Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

5 de setembro de 2025

23º Domingo do Tempo Comum

23º Domingo do Tempo Comum

(Ano C – 07.09.2025) 


Introdução à Liturgia:

Um dos traços mais sensíveis que Jesus propõe na sua mensagem é a radicalidade; Jesus é profundamente radical naquilo que são os princípios de vida para o seguir, embora seja totalmente humano e compreensível nas formas de seguimento. Ele é o fundamento de toda e qualquer opção e, isso, Ele, exigi-o em absoluto. Escolher por Ele é renunciar a todos os ídolos: materiais, familiares, sociais. A primazia está sempre n’Ele. 

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, tomada do livro da Sabedoria, fala-nos dos desígnios de Deus e diz-nos que eles são diferentes dos nossos. Precisamos desse dom admirável da sabedoria de Deus, para podermos conhecer os Seus desígnios. A sabedoria é um dom do Espírito e, por isso, temos de estar abertos à sua inspiração.

Na segunda leitura, tomada da Carta de Paulo a Filémon, seu discípulo, Paulo mostra-nos mais uma faceta da sua pessoa: o carinho e a atenção que dispensa àqueles que lhe estão próximos na missão. Tudo isto, como ele mesmo o diz: é feito por causa do Evangelho. 

O Evangelho fala-nos das renúncias que devemos fazer para poder seguir Jesus. Ele define prioridades e exige que cada um as assuma também. Tais prioridades têm sempre a ver com as opções que fazemos. Ele deixa um convite que tem uma marca de grande exigência e um tom algo provocatório; é um desafio de grande exigência, mas é o único que nos conduz à liberdade plena.

Padre João Lourenço, OFM

22º Domingo do Tempo Comum

 22º Domingo do Tempo Comum

(Ano C – 31.8.2025) 

Introdução à Liturgia:


Vivemos numa sociedade cada vez mais condicionada pelo consumo, em que tudo se compra e tudo se vende, resultando daí uma forma de viver profundamente egocêntrica e sem horizontes de partilha e de comunhão. É raro, cada vez mais raro, encontrar gestos de gratuidade e de doação. Mesmos estes, muitas vezes, são de tal forma mediatizados que se transformam mais em aparato e propaganda do que em testemunho de verdadeira partilha. Por isso, é importante escutar a Palavra que o Senhor hoje nos propõe. 


Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro de Ben-Sirá, deixa-nos uma forte interpelação à humildade, dizendo que a grandeza de cada está na bondade e na generosidade. Pelo contrário, a soberba e a ambição não têm cura e afastam-nos da comunhão com o Senhor. 

Na segunda leitura, continuamos a escutar a Carta aos Hebreus e o autor recorda aos fiéis que, pela fé em Cristo, eles constituem agora uma comunidade nova, devendo deixar as realidades antigas para que Cristo seja neles a plenitude da sua esperança. 

No Evangelho, S. Lucas mostra-nos como Jesus ensina a partir da vida e convida aqueles que o escutam a colocar em prática a sua mensagem, tornando-se servidores uns dos outros. Há que partilhar sem esperar retribuição e há que confraternizar com aqueles que não podem retribuir. Colocar isto em prática é sempre um desafio, mas é também um imperativo da nossa fé.

Padre João Lourenço, OFM

 
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