21º Domingo do Tempo Comum
(24/08/2025)
Introdução à Liturgia:
A liturgia dominical, para além da celebração da fé
comunitária, elemento fundamental da nossa identidade eclesial, ajuda-nos
também a tomar consciência que a salvação é um dom de Deus, embora implique
sempre uma opção pessoal. Essa opção não é apenas um sentimento teórico nem se
traduz em atitudes de caráter afetivo, mas implica uma prática corrente de vida
de acordo com aquilo que o Evangelho nos propõe
Na 1ª leitura, Isaías anuncia que a salvação de Deus é para todos os povos, nada tem a ver com a raça nem com a identidade cultural. Todos são chamados, todos podem subir à montanha e contemplar a glória do Senhor. Com isto, o profeta diz-nos que é necessário fazer um caminho e esse caminho pressupõe a comunhão com todos.
Continuando a leitura da Carta aos Hebreus, o texto que hoje nos é apresentado exorta-nos a aceitar a correção. É a pedagogia da salvação que tem como referência o amor de Deus. Trata-se daquela ascese que todos temos de empreender na vida para crescer na comunhão com Deus e com os irmãos.
No texto do Evangelho, mediante a
parábola da ‘porta estreita’, Jesus reforça o convite à escolha, à opção
pessoal que cada um tem de realizar. Dessa opção ninguém está dispensado e não
bastará invocar os atributos que nos acompanham ou que herdamos daqueles que
nos precederam. O empenho pessoal é constante e faz parte das exigências da
nossa fé.
Padre João Lourenço, OFM
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