Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

28 de janeiro de 2019

Encontro de Formação - 23 e 24-02-2019



Carta do Conselho Nacional



As festas terminaram…



As festas terminaram…

As festas natalícias terminaram. Apagaram-se as luzes dos presépios. Arrumaram-se os enfeites que adornaram as casas nestes dias tão belos.
Os Reis já regressaram às suas terras, aos seus palácios. Deixaram prendas junto do Menino. Partiram felizes com a revelação que lhes foi oferecida. Agora mais do que estudar as estrelas eles desejam meditar nesse Jesus que adoraram lá em Belém.
Também os pastores, de novo no seu trabalho, têm tempo para pensar no que aconteceu naqueles dias. Aceitaram com simplicidade o chamamento que lhes foi feito para visitarem o Menino. E até prendas lhe levaram. Coisas que fariam falta àquela mãe.
Os anjos voltaram para os céus. Deixaram de se ouvir as suas melodias. E as estrelas continuaram a aparecer à noite, na sua forma bela e luminosa, como sempre. Nada de novo. Aparentemente, claro.
***
E mais um ano começou. Tempo de renovação, de projetos, de tomar decisões. Tempo de viver com uma fé intensa, esse Jesus que nos foi dado conhecer. Não presenciámos o seu crescimento, não o vimos correr e brincar com os meninos da sua idade; também não acompanhámos os seus dias em Nazaré, a sua vida junto de seus Pais, onde se sentia seguro, amado e acarinhado, como qualquer uma das nossas crianças. Mas sabemos que “… por nós homens, e para nossa salvação, desceu dos Céus e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e se fez homem…”
E aqui estamos nós, animados pela nossa Fé, percorrendo mais uma etapa. Mais um ano. Dia a dia, como os magos e os pastores, pensemos nesse Menino com alegria.
Neste começo do ano, ainda interiormente inebriados com as alegrias natalícias, não esqueçamos de colocar nas nossas agendas (juntamente com outros bons propósitos), a nossa vida em Fraternidade. A vivência da nossa vocação franciscana.
Se tanto temos recebido do Senhor, também o nosso sentimento de gratidão deve ser muito forte. Temos muito para melhorar. Conhecer cada irmão. Ama-lo como ele é. Conhecer as suas virtudes e não nos determos nos seus defeitos. Nós não somos um grupo de amigos, nem tão pouco uns conhecidos que gostam de conviver. Assumimos um compromisso. Professamos na Ordem Franciscana Secular. Foi Francisco que nos escolheu. E que santo orgulho essa escolha nos faz sentir! Temos que amar, ser misericordiosos, fazer dos nossos encontros uma festa. Escutar os problemas de cada um, sorrir com o coração e, uma coisa bem importante, é rezarmos uns pelos outros. Não deixar passar um só dia sem pensar na Fraternidade. Isto é, no rosto de cada irmão. Todos têm um nome. Não podemos ser uma Fraternidade de desconhecidos.
Um bom ano para todos. Que o pai S. Francisco nos ajude a viver em humildade e com o coração disponível para amarmos, verdadeiramente, os Irmãos que encontrámos no caminho que aceitámos percorrer… e que a luz de Belém continue a brilhar para nós.
Paz e Bem!
maria clara, ofs
18janeiro2019

Encontro de Formação Regional


3º Domingo do Tempo Comum



(27.01.2019)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo dá-nos a oportunidade de iniciar a leitura contínua do Evangelho de S. Lucas que nos vai acompanhar na nossa caminhada de fé ao longo deste ano, nos chamados domingos do ‘tempo comum’. Através de Lucas acompanhamos a caminhada de Jesus e somos convidados a redescobrir este dom da gratuidade de Deus que nos convida a regressar à casa do Pai, às ‘entranhas’ do amor de Deus.

Introdução às Leituras:
Num texto muito belo que é tomado do livro de Neemias, a 1ª leitura fala-nos do tempo novo que o povo de Israel inicia após o seu regresso do exílio da Babilónia. No centro desse tempo novo está a Palavra de Deus que constitui o elemento agregador e motivador de uma nova dinâmica de comunhão. Por isso, celebrar e partilhar é o grande desafio da nossa Fé.

A segunda leitura, na continuação do domingo anterior, fala-nos da unidade em Cristo que se constrói na comunhão das diversas formas de viver a fé. Paulo, recorre à imagem do corpo, para nos ajudar a construir essa comunhão.

O Evangelho fala-nos das motivações que levam Lucas a escrever os acontecimentos à volta de Jesus, dizendo-nos que eles devem fortalecer a fé dos ‘servidores da Palavra’ e de todos os crentes. Depois, fala-nos da missão de Jesus no anúncio da Boa-Nova, tal como o profeta Isaías o havia anunciado.
Padre João Lourenço, OFM

21 de janeiro de 2019

2º Domingo do Tempo Comum



(20.01.2019)
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo oferece-nos uma oportunidade de estabelecer uma relação entre as celebrações natalícias e os conteúdos da mensagem anunciada e proposta por Jesus, na sua vida pública pelos caminhos da Palestina. Para nos mostrar isso, apresenta-se jesus como aquele que é o ‘vinho’ novo do amor e da misericórdia de Deus, dizendo-nos que Deus não esquece o Seu povo e que lhe envia agora a plenitude da salvação esperada.


Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Isaías, através de uma linguagem figurativa, fala-nos do amor ‘esponsal’ de Deus pelo Seu povo, não deixando que este pereça abandonado nos caminhos da história. Deus dedica ao Seu povo todo o carinho que o jovem marido dedica à sua amada. Nós, a Igreja, somos esta ‘amada de Deus’ a quem Ele continua a dirigir palavras de amor e a deixar desafios de esperança.  

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a viverem de forma harmoniosa, tendo em conta a pluralidade de dons e carismas que enriquecem a comunidade. Para isso, cada um deve colocar-se ao serviço do bem-comum, não a pensar em si, mas sim no bem comum, pois todos os dons são graça do Espírito Santo.

O Evangelho, tomado do texto de São João, apresenta-nos as Bodas de Caná, onde Jesus se dá a conhecer aos discípulos, num contexto de ‘boda’, uma das imagens mais ricas do Antigo Testamento para nos falar do amor de Deus. Ele é agora o centro desse banquete de comunhão, o ‘vinho novo’ que empresta aos homens um novo alento para a sua caminhada. Por isso, o texto termina, com a adesão dos discípulos que acreditam n’Ele e O seguem.
Padre João Lourenço, OFM 

16 de janeiro de 2019

Ciclo de Conferências no CCF - 25 de janeiro


Encontros de Espiritualidade no CCF


14 de janeiro de 2019

Festa do Baptismo do Senhor

Batismo de Jesus, Em Portugal dos Pequenitos, CoimbraPortugal.

(10 de janeiro 2016)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do baptismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

No Evangelho, através do testemunho de João Batista, o Pai confirma o envio e a missão de Jesus. Ele é agora o ‘céu aberto’ que dá a conhecer aos homens o mistério de Deus. Como diz o Papa, na carta ‘O Rosto da Misericórdia’, Jesus é no meio dos homens o verdadeiro ‘rosto de Deus’ que nos propõe novos caminhos de Paz e Harmonia.
Padre João Lourenço, OFM

10 de janeiro de 2019

Semana de oração pela vocação franciscana




FRANCISCANOS FEITOS PARA O DIÁLOGO

Começa hoje a semana de oração pela vocação franciscana, até 16 de janeiro, dia de Frei Berardo e Companheiros, Mártires de Marrocos, que estiveram na origem da vocação franciscana de Santo António de Lisboa.

Celebramos este ano os 800 anos de um dos diálogos mais importantes da história, no encontro de São Francisco de Assis com os irmãos muçulmanos.

Desde as origens que o diálogo faz parte da identidade franciscana, da sua forma de ser e de viver: os franciscanos foram feitos para o diálogo.

Frei Hermínio Araújo
in https://www.facebook.com/herminio.araujo.58173

ORAÇÃO

Senhor Jesus,

chamados a acolher-Te pelo Espírito,
concede-nos a graça de Te encontrar em cada dia e instante;
chamados a seguir-Te conforme a Regra do Evangelho,
liberta-nos de tudo o que nos impede de Te seguir;
chamados a testemunhar-Te na vida,
concede-nos a liberdade de irmos ao encontro
dos demais,
reconhecendo-os como irmãos.
Seguros de que não nos abandonas,
dá-nos a coragem dos Mártires de Marrocos,
para a Te anunciar sem fronteiras;
dá-nos a ousadia de Francisco de Assis,
para sairmos ao encontro dos sultões dos
nossos tempos;
acalenta, no coração dos jovens,
o desejo profundo e sincero de Te seguir.

Amen.

 
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