Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

31 de julho de 2022

16º Domingo do Tempo Comum

 

(17/07/2022)

           Introdução à Liturgia:    

Celebrar a eucaristia é sempre um momento de acolhimento que dispensamos a Deus e aos Irmãos. Celebrar, é dar uma dimensão fraterna à nossa fé, partilhá-la com os Irmãos. Para além das interpelações que a Palavra de Deus nos coloca, vamos também fazer desta Eucaristia um momento de ação de graças pelo trabalho realizado pela Ordem Franciscana Secular que hoje vai encerrar as suas atividades deste ano pastoral 2021-2022. Para além deste momento de louvor, vamos também refletir sobre a Sinodalidade como momento que nos interpela na nossa forma de ser igreja.

           Introdução às Leituras 

A 1ª leitura, do livro dos Génesis, fala-nos da visita que os três personagens fizeram a Abraão e que os Padres da Igreja identificaram como sendo a imagem da Trindade. É uma visita que testemunha a gratuidade de Deus para com todos aqueles que acolhem e se abrem à Sua presença e à Sua passagem.

Continuando a ler a Carta aos Colossenses, S. Paulo fala-nos da universalidade da salvação de que ele é testemunho e também mensageiro. Por isso, ele sente esta profunda comunhão com Cristo que o leva a proclamar: completo na minha carne a dores de Cristo em prol da Igreja, dos Irmãos.

Na Sagrada Escritura, tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos muitas vezes a mensagem dos dois caminhos, ou também, como sucede hoje, dos dois modelos: o serviço e a escuta; o trabalho e a adoração; a partilha e a contemplação. A resposta de Jesus diz-nos que tudo nasce da escuta da Palavra. São Francisco viveu intensamente essa escuta e convida os seus Irmãos a escutarem sempre o Senhor.

Padre João Lourenço, OFM

4 de julho de 2022

14º Domingo do Tempo Comum

 


(03.7.2022)

Introdução à Eucaristia:

Aceitar o desafio e o chamamento de Deus é algo que faz parte da nossa experiência de vida cristã. O crente não pode olhar o mundo à sua volta e manter-se inativo, alheio aos dramas da história e da sociedade que o envolvem. Mas isso não basta; cada um de nós tem de deixar-se enviar, de aceitar o apelo e pôr-se a caminho, um caminho de missão e de testemunho.


Introdução às Leituras:

A primeira leitura é um hino de alegria e de esperança para Jerusalém que está a ser reconstruía após o regresso do exílio da Babilónia. Numa época ainda carregada de incertezas, o profeta Isaías exorta à confiança, para que o povo não esmoreça no seu empenho para refazer a sua vida e renovar a sua fidelidade a Deus.

 Na Carta aos Gálatas, Paulo faz um confronto entre o judaísmo e a fé em Cristo. Esse confronto tem como marca distintiva a cruz de Cristo. Para ele, a cruz é o centro de todo o mistério da redenção, já que ela simboliza a plenitude da gratuidade com que Deus beneficiou todos os povos, podendo todos aceder ao dom do seu amor.

 Um dos momentos marcantes dos Evangelho, em todos eles, é o envio dos discípulos. Ser discípulo é ser operário do Evangelho e não apenas seu ouvinte ou contemplativo da sua mensagem. ‘Ir’, é um dos verbos fortes que o Senhor usa na sua relação com aqueles que o seguem. Todos devemos aceitar, mesmo em medidas diferentes, este imperativo do anúncio da Boa-Nova.

Padre João Lourenço, OFM

 

 

22 de junho de 2022

13º Domingo do Tempo Comum

(26.6.2022) 

Introdução à Eucaristia:

Por vezes, a nossa caminhada de fé é entendida e vivida numa certa passividade e estagnação. Neste domingo, a palavra de Deus convida-nos a uma dinâmica de vida, de seguimento. Como nos diz o Papa Francisco, ser igreja e ser discípulo de Jesus implica sempre estar numa atitude de partida, de saída ao encontro dos outros para os ganhar para Cristo.


Introdução às Leituras:

A Escritura apresenta-nos, em muitas situações, pessoas que são chamadas por Deus para nos mostrar como Ele precisa de nós para intervir na história e fazer com que esta tenha o selo do seu amor e da sua misericórdia. Elias é uma destas personagens que nos abre a este absoluto de Deus, deixando o seu testemunho àquele que há-de dar continuidade à sua missão: Eliseu.

 Dando continuação à leitura da Carta aos Gálatas que vimos fazendo nos últimos domingos, Paulo diz-nos que o cumprimento da Lei como um absoluto vale pouco perante a gratuidade do mistério pascal de Cristo. Essa gratuidade é o fundamento da verdadeira liberdade que dá sentido à vida nova em Cristo.

 No Evangelho, S. Lucas começa a narrar-nos a subida de Jesus em direção a Jerusalém, onde vai consumar a sua missão. Essa subida é também um chamamento para que os discípulos O sigam, sem condições nem exigências, numa verdadeira atitude de entrega e de fidelidade. 

Padre João Lourenço, OFM

Capítulo Regional Sul - Convocatória

 

Estimados Irmãos:

Espero que se encontrem todos de boa saúde e em Paz e Bem e na alegria de nosso Senhor.

Face ao estado em que anda nos encontramos com a pandemia, e depois dos riscos inerentes à época em que vivemos (com os santos populares e várias procissões na ordem do dia), diz o bom senso que façamos ainda esta reunião utilizando os meios à distância.

Assim, e conforme data previamente informada, e nos termos dos art.º 18.º e) e f) e 19.º c) do novo Estatuto Nacional da OFS de Portugal, eu, António José Lourenço Ramos, na qualidade de Ministro Regional Sul da Ordem Franciscana Secular de Portugal, convoco todos os capitulares para a reunião do Capítulo Regional Sul, a realizar no domingo, dia 26 de junho de 2022, pelas 15h00 horas, via Zoom (ID da reunião: 882 6144 5203; Senha de acesso: 144674), com a seguinte Ordem de Trabalhos.

1. Oração Inicial;
2. Aprovação dos Estatutos da Fraternidade Regional Sul da Ordem Franciscana Secular de Portugal;
3. Aprovação do Plano de Vida e Ação da Região Sul;
4. Aprovação do Orçamento da Região Sul;
5. Apresentação do programa 2023/2026 - Um Centenário articulado e celebrado em vários centenários.
6. Outros assuntos de interesse da Fraternidade Regional.
7. Oração Final

Relembro que, nos termos do Art.º 17.º, n.º 1. do Estatuto Nacional são capitulares, ou seja, membros do Capítulo com direito de voto, os membros eleitos do Conselho Regional, o(s) Assistente(s) Espiritual(is) da Região (sem direito voto nas questões económicas e eletivas), os Ministros das Fraternidades Locais da Região, ou no seu impedimento, os respetivos Vice-Ministros, um segundo membro do Conselho de cada Fraternidade local, escolhido pela própria Fraternidade e os membros do Conselho Regional da Juventude Franciscana de Portugal (JuFra) que sejam professos na OFS .

Que o Senhor nos abençoe, fortaleça, conforte, guarde e nos dê a Sua Paz.
Vosso irmão,
António Ramos, OFS
Ministro Regional Sul

ORDEM FRANCISCANA SECULAR (OFS)

CONSELHO REGIONAL SUL (CRSul)

Convento da Imaculada Conceição

Largo da Luz, 11

1600-498 LISBOA

E-mail do Conselho: ofs.regional.sul@gmail.com


EM ANEXO: 

Convocatória

Proposta de Plano de Vida e Ação

Proposta de Alteração do Estatuto Regional Sul

 NOTA:

A proposta de Orçamento será enviada o mais breve possível.

12º Domingo do Tempo Comum

 

(19.6.2022)

Introdução à Eucaristia:

A liturgia de hoje coloca-nos de novo perante a pergunta que Jesus faz aos seus discípulos: ‘Quem dizem os homens que Eu sou’? A pergunta de ontem, é a pergunta de hoje e Jesus continua a confrontar-nos com ela. A cada um compete responder, numa resposta de fé que compromete e nos envolve, definindo o nosso horizonte de vida.


Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do profeta Zacarias, fala-nos de uma figura misteriosa que dá a vida em prol de Jerusalém e se faz sinal de redenção para os seus habitantes. Essa personagem torna-se numa espécie de protótipo do messias salvador que oferece a sua vida por todos.

 Continuamos a acolher, nestes domingos seguidos, partes do texto da Carta aos Gálatas. Hoje, Paulo fala-nos da universalidade do mistério redentor de Cristo que, pelo batismo, reúne na mesma família, tanto judeus como gentios: Somos todos de Cristo.

 No Evangelho, Lucas fala-nos do messianismo redentor, de serviço e de entrega com o qual Cristo nos redimiu. Ele sabe que o seu ministério tem um preço, sabe que essa é a forma de nos conquistar para Deus e, na fidelidade ao Pai, aceita esse serviço de obediência e de comunhão. É esse o caminho que Jesus nos deixou para O seguirmos. 

Padre João Lourenço, OFM 

11 de junho de 2022

Domingo da Santíssima Trindade

 


Introdução à Liturgia:

Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se encerra num “Deus único em três pessoas”. Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou o homem para o fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura fala-nos da contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas. Em Jesus Cristo, a plena sabedoria de Deus, sentimos que todas as obras criadas são um hino e um testemunho do Seu amor.

Na segunda leitura, Paulo diz-nos na Carta aos Romanos que todos somos justificados em Cristo e assim, o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que a todos foi concedido.

O  Evangelho  convoca-nos, uma vez mais, à contemplação do  amor  do  Pai,  que  se manifesta através da doação do Filho que, presente no mundo, continua a acompanhar a nossa caminhada, tal como prometeu aos Seus discípulos. A Igreja é o fruto dessa promessa em caminhada.

Padre João Lourenço, OFM

4 de junho de 2022

SOLENIDADE DO PENTECOSTES

 

Introdução à Liturgia:

O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos testemunhar no mundo o Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na comunhão.

 Introdução à Leituras:

A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.

 Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a acção do Espírito Santo em cada um dos baptizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno. 

 O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.

Padre João Lourenço, OFM

26 de maio de 2022

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

 


Introdução à Liturgia:

A Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspetiva que S. Lucas nos narra no livro dos Atos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus, tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.

 A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.

No Evangelho, Jesus apresenta-se como o Messias que deve ser anunciado a todos os povos. Esse anúncio centra-se no arrependimento e no perdão dos pecados que são os dons que os discípulos devem testemunhar e que o Espírito Santo há de fortalecer. É assim, a missão da Igreja que, presente no mundo, dá continuidade ao mandato do Senhor.

Padre João Lourenço, OFM

18 de maio de 2022

6º DOMINGO DO TEMPO PASCAL

 (22 de maio)

Introdução à Liturgia:

A liturgia de hoje, quase na conclusão do tempo pascal e antecedendo a celebração da Ascensão do Senhor, interpela-nos para o testemunho da Comunidade das origens que, confrontada com os problemas que resultam da diversidade cultural e social daqueles que aderem ao Senhor, busca no consenso da fé e na oração encontrar os caminhos da unidade e da fidelidade. É nesta busca da harmonia no amor e na fidelidade que devemos caminhar e testemunhar a nossa fé.

Introdução às Leituras:

A 1ª leitura da eucaristia de hoje narra-nos uma experiência muito bela e motivadora: as comunidades das origens tiveram a alegria de sentir que os seus Pastores, os Apóstolos, lhes ensinaram a seguir Jesus sem ficarem presas ao peso da tradição e dos costumes judeus de então. Aderir a Jesus era uma experiência de comunhão que tudo relativiza, pois só em Jesus está a salvação.

Na continuação do domingo passado, a 2ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos da nova Jerusalém, onde simbolicamente se congrega o novo povo de Deus, reunido à volta de Cristo. Trata-se de um mundo novo que se constrói a partir do Mistério pascal do Senhor.

 Amor e Palavra’ são duas realidades intrínsecas ao Evangelho. Hoje, São João, no texto evangélico que escutamos, faz-nos compreender que não é possível guardar e pôr em prática a palavra de Jesus se isso não se traduzir num testemunho de amor. É esse testemunho que faz presente na história a ressurreição do Senhor. É pela sua palavra que construímos a verdadeira paz entre todos.

Padre João Lourenço, OFM

5º DOMINGO DA PÁSCOA

 

(15 de maio)

 Introdução à Liturgia:

A celebração da nossa eucaristia de hoje, integrada neste tempo pascal que nos faz viver as alegrias da ressurreição do Senhor, renova em nós o apelo de Jesus aos seus discípulos: ‘o sinal que servirá de testemunho da nossa fé é o amor’. A comunidade cristã, reunida no Senhor Jesus, deve dar este testemunho, sem o qual a nossa fé deixa de ter sentido e conteúdo. É o amor que dá identidade, alento e esperança à nossa vida. É através dele que faremos os novos céus e a nova terra.

Introdução às Leituras:

O anúncio da Boa-Nova, como nos mostra a 1ª leitura, constituiu o centro da missão de Paulo e Barnabé junto das comunidades. É assim que a Igreja se consolida, animada pelo Espírito do ressuscitado que vai fortalecendo os crentes e na sua caminhada e leva os Apóstolos a percorrerem sem medo as longas distâncias por onde difundem a fé no Senhor Jesus.   

A 2ª leitura, do livro do Apocalipse, fala-nos dos ‘novos céus e da nova terra’, sinal da nova criação que Deus oferece àqueles que aderem a Jesus Cristo, o Cordeiro imolado. Toda a humanidade, a partir de Cristo, é chamada a construir uma nova terra que tem como programa o Evangelho e se vive na plenitude da comunhão com Deus e com os irmãos.

 Evangelho fala-nos da paixão como glorificação, já que em Jesus Deus será glorificado e pelo mandamento do amor também os discípulos são glorificados no Mestre. O mandamento do amor, como sinal definitivo da fé em Jesus, é o testemunho que devemos e poder dar ao mundo da nossa comunhão plena com Deus. É isso que o mundo precisa e espera de nós.

Padre João Lourenço, OFM

 
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