Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

12 de julho de 2025

15º Domingo do Tempo Comum

15º Domingo do Tempo Comum

(13/07/2025)

          Introdução à Liturgia:    

A liturgia deste domingo deixa-nos um convite a construir formas de proximidade que se traduzem na ação que fazemos em favor daqueles que carecem do nosso cuidado. Para que sejamos verdadeiros discípulos e seguidores de Jesus, impõe-se aprender d’Ele a viver a Lei no serviço e na caridade fraterna. A verdadeira sabedoria cristã consiste em passar da ortodoxia teórica, mesmo que ela seja oportuna, à prática da caridade para com todos. 

          Introdução às Leituras 

A 1ª leitura, tomado do livro do Deuteronómio, diz-nos que a verdadeira Lei do Senhor deve morar no nosso coração. Não se encontra longe nem fora de nós. Habita nos nossos corações e é pela força da Palavra de Deus que ela encontra a sua expressão suprema no amor e na misericórdia.

No Carta aos Colossenses, S. Paulo diz-nos que é a partir de Cristo que devemos pensar e organizar o nosso plano de vida e o nosso agir. Ele é a referência fundamental que sempre devemos ter presente nos momentos das nossas opções, já que é por Ele que tudo ganha sentido na nossa caminhada.

    Qual é o mandamento maior, perguntaremos nós, muitas vezes, tal como o fez o mestre da Lei de que nos fala o Evangelho de hoje. A resposta nunca será teórica; não consiste num discurso nem na recitação de um elenco de preceitos e de normas. Pelo contrário, o mandamento maior é o do amor que consiste em criar proximidade e agir com misericórdia.

Padre João Lourenço, OFM 

14º Domingo do Tempo Comum

14º Domingo do Tempo Comum

(06.7.2025)

Introdução à Eucaristia:

Aceitar o desafio e o chamamento de Deus é algo que faz parte da nossa experiência de vida cristã. O crente não pode olhar o mundo à sua volta e manter-se inativo, alheio aos dramas da história e da sociedade que o envolvem. Mas isso não basta; cada um de nós tem de deixar-se enviar, de aceitar o apelo e pôr-se a caminho, um caminho de missão e de testemunho.


Introdução às Leituras:

A primeira leitura é um hino de alegria e de esperança para Jerusalém que está a ser reconstruía após o regresso do exílio da Babilónia. Numa época ainda carregada de incertezas, o profeta Isaías exorta à confiança, para que o povo não esmoreça no seu empenho para refazer a sua vida e renovar a sua fidelidade a Deus.

Na Carta aos Gálatas, Paulo faz um confronto entre o judaísmo e a fé em Cristo. Esse confronto tem como marca distintiva a cruz de Cristo. Para ele, a cruz é o centro de todo o mistério da redenção, já que ela simboliza a plenitude da gratuidade com que Deus beneficiou todos os povos, podendo todos aceder ao dom do seu amor.

Um dos momentos marcantes dos Evangelho, em todos eles, é o envio dos discípulos. Ser discípulo é ser operário do Evangelho e não apenas seu ouvinte ou contemplativo da sua mensagem. ‘Ir’, é um dos verbos fortes que o Senhor usa na sua relação com aqueles que o seguem. Todos devemos aceitar, mesmo em medidas diferentes, este imperativo do anúncio da Boa-Nova. 

Padre João Lourenço, OFM

13.º Domingo do Tempo Comum

13º Domingo do Tempo Comum

(29.6.2025)

Solenidade de s. pedro e são paulo

Introdução à Eucaristia:

A celebração da Eucaristia de hoje, solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, leva-nos até às origens da Igreja e deixa-nos uma forte interpelação: Pedro de Paulo foram e são os grandes construtores da Igreja; eles são ‘pedras´ angulares onde assentou e continuam a assentar as grandes colunas da Igreja, construída pela Palavra de Deus e pelo testemunho dos Apóstolos. Como diz o Apocalipse, eles são as portas através das quais entramos na Jerusalém celeste e é nela que encontramos o verdadeiro sol que é Cristo. A Igreja que conhecemos, que nos acolhe e alimenta a nossa fé tem neles os seus verdadeiros alicerces.

Introdução às Leituras:

A 1ª leitura oferece-nos a narrativa dos Atos dos Apóstolos acerca de um momento dramática da Igreja de Jerusalém que nos testemunha a fé dos crentes na força e na proteção do Ressuscitado que guarda e protege aqueles que a Ele se confiam. Pedro era a ‘cabeça’ e a testemunha da Igreja e na sua fidelidade ele mantém viva a esperança de todos aqueles que aderiram a Jesus

Na 2ª Carta a Timóteo, Paulo deixa-nos o mais belo testemunho da sua cainhada na fé. São palavras de grande sentido e, eu diria, únicas. Só Paulo nos pode deixar este testemunho: ‘Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé’. Que riqueza de palavras e de testemunhos, Paulo nos oferece. Ele torna-se assim uma referência para todos os tempos e é uma exortação para todos os crentes.    

No Evangelho, escutamos uma vez mais o diálogo entre Pedro e Jesus em ordem à afirmação da identidade de Jesus e da sua messianidade. Por isso, o ministério de Pedro que hoje celebramos na liturgia é, acima de tudo, um serviço à Igreja e à comunhão dos crentes, na afirmação da messianidade de Jesus.

Padre João Lourenço, OFM


 
© 2007 Template feito por Templates para Você