13 de maio de 2018
Domingo da Ascensão
Introdução à Liturgia
A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos,
aponta-nos para o final do caminho percorrido no amor e na doação, na entrega
total à vontade do Pai. ‘Partirei, mas não vos deixo órfãos’, é esta a grande
promessa que o Senhor faz aos seus. Somos chamados, como seus seguidores, a dar
continuidade ao Seu projeto, tornando a sua presença no mundo como um fermento
de comunhão e de esperança.
Introdução às Leituras
A primeira leitura faz-se eco daquela que é a grande
mensagem deste dia. Como discípulos e continuadores da obra do Mestre, não
podemos ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante. Pelo contrário, o
nosso lugar é no meio dos homens, dando continuidade ao projeto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem
consciência da esperança a que foram chamados: a vida plena de comunhão com
Deus. Devem caminhar ao encontro dessa ‘esperança’, de mãos dadas com os irmãos,
membros do mesmo ‘corpo’ – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse ‘corpo’
que é a Igreja.
O Evangelho apresenta o encontro final do Ressuscitado
com os seus discípulos. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus
ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de
continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Padre João Lourenço, OFM
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11 de maio de 2018
Crónicas - Peregrinação a Guadalupe
Crónicas da Vida
da Fraternidade
Passeio Pascal da Fraternidade
Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de
Guadalupe, com passagem por Mérida
Alojamento na Real Hospederia del Real
Monasterio de Guadalupe
Dias 21 e 22 abril 2018
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E foi
nesta cidade que tomámos a primeira refeição juntos. “Tabula Calda”, é o nome
desta Casa de Comida. Momento de descontração e de convívio.
De
seguida partimos para as montanhas deixando para trás as longas planícies que
tínhamos percorrido.
GUADALUPE
era o destino. A paisagem ia mudando. Entre explicação dos acontecimentos do
passado que deram vida a esta terra, onde o Mosteiro que iriamos visitar se
destaca, entoaram-se canções e, por fim, recitou-se o terço do rosário.
E eis-nos
junto do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Perante a imponência que
tínhamos ali à nossa frente que facilmente nos deixava adivinhar séculos de
história, por momentos, apetecia fazer silêncio, esquecendo mesmo as bagagens
que já se tinham retirado do autocarro.
Visitamos
o Museu do Real Monasterio e beijámos o manto da Senhora de Guadalupe, como é
tradição fazer-se neste Santuário. De seguida assistimos à Missa do Peregrino.
Presidida por um Sacerdote Franciscano ali residente, acompanhado pelo nosso
Assistente Espiritual, Frei João Lourenço, OFM. Foi um momento de encontro
muito belo com Jesus, ali aos pés da imagem da Sua Mãe.
PAZ e
BEM!
Glória ao Altíssimo, Omnipotente e Bom
Senhor…
maria clara, ofs
22ABRIL2018
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4 de maio de 2018
6º DOMINGO DA PÁSCOA
Introdução à
Liturgia:
A experiência pascal dos discípulos
leva-os a descobrir o autêntico rosto do Mestre, pelo qual chegam à perfeita
contemplação do Pai. A liturgia deste domingo mostra-nos essa nova dimensão da
fé: Ele não é apenas o Senhor; Ele é, acima de tudo, o Amigo que os leva à
plenitude da comunhão com Deus, feita amizade e vida nova.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura mostra-nos como a
salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e agora anunciada e
testemunhada pelos discípulos, é para todos os homens, sem distinção de raça,
cultura ou tradições religiosas. Ela é universal e esse é o primeiro e o maior
dom que em Cristo Deus oferece a todos os homens. A cada homem compete apenas
acolhê-la e dispor-se a aceitá-la.
A segunda leitura confirma aquilo que
Jesus vai dizer aos discípulos no Evangelho: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao
encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza desse amor de Deus
pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por
este dinamismo de amor, amando os irmãos.
Num dos textos mais belos e expressivos do seu Evangelho, S. João mostra-nos como Jesus estabelece uma nova relação com os discípulos e, na pessoa deles, com todos aqueles que acreditam no seu Nome. Os discípulos já não são servos, mas sim os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM
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27 de abril de 2018
5º Domingo da Páscoa
29/04/2018
Introdução
à liturgia:
A liturgia do tempo pascal convida-nos a
contemplar a glória do Ressuscitado junto do Pai para com Ele construirmos uma
verdadeira comunhão. Tal como o ramo vive unido e agradece à videira a vida e a
seiva que dela recebe, também nós, unidos a Cristo, nos tornamos fonte de vida,
de uma vida em plenitude que se dá em gratuidade aos irmãos. Na nossa
Eucaristia, além de outras intenções, queremos sufragar o nosso Irmão, P.
Joaquim Carreira da Neves, no aniversário da sua morte, louvando o Senhor pelo
dom que ele foi para a Igreja.
Introdução
às leituras:
A primeira leitura diz que o cristão é membro de um corpo: o Corpo de
Cristo. Por isso, a nossa vocação é seguir Cristo, integrados numa família de
irmãos que partilham a mesma fé, percorrendo o mesmo caminho de amor. É assim
que a Igreja se constrói, na mesma comunhão, aceitando a diversidade entre os
Irmãos.
A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. É pela coerência de vida que podemos testemunhar a nossa fé e, ao mesmo tempo, anunciar a vida nova que nos vem do Ressuscitado.
O Evangelho apresenta Jesus como “a videira” que dá bons frutos, tal
como Deus espera de cada um de nós. Viver e permanecer unidos a Cristo é a
condição para nos tornarmos ‘ramos’ fecundos de vida e de comunhão. É assim que
nos tornaremos verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida, do amor e da
ressurreição do Senhor.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 15:56:00 0 comentários
20 de abril de 2018
4º Domingo da Páscoa
John Collier - CHRIST, THE GOOD SHEPHERD MONUMENT - The Catholic Center, Diocese of Greensburg, Greensburg, Pennsylvania - Shepherd and Lamb Jesus comforts and protects us, his lambs.
Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra hoje um dos domingos
mais significativos da sua liturgia anual: o “Domingo do Bom Pastor”. Para além
da representatividade desta imagem de Jesus como ‘Bom Pastor’, é também o dia
dedicado às vocações sacerdotais e aos ministérios do serviço pastoral na
Igreja. Este é o tema central da liturgia da Palavra e constitui um convite
muito forte à oração e ao empenho de todos na causa das vocações sacerdotais,
para que todos os Pastores do Povo de Deus o sejam verdadeiramente à imagem do
Bom Pastor.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura, do livro dos Atos
dos Apóstolos, afirma pelo testemunho de Pedro, que Jesus é o único Salvador,
já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual
possamos ser salvos”. Jesus não é só o pastor que nos conduz, mas também fonte
da salvação para todos os homens; é por Ele e n’Ele que chegamos ao Pai.
A segunda leitura fala-nos do amor de
Deus, testemunhado em Jesus Cristo, que nos abre à comunhão com Eles. É
mediante esse “amor admirável” que cada um de nós é capaz de superar a sua
condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na
sua família e como filhos levar-nos a participar da Sua plenitude.
O Evangelho centra-se na pessoa de Jesus
como “o Bom Pastor”, modelo e paradigma de todo o serviço na Igreja, o seu
rebanho, a quem Ele ama de forma gratuita e desinteressada, dando a vida pelas
suas ovelhas. Elas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois
Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:07:00 0 comentários
17 de abril de 2018
GAUDETE ET EXSULTATE
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
GAUDETE ET EXSULTATE
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
GAUDETE ET EXSULTATE
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
SOBRE A CHAMADA À SANTIDADE
NO MUNDO ATUAL
NO MUNDO ATUAL
1. «ALEGRAI-VOS E EXULTAI» (Mt 5, 12), diz Jesus a quantos são perseguidos ou humilhados por causa d’Ele. O Senhor pede tudo e, em troca, oferece a vida verdadeira, a felicidade para a qual fomos criados. Quer-nos santos e espera que não nos resignemos com uma vida medíocre, superficial e indecisa. Com efeito, a chamada à santidade está patente, de várias maneiras, desde as primeiras páginas da Bíblia; a Abraão, o Senhor propô-la nestes termos: «anda na minha presença e sê perfeito» (Gn 17, 1).
2. Não se deve esperar aqui um tratado sobre a santidade, com muitas definições e distinções que poderiam enriquecer este tema importante ou com análises que se poderiam fazer acerca dos meios de santificação. O meu objetivo é humilde: fazer ressoar mais uma vez a chamada à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desafios e oportunidades, porque o Senhor escolheu cada um de nós «para ser santo e irrepreensível na sua presença, no amor» (cf. Ef 1, 4).
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:29:00 0 comentários
16 de abril de 2018
3º Domingo de Páscoa
(15 de abril)
Introdução à
Liturgia:
A comunidade cristã das
origens sempre acreditou e afirmou que Jesus era o Messias. Essa certeza
fundamenta-se nas Escrituras e é por elas que a fé se consolida. N’Ele concretizam-se
todas as esperanças que ao longo dos séculos alimentaram a fé do povo eleito. É
essa experiência de fé que dá força e solidez ao testemunho da comunidade e que
a liturgia deste 3º Domingo da Páscoa nos convida a celebrar.
Introdução
às Leituras:
Hoje, iniciamos esta
introdução às leituras pelo Evangelho, convidando-vos a acolher este texto
único e os desafios que nos faz: o texto dos ‘Discípulos de Emaús’. Ele caminha
ao nosso lado e, mesmo sem o conhecermos, Ele está sempre disponível para
entrar em nossa casa e partilhar o nosso pão, revelando-se nos momentos de
partilha e de comunhão.
A primeira leitura
apresenta-nos o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem
mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos
homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a
proposta de vida que Jesus lhes faz.
A segunda leitura lembra
que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece,
tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu. Essa coerência
deve manifestar-se no empenho e no esforço de viver conforme o Evangelho, dando
testemunho da verdade e do amor.
Padre João Lourrenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:44:00 0 comentários
10 de abril de 2018
6 de abril de 2018
2º Domingo de Páscoa
Domingo da misericórdia |
(8 de abril)
A liturgia tem como
objectivo mostrar-nos o testemunho daqueles que acreditam na Ressurreição do
Senhor. Este domingo vemos como a 1ª comunidade cristã dava testemunho da sua
fé e se tornou para todos um sinal vivo da vida que brota da fé na
ressurreição. Este domingo, dedicado à misericórdia, diz-nos que a nossa
identidade cristã passa pelo dom da misericórdia.
Introdução
às Leituras:
Na primeira leitura dos
Atos dos Apóstolos, S. Lucas, o autor desta obra, deixa-nos uma espécie de “fotografia”
da comunidade cristã de Jerusalém, salientando os traços dessa comunidade
ideal: formada na diversidade, toda a comunidade vive a mesma fé num só coração
e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos
concretos de partilha e de dom, dando assim testemunho Jesus ressuscitado.
O Evangelho mostra-nos que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições.
A 2ª leitura, por sua vez,
recorda-nos os critérios que definem a autêntica vida cristã: o crente é aquele
que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através
d’Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta
forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 11:08:00 0 comentários
3 de abril de 2018
2 de abril de 2018
Domingo de Páscoa
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:28:00 0 comentários
29 de março de 2018
26 de março de 2018
Domingo de Ramos
Ramos-Pintura Mural de Jose Alejandro Ino Jimenez-Republica Dominicana |
(25 de março 2018)
Introdução
à Liturgia:
Com a liturgia deste domingo damos
início à celebração da ‘grande semana’ da nossa redenção, acompanhando Jesus
nos últimos passos da sua vida e nos momentos mais significativos da sua
entrega total por nós. A cruz, que a liturgia deste domingo coloca no horizonte
próximo de Jesus, apresenta-nos a lição suprema do seu amor, o último passo
desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por
amor.
Introdução
às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos um
profeta anónimo que, à maneira de Isaías, é chamado por Deus a anunciar e testemunhar
a Palavra da salvação no meio das nações. Apesar do sofrimento e da
perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com plena fidelidade, o
projecto que Deus lhe havia confiado. Os primeiros cristãos viram neste “servo”
a figura de Jesus.
A segunda leitura apresenta-nos o
exemplo de Cristo. Ele prescindiu da sua glória, assumindo a condição humana
para assim servir a humanidade até ao dom pleno da vida. É esse mesmo caminho
de vida que a Palavra de Deus nos propõe.
O Evangelho narra-nos a
paixão segundo o texto de S. Marcos: é o momento supremo de uma vida feita dom
e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e
escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus de tal forma que até o centurião
romano exclama: "Na verdade, este homem era Filho de Deus".
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 10:12:00 0 comentários
23 de março de 2018
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