16 de julho de 2021
15º Domingo do Tempo Comum
(11/07/2021)
A liturgia deste domingo traz até nós o tema do
chamamento e do envio, focando as condições daqueles que são enviados para
anunciar a Boa-Nova. Os textos fundadores da nossa fé sempre realçam a
liberdade interior e a disponibilidade como condições fundamentais para o
anúncio. Já assim era com os profetas e, com Jesus essas mesmas condições são
ainda mais reforçadas. Como regressar às exigências que Jesus nos propõe?
Introdução às Leituras:
Na 1ª leitura, Amós fala-nos da sua missão e do seu
profundo empenho em responder ao chamamento de Deus: “Foi o Senhor que me tomou
e me disse: vai e profetiza ao meu povo”. A força da palavra ganha sentido,
antes de mais, na própria vida daquele que a anuncia e, nisso, Amós é verdadeiramente
exemplar.
No Evangelho, temos o envio dos discípulos e os sinais
que eles devem dar no testemunho da sua missão para que esta seja
verdadeiramente cristã e tornar-se sacramento da presença e da vinda do Reino.
O discípulo deve escutar a Palavra, deixar-se desafiar por ela e, de forma
livre e em gratuidade, anunciá-la ao mundo, fazendo dela o seu próprio
itinerário de vida.
Padre João Lourenço, OFM
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DOMINGO XIV TEMPO COMUM
(04.07.2021)
Uma das carências do nosso tempo está no facto de nos
faltarem vozes proféticas que nos interpelem para os grandes e decisivos
valores da experiência humana e da fé cristã. Num tempo marcado pela avidez do
consumo e pela vivência do fugaz e do supérfluo, precisamos de escutar vozes
que nos falem de Deus e da mensagem de Jesus. Hoje, através da Palavra de Deus,
sentimos esta interpelação e acolhemos este desafio à escuta da voz de Deus.
Introdução às Leituras:
A primeira
leitura, do livro de Ezequiel, fala-nos da presença do profeta no Exílio, um
tempo de silêncio de Deus e de rebeldia do povo de Israel que não quer escutar
a voz de Deus de que o profeta se faz eco. Deixar-se interpelar pelos sinais da
história é a forma como Deus nos fala hoje, mesmo quando nos custa escutar a
Sua voz.
O Evangelho fala-nos da presença de Jesus na sua
terra natal. Tal como nos diz o provérbio popular “ninguém é profeta na sua
terra”, também Jesus não conseguiu deixar ali nenhum sinal do tempo novo da
graça e do Reino que Ele vem anunciar. Aqui temos mais um apelo para que não
fechemos o nosso coração à voz do Espírito.
Padre João Lourenço, OFM
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13º Domingo do Tempo Comum
Ano B (27.6.2021)
Introdução à
Eucaristia:
Vivemos hoje numa cultura
carregada de contradições; por um lado, faz-se um grande esforço, em termos
universais, para garantir melhores condições de vida a todas as pessoas e
reconhecer o direito à vida como sinal sagrado que tem em Deus a sua fonte. Por
outro lado, as manifestações de desprezo e leviandade acerca da vida são
constantemente promovidas, como bem sabemos, através da exortação daquilo a que
podemos chamar cultura de morte. A Palavra de Deus diz-nos que Deus é a fonte
da vida e Jesus vem-nos testemunhar isso mesmo.
Introdução às Leituras:
A vontade de Deus é a vida
dos homens, tal como nos diz o livro da Sabedoria. Acolher a Lei e pô-la em
prática, é promover a vida e cumprir a Sua vontade. A criação é o testemunho
pleno deste querer de Deus em nos conceder a vida, pois Ele é a fonte do bem e
nós vivemos para o bem.
No Evangelho, S. Marcos volta ao tema da vida que Jesus vem trazer a todos aqueles que na sua caminhada se sentem fora da comunhão com Deus. Jesus é o grande apóstolo da vida para todos. A essa plenitude chega-se pela fé, tal como Jesus diz àqueles que o procuram e n’Ele colocam a sua esperança.
Padre João Lourenço, OFM
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24 de junho de 2021
12º Domingo do Tempo Comum
(20.06.2021)
Introdução à
Eucaristia:
Numa linguagem simbólica e
muito adequada ao ambiente bíblico, a liturgia de hoje trás até nós um problema
de sempre e coloca-nos perante a eterna questão: acomodarmo-nos ou olhar em
frente e tentar superar as limitações que nos envolvem, com fé e esperança,
colocando os nossos olhos em Jesus, sabendo que Ele não nos abandona nem nos
deixa sozinhos no auge das tormentas.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, tomada do
livro de Job, fala-nos de algo que, à primeira vista, é-nos estranho: que
sentido tem este texto? Que perguntas são estas que resultam de um diálogo
entre Deus e Job? O texto tem na sua base o sentido que o mar tinha para o
mundo judaico: o mar é a figuração das forças hostis e da desordem que ameaça a
vida do homem. Importa confiar que também o mar é obra criada por Deus e nada
está para além do Seu poder.
Padre João Lourenço, OFM
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S. António de Lisboa, Padroeiro de Lisboa
(13
Junho 2021)
Introdução à
Eucaristia
Hoje, solenidade de Santo António, celebramos nas Igrejas da cidade de
Lisboa a Eucaristia do seu dia, o que nos permite não só louvar a sua figura,
mas essencialmente acolher a sua mensagem, a sua palavra e o seu testemunho. Santo
António foi um luzeiro no seu tempo, a sua mensagem e o cuidado pelos pobres
continuam a ser para nós um desafio e um apelo à santidade, envolvendo-nos,
como ele o fez, também nós nas causas nobres do nosso tempo. Canonizado logo no
ano seguinte à sua morte, a sua veneração estende-se pelos quatro cantos da
terra, fazendo dele um verdeiro santo da era da globalização.
Introdução às Leituras
A primeira leitura, tomada do livro de Ben Sirá, fala-nos do homem sábio,
daquele que acolhe a Palavra de Deus e se coloca nos caminhos de Deus,
acolhendo os seus desafios. Trata-se da sabedoria de Deus, aquela que é dom do
Espírito e não da astúcia humana. Foi esta sabedoria que António cultivou, tal
como nos mostram os seus sermões.
A 2ª leitura, da Carta de S. Paulo a Timóteo, fala-nos da centralidade da
Palavra de Deus no ministério do anúncio do reino de Deus. S. António é
exatamente um exímio apóstolo da Palavra e disso são testemunho os seus
sermões. O que Paulo diz ao seu discípulo Timóteo aplica-se perfeitamente a
António, o que faz dele um verdadeiro apóstolo da Evangelização.
No Evangelho, S. Mateus, trás até nós os dois grandes sinais que Jesus
deixou aos seus discípulos, sinais que são também desafios marcantes da nossa
identidade: ‘Ser luz e ser sal’. António foi luz no seu tempo e continua a ser
sal para ‘temperar e dar sabor à nossa vida’, e fazer dela um testemunho que
deve brilhar diante de todos e nos motivar à santidade.
Padre João Lourenço, OFM
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7 de junho de 2021
SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS
Introdução
à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do
Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene,
de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida
comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos
em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.
Introdução às Leituras:
A primeira aliança feita entre Deus e o
Seu povo, foi estabelecida através da Lei. Tendo o Sinai como lugar de encontro
e Moisés como seu mediador. A aliança definitiva teve como mediador o Senhor
Jesus e o testemunho do seu sangue.
A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, fala-nos do sangue de Cristo que nos purifica e que nos congrega na comunhão plena com Deus, fazendo de nós o seu povo eleito.
No Evangelho, S. Marcos, fala-nos da última Ceia do Senhor com os discípulos, aos quais entrega a sua vida, corpo e sangue, símbolos da sua plenitude e expressão do amor total e definitivo de Deus pela sua Igreja.
Padre João Lourenço, OFM
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30 de maio de 2021
DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Introdução à Liturgia:
Celebrar a Santíssima
Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em
três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que
é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse
mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma
comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.
A primeira leitura
apresenta-nos o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços
familiares com o homem, dá-se a conhecer a Moisés como ‘sendo um Deus clemente
e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia’. É este Deus que Jesus
nos deu a conhecer e testemunhou na sua caminhada.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos
que todos somos conduzidos pelo Espírito e é por Ele que nos tornamos filhos de
Deus. É isso que nos leva a proclamar ‘Abbá’ (Pai) e assim, como filhos, somos
Irmãos na grande família da Trindade divina.
No Evangelho, S. Mateus,
fala-nos do mandato divino entregue aos Apóstolos e pelo qual entramos na
comunhão com Deus. A fórmula do nosso batismo é o testemunho da fé eclesial na
Trindade que nos congrega como filhos da grande família de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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25 de maio de 2021
24 de maio de 2021
SOLENIDADE DO PENTECOSTES
(23.05.2021)
Introdução à Liturgia:
O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz
à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos testemunhar
no mundo o amor e a esperança do Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é
celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e
congrega na comunhão.
A
primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus
recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa
vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam
testemunhos vivos de Cristo.
Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a ação do Espírito Santo em cada um dos batizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno, vencendo o medo, os uniformismos paralisantes e as tentativas, sempre presentes, de querer controlar a força da fé .
Padre João Lourenço, OFM
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17 de maio de 2021
SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR
(16.05.2021)
Introdução
à Liturgia:
Fazendo seu o calendário de S. Lucas que
nos é narrado nos Atos dos Apóstolos, a Igreja celebra neste domingo a
Solenidade da Ascensão do Senhor. Trata-se do momento em que Cristo leva à
plenitude o seu mistério pascal, concluindo a sua missão no tempo histórico e
entregando ao Pai o futuro da humanidade que por Ele foi redimida. Recorrendo a
essa marca bíblica dos 4º dias, foi após quarenta dias da Páscoa que Jesus é
elevado para Deus; foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por
40 dias que Ele confia a sua missão aos seus discípulos. Estamos perante uma
perspetiva de grande sentido teológico que marca o ritmo da história da
salvação.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a cena e
deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter
apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão
com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o
mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a
olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso
acontece pelo empenho e pelo vigor do nosso testemunho.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão, o medo e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projeto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.
Padre João Lourenço, OFM
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6º DOMINGO DA PÁSCOA
(9.05.2021)
Introdução à
Liturgia:
A experiência pascal dos discípulos
leva-os a descobrir o autêntico rosto do Mestre, pelo qual chegam à perfeita
contemplação do Pai. A liturgia deste domingo mostra-nos essa nova dimensão da
fé: Ele não é apenas o Senhor; Ele é, acima de tudo, o Amigo que os leva à
plenitude da comunhão com Deus, feita amizade e vida nova, transformada em
comunhão.
A primeira leitura faz-nos sentir como a
salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e agora anunciada e
testemunhada pelos discípulos, é para todos os homens, sem distinção de raça,
cultura ou tradições religiosas. Ela é universal e esse é o primeiro e o maior
dom que em Cristo, Deus oferece a todos os homens. A cada homem compete apenas
acolhê-la e dispor-se a aceitá-la.
A segunda leitura confirma aquilo que Jesus vai dizer aos discípulos no Evangelho: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza desse amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor, amando os irmãos.
Num dos textos mais belos e expressivos do seu Evangelho, S. João mostra-nos como Jesus estabelece uma nova relação com os discípulos e, na pessoa deles, com todos aqueles que acreditam no seu Nome. Os discípulos já não são servos, mas sim os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai. Por isso, a missão dos discípulos é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM
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30 de abril de 2021
5º Domingo da Páscoa
(02.05.2021)
Introdução
à liturgia:
A liturgia do tempo pascal convida-nos a contemplar a
glória do Ressuscitado junto do Pai para com Ele construirmos uma verdadeira
comunhão. Tal como o ramo vive unido e agradece à videira a vida e a seiva que
dela recebe, também nós, unidos a Cristo, nos tornamos fonte de vida, de uma
vida em plenitude que se dá em gratuidade aos irmãos.
A primeira leitura diz que o cristão é
membro de um corpo: o Corpo de Cristo. Por isso, a nossa vocação é seguir
Cristo, integrados numa família de irmãos que partilham a mesma fé, percorrendo
o mesmo caminho de amor. É assim que a Igreja se constrói, na mesma comunhão,
aceitando a diversidade entre os Irmãos.
A
segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns
aos outros como Ele nos amou”. É pela coerência de vida que podemos testemunhar
a nossa fé e, ao mesmo tempo, anunciar a vida nova que nos vem do Ressuscitado.
Padre João Lourenço, OFM
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29 de abril de 2021
Beatificação-Membro OFS-Venezuela
El 30 de abril de 2021 se celebrará la beatificación del Dr. José Gregorio Hernández, médico venezolano (1864-1919), miembro de la Orden Franciscana Seglar desde 1899.
Además Venezuela, José Gregorio es ampliamente conocido, respetado y venerado en muchos países. Un testigo de santidad en su condición de laico. Fue un hombre lleno de virtudes con una profunda vivencia de su fe católica. Tuvo un ejemplar desempeño de la medicina atendiendo a pacientes de todas las clases sociales. Cabe destacar también sus aportes en el campo de la ciencia médica y en su carrera como insigne profesor universitario. En la Orden Franciscana Seglar sació su sed del carisma de San Francisco de Asís, y así, poco a poco, profundizó su compromiso de servir a Cristo en su hermano y hermana que sufrían.
Murió a los 55 años en un accidente de automóvil, mientras iba a comprar medicinas para un pobre enfermo. Para su beatificación fue admitido una curación en la niña Yaxuri Solórzano quien recibió un disparo en la cabeza víctima de un asalto en el año 2017 y se recuperó milagrosamente.
La ceremonia de beatificación será transmitida a partir de las 10:00 am (hora de Venezuela) por el canal de YouTube de la Arquidiócesis de Caracas.
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28 de abril- Dia da Família OFS-JUFRA
EL DÍA DE LA FAMILIA DE LA OFS-JUFRA, el 28 de abril
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25 de abril de 2021
4º Domingo da Páscoa
(25.04.2021)
Introdução à Liturgia:
Celebramos hoje o ‘Domingo do Bom Pastor’,
dia mundial de oração pelas vocações sacerdotais e religiosas de consagração ao
Senhor e ao serviço da Igreja. É um dia que assume um grande significado na
liturgia da Igreja, tal é a representatividade que esta figura bíblica tem na
tradição cristã e a apropriação que Jesus faz dela como paradigma do seu
serviço ao povo de Deus. Por isso, hoje assumimos o convite que nos é feito
para rezarmos por todas as vocações sacerdotais, para que todos os Pastores do
Povo de Deus o sejam verdadeiramente à imagem de Jesus, o Bom Pastor.
A primeira leitura, do livro dos Atos dos
Apóstolos, afirma pelo testemunho de Pedro, que Jesus é o único Salvador, já
que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos
ser salvos”. Jesus não é só o pastor que nos conduz, mas é também a fonte de
salvação para todos os homens; é por Ele e n’Ele que chegamos ao Pai.
A segunda leitura fala-nos do amor de
Deus, testemunhado em Jesus Cristo, que nos abre à comunhão com Ele. É mediante
esse “amor admirável” que cada um de nós é capaz de superar a sua condição de
debilidade e de fragilidade. O objetivo de Deus é integrar-nos na sua família e
como filhos levar-nos a participar da Sua plenitude.
O Evangelho centra-se na pessoa de Jesus como
“o Bom Pastor”, modelo e paradigma de todo o serviço na Igreja, o seu rebanho,
a quem Ele ama de forma gratuita e desinteressada, dando a vida pelas suas ovelhas.
Elas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o
próprio bem, mas o bem do seu rebanho.
Padre João Lourenço, OFM
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