2 de junho de 2014
26 de maio de 2014
Peregrinação a Santiago de Compostela
No passado dia 17 de janeiro,
pelas 17 horas, decorreu na igreja conventual de Santiago, na Galiza, Espanha,
Solene Eucaristia de abertura das comemorações do oitavo centenário da
peregrinação de São Francisco de Assis a Santiago de Compostela
Presidiu a esta celebração, que contou com
o concurso de muitos franciscanos e fiéis, o arcebispo emérito de Sevilha,
cardeal Frei Carlos Amigo Valejo ofm. Presentes, também, o arcebispo Dom Frei
José Rodríguez Carballo, ex-Ministro Geral da Ordem e atual Secretário da
Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e das Sociedades da Vida
Apostólica, bem como vários bispos da Galiza. A Província Portuguesa da Ordem
Franciscana fez-se representar pelo Ministro Provincial, Frei Vítor Melícias e
pelo Ecónomo Provincial, Frei Fernando Mota. Integraram, também, a delegação
portuguesa, o franciscano bispo emérito de Bragança-Miranda, Dom Frei António
Montes Moreira, e Frei Eugénio Pereira, Presidente da Fundação Santo António de
Lisboa de Timor-Leste.
Neste ano, como recordou o cardeal Carlos Amigo, os
franciscanos querem «fazer memória» não só da peregrinação material de São
Francisco, mas sobretudo do seu significado transcendente. Por isso, durante
este ano, se fará a entrega da "Cotolaya", uma espécie de compostela
franciscana, a todos os peregrinos que cheguem a Santiago seguido os passos de
São Francisco, isto é, com verdadeira devoção franciscana e que visitem o
convento franciscano. O cardeal também convidou os circunstantes a «olhar o
passado sem saudade, e o futuro sem medo» pois só assim se pode perseverar no
ensino e caminho de Francisco.
O amplo programa de atividades
que terá lugar nos próximos meses conta, entre outros eventos, com a
inauguração de uma mostra coletiva, no Paço de Xelmírez e na igreja e cemitério
de Bonaval, com obras de reconhecidos artistas como Tapies, Lamazares ou
Boltanski. (in http://www.ofm.org.pt/mailinglist/lista/newsletter33/newsletter33.htm
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7 de maio de 2014
1 de maio de 2014
3.º Capítulo das Esteiras Fotos
Fotos - Google+
http://www.ofm.org.pt/noticia/item/265-capítulo-das-esteiras-da-família-franciscana-em-mafra.html
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27 de abril de 2014
São João XXIII, OFS
São João XXIII, O.F.S.
São João XXIII
OBŒDIENTIA ET PAX
O Papa João XXIII, ou São
João XXIII pp, OFS,
nasceu em Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte,
25 de novembro de 1881
— Vaticano, 3 de junho de 1963)
foi Papa de 28 de outubro de 1958
até à data da sua morte. Pertencia à Ordem Franciscana
Secular (OFS) e escolheu como lema papal: Obediência e Paz. Foi beatificado a 3 de setembro de 2000, na Praça de S. Pedro pelo Papa João Paulo II. Foi canonizado no dia 27 de abril de 2014, na Basílica de S. Pedro, em Roma, pelo Papa Francisco.
Sendo um sacerdote católico desde 1904,
ele iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo
D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e
estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu,
capelão militar
do Exército italiano
durante a Primeira Guerra
Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras
Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925,
sendo já um arcebispo-titular,
iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico (1925-1935), à
Grécia e Turquia como delegado apostólico
(1935-1944) e à França como núncio apostólico
(1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade
conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho
ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus
durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza.[1] [3]
Foi eleito Papa
no dia 28 de outubro de 1958.
Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII,[4] ele convocou, para surpresa de muitos,
o Concílio Vaticano II,
que visava a renovação da Igreja e à
formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente a doutrina católica
ao mundo moderno.[5] [6] [7] No seu curto pontificado de cinco anos
escreveu oito encíclicas, sendo as
principais a Mater et Magistra
(Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris
(Paz na Terra).[1]
Devido à sua bondade, simpatia,
sorriso, jovialidade e simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado
mundialmente como o "Papa bom" ou o "Papa da bondade".[1] [8] Mas, mesmo assim, vários grupos
minoritários de católicos
tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e herege modernista
por ter convocado o Concílio Vaticano II
e promovido a liberdade religiosa
e o ecumenismo.[9] Ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II
no dia 3 de Setembro de 2000.
[10] É considerado o patrono dos delegados
pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de Outubro.[3] Foi canonizado em 27 de Abril de 2014,
domingo da Divina Misericórdia, juntamente com o também Papa João Paulo II. A
missa de canonização foi presidida por SS. o Papa Francisco e concelebrada por
SS. o Papa Emerito Bento XVI.
(in http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_XXIII )
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19 de abril de 2014
15 de abril de 2014
13 de abril de 2014
7 de abril de 2014
31 de março de 2014
23 de março de 2014
17 de março de 2014
9 de março de 2014
25 de fevereiro de 2014
20 de fevereiro de 2014
Retiro da Região Sul - 15 de Fevereiro
«Como a família é verdade»
PROGRAMA / HORÁRIO
09.30h - Acolhimento
10.00h - Laudes
10.30h – Reflexão (Orientador do
Retiro)
11.15h – Reflexão Pessoal (individual,
em silêncio)
12.00h – Tempo de oração – adoração
12.30h - Almoço partilhado
14.00h –
Partilha da Reflexão em plenário (os Irmãos presentes)
15.00h
– Reflexão preparatória da Eucaristia (Orientador do Retiro)
16.00h
– Eucaristia
17.00h
– Despedida
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29 de janeiro de 2014
Janeiro - Formação Permanente - Revitalizar
REVITALIZAR/REAVIVAR
A "FORMA DE VIDA"
TESTEMUNHANDO
A FRATERNIDADE
1. Palavra
inspiradora:
MC 23,8-10: "Quanto a vós,
não vos deixeis tratar por mestres, pois um só é o vosso Mestre, e vós
sois todos irmãos. E,
na
terra, a ninguém chameis pai, porque um só é vosso Pai: Aquele que está nos
céus".
Mt 18,20: "Pois onde
estiverem reunidos, em Meu nome, dois ou três, Eu estou no meio deles (Cfr. Rnb
22,32-37
OU IR).
2. Regra de vida:
No 4: "A Regra e Vida dos Franciscanos Seculares
é esta: observar o
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo os exemplos de S.
Francisco de Assis, que fez de Cristo o inspirador e centro da sua vida
para com Deus e com os homens".
3. Algumas
implicações
- Descobrir
nos irmãos a pessoa viva e operante de Cristo (R.V., 5).
- Como
irmãos, conformar a sua maneira de pensar e de agir com Cristo (Id., 7).
- Acolher
todos os homens com espírito humilde e benevolente, como sendo um dom do
Senhor e a imagem de Cristo. Conviver com todos num espírito de verdadeira
alegria (Id., 13).
- Procurar
os caminhos da unidade e dos entendimentos fraternos através do diálogo e
com o poder transformador do amor e do perdão, mostrando-se, assim,
portadores da paz, a qual deve ser construída constantemente (Id., 19).
- Assumir
a vocação da OFS como o viver o Evangelho em comunhão fraterna (Id., 33).
- Aprofundar
os verdadeiros fundamentos da fraternidade universal e implementar em toda
a parte o espírito de acolhimento e o clima de fraternidade (Const., art.º
18,2).
- Colaborar
com os movimentos que promovam a fraternidade entre os povos (Id., art.º
18,3).
- Atuar
como fermento, mediante o testemunho do amor fraterno (Id., art.º 19,l).
- Entender
a paz como obra da justiça e fruto da reconciliação e do amor fraterno
(Id., art.º 23,1).
4.
Fraternidade/Comunhão - Unidade "versus" solidão-individualismo
- Dia Mundial da Paz : 01.01.2014
- Mensagem do Papa
Francisco: "Fraternidade,
fundamento e caminho para a paz"
- Semana de Oração pela
Unidade dos Cristãos: 18-25 de Jan.
Estes dois acontecimentos motivam esta
partilha fraterna, como contributo de formação permanente dos Irmãos desta
fraternidade. Apenas alguns elementos que se apresentam como ajuda a uma
reflexão pessoal e como compromisso para a vida concreta.
Da Mensagem do Papa
Francisco podemos salientar alguns pontos. Assim:
No 1 e 3: a fraternidade
dimensão essencial - A paternidade divina
- A fraternidade como uma dimensão
essencial da pessoa, sendo esta um ser relacional.
- A consciência desta dimensão
essencial leva-nos a ver e a tratar
cada
pessoa como um verdadeiro irmão. Sem isto, não é possível a
construção de uma sociedade justa.
- A
fraternidade começa-se a aprender no seio da família.
- Apesar
da importância das ligações e comunicações que envolvem o nosso planeta e
do que elas permitem, isto contrasta muitas vezes com a globalização da
indiferença. Torna-nos vizinhos, mas não irmãos.
- Em
muitas partes do mundo: a lesão dos direitos humanos fundamentais, as
situações de desigualdade, pobreza, injustiça, a ausência de uma cultura
de solidariedade, o individualismo, o egocentrismo, o consumismo materialista... a revelarem uma profunda
carência de fraternidade.
- Uma
verdadeira fraternidade entre os homens supõe e exige a referência a um
Pai comum – paternidade divina. A partir do reconhecimento desta
paternidade, consolida-se a fraternidade entre os homens. A raiz da
fraternidade está contida na paternidade de Deus que se revela no amor
pessoal, solícito e concreto por cada pessoa (cfr. Mt 6,25-30). Quando este amor
é acolhido ele
torna-se agente de transformação da vida e das relações com o outro.
No 2: Onde está o
teu irmão?
- Partindo
da história dos dois irmãos Caim e Abel (Gn 4,l-16),
cuja
vocação era ser irmãos, importa entender alguns dos obstáculos que se
interpõem à
realização
da fraternidade. Caim assassinou Abel. Recusou-se a reconhecer-se como
irmão e a relacionar-se com ele. Ignorou o vínculo da fraternidade, da
reciprocidade e da comunhão. Porquê? Por inveja.
- Esta
narração ensina que a humanidade traz inscrita uma vocação à fraternidade,
mas também a possibilidade da sua rejeição. Disto mesmo dá testemunho o
egoísmo diário, estando este na base de muitas guerras e injustiças.
No 4: A fraternidade é fundamento e caminho para a paz
- Referindo
a "Populorum Progressio",
de Paulo VI, salienta: o dever de solidariedade: que nações ricas ajudem
as menos avançadas; o
dever
de justiça social: que requer a reformulação entre povos fortes e povos
fracos; o dever de caridade universal: que impele à promoção de um
mundo mais humano para todos
No 5: A fraternidade,
principio que vence a pobreza
- A fraternidade é fundamental para
vencer a pobreza, porque uma causa importante da pobreza é a falta de
fraternidade entre os povos e entre as pessoas. Em muitas sociedades
sente--se uma profunda pobreza relacional, devido à carência de
sólidas relações familiares e comunitárias. Com isto surgem a
marginalização, a solidão e várias formas de doença patológica.
- Uma tal pobreza só pode ser
superada através da redescoberta e valorização de relações fraternas no
seio das famílias e das comunidades, através da partilha das alegrias e
tristezas, das dificuldades e sucessos.
No 6: A redescoberta
da fraternidade na economia
- As
graves crises financeiras e económicas dos nossos dias: que têm a sua
origem no progressivo afastamento do homem de Deus e do próximo, com a
ambição desmedida de bens materiais, e também no empobrecimento das
relações interpessoais e comunitárias.
- As
sucessivas crises económicas devem levar a superar os modelos de
desenvolvimento económico e a mudar os estilos de vida. Além disso, pode
ser também uma ocasião para recuperar as virtudes da prudência, justiça,
fortaleza e temperança (virtudes cardiais). Elas podem ajudar-nos a
superar os momentos difíceis e a descobrir os laços fraternos que nos unem
uns aos outros. Estas virtudes são necessárias sobretudo para construir e
manter a sociedade a
medida
da dignidade humana.
No 7: A fraternidade extingue
a guerra
- Irmãos
que continuam a viver a experiência dilacerante da guerra. A exigir de todos
a oração pela paz.
- Apelo
a quantos semeiam a violência e morte, com armas: naquele que se considera
um inimigo a abater, redescobrir um irmão; ir o encontro do outro com o
diálogo, o perdão e a reconciliação para construir a justiça, a confiança
e a esperança.
- Não
bastam os acordos internacionais e as leis nacionais para preservar a
humanidade do
risco
de conflitos armados. É preciso uma conversão do coração que permita a
cada um reconhecer no outro um irmão do qual cuidar e com o qual trabalhar
para, juntos, construírem uma vida em plenitude para todos.
No. 8: A corrupção e o crime
organizado que contrastam com a fraternidade
- A
fraternidade
como sendo geradora de paz social, porque cria o equilíbrio entre
liberdade e justiça, entre responsabilidade pessoal e solidariedade, entre
bem dos indivíduos e bem comum.
- Um
autêntico espírito de fraternidade vence o egoísmo individual. Este
desenvolve-se quer em formas de corrupção, quer na formação de
organizações económicas, as quais, minando a legalidade e a justiça, ferem
no coração a dignidade da pessoa. Estas organizações ofendem a Deus,
prejudicam os irmãos e lesam a criação.
- O
drama
da droga, com a qual se lucra desafiando as leis morais e civis; a
devastação dos recursos naturais, a poluição, a tragédia da exploração no
trabalho, os tráficos ilícitos de dinheiro, a prostituição que destrói e
rouba o futuro a tanta gente, o tráfico de seres humanos, os crimes contra
menores ...
- As
condições desumanas de muitos estabelecimentos prisionais, onde os
reclusos acabam reduzidos a um estado degrandante e violados na sua
dignidade.
No 9: A fraternidade ajuda a
guardar e a cuidar da natureza
- A
natureza: dom do Criador oferecido à família humana. A natureza está à nossa
disposição, mas somos chamados a administrá-la responsavelmente. Por vezes
surge a ganância, a soberba de dominar, de possuir, de manipular ..., não permitindo a
defesa deste dom e o respeito do mesmo.
- O
sector
agrícola que tem a vocação vital de cultivar e guardar os recursos
naturais para alimentar a humanidade. De que modo usamos os recursos da
terra?
No 10: Conclusão
Uma necessidade: que a fraternidade seja
descoberta, amada, experimentada, assumida, testemunhada
...
5. Fraternidade
franciscana
- Antes
da fraternidade como ideal de vida evangélica, Francisco encontrou o
irmão. No irmão se revelou o Cristo Irmão. Através de Cristo e do seu
Evangelho foi percebendo o sentido pleno da paternidade universal de Deus
e de família dos filhos de Deus, que irmana os batizados, todos os homens,
a criação inteira.
- Fundada
em Cristo, a fraternidade que S. Francisco tem em mente é sempre a que
une os homens no amor de um mesmo Pai, realizada, como ele diz, por
"um tal filho, agradável, humilde, pacífico, doce, amável e mais que
tudo desejável, Nosso Senhor Jesus Cristo, que deu a vida pelas suas
ovelhas e orou ao Pai, dizendo: Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que
Me deste" (cfr. 1CF 11-14 e Jo 17).
- Esta
unidade, constituída por irmãos, se converte em fraternidade pela ação do
Espírito Santo. Francisco, nos seus escritos, fala sempre de fraternidade
quando designa o grupo dos seus seguidores. O termo "irmão" aparece com
muita frequência nas duas Regras (Rnb e Rb) e no Testamento com adjetivos
cheios de afeto: "irmãos meus", "meus irmãos
benditos", amadíssimos irmãos" ...
- Na
fraternidade franciscana podemos distinguir alguns aspetos fundamentais:
- Cristo como centro
vivo da fraternidade
- a fraternidade
vitalizada pela Palavra
- a fraternidade
alimentada pela oração
- a fraternidade
fundada na caridade
- a mútua aceitação
- a nivelação entre os
componentes do grupo-fraternidade (irmãos)
- a mútua abertura e confiança
- a caridade terna,
cordial e sacrificada
...
E isto tanto vale para
as fraternidades dos "menores" como dos "seculares".
6. A paz franciscana
Da homilia do Papa
Francisco, em Assis, a 04 de Outubro de 2013
A propósito de Mt 11, 28-29.
"Esta é a segunda coisa de que Francisco nos dá
testemunho (porque a primeira diz respeito ao ser cristão = uma relação vital com a Pessoa de
Jesus): quem segue a Cristo, recebe a verdadeira paz, a paz que só Ele, e
não o mundo, nos pode dar. Na ideia de muitos, S. Francisco aparece
associado com a paz: e está certo, mas poucos vão em profundidade. Qual é a paz
que Francisco acolheu e viveu, e que nos transmite? A paz de Cristo, que
passou através do maior amor, o da Cruz. É a paz que Jesus Ressuscitado deu aos
discípulos, quando apareceu no meio deles e disse: "A paz esteja
convosco!"; e disse-o, mostrando as mãos chagadas e o peito trespassado
(Jo 20, 19.20).
A paz franciscana não é um sentimento piegas.
Por favor,
este S. Francisco não existe! A paz de S. Francisco é a de Cristo, e encontra-a quem
"toma sobre si" o seu "jugo", isto é, o seu mandamento:
"amai- vos uns aos outros, como Eu vos amei" (cf. Jo 13,34; 15,12). E este jugo não se
pode levar com arrogância, presunção, orgulho, mas apenas com mansidão e
humildade de coração. Voltamo-nos para ti, Francisco, e te pedimos: ensina-nos a ser
"instrumentos da paz", da paz que tem a sua fonte em Deus, a paz que
nos trouxe o Senhor Jesus"
"Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
(...) louvado sejas( ...)
com todas
as tuas criaturas". Assim começa o Cântico de S. Francisco. O amor por toda a
criação, pela sua harmonia. O Santo de Assis dá testemunho do respeito por tudo o que
Deus criou e que o homem é
chamado a
guardar e proteger, mas sobretudo da testemunho de respeito e amor por todo o
ser humano. Deus criou o mundo, para que seja lugar de crescimento na harmonia
e na paz. A harmonia e a paz! Francisco foi homem de harmonia e de paz. Daqui, desta Cidade da paz, repito com a força e a
mansidão do amor: respeitemos
a criação, não
sejamos instrumentos de destruição! Respeitemos todo o ser humano: cessem os conflitos
armados que ensanguentam a terra, calem-se as armas, e que, por toda a parte, o
ódio dê lugar ao amor, a ofensa ao perdão e a discórdia à união. Ouçamos o grito
dos que choram, sofrem e morrem por causa da violência, do terrorismo ou da
guerra na Terra Santa, tão amada por S. Francisco, na Síria, em todo o Médio Oriente,
no mundo.
Voltamo-nos para ti, Francisco, e te
pedimos: alcançai-nos
de Deus o dom de ter, neste nosso mundo, harmonia e pazl"
Frei José Pinto, OFM
(Assistente Espiritual da Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz)
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19 de janeiro de 2014
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2014
http://www.ofm.org/ofm/
http://www.vatican.va/
http://terrasanta.net
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: “será que Cristo está dividido?”
Está em pleno andamento, desde Sábado (18), a Semana de Oração pela Unidade dos
Cristãos que, este ano, apresenta como tema o apelo veemente do Apóstolo Paulo
por uma sólida unidade: “Será que Cristo está dividido”? O tema é
extraído da Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 1,13).
Diante desta
pergunta, pensa-se imediatamente na trágica situação da cristandade dividida,
porque a ruptura da Igreja, ainda existente, deve ser entendida como divisão do
que por natureza é indivisível, ou seja, a unidade do Corpo de Cristo. Foi
precisamente este doloroso problema que animou os padres conciliares a lançarem
o documento sobre o ecumenismo, Unitatis redintegratio que, este ano,
celebra o seu cinquentenário de publicação.
Momento central, neste ano,
é, sobretudo, a comemoração do histórico encontro entre o patriarca ecuménico de
Constantinopla, Atenágoras e Paulo VI, que teve lugar em Jerusalém, há cinquenta
anos, precisamente de 5 a 6 de Janeiro de 1964. A então anunciada vontade mútua
de restabelecer a unidade entre as duas Igrejas, selada com o ósculo fraterno
entre os dois líderes religiosos, em nome dos dois irmãos André e Pedro,
continua a ser o ícone da disponibilidade ecuménica de
reconciliação.
Promovida mundialmente pelo Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial das Igrejas, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos realiza-se em períodos diferentes nos dois
hemisférios. No hemisfério norte, o período tradicional para a Semana de
Oração pela Unidade dos Cristãos vai de 18 a 25 de Janeiro. Esta data foi
proposta, em 1908, por Paul Watson, por causa da celebração da festa de São
Pedro e São Paulo e, portanto, tinha um significado simbólico.
No
hemisfério Sul, por sua vez, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração
no período entre a Ascensão do Senhor e a Solenidades de Pentecostes, que este
ano ocorre de 1 a 8 de Junho. Este período foi sugerido pelo movimento Fé e
Ordem, em 1926, por ser também um momento simbólico para a unidade da Igreja. A
busca da unidade torna-se um gesto concreto, todos os anos, com a celebração da
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.O subsídio para 2014 foi
preparado por um grupo de representantes das diversas Igrejas presentes no
Canadá, que tiveram um encontro a convite do Centro Canadiano para o Ecumenismo
e o Centro das Pradarias para o Ecumenismo. O seu trabalho foi
posteriormente revisto na sua redacção final pela Comissão Internacional nomeada
pela Comissão Fé e Constituição do Conselho ecuménico das Igrejas e pelo
Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. O texto assim
elaborado foi dedicado à memória de dois grandes recentemente desaparecidos, o
teólogo Ralph Del Colle (1954-2012) e a Professora Margaret O'Gara (1947-2012 ).
Fazem parte do material difundido alguns hinos e cânticos, especialmente
preparados por escritores e compositores canadianos para a Semana de Oração. O
repertório inclui versos intensos como estes: "Todas as raças, línguas e
culturas santificadas pelo Espírito se transformam em uma única voz no
testemunho de Jesus Crucificado. Unidos pelo Espírito: uma luz para a
humanidade. O sacrifício de Jesus é suficiente para esta época e para sempre".http://pt.radiovaticana.va/news/2014/01/18/semana_de_ora%C3%A7%C3%A3o_pela_unidade_dos_crist%C3%A3os:_%E2%80%9Cser%C3%A1_que_cristo_est%C3%A1/por-765181
Publicada por OFS LUZ à(s) 20:00:00 0 comentários
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