14º Domingo do Tempo Comum
(06.7.2025)
Introdução à Eucaristia:Aceitar o desafio e o
chamamento de Deus é algo que faz parte da nossa experiência de vida cristã. O
crente não pode olhar o mundo à sua volta e manter-se inativo, alheio aos
dramas da história e da sociedade que o envolvem. Mas isso não basta; cada um
de nós tem de deixar-se enviar, de aceitar o apelo e pôr-se a caminho, um
caminho de missão e de testemunho.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura é um hino de alegria e de esperança para Jerusalém que está a ser reconstruía após o regresso do exílio da Babilónia. Numa época ainda carregada de incertezas, o profeta Isaías exorta à confiança, para que o povo não esmoreça no seu empenho para refazer a sua vida e renovar a sua fidelidade a Deus.
Na Carta aos Gálatas, Paulo faz um confronto entre o judaísmo e a fé em Cristo. Esse confronto tem como marca distintiva a cruz de Cristo. Para ele, a cruz é o centro de todo o mistério da redenção, já que ela simboliza a plenitude da gratuidade com que Deus beneficiou todos os povos, podendo todos aceder ao dom do seu amor.
Um dos momentos marcantes dos Evangelho, em todos eles, é o envio dos discípulos. Ser discípulo é ser operário do Evangelho e não apenas seu ouvinte ou contemplativo da sua mensagem. ‘Ir’, é um dos verbos fortes que o Senhor usa na sua relação com aqueles que o seguem. Todos devemos aceitar, mesmo em medidas diferentes, este imperativo do anúncio da Boa-Nova.
Padre João Lourenço, OFM
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