Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

16 de julho de 2021

13º Domingo do Tempo Comum

 Ano B (27.6.2021)


Introdução à Eucaristia:

Vivemos hoje numa cultura carregada de contradições; por um lado, faz-se um grande esforço, em termos universais, para garantir melhores condições de vida a todas as pessoas e reconhecer o direito à vida como sinal sagrado que tem em Deus a sua fonte. Por outro lado, as manifestações de desprezo e leviandade acerca da vida são constantemente promovidas, como bem sabemos, através da exortação daquilo a que podemos chamar cultura de morte. A Palavra de Deus diz-nos que Deus é a fonte da vida e Jesus vem-nos testemunhar isso mesmo.


Introdução às Leituras:

A vontade de Deus é a vida dos homens, tal como nos diz o livro da Sabedoria. Acolher a Lei e pô-la em prática, é promover a vida e cumprir a Sua vontade. A criação é o testemunho pleno deste querer de Deus em nos conceder a vida, pois Ele é a fonte do bem e nós vivemos para o bem.

 Dando continuidade à leitura da 2ª Carta aos Coríntios, Paulo fala-nos também de um momento de vida: dar apoio aos Irmãos da Igreja de Jerusalém que passam por grandes privações e necessidades. A partilha fraterna entre as diversas Igrejas das origens cristãs é, não só expressão da comunhão fraternas, mas também do empenho de todos para que os Irmãos possam viver plenamente em Cristo.

 No Evangelho, S. Marcos volta ao tema da vida que Jesus vem trazer a todos aqueles que na sua caminhada se sentem fora da comunhão com Deus. Jesus é o grande apóstolo da vida para todos. A essa plenitude chega-se pela fé, tal como Jesus diz àqueles que o procuram e n’Ele colocam a sua esperança.

Padre João Lourenço, OFM

24 de junho de 2021

12º Domingo do Tempo Comum

 


(20.06.2021)

Introdução à Eucaristia:

Numa linguagem simbólica e muito adequada ao ambiente bíblico, a liturgia de hoje trás até nós um problema de sempre e coloca-nos perante a eterna questão: acomodarmo-nos ou olhar em frente e tentar superar as limitações que nos envolvem, com fé e esperança, colocando os nossos olhos em Jesus, sabendo que Ele não nos abandona nem nos deixa sozinhos no auge das tormentas.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, tomada do livro de Job, fala-nos de algo que, à primeira vista, é-nos estranho: que sentido tem este texto? Que perguntas são estas que resultam de um diálogo entre Deus e Job? O texto tem na sua base o sentido que o mar tinha para o mundo judaico: o mar é a figuração das forças hostis e da desordem que ameaça a vida do homem. Importa confiar que também o mar é obra criada por Deus e nada está para além do Seu poder.   

 No Evangelho, Marcos narra-nos o momento em que Jesus cruza o Mar da Galileia e confronta os medos dos discípulos em confiarem n’Ele. O texto mostra-nos que as tempestades da vida, mormente as dúvidas e as inquietações dos crentes encontram resposta na confiança em Jesus. Mesmo parecendo que Ele dorme, Ele está atento às nossas inquietações e mostra-nos que o amor de Deus faz se sempre presente. Mesmo temendo tais inquietações, não nos devemos deixar vencer ou paralisar perante elas. A nossa confiança está no Senhor. 

Padre João Lourenço, OFM 

 

S. António de Lisboa, Padroeiro de Lisboa

 


(13 Junho 2021)

Introdução à Eucaristia

Hoje, solenidade de Santo António, celebramos nas Igrejas da cidade de Lisboa a Eucaristia do seu dia, o que nos permite não só louvar a sua figura, mas essencialmente acolher a sua mensagem, a sua palavra e o seu testemunho. Santo António foi um luzeiro no seu tempo, a sua mensagem e o cuidado pelos pobres continuam a ser para nós um desafio e um apelo à santidade, envolvendo-nos, como ele o fez, também nós nas causas nobres do nosso tempo. Canonizado logo no ano seguinte à sua morte, a sua veneração estende-se pelos quatro cantos da terra, fazendo dele um verdeiro santo da era da globalização.

Introdução às Leituras

A primeira leitura, tomada do livro de Ben Sirá, fala-nos do homem sábio, daquele que acolhe a Palavra de Deus e se coloca nos caminhos de Deus, acolhendo os seus desafios. Trata-se da sabedoria de Deus, aquela que é dom do Espírito e não da astúcia humana. Foi esta sabedoria que António cultivou, tal como nos mostram os seus sermões.

A 2ª leitura, da Carta de S. Paulo a Timóteo, fala-nos da centralidade da Palavra de Deus no ministério do anúncio do reino de Deus. S. António é exatamente um exímio apóstolo da Palavra e disso são testemunho os seus sermões. O que Paulo diz ao seu discípulo Timóteo aplica-se perfeitamente a António, o que faz dele um verdadeiro apóstolo da Evangelização.  

No Evangelho, S. Mateus, trás até nós os dois grandes sinais que Jesus deixou aos seus discípulos, sinais que são também desafios marcantes da nossa identidade: ‘Ser luz e ser sal’. António foi luz no seu tempo e continua a ser sal para ‘temperar e dar sabor à nossa vida’, e fazer dela um testemunho que deve brilhar diante de todos e nos motivar à santidade.

Padre João Lourenço, OFM

7 de junho de 2021

SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS

(03.06.2021)

Introdução à Liturgia:

A Igreja celebra hoje a solenidade do Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene, de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.

 Introdução às Leituras:

A primeira aliança feita entre Deus e o Seu povo, foi estabelecida através da Lei. Tendo o Sinai como lugar de encontro e Moisés como seu mediador. A aliança definitiva teve como mediador o Senhor Jesus e o testemunho do seu sangue.

 A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, fala-nos do sangue de Cristo que nos purifica e que nos congrega na comunhão plena com Deus, fazendo de nós o seu povo eleito.

 No Evangelho, S. Marcos, fala-nos da última Ceia do Senhor com os discípulos, aos quais entrega a sua vida, corpo e sangue, símbolos da sua plenitude e expressão do amor total e definitivo de Deus pela sua Igreja.

Padre João Lourenço, OFM 

30 de maio de 2021

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE


 Introdução à Liturgia:

Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, dá-se a conhecer a Moisés como ‘sendo um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia’. É este Deus que Jesus nos deu a conhecer e testemunhou na sua caminhada.

Na segunda leitura, Paulo diz-nos que todos somos conduzidos pelo Espírito e é por Ele que nos tornamos filhos de Deus. É isso que nos leva a proclamar ‘Abbá’ (Pai) e assim, como filhos, somos Irmãos na grande família da Trindade divina.

No Evangelho, S. Mateus, fala-nos do mandato divino entregue aos Apóstolos e pelo qual entramos na comunhão com Deus. A fórmula do nosso batismo é o testemunho da fé eclesial na Trindade que nos congrega como filhos da grande família de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

 

25 de maio de 2021

Laudato Si

 






















Carta do Ministro Nacional da OFS

 



Carta do Ministro Geral da OFS





 

24 de maio de 2021

SOLENIDADE DO PENTECOSTES

 

(23.05.2021)

Introdução à Liturgia:

O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos testemunhar no mundo o amor e a esperança do Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na comunhão.

 Introdução à Leituras:


A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.

Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a ação do Espírito Santo em cada um dos batizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno, vencendo o medo, os uniformismos paralisantes e as tentativas, sempre presentes, de querer controlar a força da fé . 

 O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.

Padre João Lourenço, OFM

17 de maio de 2021

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

 (16.05.2021)

Introdução à Liturgia:

Fazendo seu o calendário de S. Lucas que nos é narrado nos Atos dos Apóstolos, a Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor. Trata-se do momento em que Cristo leva à plenitude o seu mistério pascal, concluindo a sua missão no tempo histórico e entregando ao Pai o futuro da humanidade que por Ele foi redimida. Recorrendo a essa marca bíblica dos 4º dias, foi após quarenta dias da Páscoa que Jesus é elevado para Deus; foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele confia a sua missão aos seus discípulos. Estamos perante uma perspetiva de grande sentido teológico que marca o ritmo da história da salvação.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do nosso testemunho.

 A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.

 No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão, o medo e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projeto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva. 

Padre João Lourenço, OFM

 
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