28 de maio de 2015
22 de maio de 2015
Solenidade do Pentecostes
SOLENIDADE DO PENTECOSTES
Introdução à Liturgia:
O Espírito Santo é o grande Dom que Deus
faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos
testemunhar no mundo o Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar
as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na
comunhão.
Introdução
à Leituras:
A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.
Na segunda leitura, Paulo ajuda os
crentes de Corinto a reconhecerem a acção do Espírito Santo em cada um dos
baptizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a
Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a
comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade
cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade
passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É
pelo Espírito que a Comunidade vence o medo e se torna testemunho vivo da força
de Deus no mundo.
Padre João Lourenço, OFM
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16 de maio de 2015
Solenidade da Ascensão do Senhor
VINDE, ADOREMOS O ESPÍRITO SANTO!
Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra neste domingo a
Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspectiva que S. Lucas nos
narra no livro dos Actos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude
do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus,
tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se
preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo
do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada..
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a cena
e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter
apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão
com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o
mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a
olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso
acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.
A segunda leitura convida os discípulos
a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que
essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de
transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece
aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em
missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele
continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a
vida nova e definitiva.
Padre João Lourenço, OFM
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10 de maio de 2015
6.º Domingo da Páscoa
6.º DOMINGO DA PÁSCOA
Introdução à
Liturgia:
A experiência pascal dos discípulos
leva-os a descobrir o autêntico rosto do Mestre, pelo qual chegam à perfeita
contemplação do Pai. A liturgia deste domingo mostra-nos essa nova dimensão da
fé: Ele não é apenas o Senhor; Ele é, acima de tudo, o Amigo que os leva à
plenitude da comunhão com Deus, feita amizade e vida nova.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura mostra-nos como a
salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e agora anunciada e
testemunhada pelos discípulos, é para todos os homens, sem distinção de raça,
cultura ou tradições religiosas. Ela é universal e esse é o primeiro e o maior
dom que em Cristo Deus oferece a todos os homens. A cada homem compete apenas
acolhê-la e dispor-se a aceitá-la.
A segunda leitura confirma aquilo que
Jesus vai dizer aos discípulos no Evangelho: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao
encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza desse amor de Deus
pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por
este dinamismo de amor, amando os irmãos.
Num dos textos mais belos e expressivos do seu Evangelho, S. João mostra-nos como Jesus estabelece uma nova relação com os discípulos e, na pessoa deles, com todos aqueles que acreditam no seu Nome. Os discípulos já não são servos, mas sim os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 19:29:00 0 comentários
2 de maio de 2015
5.º Domingo da Páscoa
5.º Domingo da Páscoa
Introdução
à liturgia:
A liturgia do tempo pascal leva-nos a
contemplar a glória do Ressuscitado junto do Pai e a viver em unidade e
comunhão com Ele. Tal como o ramo agradece à videira a vida e a seiva que dela
recebe, também nós, unidos a Cristo, nos tornamos fonte de vida, de uma vida em
plenitude que se dá em gratuidade aos irmãos.
Introdução
às leituras:
A primeira leitura diz-nos que o cristão
é membro de um corpo – o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo,
integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo o mesmo
caminho de amor. É assim que a Igreja se constrói, na mesma comunhão, aceitando
a diversidade entre os Irmãos.
A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. É pela coerência de vida que podemos testemunhar a nossa fé e, ao mesmo tempo, anunciar a vida nova que nos vem do Ressuscitado.
O Evangelho apresenta Jesus como “a
verdadeira videira” que dá bons frutos, tal como Deus espera de cada um de nós.
Viver e permanecer unido a Cristo é a condição para nos tornarmos ‘ramos’
fecundos de vida e de comunhão. É assim que nos tornaremos verdadeiras
testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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24 de abril de 2015
4,º Domingo da Páscoa
Domingo do Bom Pastor
Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra hoje um dos domingos
mais significativos da sua liturgia anual: o “Domingo do Bom Pastor”. Para além
da representatividade desta imagem de Jesus como ‘Bom Pastor’, é também o dia
dedicado às vocações sacerdotais e aos ministérios do serviço pastoral na
Igreja. Este é o tema central da liturgia da Palavra e constitui um convite
muito forte à oração e ao empenho de todos na causa das vocações sacerdotais,
para que todos os Pastores do Povo de Deus o sejam verdadeiramente à imagem do
Bom Pastor.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura, do livro dos Atos
dos Apóstolos, afirma pelo testemunho de Pedro, que Jesus é o único Salvador,
já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual
possamos ser salvos”. Jesus não é só o pastor que nos conduz, mas também fonte
da salvação para todos os homens; é por Ele e n’Ele que chegamos ao Pai.
A segunda leitura fala-nos do amor de
Deus, testemunhado em Jesus Cristo, que nos abre à comunhão com Eles. É
mediante esse “amor admirável” que cada um de nós é capaz de superar a sua
condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na
sua família e como filhos levar-nos a participar da Sua plenitude.
O Evangelho centra-se na pessoa de Jesus
como “o Bom Pastor”, modelo e paradigma de todo o serviço na Igreja, o seu
rebanho, a quem Ele ama de forma gratuita e desinteressada, dando a vida pelas
suas ovelhas. Elas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois
Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 22:21:00 0 comentários
15 de abril de 2015
3.º Domingo da Páscoa
3.º Domingo de Páscoa (19 de abril)
Introdução à
Liturgia:
A comunidade cristã das
origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o messias salvador. Essa
certeza fundamenta-se nas Escrituras e é por elas que a fé se consolida. N’Ele concretizam-se
todas as esperanças que ao longo dos séculos alimentaram a fé do povo eleito. É
essa experiência de fé que dá força e solidez ao testemunho da comunidade e que
a liturgia deste 3º Domingo da Páscoa nos convida a celebrar.
Introdução
às Leituras:
Hoje, iniciamos esta
introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher este texto
único e os desafios que nos faz: o texto dos Discípulos de Emaús. Ele caminha
ao nosso lado e mesmo sem o conhecermos Ele está sempre disponível para entrar
em nossa casa e partilhar o nosso pão, dando-se a conhecer nos momentos de
partilha e de comunhão.
A primeira leitura
apresenta-nos o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem
mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos
homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a
proposta de vida que Jesus lhes faz.
A segunda leitura lembra
que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece,
tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu. Essa coerência
deve manifestar-se no empenho e no esforço de viver conforme o Evangelho, dando
testemunho da verdade e do amor.
Padre João Lourenço, OFM
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 23:05:00 0 comentários
Família Franciscana Portuguesa
Nossa Vocação Evangélica
Franciscana
Celebremos nossa
identidade
Esta proposta pode ser realizada
em uma ou mais celebrações e ser adaptada às situações e caminho da Fraternidade.
Os sinais e gestos sugeridos também podem ser adaptados e enriquecidos.
Ambientação: Imagem de S. Francisco, Cruz de
S. Damião, espaço para a exposição do Santíssimo, para o Evangelho, a Regra, as
Constituições Gerais, sandálias, mapa mundi ou globo.
1 – MOTIVAÇÃO INICIAL
Caros
irmãos! Nossa vocação é um dom precioso, recebido da Santíssima Trindade. Nossa
Fraternidade franciscana nasce da escuta de Cristo no Evangelho, mediante um
novo vínculo no Espírito (Cf. PdE 6). Trata-se de um carisma dado pelo
Espirito a nosso pai S. Francisco e seus seguidores, para o bem da Igreja e do
mundo. Esse carisma tem uma identidade específica, que pode ser cuidada em
âmbito pessoal e comunitário, em vista da missão na Igreja e no mundo. Trata-se
de uma identidade dinâmica, uma identidade evangélica “em caminho”, que se
constrói caminhando. O ponto de partida, o centro e a âncora de estabilidade é
o Evangelho. Temos como pontes de referência a experiência de nosso pai S. Francisco
e das primeiras Fraternidades, as Fontes Franciscana, o património espiritual,
cultural, intelectual, missionário da Ordem ao longo dos séculos, nossas
Constituições Gerais, a fidelidade criativa de cada Irmão e de cada
Fraternidade, e a resposta aos sinais dos tempos e dos lugares de cada tempo
histórico. As Constituições são, de modo particular, um precioso instrumento,
fruto do empenho de toda a Ordem, com aprovação da Igreja, para guardar e
actualizar nossa identidade. Queremos renovar nosso compromisso pessoal e
fraterno para conhecê-las, acolhê-las em nosso coração e vivê-las em nossa vida
e nossa missão evangelizadora.
Cântico:
Quem és Tu, ó Deus meu e quem sou eu?
(M. Silva)
Rito inicial
(sinal-da-cruz e saudação)
Exposição do Santíssimo
O
Presidente convida a rezar, juntos,
a oração à Trindade:
“Omnipotente,
eterno, justo e misericordioso Deus, dai-nos a nós, míseros, por cauda de vós
fazer o que sabemos que quereis e sempre querer o que vos agrada, para que
interiormente purificados, interiormente iluminados e abrasados pelo fogo do
espírito Santo, possamos seguir os passos do vosso dilecto Filho, Nosso Senhor
Jesus Cristo, e, unicamente por vossa graça, chegar a vós, ó Altíssimo, que em
Trindade perfeita e simples unidade viveis e reinais e sois glorificado como
Deus omnipotente, por todos os séculos dos séculos. Ámen”.
2 – OBSERVAR O SANTO EVANGELHO
Comentário:
O
dom do Evangelho está na origem da nossa Fraternidade. S. Francisco, em seu
Testamento, disse que o Altíssimo mesmo lhe revelara que deveria viver segundo
a forma do santo Evangelho. O ponto de partida e o traço central de nossa
identidade carismática é observar e viver o Evangelho segundo o exemplo de
nosso pai S. Francisco. “A Regra e vida dos Irmãos Menores é esta: observar o
santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, sem nada
de próprio e em castidade”.
Cântico e entrada do livro do
Evangelho
Leitura
das Constituições Gerais OFM
Artigo 1
§1
A Ordem dos Frades Menores, fundada por
S. Francisco de Assis, é uma Fraternidade na qual os irmãos, seguindo mais de
perto a Jesus Cristo sob a acção do Espirito Santo, pela Profissão, se dedicam
totalmente a Deus, sumo bem, vivendo o Evangelho na Igreja, segundo a forma
observada e proposta por S. Francisco.
§2
Seguidores de S. Francisco, os irmãos são
obrigados a levar uma vida radicalmente evangélica, isto é: viver em espírito
de oração e devoção e em comunhão fraterna; dar testemunho de penitência e
menoridade; anunciar o Evangelho ao mundo inteiro em espírito de caridade para
com os homens; pregar por obras a reconciliação, a paz e a justiça; e mostrar o
respeito pela criação.
Momento de silêncio
3 – VIVER SEGUNDO A REGRA DE S.
FRANCISCO
Comentário:
A
forma de vida evangélica, que Francisco intuiu com a graça de Deus e com a
moção do Espírito Santo, é expressa de modo particular na Regra. Essa é o
fundamento da vida e da legislação da Ordem; é, sobretudo, a “medula do
Evangelho” (2Cel 208). Devemos sempre
conservar em nosso coração a Regra, que nos foi entregue pelo nosso pai S.
Francisco e aprovada pela Igreja, para viver na fidelidade nosso carisma.
Cântico e entrada da Regra
Leitura
das Constituições Gerais OFM
Artigo 2
§1
A Regra dos Frades Menores, confirmada
pelo Papa Honório III, é o fundamento da vida e da legislação da Ordem; e tudo
o que ela contém deve ser compreendido e observado segundo o espírito de S.
Francisco, expresso, sobretudo, em seus escritos, segundo o pensamento da
Igreja e as sadias tradições da Ordem.
§2 A fim de conhecer sempre mais e
fielmente observar “o espírito e os objectivos próprios do Fundador”,
esforcem-se os irmãos por estudar, compreender e venerar, juntamente com a
Regra, a vida e os escritos de S. Francisco e de seus seguidores.
Momento de silêncio
4 – SEGUIR S. FRANCISCO, HOJE,
SEGUNDO AS CONSTITUIÇÕES GERAIS
Cometário:
Nós
Frades Menores nos propusemos viver, em cada tempo a forma de vida que nosso S.
Francisco viveu e propôs a seus filhos, aprovada pela Igreja, e que consiste em
viver segundo o Evangelho. Para alcançar esse propósito nos é dada uma preciosa
ajuda: as renovadas Constituições Gerais. Essas são uma contínua actualização
da Regra para nosso tempo, indispensáveis para guardar e actualizar nossa
identidade de Frades Menores.
Cântico e entrada das Constituições
Gerais
Leitura
das Constituições Gerais OFM
Artigo 10
A interpretação autêntica da
Regra de S. Francisco é reservada à Santa Sé. Ao Capítulo Geral, porém, compete
o direito de adaptar a regra aos novos tempos e de fazer interpretações que, no
entanto, necessitam da aprovação da mesma Santa Sé.
Artigo 12
§1
As Constituições Gerais apresentam as
normas fundamentais que, em toda a parte, devem ordenar, segundo a Regra, a
vida de todos os irmãos.
§2 Todos os irmãos se esforcem por observar, com o
maior cuidado, as leis contidas nestas Constituições Gerais. Sem sua fiel
observância, torna-se difícil chegar à comunhão fraterna e à perfeição
evangélica, segundo o estilo próprio da Ordem.
(Pode
acrescentar-se Artigo 4§1-2 CCGG OFM)
Momento de silêncio
5 – RENOVAR, CADA DIA, NOSSA
PROFISSÃO
Comentário:
Nossa
vocação é compromisso pessoal e cotidiano. Por isso, somos convidados a fazer
memória de nossa Profissão, para dar a Deus aquela resposta nova que Ele espera
de nós, em cada nova fase de nossa vida. Renovando cotidianamente a fórmula da
Profissão, actualizamos, cada dia, nossa resposta. Deixemos ressoar em nós as palavras
da Profissão para que se tornem a nossa vida.
Entrada do Círio pascal aceso
Leitura
das Constituições Gerais OFM
Artigo 5§1
Levando à maior plenitude a
consagração baptismal e respondendo ao chamamento divino, os irmãos entregam-se
totalmente a Deus, sumamente amado, pela profissão da obediência, da pobreza e
da castidade, que dever ser vivida segundo o espírito de S. Francisco; contraem
uma aliança com Deus, e sua vida se torna, por toda a existência, um sacrifício
oferecido a deus, na caridade.
Breve silêncio
Cada um acende sua vela no Círio
e todos juntamente renovam a Profissão:
Omnipotente, santíssimo,
altíssimo e sumo Deus,
Santo e justo, Senhor do céu e da
terra,
Te bendigo e te rendo graças
porque com a força do teu amor
me chamaste a seguir
as pegadas do teu Filho dilecto,
o Senhor Jesus Cristo,
na forma de vida que inspiraste
ao teu servo Francisco.
Com a força do Espírito Santo,
renovo hoje diante de ti,
com todo o ardor do coração,
o voto de viver em obediência
sem nada de próprio e em
castidade.
ao mesmo tempo, reafirmo o
compromisso
de professar a vida e a Regra dos
Frades Menores
Confirmada
pelo Papa Honório,
segundo as Constituições da nossa
Ordem.
Pai santo, concede que,
sustentado por Maria Imaculada,
Virgem feita Igreja e modelo da
vida consagrada,
pela intercessão do pai S.
Francisco e de todos os Santos,
com a ajuda dos irmãos,
persevere até ao fim no santo
propósito
e, por tua graça unicamente,
chegue a Ti, ó Altíssimo,
que na Trindade perfeita e na
Unidade simples
vives e reinas glorioso pelos
séculos dos séculos.
Ámen.
Leitura
das Constituições Gerais OFM
Artigo 19
§1 Fiéis à sua Profissão, na oração
os irmãos seguem a Cristo, que rende infinitas graças ao Pai e “vive sempre
para interceder por nós”.
§2 Seguindo os passos de S. Francisco, que se
transformou “não só em orante, mas na própria oração”, removendo todos os obstáculos
e rejeitando todos os cuidados e preocupações, os irmãos sirvam, amem, honrem adorem
o Senhor Deus de coração limpo e mente pura, porquanto, “é necessário orar
sempre sem nunca esmorecer”, “pois tais são os adoradores que o Pai procura”.
CONCLUSÃO:
Bênção com o Santíssimo e Cântico final.
In
Cúria Geral OFM, Subsídios do Definitório Geral, Nossa Identidade Franciscana, Roma 2012, p. 17-23.
Publicada por OFS LUZ à(s) 22:55:00 0 comentários
2.º Domingo da Páscoa
2.º Domingo de Páscoa (12 de abril)
Introdução à
Liturgia:
A liturgia tem como
objectivo mostrar-nos o testemunho daqueles que acreditam na ressurreição do Senhor.
Este domingo vemos como a 1.ª a comunidade cristã dava testemunho da sua fé e se
tornou para todos um sinal vivo da vida nova que brota da fé na ressurreição.
Introdução
às Leituras:
Na primeira leitura dos
Atos dos Apóstolos, S. Lucas, o autor desta obra, deixa-nos uma espécie de “fotografia”
da comunidade cristã de Jerusalém, salientando os traços dessa comunidade
ideal: formada na diversidade, toda a comunidade vive a mesma fé num só coração
e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos
concretos de partilha e de dom, dando assim testemunho Jesus ressuscitado.
O Evangelho mostra-nos que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições.
A 2.ª leitura, por sua vez,
recorda-nos os critérios que definem a vida cristã autêntica: o crente verdadeiro
é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que,
através d’Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive
desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 22:47:00 0 comentários
5 de abril de 2015
Domingo de Páscoa - 5 de abril
PÁSCOA: Festa das Festas.
O Crucificado Ressuscitou!
Aleluia!
Domingo de Páscoa
Introdução
à Liturgia:
O domingo de Páscoa é a festa das
festas, a festa da ressurreição e da vitória de Cristo sobre o poder da morte.
Na Sua ressurreição afirma-se a plenitude da vida, tal como nos recorda a
liturgia de hoje: Deus o ressuscitou, libertando-o do poder da morte e
mostrando-nos que é por Ele que vencemos o poder do mal e do pecado.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura, dos Atos dos
Apóstolos, apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem”
e que, por amor, se entregou à morte. Deus o ressuscitou. Este é o primeiro
credo da comunidade cristã das origens: Ele foi suspenso na Cruz, mas Deus
ressuscitou-O e fez d’Ele o nosso Salvador. A vida triunfa da morte e, por
isso, Ele é a nossa esperança.
Na 2.ª leitura, Paulo convida os
cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a continuarem a sua caminhada de
vida nova, até à transformação plena. É assim que Cristo se torna a nossa
vida e é por Ele que todos chegamos à sua plenitude.
O Evangelho mostra-nos os discípulos
correndo ao encontro do ressuscitado. João e Pedro descobrem que o sepulcro
vazio porque o Crucificado ressuscitou. Por isso, não há que procurar entre os
mortos Aquele que está vivo. Agora somos nós que, ressuscitados pelo baptismo,
testemunhamos essa vida nova e plena que d’Ele recebemos.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 00:20:00 0 comentários
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