre a alegria que sente por ter descoberto e se ter entregado totalmente a Cristo. No entanto, ele continua a caminhar, sabendo que a meta exige esforço e só persistindo se chega lá.

No Evangelho, Jesus convida-nos a olhar cada um para si mesmo, a fazer uma pausa na nossa caminhada para interiorizar uma nova relação com Ele. Não há lugar para a acusação, nem que esta seja fundada na Lei; a única coisa verdadeiramente importante é esta: vai e não voltes a pecar.

Padre João Lourenço, OFM

4º Domingo da Quaresma

(27 de março 2022)


O Regresso do Filho Pródigo (Rembrandt 1667-70)

Introdução à Liturgia:

A nossa caminhada quaresmal é um convite constante ao regresso à comunhão com o Pai e à fraternidade com os irmãos. É neste contexto que as leituras deste Domingo nos falam da ‘festa’ da misericórdia de Deus que se traduz pela Sua total disponibilidade em nos acolher. Que a nossa celebração nos leve a contemplar e a experimentar o verdadeiro rosto de Deus, Pai de misericórdia, que nos acolhe como pródigos do seu amor.

 .Introdução às Leituras:

O povo de Israel, ao chegar à terra prometida, celebra ali a sua 1ª páscoa, sinal de que as promessas feitas a Abraão e aos seus descendentes começam a cumprir-se, através do dom e da posse da terra. A Páscoa é não apenas o momento de encontro com o Ressuscitado, mas é também o testemunho que a Sua palavra de realiza na nossa vida, como nos mostra a 1ª leitura.

 No Evangelho, Jesus apresenta-nos a parábola do ‘Filho Pródigo’. Acolher esta parábola é um desafio permanente ao nosso regresso e à comunhão com o Pai. Esta parábola mostra-nos como a plenitude da ternura de Deus é dispensada a cada um de nós. Como pródigos em busca dos braços do Pai, sabemos que Ele nos aguarda para festejar connosco este regresso sempre desejado.

 Na segunda Leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a aceitar este desafio de serem novas criaturas em Cristo, através do ministério da reconciliação que Deus lhe havia confiado e que continua a confiar à Igreja. A quaresma é este tempo de reconciliação, pessoal e comunitária, connosco e com Deus.

Padre João Lourenço, OFM

 


 
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