Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

21 de março de 2015

5.º Domingo da Quaresma

5.º Domingo da Quaresma

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo continua a propor-nos o tema da vida nova, pois toda a caminhada quaresmal é feita em ordem à vida nova, à ressurreição do Senhor. Para exemplificar essa vida nova, temos a imagem do grão de trigo que tem de morrer para gerar vida; a vida nova que Deus nos propõe implica a vida do homem velho que há em nós.

Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, tomada do livro de Jeremias, temos a proposta de uma nova aliança, de um novo renascimento, feito não a partir de uma lei qualquer, exterior ao homem, mas sim a partir de um coração novo, capaz de gerar amor e comunhão.

A ‘nova aliança’ de que fala Jeremias concretiza-se em Jesus que, pela sua entrega, a selou com a sua plena doação, o seu sacrifício e assim abriu para todos os que n’Ele crêem uma nova fonte de graça.

O Evangelho convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-l’O no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer.

Padre João Lourenço, OFM

15 de março de 2015

4.º Domingo da Quaresma


4.º Domingo da Quaresma
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste Domingo dá-nos a possibilidade de revisitar espiritualmente toda a História da salvação como sendo uma história de amor em que de um lado está o amor de Deus e do outro lado a falta de resposta, a infidelidade do homem. É neste contexto que cada um de nós se situa: procurar o amor de Deus como fonte de vida nova.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura sentimos que nem sempre o homem responde com fidelidade aos desafios e apelos que Deus lhe faz. A História da salvação mostra-nos isso mesmo e deixa-nos a certeza que, apesar disso, Deus não desiste da sua proposta e sempre está disposto a recomeçar a sua relação de amor connosco.

A segunda leitura diz-nos que é ‘pela graça que fomos salvos’. De facto, é pela graça e pela gratuidade de Deus para connosco que nós encontramos a vida nova que Ele nos propõe. Paulo viveu intensamente essa experiência da gratuidade de Deus e fala-nos dela como proposta de vida para cada um de nós.

No Evangelho, num dos mais belos textos da sua obra, S. João diz-nos que “Deus nos amou de tal forma o mundo que lhe enviou o seu Filho único”. É na certeza deste amor que cada um de nós pode caminhar e refazer a sua vida, sabendo que sempre encontra neste amor um oceano de graça e de paz.


Padre João Lourenço, OFM

7 de março de 2015

3.º Domingo da Quaresma

3.º DOMINGO DA QUARESMA



Jesus é o Novo Templo de Deus, o novo rosto do Seu amor e é n’Ele e por Ele que todos somos congregados na mesma comunhão.

Introdução à Liturgia:
A quaresma é um tempo litúrgico que nos convida a uma reflexão profunda e séria sobre a vida e o seu sentido. Fazemo-lo não apenas a partir de nós, mas sim com Deus e tomando como referência as propostas que a sua Palavra nos faz. Hoje, o Senhor convida-nos a ser o Seu ‘templo’, a ser o sinal da sua presença no mundo.

Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, depois da libertação e do dom da Lei, Deus interpela o Seu povo para que este traduza esses sinais de Deus em atitudes e em formas de vida que sejam condizentes com a sua condição de povo eleito, de povo escolhido para ser sinal da presença de Deus no mundo.

Todos gostamos de organizar o nosso mundo de acordo com os nossos gostos pessoais. Paulo, no texto da 2.ª leitura, convida-nos a centrar o nosso projecto de vida em Cristo, no Cristo crucificado que se faz doação por todos.

No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela e se dá a conhecer a todos os homens. É Ele o novo tempo, o novo rosto do Seu amor e é n’Ele e por Ele que todos somos congregados na mesma comunhão.

Padre João Lourenço, OFM

26 de fevereiro de 2015

2.º Domingo da Quaresma


2.º Domingo do Tempo da Quaresma

Introdução à Liturgia:

A liturgia cristã apresenta o tempo de quaresma como uma caminhada, como um itinerário que nos conduz ao mistério pascal do Senhor e nos propõe uma vida nova com o Ressuscitado. Esta caminhada só tem sentido se for realizada num clima de aliança, de comunhão com o Senhor. Por isso, este tempo é um subir ao Monte para aí fazer a experiência do encontro com Cristo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma da aliança, de alguém que acolhe o desafio de Deus, mesmo que isso implique a doação e entrega do filho único. Como homem de fé, Abraão é o paradigma dos crentes que se colocam em caminhada como resposta ao projecto de Deus, aceitando o que o Senhor nos faz.
Na segunda leitura, S. Paulo oferece-nos um hino, um cântico de confiança no amor que Deus tem por nós e que nos é testemunhado por Jesus. É Ele a garantia desse amor único que gera em nós a confiança; é Ele a prova suprema e mais clara do amor de Deus.

Depois do anúncio da paixão, Jesus mostra aos seus discípulos a sua glória, aquela glória que o Pai lhe deu e que é a garantia da sua missão salvadora: Ele é o filho amado do Pai, Ele é o Messias. Mas a sua missão passa pela cruz e é pela cruz que ele chega à ressurreição. É esta que ilumina a cruz, é também a ressurreição que ilumina e dá sentido à nossa caminhada. 

Padre João Lourenço, OFM

21 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

  


1.º DOMINGO DA QUARESMA

Introdução à Liturgia:

O tempo da Quaresma constitui uma das etapas mais ricas do ano litúrgico. Trata-se de um itinerário de caminhada em direcção à Páscoa do Senhor. O percurso faz-se com os meios e os recursos que a Igreja nos propõe a viver: a oração, a conversão e o jejum que se faz partilha e caridade fraterna. Ao iniciar este tempo, acolhamos o desafio que o Senhor nos faz.

Introdução às Leituras:

Um dos temas da quaresma é o convite à conversão, um convite que significa, antes de mais, um compromisso na construção de uma nova humanidade a partir da nossa fé. Este é o sentido da aliança que Deus nos propõe. A figura do Dilúvio é exactamente este renascer de novo, figura baptismal que nos associa ao mistério pascal do Senhor.
No Evangelho, escutamos uma vez mais o eco central do Evangelho de S. Marcos: ‘O reino está próximo, convertei-vos e acreditai no Evangelho’. Viver a quaresma, é dar seguimento a este apelo e fazê-lo nosso para toda a nossa caminhada em direcção à Páscoa do Senhor.
Na 2.ª leitura, S. Pedro faz-se eco desta novidade da vida cristã, desta humanidade nova que nasce pelo baptismo, à semelhança do episódio do Dilúvio. A Igreja é a nova Arca pela qual chegamos à vida em Cristo.


Padre João Lourenço, OFM 

14 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
S. Francisco e o Leproso
6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Introdução à Liturgia:
Um dos temas constantes do Evangelho de S. Marcos que nos acompanha ao longo deste ano litúrgico é a presença de Jesus como sendo o rosto amoroso de Deus junto daqueles que sofrem e se sentem, por causa disso, marginalizados da sociedade a que pertencem. Ao curá-los, Jesus vem integrar e abrir novos horizontes de esperança. Na nossa sociedade precisamos de sentir este desafio que Jesus nos faz.

Introdução às Leituras:
Na sociedade judaica, tal como nas culturas do antigo médio oriente, a lepra tinha uma leitura religiosa, sendo muitas vezes relacionada com a condição pecadora daqueles que dela padeciam. O objectivo era encontrar um sentido que levasse à separação daqueles que dela padeciam, para assim evitar o perigo dos contágios. Em termos religiosos, só Jesus dará um novo sentido a situações destas. É isto que descobrimos exactamente no Evangelho: para além da cura, Jesus convida à integração na comunidade religiosa, pois é aí que está a fonte e o centro da vida plena que o crente deve sentir na sua caminhada.
Por sua vez, na segunda leitura, Paulo convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. Tudo contribui para a glória de Deus e o bem dos Irmãos. Tal como Jesus é um dom de Deus para os homens, assim nós o devemos ser para os Irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

6 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia

5.º Domingo do Tempo Comum





Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo deixa-nos duas interrogações, qualquer uma delas importante para as nossas vidas:
.Que sentido tem o sofrimento quando vivido a partir de uma experiência de vida cristã?
.Qual a nossa relação com Cristo e que resposta esperamos d’Ele?
Confrontados com o projecto de Deus, somos convidados a traduzir na nossa vida o desejo do anúncio e do testemunho que Ele confiou à sua Igreja.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura leva-nos ao livro de Job e convida-nos, tal como faz o autor, a encontrar respostas na fé para aquilo que parece não ter sentido, sabendo que é a partir da experiência do sofrimento que nos podemos abrir ao amor e à esperança, superando a permanente indiferença em que o mundo hoje navega.

A segunda leitura sublinha, de forma convincente, aquilo que é o grande imperativo de cada cristão: ‘anunciar o evangelho’. O Papa, na sendo de Paulo, fala-nos da ‘Alegria do Evangelho’ e diz-nos que o seu anúncio faz-se pelo encontro, pela presença fraterna, pela partilha.

O Evangelho manifesta a constante preocupação de Jesus pelos que sofrem, indo ao seu encontro. Ao mesmo tempo, deixa-nos o desafio de o procurar, pois é na procura que Ele se deixa encontrar e se faz presente na nossa vida.

Padre João Lourenço, OFM

2 de fevereiro de 2015

Introdução à Liturgia - Dia da UCP

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM

DIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA


Introdução a Celebração:

Por decisão da Conferência Episcopal Portuguesa celebra-se hoje, em todo o País, o DIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. A celebração desta Eucaristia é um momento privilegiado em que a Universidade, através dos Microfones da Rádio Renascença, quer testemunhar junto de todos os crentes e comunidades cristãs o seu empenho em servir as causas da Igreja, de modo a que também estas possam sentir e viver este projecto como parte do serviço que a Igreja presta a sociedade portuguesa.
Ao celebrar o quadragésimo oitavo ano da sua existência, quis a Universidade Católica, através da mensagem da sua Reitora – “Alargar Horizontes” – fazer-se eco daqueles que são os grandes desafios do Papa à Igreja, envolvendo também a Universidade nesses mesmos desafios e fazendo-os seus, pois só assim este projecto tem sentido e ganha horizontes.
Agradecemos à Rádio Renascença a possibilidade que nos dá de estarmos presentes em outros horizontes que vão para além do espaço da nossa Comunidade e queremos saudar a todos aqueles que nos escutam e rezam connosco


Introdução às Leituras:

A liturgia deste Domingo garante-nos que Deus não se conforma com os projectos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens. Pelo contrário, Deus sempre nos desafia a ir mais além, a alargar os nossos horizontes, propondo-nos um projecto de liberdade e de vida plena.
A 1ª leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e envia para ser a sua "palavra" viva, no meio dos homens.
S. Paulo, na 2ª leitura, convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.
O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projecto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua acção, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do mal.
Oração dos Fiéis (a introduzir no fim das demais petições):

(…)

Pela Universidade Católica, por todos aqueles que presidem aos seus destinos, a servem com o seu trabalho e empenho e por todos os que frequentam os seus cursos e acções de formação, para que façam também seus os grandes desafios da Igreja e possam testemunhar na nossa sociedade os valores de uma autêntica vivência cristã, OREMOS AO SENHOR!

Momento do Ofertório:

Uma das unidades que compõe a Universidade Católica é a sua Faculdade de Teologia, cujo objectivo principal é o ensino e a investigação das questões teológicas, tendo hoje a missão de formar uma grande parte dos sacerdotes e dos agentes pastorais que presidem as nossas comunidades cristãs. Presente em várias cidades do país, a Faculdade de Teologia vive também da ajuda e da partilha dessas mesmas comunidades. Por isso, o ofertório das Eucaristias de hoje destina-se a Faculdade de Teologia, como contributo para a sua missão de preparar bons sacerdotes e agentes pastorais e também para as demais actividades dirigidas aos leigos e aos movimentos eclesiais que a Faculdade leva a cabo.

Acção de Graças:


Este dia da Universidade Católica é também um dia de acção de graças, de louvor e agradecimento a Deus por estes 48 anos de serviço à causa da cultura e do aprofundamento da fé cristã; de agradecimento a todos aqueles que ao longo destes anos contribuíram com o seu trabalho e a sua dedicação para a consolidação da Universidade; agradecimento ao Povo de Deus e às comunidades cristãs que sentem orgulho e se empenham no sucesso da Universidade Católica.

25 de janeiro de 2015

Introdução à Liturgia

O Teu Reino, Senhor, é perdão, caminho, verdade e vida!

3.º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, na continuação da reflexão iniciada no domingo passado, faz-nos um convite à conversão. É um tempo novo que somos convidados a viver, aderindo ao anúncio de Jesus. A resposta do homem a este chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação. O acolhimento dispensado pelos ninivitas a este apelo em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada de cada crente ao chamamento de Deus.

A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados. Para o cristão, o tempo deve ser olhado não apenas como um presente, mas sim um futuro de plena comunhão. Por isso, cada um deve converter-se aos valores do “Reino”.


No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade. Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.

Padre João Lourenço, OFM

17 de janeiro de 2015

Introdução à Liturgia

Tu és Cristo, A Pedra Angular, o Filho de Deus Vivo!

2.º Domingo do Tempo Comum

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus, responder aos seus apelos e seguir Jesus. No início do tempo litúrgico chamado ‘tempo comum’, somos convidados a viver a nossa condição crente, testemunhando a nossa fé e disponibilizando o nosso coração para acolher e discernir os sinais da sua presença no mundo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura fala-nos do chamamento de Samuel. O autor deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus, de forma simples e discreta.

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o chamamento que Deus lhes fez. No crente, que vive em comunhão com Cristo, deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus, isto significa que certas atitudes e hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão.

O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é discípulo” de Jesus? Para João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

11 de janeiro de 2015

Capítulo Eletivo Regional


Encontro de Formação Nacional


9 de janeiro de 2015

Festa do Baptismo do Senhor

 
Festa do Baptismo do Senhor
(11.01.2015)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do baptismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.


No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o “Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Identificando-Se com as fragilidades dos homens, Ele caminha ao nosso lado, a fim de nos promover e de nos levar à plena reconciliação com o Pai.

Padre João Lourenço, OFM 

3 de janeiro de 2015

Solenidade da Epifania do Senhor


Solenidade da Epifania do Senhor

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.

Padre João Lourenço, OFM


1 de janeiro de 2015

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus


SOLENIDADE DE SANTA MARIAS, MÃE DE DEUS
(1 de Janeiro)
Introdução à Liturgia:

A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.


Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

 
© 2007 Template feito por Templates para Você