7 de julho de 2017
Domingo 14º do Tempo Comum
Introdução à
Liturgia:
A liturgia deste domingo, especialmente através do
Evangelho, deixa-nos um apelo e faz-nos uma proposta: ‘o regresso à
simplicidade’, uma simplicidade que seja um eco daquela simplicidade de que
Jesus se faz eco e que, no fundo, é a simplicidade do ser de Deus. A fé é
certamente uma das dimensões que nos ajuda a cultivar este apelo à surpresa e à
simplicidade. É isto que faz de Jesus um verdadeiro Mestre de uma vida nova.
Introdução às
Leituras:
A primeira leitura faz-nos um convite à alegria e à
confiança. Trata-se de uma alegria e de uma confiança que têm como fundamento a
presença e a ‘visita’ que Deus faz ao Seu povo. Quando parecem falíveis todas
as seguranças temporais, só a força interior e a fé podem dar consistência a um
verdadeiro projecto pessoal e comunitário.
Na 2ª leitura, Paulo recorre a 2 conceitos, carne e
espírito, que ele toma do Antigo Testamento, pretendendo com isso mostrar que a
unidade do Homem, do crente, só em Cristo ganha a sua plenitude; que a vida
nova que Cristo confere àqueles que a Ele aderem pela fé se realiza plenamente
em nós pela força do Espírito e que é essa força que dá aos crentes uma nova
vida.
A passagem do Evangelho que hoje
escutamos é uma daquelas que melhor marca e diferencia Jesus daquilo que era a
mentalidade judaica e farisaica do seu tempo. Para o judaísmo do tempo, a Lei era
assumida como um peso, um fardo pesado que se devia transportar e praticar. Jesus
vem quebrar esta lógica e oferecer-nos uma dimensão de comunhão, de encanto e
de ternura de Deus por nós: ‘aprendei de mim…. que sou manso e alegre de
coração’.
Padre João Lourenço, OFM
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27 de junho de 2017
É Cristo.
Publicada por OFS LUZ à(s) 12:20:00 0 comentários
23 de junho de 2017
19 de junho de 2017
11º Domingo do Tempo Comum
(18/06/2017)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo convida-nos a olhar para a
dimensão vivencial da nossa fé que nos recorda que somos caminhantes,
peregrinos. É nesta dimensão itinerante da nossa fé que experimentamos a
necessidade da presença do Senhor, de ser ajudados a encontrar o verdadeiro
caminho que nos leva ao Pai. Foi esta a missão que o Senhor confiou aos seus
discípulos.
Introdução
às leituras:
A primeira leitura, do livro do Êxodo, fala-nos da
caminhada do povo de Israel, após a saída libertadora da terra do Egito, em que
Deus se compromete com o Seu povo numa aliança eterna que faz desse povo uma
nação eleita para testemunhar as maravilhas do Senhor.
A segunda
leitura, da Carta de S. Paulo aos Romanos, diz-nos que essa aliança foi agora
reforçada em Cristo e por Ele assumida como prova do pleno amor de Deus. É por
Ele que passamos da condição de pecadores para a de homens novos, regenerados
em Cristo, de inimigos para filhos; foi pela Sua morte que todos fomos
reconciliados com Deus.
No texto do Evangelho, S. Mateus
fala-nos a misericórdia, da compaixão que Jesus tem por todos aqueles que o
seguem. Ele é o Pastor que congrega à sua volta todos aqueles que procuram
reencontrar o verdadeiro rosto de Deus. A cada um de nós é confiada também essa
missão.
Publicada por OFS LUZ à(s) 18:52:00 0 comentários
13 de junho de 2017
13 de junho - Santo António
SANTO ANTÓNIO, nosso Irmão
Quem não conhece Santo
António? De Lisboa ou de Pádua, a ele acorrem multidões. Por isso não é
necessário “lembrar” que hoje é a sua festa. Que o povo de Lisboa celebra este
dia com entusiasmo. Que haverá música, flores e a sua imagem irá percorrer as
ruas de alfama à tardinha. Que lá se encontrarão os seus irmãos franciscanos.
Os da primeira e da terceira ordem. Os hábitos castanhos mostrarão que
pertencem à sua família.
Lisboa veste-se de cor e de alegria.
E todos sabem porque o fazem. É por ele. O lisboeta que nasceu pertinho do
Tejo, ao lado da Sé. O santo dos milagres. O santo a quem se recorre quando se
perde alguma coisa. O casamenteiro. O amigo.
Santo António! Que lá do seu
trono engalanado de flores, na Igreja construída no lugar onde nasceu, tendo o
Menino Jesus ao colo, abençoa a multidão que, nestes dias, continuamente ali
vai rezar.
Talvez nem sempre se recorde
devidamente o humilde franciscano que aquela imagem representa. O primeiro
franciscano Doutor da Igreja. O grande pregador. Teólogo. Místico.
Ele procurou o martírio como
forma suprema de dar a conhecer Jesus. Mas foi pela palavra, pela pregação do
Evangelho, que converteu multidões, fez nascer a fé em muitos corações,
apaziguou desavindos e devolveu a confiança aos mais
pobres.
pobres.
E hoje o seu trabalho
prossegue. A devoção com que é invocado e a simplicidade com que vê, pessoas de
coração aflito, pronunciando o seu nome, às vezes usando gestos que surpreendem,
mas que são a expressão duma fé popular, não o pode deixar indiferente.
É que ser santo não deve ser
tarefa fácil. Adormecer nos braços de Deus, gozar o descanso eterno, não dá
direito a estes irmãos que viveram com heroicidade o Evangelho, a tornarem-se
surdos aos clamores daqueles que os invocam.
Assim o nosso irmão António continua
a socorrer quem precisa, escuta os desabafos de quem nele confia, ajuda os mais
carenciados, protege as crianças e os jovens. Fala de Deus, transmite
serenidade e esperança a quem a ele recorre, silenciosamente, numa oração
repassada de fé.
Santo António, de Lisboa,
Santo de Pádua e do mundo inteiro, glorioso Franciscano, que o Senhor Deus seja
louvado por todo o bem que continuas a fazer.
É bom chamar-te Irmão. No
meio desta festa que assinala o teu dia, deixa que o perfume das tuas virtudes,
o teu exemplo, elevem os nossos corações para Deus e que nos deixemos envolver
pelo Seu Amor.
É bom chamar-te Irmão. Irmão
António. É um santo orgulho saber que, apesar das nossas fragilidades,
pertencemos à tua família. Devemos isso ao pai S. Francisco. Que santa Alegria.
Paz
e Bem, querido Santo! Que o Senhor seja louvado!
Lisboa, 13 de Junho de 2017
Publicada por OFS LUZ à(s) 13:23:00 0 comentários
2 de junho de 2017
Domingo do Pentecostes
Introdução
à Liturgia
50 dias depois da Páscoa, celebramos a
Festa do Pentecostes, a comunhão plena do Espírito Santo dado aos discípulos e
presente no mundo, através da Igreja. Com o envio do Espírito, damos início ao
tempo da Igreja que se faz presente na história para dar continuidade à obra de
Jesus e levá-la à plenitude. Nesta festa, a Igreja renova a sua vocação de
evangelizar todos os povos e culturas.
Introdução
às Leituras
Na primeira leitura, Lucas
mostra-nos que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É
Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, levando os homens a ultrapassar
as suas diferenças e a encontrar vínculos de comunhão e de amor. É o Espírito
que a todos une no mesmo amor.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser sempre postos ao serviço de todos.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser sempre postos ao serviço de todos.
O Evangelho apresenta-nos
a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta
comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do
Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e
dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas
consequências.
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:29:00 0 comentários
1 de junho de 2017
26 de maio de 2017
Domingo da Ascensão
Introdução
à Liturgia
A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje
celebramos, aponta-nos para o final do caminho percorrido no amor e na doação,
na entrega total à vontade do Pai. ‘Partirei, mas não vos deixo órfãos’, é esta
a grande promessa que o Senhor faz aos seus. Somos chamados, como seus
seguidores, a dar continuidade ao Seu projeto, tornando a sua presença no mundo
como um fermento de comunhão e de esperança.
Introdução
às Leituras
A primeira leitura faz-se eco daquela
que é a grande mensagem deste dia. Como discípulos e continuadores da obra do
Mestre, não podemos ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante. Pelo
contrário, o nosso lugar é no meio dos homens, dando continuidade ao projeto de
Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos
a terem consciência da esperança a que foram chamados: a vida plena de comunhão
com Deus. Devem caminhar ao encontro dessa ‘esperança’, de mãos dadas com os
irmãos, membros do mesmo ‘corpo’ – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse
‘corpo’ que é a Igreja.
O Evangelho apresenta o encontro final
do Ressuscitado com os seus discípulos. A comunidade dos discípulos, reunida à
volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe
d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:35:00 0 comentários
Crónicas da Fraternidade
Fraternidade
de S. Francisco à Luz
Seminário da Luz
Largo da Luz nº 11
LISBOA
Crónicas da vida da Fraternidade
Dia
de PORTAS ABERTAS (reunião mensal da Fraternidade)
Lisboa,
20 de maio de 2017
Local: Convento da Imaculada Conceição – Sala
Santos Mártires de Marrocos
Tema: “MARIA - ÍCONE DA IGREJA”
Pregador: Frei João Lourenço, OFM – Assistente
Espiritual da
Fraternidade de S. Francisco à Luz
_______________________________________________________
10:00 – Acolhimento
10:30 – Recitação de Laudes
11:00 – 1ª Reflexão
12:00 – Pequeno intervalo
12.15 – Tempo de diálogo (continuação
Reflexão)
13.00 – Almoço partilhado
14.30 – 2ª Reflexão
16:00 – Eucaristia
17:00 – Encerramento
Sábado, dia 20 de maio. Um bom grupo de Irmãos da
Fraternidade de S. Francisco à Luz, chegou cedo ao Convento da Imaculada
Conceição, mais propriamente à Sala dos Santos Mártires de Marrocos, local onde
iria decorrer o Encontro. Uns começaram por preparar o espaço. Arranjou-se
sítio de apoio para copos e água. A mesa da presidência foi embelezada com uma
linda jarra de flores. Oferta da irmã Maria Francisca. Outros Irmãos
dirigiram-se ao Bar do Centro Cultural onde ultimaram os preparativos para a
sopa. Panela grande. Foram precisos braços robustos para a levarem à cozinha do
Convento. Aí ficou ao cuidado dos Irmãos cozinheiros. Para eles os nossos
fraternos agradecimentos pela sua preciosa colaboração.
Começaram a aparecer Irmãos da OFS e Convidados.
Acolhimento fraterno. Sorrisos. Apresentações. Foram-se acomodando.
Frei João Lourenço depois de saudar a assembleia,
com o seu modo especial de criar ambiente descontraído, deu início a este dia
de reflexão.
Rezaram-se as Laudes. E porque hoje é a sua festa,
pediu-se a intercessão de S. Bernardino de Sena, grande santo da Ordem
Franciscana, apóstolo incansável do Santo Nome de Jesus. Assim, em clima de
recolhimento, o Assistente Espiritual da Fraternidade, levou todos a percorrer os
caminhos de MARIA. MARIA, ÍCONE DA IGREJA.
Conhecer Maria é o primeiro passo para compreender
a sua relação com o Filho e com a Igreja. “A
Mãe de Deus é o tipo e a figura da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da
perfeita união com Cristo, como já ensinava S. Ambrósio”.
Maria ou Nossa Senhora como é invocada com ternura
filial, “deve ser vista numa relação eclesial e cristológica”. O exemplo
que nela encontramos, de saber escutar, de fidelidade, de disponibilidade e o
seu silêncio, conduzem a um aprofundamento do Mistério da Encarnação. Ela é
medianeira. Modelo. Uma Mulher que acreditou.
Maria não é uma “deusa”, mas também não é uma
“santinha”, como por vezes é tratada (e dói tanto…). Maria venera-se. Ama-se. É
a Mãe. É o caminho para Jesus.
Depois de um pequeno intervalo continuou a
reflexão sobre o tema proposto. Desta vez, Frei João Lourenço respondeu a
várias questões da assembleia. O tempo foi pouco. Tantas perguntas para fazer…tanto
para aprender sobre MARIA e o Mistério da Encarnação.
Chegou a hora do almoço. Dia lindo. O irmão sol
mostrou-se em todo o seu esplendor. Mas uma brisa suave, brincando, veio
amenizar o seu calor. As mesas do jardim ficaram repletas de iguarias.
Partilha, alegria, gestos fraternos. Foi um momento muito
tranquilo. Os nossos Convidados sentiram-se em
casa. Os Irmãos foram bons anfitriões.
Reconfortados com a refeição, onde não faltou o
café servido no Bar do Centro Cultural Franciscano, começou a segunda Reflexão
do dia. Sempre com Maria. O seu SIM. A sua FÉ. A aceitação da mensagem que o
Altíssimo lhe dirigiu.
Seguiu-se a Eucaristia. A capelinha da Imaculada
Conceição encheu-se. Frei João Lourenço celebrou. O irmão Pedro foi o acólito.
Com grande júbilo, acolheu-se o sacerdote, cantando: “ressuscitou, ressuscitou, ressuscitou, Aleluia!”.
Foram lembrados, no altar, os nossos Irmãos
doentes, aqueles que não puderam comparecer e os que já partiram. Foi referido,
também, o nosso muito querido Frei Joaquim Carreira das Neves. Um bom amigo da
Fraternidade.
No momento de ação de graças, o celebrante
convidou a assistência a partilhar o seguinte: “que lugar tem Maria na tua vida”? Esta partilha só se consegue
quando existe um verdadeiro clima fraterno. Foi um momento íntimo. Agradeceu-se
ao Filho falando da Mãe.
Assim, com a bênção final e o cântico do
“Magnificat”, os Irmãos e Convidados despediram-se. E, cheios da paz que pairava no ar, rumaram às suas casas.
E o tal grupo de Irmãos que estava de “serviço”
aos outros Irmãos, dirigiu-se para o Bar do CCF. Era preciso deixar tudo
arrumado e limpo. Fechar as portas. Estava na hora de regressar ao mundo de
cada um. Em Paz e Bem.
Depois de um dia tão cheio de ensinamentos, este
prazer de “servir” foi enriquecedor. Experimentou-se um bocadinho da verdadeira
alegria que S. Francisco viveu. É maravilhoso seguir Jesus pela via
franciscana, onde Maria tem um lugar privilegiado.
Maria clara,
ofs
20MAIO2017
Publicada por OFS LUZ à(s) 09:47:00 0 comentários
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