Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

25 de abril de 2025

2º DOMINGO DA PÁSCOA

2º DOMINGO DA PÁSCOA

(27.04.2025)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste 2º domingo da Páscoa apresenta-nos a comunidade cristã que vive segundo o espírito do Ressuscitado e que d’Ele dá testemunho a todo o povo. É o novo povo de Deus que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. Hoje celebra-se também o ‘Domingo da misericórdia’, um dos sinais mais expressivos do Senhor ressuscitado que faz da sua comunidade um sinal vivo da misericórdia de Deus.

 Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos, temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração comunitária e no testemunho, através da partilha, na doação e no serviço aos mais necessitados.

A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – é o verdadeiro caminho de ressurreição. Por isso, e apesar das dificuldades e dos desânimos, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança, de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por isso, é na vida da comunidade que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

Padre João Lourenço, OFM

20 de abril de 2025

DOMINGO DE PÁSCOA

 DOMINGO DE PÁSCOA - 2025


Introdução à Liturgia:

Após termos celebrado a Vigília Pascal, a liturgia deste domingo convida-nos a viver festivamente a ressurreição do Senhor, centro da nossa fé e fundamento da nossa esperança. É no Ressuscitado que reside a vida plena a que todos somos chamados. A ressurreição de Cristo é o fundamento desta nossa esperança. Por isso, hoje, em comunhão com toda a Igreja, proclamamos com os nossos cantos de aleluia a vitória de Cristo ressuscitado.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, anunciam este “caminho” a todos os homens.

A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova até à transformação plena que nos há-de levar a viver como mulheres e homens ressuscitados. É esta a nossa identidade pascal.

O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida nunca podem ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta. É assim que da cruz se faz vida e que o amor leva à comunhão.

Padre João Lourenço, OFM

17 de abril de 2025

Domingo de Ramos

 Domingo de Ramos - 2025 - (13 de abril 2025)

    Introdução à Liturgia:

      (A introdução decorre com a Bênção dos Ramos e a caminhada para a

     Igreja; ao chegar à Igreja o celebrante proclama a Oração – Coleta – e

     seguem-se as Leituras, começando pela introdução às mesmas).

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo que, segundo a profecia de Isaías, é chamado por Deus para anunciar e testemunhar a Palavra da salvação no meio das nações. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com plena fidelidade, o projecto que Deus lhe havia confiado. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus, aquele que proclama a universalidade da salvação.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu da sua glória, assumindo a condição humana para assim servir a humanidade até ao dom pleno da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho narra-nos a paixão segundo o texto de São Lucas: é um texto marcado pelo humanismo do Evangelista deste ano e que podemos integrar neste contexto de vivência do Ano Jubilar e da Esperança que lhe dá conteúdo. É também importante, na narrativa da paixão escutar a confissão do Centurião romano que nos convida também a cada um de nós a confessar a nossa fé em Jesus, o filho de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

5º DOMINGO DA QUARESMA

 5º DOMINGO DA QUARESMA – ANO C - 06.04.2025

Jesus and the adulteress, by Rembrandt

   Introdução à Liturgia

   Os textos da liturgia de hoje permitem-nos refletir acerca de procedimentos que se instalaram na nossa sociedade e até nos nossos comportamentos religiosos, que se coadunam mais com processos de caráter jurídico do que com as dimensões evangélicas do perdão e da regeneração fraterna. Dispostos a atirar a 1ª pedra é já quase uma falsa virtude que assumimos sem olhar a quem e sem ter presente a mensagem do evangelho e o testemunho de Jesus. Nesta caminhada quaresmal, temos hoje na palavra de Deus um verdadeiro apelo à conversão.

Introdução às Leituras

    A 1ª leitura, do livro de Isaías, convida-nos a viver a novidade do reino de Deus e não a ficar apegado às memórias e aos procedimentos do passado, como é apanágio da nossa tradição. Sabemos que é difícil mudar e, espiritualmente falando, mais difícil isso se torna.

   A 2ª leitura, da carta aos Filipenses, da grandeza que a nossa fé nos concede perante o mistério de Cristo. É de facto um verdadeiro tesouro espiritual a graça que dele nos vem e que nos move para a verdadeira meta que é a Sua ressurreição.

    No Evangelho, tomado do texto de S. João, leva-nos até este imperativo de nos confrontarmos connosco, com os nossos procedimentos para assim aprender com é determinante sentir o perdão. Não importa, para Jesus, pensar na vivência dos outros se a nossa não for verdadeira. E isso só conseguimos quando nos deixamos tocar pela sua Palavra e pelo seu testemunho.

Padre João Lourenço, OFM

4º Domingo da Quaresma

4º Domingo da Quaresma - 2025 

O Pai - Regresso do Filho Pródigo, Rembrandt

Introdução à Liturgia:

O tempo quaresmal é sempre uma caminhada em direção a uma ‘nova terra’ a que Deus nos chama, para nessa nova relação de comunhão podermos construir uma nova identidade de vida e um novo projeto de comunhão fraterna. Assim iniciou o povo de Israel a sua entrada na Terra Prometida, um convite para que cada um e todos nós construamos também uma nova comunhão, abrindo-nos à novidade do Reino que Jesus inaugura na Sua Páscoa.    

Introdução às Leituras:

A primeira Leitura, do livro de Josué, é acima de tudo um marco vivencial na história do povo eleito e é igualmente uma proposta para as comunidades de hoje se prepararem para celebrar o mistério pascal numa nova relação de comunhão, num regresso sempre proposto como meta de caminhada

 Na 2ª leitura da Carta aos Coríntios, Paulo exorta os crentes à reconciliação. Esta é a meta da caminhada e a nova identidade de vida como ‘novas criaturas’.

 No evangelho, numa das mais belas parábolas que Jesus nos propõe, sentimo-nos também nós presentes, necessitados do regresso à casa da misericórdia de Deus, onde sabemos que Ele nos acolhe com amor e carinho, de portas abertas. Ele tem sempre uma ‘túnica nova’ para nos revestir e o anel do seu amor para testemunhar que a sua aliança para connosco vai para além da nossa infidelidade. É a festa do seu amor.

Padre João Lourenço, OFM

 
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