Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

24 de janeiro de 2021

III Domingo do Tempo Comum

 


Papa Francisco com o Motu Proprio, APERUIT ILLIS, publicado em 30/09/2019, instituiu a dedicação do III Domingo do Tempo Comum à Palavra de Deus.

 O Papa recorda o Concílio Vaticano II que “deu um grande impulso à redescoberta da Palavra de Deus com a CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA DEI VERBUM SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA e Bento XVI que convocou o Sínodo, em 2008, sobre o tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja” e escreveu a EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI que “constitui um ensinamento imprescindível para as nossas comunidades”. Nesse documento, observa, “aprofunda-se o caráter performativo da Palavra de Deus, sobretudo quando o seu caráter sacramental emerge na ação litúrgica”.

Uma intensa dor ciática afastou o Papa, esta manhã, de presidir à eucaristia que assinala o «Domingo da Palavra. Na eucaristia D. Rino Fisichella, leu a seguinte homilia preparada pelo Papa Francisco


Neste Domingo da Palavra, ouvimos Jesus anunciar o Reino de Deus. Vejamos o que diz e a quem o diz.

O que diz. Jesus começa a pregar assim: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo» (Mc 1, 15). Deus está perto: é a primeira mensagem. O seu Reino desceu à terra. Deus não está – como frequentemente nos sentimos tentados a pensar – lá em cima nos céus, distante, separado da condição humana, mas está connosco. O tempo da distância acabou, quando Se fez homem em Jesus. Desde então, Deus está muito perto; nunca Se separará nem Se cansará da nossa humanidade. Esta proximidade é o início do Evangelho, é o que Jesus – sublinha o texto – «dizia» (1, 15): não disse uma vez, e acabou; mas dizia, isto é, repetia-o continuamente. «Deus está próximo»: era o leitmotiv do seu anúncio, o coração da sua mensagem. E se este é o início e o refrão da pregação de Jesus, de igual modo deve constituir a constante da vida e do anúncio cristão. Antes de mais nada, há que acreditar e anunciar que Deus Se aproximou de nós, que fomos perdoados, «misericordiados». Antes de qualquer palavra nossa sobre Deus, está a sua Palavra para nós, que continua a dizer-nos: «Não tenhas medo, estou contigo. Estou perto de ti e continuarei a estar».

A Palavra de Deus permite-nos tocar com a mão esta proximidade, já que ela – como diz o Deuteronómio – não está longe de nós, antes está muito perto do nosso coração (cf. 30, 14). É o antídoto contra o medo de enfrentar a vida sozinho. Com efeito o Senhor, através da sua Palavra, con-sola, isto é, permanece com quem está . Falando connosco, lembra-nos que estamos no seu coração, somos preciosos a seus olhos, estamos guardados na palma das suas mãos. A Palavra de Deus infunde esta paz, mas não deixa em paz. É Palavra de consolação, mas também de conversão. «Convertei-vos»: acrescenta Jesus imediatamente depois de ter proclamado a proximidade de Deus, porque com a sua proximidade acabou o tempo de deixarmos à distância Deus e os outros, acabou o tempo em que cada um só pensa em si e avança por conta própria. Isto não é cristão, porque a pessoa que experimenta a proximidade de Deus não pode colocar à distância o próximo, não pode deixá-lo distante na indiferença. Neste sentido, quem frequenta a Palavra de Deus, obtém viragens salutares na sua existência: descobre que a vida não é tempo para se guardar dos outros e proteger a si mesmo, mas ocasião para ir ao encontro dos outros em nome deste Deus próximo. Assim a Palavra, semeada no terreno do nosso coração, leva-nos a semear esperança através da proximidade. Precisamente como Deus faz connosco.

Vejamos agora a quem fala Jesus. Dirige-Se, em primeiro lugar, a pescadores da Galileia. Eram pessoas simples, que viviam do trabalho das suas mãos labutando duramente noite e dia. Não eram especialistas na Sagrada Escritura, nem se salientavam certamente por ciência e cultura. Moravam numa região heterogénea, com vários povos, etnias e cultos: era o lugar mais afastado da pureza religiosa de Jerusalém, o mais distante do coração do país. Mas Jesus começa de lá: não do centro, mas da periferia. E fá-lo também para nos dizer que ninguém fica marginalizado no coração de Deus. Todos podem receber a sua Palavra e encontrá-Lo pessoalmente. A propósito, há um significativo detalhe no Evangelho, quando se observa que a pregação de Jesus chega «depois» da de João (Mc 1, 14). Trata-se de um depois decisivo, que marca a diferença: João acolhia as pessoas no deserto, aonde iam só aqueles que podiam deixar os lugares da sua vida. Diversamente, Jesus fala de Deus no coração da sociedade humana, a todos, onde quer que estejam. E não fala em horários e tempos pré-estabelecidos: «passando ao longo do mar», fala a pescadores enquanto «lançavam as redes» (1, 16). Dirige-se às pessoas nos lugares e momentos mais comuns. Tal é a força universal da Palavra de Deus, que alcança a todos em cada uma das áreas da sua vida.

 Mas a Palavra também tem uma força individual, isto é, incide sobre cada um de maneira direta, pessoal. Os discípulos nunca mais esquecerão as palavras ouvidas naquele dia nas margens do lago, perto do barco, dos familiares e colegas; palavras que marcarão para sempre a sua vida. Jesus diz-lhes: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens» (1, 17). Não os atrai com discursos elevados e inacessíveis, mas fala às suas vidas: a pescadores de peixes diz que serão pescadores de homens. Se lhes tivesse dito «vinde comigo, farei de vós Apóstolos; sereis enviados ao mundo e anunciareis o Evangelho com a força do Espírito; sereis mortos, mas tornar-vos-eis santos», podemos imaginar que Pedro e André Lhe teriam respondido: «Obrigado, mas preferimos as nossas redes e os nossos barcos». Mas Jesus chama-os partindo da sua vida: «Sois pescadores, tornar-vos-eis pescadores de homens». Conquistados por esta frase, irão descobrindo passo a passo que viver a pescar peixes era pouco; o segredo da alegria está em fazer-se ao largo obedecendo à Palavra de Jesus. É assim que o Senhor procede connosco: procura-nos onde estamos, ama-nos como somos e, pacientemente, acompanha os nossos passos. Como àqueles pescadores, vai esperar-nos também aos locais da nossa vida. Com a sua Palavra, quer fazer-nos mudar de rumo, deixando de nos limitarmos a matar o tempo para nos fazermos ao largo com Ele.

Por isso, queridos irmãos e irmãs, não renunciamos à Palavra de Deus. É a carta de amor escrita para nós por Aquele que nos conhece como ninguém: lendo-a, voltamos a ouvir a sua voz, vislumbramos o seu rosto, recebemos o seu Espírito. A Palavra aproxima-nos de Deus: não a deixemos longe. Levemo-la sempre connosco, no bolso, no telemóvel; reservemos-lhe um lugar digno nas nossas casas. Coloquemos o Evangelho num lugar onde nos lembremos de o abrir diariamente, talvez no começo e no fim do dia, de tal modo que, no meio de tantas palavras que chegam aos nossos ouvidos, qualquer versículo da Palavra de Deus chegue ao coração. Para o conseguir, peçamos ao Senhor a força de desligar a televisão e abrir a Bíblia, de apagar o telemóvel e abrir o Evangelho. Neste Ano Litúrgico, estamos a ler o Evangelho de Marcos, o mais simples e curto. Por que não fazê-lo também em privado, meditando uma pequena passagem cada dia? Far-nos-á sentir próximo o Senhor e infundirá coragem no caminho da vida.

Tradução Educris a partir do original em italiano

24.01.2021 in http://www.educris.com/v3/noticias/10198-homilia-do-papa-francisco-no-domingo-da-palavra-de-deus

19 de janeiro de 2021

18 a 26 de janeiro - Semana de oração pela unidade dos cristãos

 


Semana de oração pela unidade dos cristãos: orientar-se novamente em Deus

“Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos” (cf. João 15, 5-9) é o tema da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano. De 18 a 25 de janeiro, as Igrejas e as confissões cristãs são chamadas a refletir, invocando mais intensamente o espírito de comunhão. Os subsídios deste ano foram preparados pelas monjas de Grandchamp, na Suíça, que participarão através do seu site e da página Facebook

Antonella Palermo – Vatican News

Uma "jornada importante": foi assim que o Papa anunciou ontem, no final do Angelus, o início da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, convidando todos a orar concordes para que "o desejo de Jesus seja realizado: ‘que todos sejam um’ (Jo 17, 21). Unidade que sempre é superior ao conflito”. Este ano o tema que acompanhará os dias da Semana, tradicionalmente realizada entre as festas da Cátedra de São Pedro e a Conversão de São Paulo, baseia-se na advertência de Jesus: "Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos" do Evangelho de João (Jo 15,5-9). A celebração é realizada todos os anos de 18 a 25 de janeiro no hemisfério norte, enquanto no sul, onde janeiro é um período de férias as Igrejas celebram em outras datas. No Brasil é celebrada entre a Ascensão e Pentecostes, um período igualmente simbólico para a unidade da Igreja. Em Roma será o Papa, como sempre, que encerrará a Semana dia 25 de janeiro na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, presidindo a celebração das Vésperas junto com os representantes das outras Comunidades Cristãs. (in https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-01/semana-oracao-unidade-cristaos-subsidios.html ).


18 de janeiro de 2021

2º Domingo do Tempo Comum

 


Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus, responder aos seus apelos e seguir Jesus. No início do tempo litúrgico chamado ‘tempo comum’, somos convidados a viver a nossa condição crente, testemunhando a nossa fé e disponibilizando o nosso coração para acolher e discernir os sinais da sua presença no mundo.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura fala-nos do chamamento de Samuel. O autor deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus, de forma simples e discreta.


Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o chamamento que Deus lhes fez. No crente, que vive em comunhão com Cristo, deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus, isto significa que certas atitudes e hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão.

 O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é “discípulo” de Jesus? Para João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

16 de janeiro de 2021

16 de janeiro - Santos Mártires de Marrocos

 



12 de janeiro de 2021

Semana de Oração pela Vocação Franciscana


 



Conselho da Fraternidade - Em ação de graças




No passado dia 21 de dezembro fez um ano que se realizou o Capítulo Eletivo da Fraternidade. O Conselho foi eleito, sob a presidência da Vice-ministra do CERS, tendo a composição seguinte:

Assistente Espiritual - Padre Frei Fernando Jorge Valente Mota, OFM  

Ministro – Ir. Pedro Martins da Silva

Vice-ministra – Ir. Maria Francisca Rebordão Topa

Secretário – Ir. António Luís Topa

Tesoureira – Ir. Maria de Jesus Reis

Responsável da Formação – Ir. Maria Clara Rodrigues

Conselheira – Ir. Maria Isabel Corrêa d’Almeida

Conselheira – Ir. Susana Loureiro (Animadora Local)







11 de janeiro de 2021

História de Natal - Ajuda a Pemba - Oferta de Medicamentos


O Povorello ensina-nos a sabedoria da Perfeita Alegria…que neste Natal 2020 e Ano Novo 2021, sejamos seus agentes nesta aprendizagem que é continua com Paz e Bem.

 

Feliz e Santo Natal.

Cristina Ferreira

 


22 de dezembro de 2020

 

Neste caminho de Advento, a  nossa Irmã Cristina Ferreira vem contar uma história de Natal…


Ajuda a Pemba - Oferta de medicamentos

 

Era uma vez um Senhor Deputado da Republica Portuguesa😎, que queria contactar o Bispo da Província de Cabo Delgado (D. Luiz Lisboa - LL) em Moçambique por causa da situação em Cabo Delgado (terrorismo/deslocados)🐺.

Em meados de Novembro 2020, o Senhor Deputado 😎contacta a Irmã Cristina Ferreira 💁a fim de ter forma de falar com LL. Após 3 horas, o Senhor Deputado 😎telefona ao Bispo LL.

 

No dia 20 Novembro, o Senhor Deputado 😎transmite à Irmã Cristina Ferreira💁: “ Vou a Pemba!” 

 

No centro do contentamento 💗surge a ideia 💡de levar medicamentos para os refugiados.

 

Nos dias seguintes,  a Irmã Cristina Ferreira💁 troca ideias sobre o assunto com os seus irmãos/amigos da OFS👬👭👫👮💂, que de imediato abraçam a ideia como ideal para o Advento 2020.

 

Dia 26 novembro, a nossa irmã alquimista, ⏳🐍Irmã Célia Vicente Cameira, identifica e seleciona uma lista com os melhores medicamentos para aquela região do globo. Havendo a feliz participação da sua superiora hierárquica que disponibilizou 10% desconto sobre os 640 € de medicamentos comprados.

 

No dia 28 novembro, o Irmão Ministro 💂Pedro Silva da Fraternidade de S. Francisco à Luz, apresenta este desafio aos irmãos da Fraternidade 👫👬👭que abraçam a união lusófona desde o frio do Atlântico de Portugal ☃☃até ao calor 🌞do Indico de Moçambique.

 

Num espaço hipercurto  de 5 dias🚀💯, fruto da ação de Todos, os medicamentos viajam numa mala🚇💼, correndo o risco de chegar a Maputo de avião ✈e de ser apreendida ou taxada com impostos alfandegários. É África…quando se ajuda com bens (educação, saúde, alimentação, roupa…), os impostos não são isentos!!!

 

Fazer o bem, bem feito, é muito difícil”, Padre António Teixeira

 

Para grande 💝ALEGRIA, o NATAL 🎀🌲🚼 aconteceu no dia 5 Dezembro com entrega dos medicamentos nas mãos do “pequeno, franzino, D. Luiz Lisboa”.

 

E assim, terminamos a história com a Esperança que esta ajuda coloque sorrisos no povo de Cabo Delgado.


11 de dezembro 

A Irmã Cristina Ferreira, envia o cartaz e o link para Conversa com o bispo de Pemba em direto | 15 Dezembro | 21h00 Crise Humanitária em Cabo Delgado.

 


5 de dezembro  


Muito obrigada pela lembrança do feedback. Continuação de 1 bom fim de semana para vós. Um forte abraço em Cristo repleto de Paz e Bem.
Do casal Varandas 

5 de dezembro  


Boa tarde, a Todos.

 

Haja ALEGRIA com estas fotos 😊

 







Há, exatamente, 8 dias começamos esta ajuda humanitária que culminou, hoje, com a entrega dos medicamentos ao Sr. Bispo D. Luiz de Lisboa.

 

Continuemos a rezar pela Paz na região de Cabo Delgado e que a missão do Dr. Maló de Abreu tenha impacto nas Instituições Europeias e Internacionais.

 

Saudações de Paz e Bem.

Cristina Torres Ferreira

 

3 de dezembro de 2020

Boa tarde a Todos.

 Agradeço que rezem pela pessoa que irá levar os medicamentos e que a viagem contribua para uma solução de Paz naquela região de Moçambique. 

 Saudações de Paz e Bem.

Cristina

3  de dezembro de 2020


Dou-vos também conta de que a recolha de fundos para compra de medicamentos para enviar ao Senhor Bispo de Pemba, rendeu 584,00 euros, pelo que temos de dar muitas graças a  Deus que iluminou os corações dos Irmãos que contribuíram e, ainda, de Amigos da Fraternidade que igualmente contribuíram – há que referir que, também,  considerado o desconto feito pela Farmácia SIRIOS, o valor comercial dos documentos enviados é de 640,00 euros. Em Anexo segue cópia da carta enviada ao Senhor Bispo de Pemba e fotografia do conjunto dos documentos, feita pelas Irmãs Cristina e Célia, que, entre outras coisas, trataram de toda a logística inerente a este envio.

 Foi um belo modo de celebrarmos o início do Advento, tempo em que somos chamados a preparar-nos para bem acolher o Senhor.

 Vosso irmão,

 Pedro






28 de novembro

Caros Irmãos,

Amanhã, Domingo I do Advento, inicia-se um novo ano litúrgico, celebramos o renovar da esperança na vinda do Senhor e todos somos chamados a bem nos prepararmos para O acolher.

 

A Palavra questiona, nesta espera, as nossas atitudes, o nosso comodismo, no modo como estamos vigilantes na espera do Senhor; e a oração é o óleo que não pode faltar nunca nas lâmpadas dos que esperamos (Mt 25,1-13) , mas , como filhos de Deus,  esta espera deverá ser  uma oferta de vida expressa em gestos de amor , de caridade para com o próximo.

 

E é por um destes gestos que venho ao V. encontro.

Podeis ver, em síntese, do que se trata na entrevista da ECCLESIA a  D. Luiz Fernando Lisboa, Bispo de Pemba, na província moçambicana de Cabo Delgado, no Norte do país que, a propósito das ações de guerra que continuam massacrando as populações, diz angustiadamente: “Queremos que as pessoas vivam em paz e  isto não é pedir demais!”

https://agencia.ecclesia.pt/portal/mocambique-sera-que-e-muito-pedir-paz-bispo-de-pemba/?fbclid=IwAR29NusuicFlUQo_UbfId76tk4fThXksc5c4nsu_CZw4tsr4l3-QgQIwNyQ

 

Nós podemos ajudar um pouco, seguindo ideia inspirada de nossa Irmã Cristina Ferreira, com uma oferta de caixa de medicamentos que nossa Irmã Célia Cameira escolherá (lista em anexo, elaborada sob a ideia de três áreas de doença mais marcantes: diarreias, malária e covid), e que serão entregues, no dia 5 de Dezembro, em mão, ao Senhor Bispo de Pemba.

 

Para concretizarmos este apoio humanitário, devemos efetuar transferência bancária para a conta da nossa Fraternidade [OFS Luz]:

IBAN PT 50 0035 0647 0000 5371 1308 0

A transferência terá de ser feita até ao dia 2 de dezembro, às 12 horas , a fim de que, durante a tarde desse dia, a Irmã Célia providencie os medicamentos de acordo com o valor monetário amealhado.

 

O Frei Fernando Mota sugeriu, e muito bem, que após a transferência bancária enviemos um email, para este endereço, a confirmar esse ato, para haver um melhor controlo financeiro.

 

Meus Caros Irmãos: vençamos inércias e ajamos, pois, Fé sem obras é morta [Tiago 2:14-26].

 

Vosso irmão em Cristo Jesus,

 Pedro


8 de janeiro de 2021

Festa do Batismo do Senhor


O Batismo de Cristo (1470) de Leonardo da Vinci.

 (10.01.2021)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do batismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

 A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o “Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Identificando-Se com as fragilidades dos homens, Ele caminha ao nosso lado, a fim de nos promover e de nos levar à plena reconciliação com o Pai.

Padre João Lourenço, OFM

Solenidade da Epifania do Senhor

Adoração dos Magos, de Domingos António de Sequeira (1828)

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da encarnação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na vida dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação e da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

 Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, a caminharem ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais, à sua estrela e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente. Neste tempo de tantas incertezas e incógnitas, só a Luz de Cristo nos pode abrir horizontes de esperança. 

Padre  João Lourenço, OFM

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

 

(1 de Janeiro)

Introdução à Liturgia:

A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

Introdução às Leituras:

As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos.

Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.

Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“PAI”).

 O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM


 
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