7 de novembro de 2021
32º Domingo do Tempo Comum
(07 de novembro)
Introdução à
liturgia:
Celebrar a eucaristia, é celebrar a nossa
fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é
um ato de generosidade de Deus para com o homem, testemunhado no dom e no
exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e mostra-nos como o dom é a melhor forma de O
seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.
Tomada do livro do Reis, a primeira leitura fala-nos de Elias e da sua confiança em Deus, o Deus que ele anuncia e que o leva ao encontro de uma viúva em terra estrangeira. Ali, através da confiança em Deus, ele faz-se testemunha dessa generosidade sem limites, mostrando como em Deus as próprias carências se fazem plenitude de vida e de partilha.
Continuando a leitura da Carta aos Hebreus, o seu autor mostra-nos como em Jesus estabelecemos um novo culto, uma nova forma de adoração ao Pai. Cristo é a verdadeira vítima que nos reconcilia na plenitude da comunhão com Deus.
No Evangelho, temos de novo
um eco da plena confiança em Deus. Tomando o exemplo apresentado na 1ª leitura,
agora é Jesus que nos mostra como assumir a nossa fé, recusando a falsa
religiosidade que se faz de palavras para assumir a nossa doação ao Senhor sem
reservas nem temores.
Padre João Lourenço, OFM
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31.º Domingo do Tempo Comum
31 de outubro de
2021
Ano B
Introdução à Liturgia:
Celebramos,
hoje, o 31º Domingo do Tempo Comum. A liturgia deste Domingo diz-nos que o amor
está no centro da experiência cristã. O caminho da fé que, dia a dia, somos
convidados a percorrer, resume-se no amor a Deus e no amor aos irmãos – duas
vertentes que não se excluem, antes se complementam mutuamente.
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura apresenta-nos o início do “Shemá Israel”- “Escuta Israel” – a
solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma
afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração,
com toda a alma e com todas as forças.
A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projeto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus.
O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a experiência de fé do discípulo de Jesus se resume no amor – amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: “amar a Deus” é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.
Padre João Lourenço, OFM
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30.º Domingo do Tempo Comum
(24 outubro 2021)
Introdução à
liturgia:
A liturgia deste domingo fala-nos
do cuidado de Deus para com o Seu povo, presente de forma mais intensa e direta
naqueles de quem ninguém cuida. Isto constitui o tempo novo que nos é anunciado
pelos profetas e realizado em Jesus Cristo, o verdadeiro sacerdote da nossa
salvação. Neste domingo, celebra-se o DIA MUNDIAL das MISSÕES, com o lema: “Não
podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos”, proposto pelo Papa,
recorrendo aos Atos dos Apóstolos 4,20. É este o centro da nossa fé: dar
testemunho de Jesus, dos seus gestos e das suas palavras.
A primeira leitura é tomada de um dos mais significativos textos do Antigo Testamento, do capítulo 31º de Jeremias que nos fala da ‘nova aliança’. O profeta apresenta-nos o tempo novo, uma nova relação de comunhão, construída a partir do amor e não do peso da Lei.
A segunda leitura, por sua
vez, e dando continuidade ao texto do domingo passado, fala-nos de Jesus, o
verdadeiro sumo-sacerdote que testemunha o amor do Pai e nos reintroduz numa
verdadeira comunhão com Ele mediante a fé.
Padre João Lourenço, OFM
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29.º Domingo do Tempo Comum
18 de outubro
Introdução à Liturgia:
Padre João Lourenço, OFM
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14 de outubro de 2021
Re-Criar - JOVENS
Caros Irmãos,
Que a Paz do Senhor esteja convosco.
Venho dar-vos notícia de que, dinamizados por irmãos e irmãs franciscanas da Região de Lisboa, terão lugar, em diferentes locais de Lisboa e até à Páscoa, sete encontros, orientados para cativar jovens entre os 14-30 anos que sintam vontade de se descobrir um pouco mais, ao mesmo tempo que estejam disponíveis para conhecer a mensagem de S. Francisco de Assis. O primeiro encontro será a 2 de outubro, evocando o dia de S. Francisco de Assis e realizar-se-á nos Jardins da Gulbenkian, das 10 h às 12 h, sublinhando-se, todavia, que todos serão bem-vindos; em anexo, cartaz de divulgação.
- E-mail para eventuais questões: jovensfranciscanoslx@gmail.com
- Formulário para inscrição no
primeiro encontro: https://forms.gle/b9bwVX84Scbpi3Dx5
- Site (ainda em construção) para
mais informações: https://jovensfranciscanos.wixsite.com/my-site
Com um abraço fraterno, em Paz e Bem,
Irmão Pedro, Ministro.
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13 de outubro de 2021
28º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(10 de outubro 2021)
O
maior de todos os empenhos que nos move e interpela na vida é o desejo de
felicidade, a procura da nossa realização como pessoas, como seres em relação e
como crentes, quando o somos. Por isso, há que saber escolher, há opções a
fazer, há caminhos a percorrer. Pedir a sabedoria de Deus para que saibamos
escolher é uma constante da Palavra bíblica. A liturgia de hoje convida-nos a
procurar esta sabedoria que nos abre à plenitude do amor.
A
primeira leitura, do livro da Sabedoria diz-nos que a sabedoria de Deus é o bem
mais precioso, nada lhe é comparável, pois é a partir dela que tudo ganha
sentido na vida cristã.
Que sabedoria é esta? A resposta
encontra-se na Carta aos Hebreus, no texto que hoje lemos; essa sabedoria é a
Palavra de Deus que envolve plenamente o crente e o abre à plena comunhão com
Deus.
No Evangelho, num texto admirável, S. Marcos deixa-nos a resposta que Jesus dá ao jovem que o procura: ainda te falta uma coisa para seres perfeito. O que lhe falta é apostar na verdadeira sabedoria da vida que se entrega nas mãos de Deus, já que ‘aquilo que é impossível aos homens é possível para Deus’. A vida do crente é feita desta possibilidade de Deus, apesar da nossa impossibilidade.
Padre João Lourenço, OFM
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27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(03
de outubro)
A
liturgia de hoje fala-nos da união matrimonial como algo que é querido por Deus
e está nas origens da mensagem bíblica, vindo a ser confirmada por Jesus, numa
espécie de interpelação para que os crentes regressem às fontes da própria
identidade humana. Numa época tão controversa e com tantas questões aberta
sobre a família, é sempre bom ter presente a palavra de Jesus, como ideal e
como meta que nos é proposta.
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura, a partir do livro dos Génesis, numa linguagem figurativa e
simbólica que é própria das origens bíblicas, fala-nos da criação e diz-nos que
ela é a plena expressão do amor de Deus que se traduz e se diversifica na
complementaridade entre o Homem e a Mulher. A vida a dois é também sinal da
comunhão a que Deus nos chama.
O pequeno texto da Carta aos Hebreus que
hoje escutamos na 2ª leitura, mostra-nos a solidariedade de Jesus com todos
nós. Ele não nos salvou a partir de fora, mas sim assumindo a nossa identidade
humana, fazendo-se um de nós. Aquele que santifica e os que são santificados
partilham a mesma natureza; o que somos, também Ele o foi.
No Evangelho, com a narrativa que hoje escutamos, Jesus assume duas denúncias; uma, tem como destinatários os dignatários do judaísmo que sobrecarregavam os seus seguidores com pesados fardos; a outra denúncia, visa interpelar os crentes, aqueles que o seguiam, que a novidade do Reino passa sempre pelo regresso à verdadeira conversão do coração.
Padre João Lourenço, OFM
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26º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(26
de setembro 2021)
A
liturgia de hoje convida-nos a saber estar e a empenhar-nos com todos os
demais, crentes ou não crentes, nas grandes questões que nos envolvem e que
dizem respeito ao bem comum. Ter fé e vivê-la significa, antes de mais,
reconhecer o bem que há nos outros, para podermos trabalhar fraternalmente em
prol de uma sociedade mais humana e mais justa. É este o desafio que o Senhor
hoje nos faz.
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura, do livro dos Números, tomando um dos episódios da caminhada
do povo de Deus pelo deserto, diz que todos devemos abrir-nos à força
renovadora do Espírito. O verdadeiro crente é aquele que, à semelhança de
Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à
sua volta e louva a Deus por eles.
Continuando a escutar São Tiago, e na
sequência dos domingos anteriores, a 2ª leitura convida-nos a não colocar as
nossas esperanças nos tesouros materiais nem a construir os nossos projetos a
partir deles. Pelo contrário, são os valores evangélicos que dão verdadeiro
sentido à nossa vida e a tornam expressão do amor de Deus.
No Evangelho, Jesus instrui os seus discípulos acerca da novidade do Reino; este, não se fecha nem se esgota naqueles que estão à nossa volta ou rezam e fazem como nós. Os sinais do Reino vão muito para além das nossas estreitas fronteiras, pois são sinais do Deus que se manifesta em todas as formas de bondade e amor.
Padre João Lourenço, OFM
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25º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Introdução à Liturgia:
Na sequência dos textos da liturgia do
domingo passado, Jesus convida os discípulos a assumirem as consequências da
sua fé e da sua confissão de que Ele era o Messias de Deus. Por isso, hoje,
Jesus vem dizer-nos que a sua missão messiânica não é a dos homens, mas sim a
de Deus, aquela que o Pai lhe confiou; não passa pelo poder, mas pelo serviço.
A primeira leitura, do livro da Sabedoria,
deixa-nos um pequeno traço daquilo que era o debate da fé na Comunidade judia
de Alexandria acerca da esperança na vida futura. No meio de um mundo pagão, os
crentes do Antigo Testamento sentiam essa forte esperança de imortalidade que dava
sentido à sua fé.
Nem sempre é fácil dar seguimento às nossas palavras nem às nossas resoluções. Isso mesmo nos diz S. Marcos no texto do Evangelho. Apesar de confessarem a sua fé no Mestre, os discípulos esqueceram depressa as implicações do seu seguimento. Jesus reafirma, uma vez mais, que o caminho que Ele propõe é o da simplicidade e do serviço fraterno e não o do poder e do domínio.
Padre João Lourenço, OFM
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14 de setembro de 2021
24º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Introdução à
Liturgia:
Todos na vida criamos desafios e
propomo-nos objetivos. A liturgia de hoje deixa-nos uma mensagem que vai no
sentido do grande desafio da nossa vivência cristã: ganhar ou perder a vida. Estamos
perante um desafio que se constrói com Cristo e a partir de Cristo, pois é Ele
o centro, onde tudo ganha sentido. As tentações em gastar a vida em ninharias
são cada vez maiores; é necessário redescobrir o sentido da vida.
A primeira leitura, tomada do livro de Isaías, num curto texto, mas denso e incisivo, fala-nos do crente que coloca a sua confiança e esperança no Senhor. Exorta à capacidade de escuta e também à fortaleza de espírito e de carácter, algo que é necessário para poder seguir Jesus e tornar-se seu discípulo.
No seu
texto, S. Marcos deixa-nos uma das passagens mais expressivas do seu Evangelho:
Saber quem é Jesus e como segui-lo. Estamos perante a eterna pergunta: Quem
dizeis vós que Eu sou? Mas Jesus não se contenta com a resposta genérica que
lhe é dada. O desafio está no seguimento, na forma como cada um de nós quer ou
não ganhar a vida com Cristo.
Padre João Lourenço, OFM
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5 de setembro de 2021
23º Domingo do Tempo Comum
5 de setembro de 2021
Ano B
Introdução à Liturgia:
Pe. João Duarte Lourenço OFM
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30 de agosto de 2021
22º Domingo do Tempo Comum
(Ano B –
29.08.2021)
A liturgia de hoje trás até nós a eterna questão da vivência da
nossa fé; para alguns, basta parecer; Jesus, por sua vez, exige o assumir pleno
e comprometido a partir do coração, não nas suas formas exteriores, mas nas
intenções puras do coração. É um desafio grande que nos é feito, pois a
tentação do farisaísmo não é coisa do passado nem apenas do tempo de Jesus. É
algo que faz parte da nossa forma de ser e, por isso, há que lutar contra isso
para que sejamos verdadeiramente transparentes aos olhos de Deus.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro
do Deuteronómio, fala-nos da grandeza da Lei e da necessidade de a cumprir e
pôr em prática, de salvaguardar a sua autenticidade. Ela é a grande fonte da
sabedoria bíblica. Para Israel, a Lei (a Palavra de Deus) era a expressão do
próprio Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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25 de agosto de 2021
21º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(22.08.2021)
Introdução à
Liturgia:
A escuta da Palavra de Deus não pode ser
pensada como uma atitude passiva de fácil receção; as suas exigências que essa
Palavra nos coloca são, por vezes, dramáticas e implicam uma opção de vida, uma
decisão ou um corte nos processos da nossa vida e nos hábitos que assumimos.
Hoje, a nossa Eucaristia mostra-nos que O Senhor exige de nós opções e que,
perante a sua palavra, não podemos manter-nos indiferentes.
A primeira leitura, do livro de Josué,
mostra-nos que ser crente significa deixar-se envolver e comprometer com a sua
mensagem. Impõe-se a busca do sentido autêntico do religioso, combatendo a
indiferença tão própria do nosso tempo, onde tudo é apresentado sem ser
assumido. Ter fé, é assumir-se e afirmar-se num caminho de opção pessoal.
Na parte final do seu discurso sobre o Pão da Vida, como é aquela que hoje lemos, Jesus apresenta algumas interrogações e desafios àqueles que o acompanham. Parece uma provocação que Ele quer fazer para que aqueles que O seguem se deixem motivar pela sua mensagem e assumam a sua nova condição de verdadeiros discípulos.
Padre João Lourenço, OFM
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18 de agosto de 2021
SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
(15.08.2021)
Introdução
à Eucaristia
No Evangelho, temos a visitação de Maria a Isabel, completada
depois pelo hino do Magnificat. Ela é a mensageira da nova-aliança, Aquela que
Deus escolheu para morada do Seu Filho. Por isso, ela canta, agradecida, todos
os dons com que Deus beneficiou o Seu povo.
Padre João Lourenço, OFM
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19º Domingo do Tempo Comum
Introdução à Liturgia:
A fé em Jesus não é uma realidade trivial, mas sim uma
experiência profunda que toca a vida toda daqueles que acreditam. É um ato
existencial pelo qual conferimos à nossa vida um sentido que vai para além do
imediato do dia a dia. A fé confere à vida um sentido de totalidade que se
alimenta de Cristo, o pão que sacia a nossa fome de sentido e de comunhão.
Introdução às Leituras:
A 1ª leitura, do livro dos
Reis, fala-nos da caminhada de Elias no deserto e da sensação de cansado e
desânimo que sentiu no fim dessa mesma caminhada. Mas, tal como outrora ao povo
de Israel, Deus assiste aqueles que lutam pelas Suas causas, de forma que não
lhes falta a força nem a esperança para realizarem a sua missão.
O Evangelho de hoje dá continuidade ao texto do discurso do Pão
da vida que Jesus pronunciou na Sinagoga de Cafarnaúm. Tomando a imagem do
maná, Jesus apresenta-se como o novo maná, aquele que sacia a fome mais
profunda do homem e o conduz à vida plena da comunhão com Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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18º Domingo do Tempo Comum
(05.08.2018)
Introdução à Liturgia:
Em pleno tempo de férias, a liturgia de hoje trás até nós um
tema que continua a preocupar o mundo e a Igreja: o tema do Pão, o mesmo é
dizer, a questão da fome. Nas leituras de hoje, Jesus apresenta-se como ‘o pão
do Céu’, mostrando assim que há uma fome que está para além do pão material,
embora este também seja fundamental para o bem da humanidade. Tal como os
contemporâneos de Jesus, peçamos também nós: “Senhor, dá-nos sempre deste pão”.
Na sua caminhada pelo
deserto a caminho da Terra Prometida, o povo de Israel mostra que não confia em
Deus, Ele que o tinha libertado do Egito. Então, uma vez mais, o Senhor mostra
a esse povo o seu carinho, satisfazendo a sua fome de pão, deixando assim um sinal
da sua misericórdia. A 1ª leitura de hoje, tomada do livro do Êxodo, dá-nos a
prova desta presença do Senhor.
O Evangelho de hoje dá continuidade à leitura do capítulo 6º de
S. João, em que Jesus se apresenta como o ‘Pão do céu’, respondendo assim a
todos aqueles que o procuravam após a multiplicação dos pães. Jesus, dando-lhes
o pão material, quer agora dizer a todos os que o seguem que há outro pão que
mata outra fome e esse pão vem do amor e da comunhão.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 16:40:00 0 comentários