(13
Junho 2021)
Introdução à
Eucaristia
Hoje, solenidade de Santo António, celebramos nas Igrejas da cidade de
Lisboa a Eucaristia do seu dia, o que nos permite não só louvar a sua figura,
mas essencialmente acolher a sua mensagem, a sua palavra e o seu testemunho. Santo
António foi um luzeiro no seu tempo, a sua mensagem e o cuidado pelos pobres
continuam a ser para nós um desafio e um apelo à santidade, envolvendo-nos,
como ele o fez, também nós nas causas nobres do nosso tempo. Canonizado logo no
ano seguinte à sua morte, a sua veneração estende-se pelos quatro cantos da
terra, fazendo dele um verdeiro santo da era da globalização.
Introdução às Leituras
A primeira leitura, tomada do livro de Ben Sirá, fala-nos do homem sábio,
daquele que acolhe a Palavra de Deus e se coloca nos caminhos de Deus,
acolhendo os seus desafios. Trata-se da sabedoria de Deus, aquela que é dom do
Espírito e não da astúcia humana. Foi esta sabedoria que António cultivou, tal
como nos mostram os seus sermões.
A 2ª leitura, da Carta de S. Paulo a Timóteo, fala-nos da centralidade da
Palavra de Deus no ministério do anúncio do reino de Deus. S. António é
exatamente um exímio apóstolo da Palavra e disso são testemunho os seus
sermões. O que Paulo diz ao seu discípulo Timóteo aplica-se perfeitamente a
António, o que faz dele um verdadeiro apóstolo da Evangelização.
No Evangelho, S. Mateus, trás até nós os dois grandes sinais que Jesus
deixou aos seus discípulos, sinais que são também desafios marcantes da nossa
identidade: ‘Ser luz e ser sal’. António foi luz no seu tempo e continua a ser
sal para ‘temperar e dar sabor à nossa vida’, e fazer dela um testemunho que
deve brilhar diante de todos e nos motivar à santidade.
Padre João Lourenço, OFM
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