Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

8 de abril de 2020

Semana Santa


Covid 19 e Violência Doméstica


Franciscanos cedem casa para vítimas de violência doméstica durante a pandemia in 7 Margens  (clique aqui) 

Centro de Acolhimento para vítimas de violência doméstica no contexto da covid-19, cedido pelos Franciscanos. Foto: Direitos reservados

A Presidência do Conselho de Ministros pediu para divulgar a seguinte informação.
A COVID-19 impõe, a par das medidas necessárias para prevenir o contágio, a mobilização efetiva de meios no terreno para garantir a segurança e o apoio às vítimas de violência doméstica face ao risco acrescido de violência e dificuldade de acesso a redes de proteção que o contexto de isolamento significa.
Estão a ser desenvolvidas medidas que respondam a estas preocupações, criando mais estruturas de acolhimento de emergência, campanhas de informação e alerta, novas linhas e canais de comunicação com as vítimas.
É muito importante que estas possam ter acesso à informação sobre os apoios existentes a nível local e nacional.
Por isso, remetem-se a lista de contactos dos serviços de apoio (em anexo) e os conselhos de segurança para as vítimas (em anexo).







e contactos dos serviços de apoio (em anexo) e os conselhos de segurança para as vítimas (em anexo).

6 de abril de 2020

Semana Santa em Quarentena


Semana Santa em Quarentena (Clique aqui)


5 de abril de 2020

Eucaristia - Convento de Santo António do Varatojo

Eucaristia do Domingo de Ramos na Paixão do Senhor  
Convento de Santo António do Varatojo
Transmissão RTCON


4 de abril de 2020

Domingo de Ramos – Semana Santa


(2020)

A Páscoa do silêncio e do Encontro

       Introdução – Uma Páscoa diferente:
       Com a liturgia do domingo de Ramos damos início à celebração da ‘grande semana’ da nossa redenção, acompanhando Jesus nos últimos passos da sua caminhada. Não o vamos fazer, como há dois mil anos, metendo-nos a caminho com Ele a descer o Monte das Oliveiras e, entre Hossanas, irromper pelas portas de Jerusalém, provocando o alvoroço daqueles que nada queriam aceitar da novidade que Ele vinha anunciar e propor aos homens. Desta vez, a grande novidade que Ele nos convida a viver é o silêncio contemplativo, marcado pela mesma esperança, que nos convida a olhar com para a situação que vivemos e que partilhamos. Desta vez, não temos atores e espetadores; o drama da história envolve a todos da mesma forma e todos nos situamos na mesma plateia; mas sabemos que o drama é vivido com fé, na certeza que a Sua caminhada desce ao coração de cada crente para aí contruir um vínculo de comunhão que se vive e se celebra na intimidade de cada um, numa proximidade silenciosa, mas nem por isso menos intensa nem menos partilhada. É o tempo, nesta semana, de aprender a alegria do silêncio na certeza que Ele no-la fará viver na madrugada da ressurreição. As nuvens aparecem no horizonte, mas o Sol do amor de Deus é mais forte e esse irrompe do sepulcro e nos mostra a aurora da vida nova.
                                                                                                                                                 
      As Leituras da semana santa – uma caminhada de Ressurreição:
      Neste tempo de ‘semana santa’ podemos olhar o mundo e os acontecimentos à luz do mistério de Cristo que nos mostra as duas dimensões da história: a cruz e a glória. Nascemos da árvore da cruz, onde, de braços abertos, Ele abraçou o mundo para que possamos caminhar ao encontro do Ressuscitado. Nesta semana, à cruz e à ressurreição, os dois momentos do mesmo mistério, junta-se necessariamente a experiência do silêncio; não é um silêncio mudo, um vazio de voz ou de ecos, é um silêncio contemplativo que olha o mundo e olhamos para cada um de nós à procura do sentido, daquele itinerário que, apesar de curto no espaço geográfico, entre o calvário e o jardim do encontro onde está o túmulo do Senhor, é um percurso longo, uma caminhada de eternidade que nos leva da morte à vida, das trevas ‘que cobriram toda a terra’ até ao amanhecer do 1º dia da nova semana, do não-sentido em que abanamos a cabeça sem nada compreender até à manhã da esperança gloriosa que nos ‘faz correr a levar a notícia’ aos ‘meus irmãos’, como nos narra a tradição extra bíblica do encontro entre o Ressuscitado e sua Mãe, na madrugada da Ressurreição: ‘Vai dizer a Meus Irmãos que estou vivo e vou para o Pai, meu pai e seu pai, meu Deus e seu Deus’.
Esta semana é o tempo da adoração silenciosa, da contemplação vigilante, já que, à semelhança dos Discípulos, todos e cada um de nós aguarda com esperança a aurora da Ressurreição. Entramos em nós, descobrimos que o nosso confinamento, mesmo limitado no espaço, tem a abertura do infinito, da misericórdia e da comunhão na Igreja. É o tempo de sentir que ela é a mãe que nos guarda neste tempo de abandono, porque é do abandono no tempo que nos entregamos à comunhão na Eternidade.

Se morremos com Cristo, também com Ele ressuscitaremos’

Uma Santa Páscoa,

Padre João Lourenço, OFM  

3 de abril de 2020

Via-Sacra - Convento do Varatojo - Sexta-Feira

Franciscanos do Convento de Varatojo com os doentes e profissionais de saúde na celebração da Via Sacra: Viver é ser amado.
A RTVON vai transmitir sexta-feira, 3 de abril, às 16h00, em direto e em exclusivo no Facebook, a Via Sacra no Convento de Varatojo em Torres Vedras que será celebrada pela comunidade franciscana residente e acompanhada de modo particular por doentes e profissionais da saúde.

Com o tema “Viver é ser amado”, a celebração da Via Sacra que “aproxima-nos do amor de Jesus” contará com a utilização de “texto inédito da autoria da escritora portuguesa Maria Teresa Maia Gonzalez, escrito para ser utilizado na Clínica Psiquiátrica de São José, em Lisboa”, revelou em comunicado Frei Hermínio Araújo, Guardião do Convento que é também capelão desta instituição.
Segundo o frade “por causa da pandemia do coronavírus, esta celebração não pode ser realizada como estava prevista no programa. Assim, será concretizada no Convento de Varatojo e acompanhada na referida clínica pelos utentes e profissionais da saúde a partir da televisão on-line da região Oeste RTVON”.
Acompanhe também a celebração. hojeje, às 16 horas, com transmissão RTVON (Facebook). (Clique aqui)

29 de março de 2020

Eucaristia de Santo António do Varatojo


Eucaristia - 5º Domingo da Quaresma - Santo António do Varatojo (Clique aqui)


5º DOMINGO DA QUARESMA



O sentido da Liturgia deste V Domingo:
Com a caminhada quaresmal que vamos fazendo e aproximando-nos da centralidade do Mistério Pascal, temos neste domingo a possibilidade de contemplar e deixarmo-nos tocar por um dos textos mais belos de S. João: O Diálogo entre Jesus e Marta que culmina com o sinal da Ressurreição do seu irmão, Lázaro. Estamos em presença do 3º sinal que Jesus oferece sobre a sua condição messiânica. Depois da água que ‘mata a sede e fortalece a vida’, como Ele mesmo diz à Samaritana, água que leva o crente a adorar o Pai em Espírito e Verdade; depois da cura da vista que nos abre os olhos do coração para reconhecer que Ele é o verdadeiro enviado do Pai, hoje, neste domingo a Liturgia apresenta-nos um ‘novo sinal’, o da vida plena, pelo qual Ele nos faz a todos como ‘amigos’ (e filhos) de Deus. Ele era amigo de Lázaro, mas também é nosso amigo, nosso salvador, Aquele que nos arranca da morte e nos liberta para uma vida total de comunhão com Deus. Se os sinais dados nos 2 domingos anteriores nos aproximavam de Jesus e nos ajudavam a acreditá-lo com o Enviado do Pai, neste domingo, o grande sinal é o da vida nova para ‘aqueles que acreditam’ como Marta: ‘Disse-lhe Marta: Acredito Senhor, que Tu és o Messias que havia de vir ao mundo’. E, dito isto, foi chamar a Irmã...

Meditar as Leituras:
Queiramos ou não, o temor da morte é o ‘grande virus’ (para aproveitar um sinal dos tempos que correm) que paralisa a vida do Homem. Sempre ao longo da história isso se fez presente; sempre em todas as religiões os sinais de esperança que são apresentados convergem para isso: superar e vencer esse pavor. A Escritura recorre continuamente a uma linguagem que procura dissociar a Morte do medo, abrindo o sentido da morte à comunhão com o Criador. São os textos das tradições patriarcais, primeiros fundamentos vivenciais da fé bíblica: Deus não é um Deus de Mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos. De Ezequiel, profeta de um tempo em que a morte não era apenas um estado físico e anímico, mas a condição social e religiosa a que o povo eleito estava confinado na Babilónia, vem-nos uma promessa e uma mensagem de Esperança, pois é o próprio Senhor que nos diz: ‘Vou abrir os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar’. Como Senhor, podemos perguntar nós? A resposta é a mesma que o profeta recebe da parte de Deus: “Porei o Meu Espírito em vós e haveis de viver”.

 S. Paulo, na Carta aos Romanos deixa-nos os traços fundamentais da sua fé na ressurreição. Para ele, deixar-se habitar por Deus não é uma mera realidade social ou cultural, nem uma questão de ascendência judaica, tal como teria aprendido nas ‘escolas’ rabínicas do seu tempo que também abordavam esta temática. Para Paulo, a ressurreição é deixar-se habitar por Cristo, pelo Ressuscitado que, mediante o Seu espírito, derramado nos nossos corações, empresta uma nova vida aos nossos corpos mortais e deles faz a habitação do próprio Deus, faz-nos templos santos presentes no mundo para testemunharmos a vida de Deus..
   
O Evangelho é, como já antes referi, um dos mais belos textos de S. João, onde está tudo presente: a proximidade humana (tão oportuna nos tempos que correm); a presença dialogante que conduz as almas à descoberta dos sinais de Deus (como sentimos no diálogo entre Jesus e Marta); a oração como partilha desafiante na busca dos ‘mistérios’ do Senhor (como podemos sentir em cada passo do nosso viver e estar hoje, aqui e agora); a confiança na certeza que Jesus vem ao nosso encontro e nos liberta também das amarras que nos paralisam (… deixai-o ir); até mesmo as interrogações que se constroem à nossa volta acerca do ‘sentido de tudo isto que vai sucedendo (Ele que deu vista ao cego, não podia ter feito com que este homem não tivesse morrido?). Mas o mais importante e significativo é, hoje como ontem, ‘ver que Ele é nosso Amigo’.
Padre João Lourenço, OFM

27 de março de 2020

Benção Urbi et Urbi extraordinária


25 de março de 2020

25 de março - Anunciação do Senhor


EVANGELHO Lc 1, 26-38
«Conceberás e darás à luz um Filho»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
o Anjo Gabriel foi enviado por Deus
a uma cidade da Galileia chamada Nazaré,
a uma Virgem desposada com um homem chamado José,
que era descendente de David.
O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo:
«Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».
Ela ficou perturbada com estas palavras
e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria,
porque encontraste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um Filho,
a quem porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David;
reinará eternamente sobre a casa de Jacob
e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo:
«Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe:
«O Espírito Santo virá sobre ti
e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra.
Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus.
E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice
e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril;
porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então:
«Eis a escrava do Senhor;
faça-se em mim segundo a tua palavra».

Palavra da salvação.

 
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