26 de março de 2023
Capítulo Eletivo da Fraternidade-2023
No passado dia 21 de janeiro de 2023 realizou-se o capítulo eletivo do conselho da Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz. O Capítulo decorreu normalmente e segundo Regra, as Constituições Gerais e o Estatuto Nacional da Ordem Franciscana Secular.
O Conselho da Fraternidade para o próximo triénio, 2023-2026, é composto pelos seguintes Irmãos:
Ministro: Irmão António Luís Topa;
Vice-Ministro: Irmã Maria Clara Mourão Rodrigues;
Tesoureiro: Irmã Maria Marques Ruivo;
Mestre de Formação: Irmã Maria Francisca Rebordão Topa;
Conselheiro: Irmão Pedro Martins da Silva;
Conselheiro: Irmã Maria João Machado Marques;
Secretário: Irmão Mário Tavares da Silva.
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9 de março de 2023
Formação - Morreu e Ressuscitou Segundo as Escrituras
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6 de março de 2023
2º Domingo da Quaresma
Introdução à Liturgia:
O tempo da
quaresma é apresentado na liturgia como um caminho, uma caminhada em que cada
crente é convidado a sair de si mesmo, da sua forma de estar instalado na vida
para ir ao encontro de Cristo que se faz caminho para o Pai. Neste 2º Domingo
da Quaresma, escutamos o apelo que Deus dirigiu a Abraão, dando com ele o
início à História da Salvação e abrindo a todos nós esse mesmo projeto de amor
e de conversão.
Introdução às Leituras:
A primeira
leitura apresenta-se um dos grandes momentos da História da Salvação: O
chamamento de Abraão, “Deixa a tua terra e parte”. Abraão é o homem de fé, que
vive numa constante escuta de Deus e, por isso, ele é convidado a sair para
encontrar uma nova terra que seja um espaço de comunhão e de liberdade do
coração.
Na segunda
leitura, da Carta a Timóteo, S. Paulo exorta os crentes a serem no mundo o
sinal e o testemunho da graça que nos vem de Jesus Cristo. É d’Ele que recebemos
a força para testemunhar esta vida nova que recebemos do Seu mistério pascal.
O Evangelho
apresenta-nos a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos representativos
do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho
amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens
através do dom da vida. O ‘sair’ como Abraão, e o ‘dar-se’ como em Jesus, são os
dois grandes sinais da vivência quaresmal. Mais do que tempo de penitência, a
quaresma é o tempo da procura de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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1º DOMINGO DA QUARESMA
(26.02.2023)
Introdução à Liturgia:Quarta-feira, com a imposição das cinzas, demos início à nossa caminhada quaresmal, que nos leva à Páscoa do Senhor. Ao longo desta caminhada, a Igreja convida-nos a alimentar a nossa vida cristã com a Oração, a Palavra de Deus e a prática da caridade, os grandes meios da nossa santificação. É o grande convite à “conversão” – isto é, a recolocar Deus no centro da nossa experiência cristã, a aceitar a comunhão com Ele, a escutar as suas propostas, a concretizar no mundo – com fidelidade – os seus projetos.
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura afirma que Deus criou o homem para a felicidade e para a vida
plena. Quando escutamos as propostas de Deus, conhecemos a vida e a felicidade;
mas, sempre que prescindimos de Deus e nos fechamos em nós próprios, inventamos
esquemas de egoísmo, de orgulho e de prepotência e construímos caminhos de
sofrimento e de morte.
A segunda leitura, por sua vez, propõe-nos
dois exemplos: Adão e Jesus. Adão, representa o homem que escolhe ignorar as
propostas de Deus e decide, por si só, os caminhos de uma pretensa salvação fechada
em si mesmo. Jesus, por seu lado, é o homem que escolhe viver na obediência às
propostas de Deus, de acordo com o projeto do Pai. O esquema de Adão gera
egoísmo, sofrimento e morte; a proposta de Jesus gera vida plena e definitiva.
O Evangelho apresenta-nos o exemplo de Jesus. Ele recusou – de forma absoluta – uma vida vivida à margem do plano de Deus. A Sua Palavra mostra que, na perspetiva cristã, uma vida que ignora o projeto do Pai e se fecha em esquemas de realização pessoal é uma vida perdida e sem sentido. Toda a tentação de ignorar Deus e as suas propostas fecha-nos numa vida sem sentido e sem horizonte, que se compraz apenas nas tentações da modernidade: o dinheiro, o prazer fácil e o culto de si próprio.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de fevereiro de 2023
7º Domingo do Tempo Comum – ANO A
´(19.02.2023)
Introdução à Eucaristia:
O nosso mundo está marcados por contrastes
tão intensos que, não raro, resultam em violência, particularmente sobre os
mais frágeis da sociedade. Todavia, o que é mais preocupante para o nosso tempo
são as formas e os processos que a violência assume, muitas vezes disfarçada em
formas ditas de autonomia ou de modernidade. O desprezo do outro e dos valores
que dão sustentabilidade a uma vida em solidariedade é cada vez mais o sinal da
falta de valores e de fundamentos sólidos da sociedade atual. Acolhamos a palavra
de Deus que hoje nos convida a fundamentar a nossa vida no testemunho e no
ensinamento de Jesus
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro do Levítico,
invoca a identidade de Deus para que Moisés a proponha ao povo de Deus: “Sede
santos, porque Eu, o Senhor, sou santo”. É aqui que está o centro da
singularidade deste povo e também a definição da sua missão: ‘Testemunhar a
santidade de Deus, no mundo’.
Dando continuidade à leitura da 1ª Carta aos Coríntios, já iniciada nos domingos anteriores, Paulo diz-nos que somos templos vivos de Deus no mundo e é em nós e por nós que Deus se quer fazer presente no hoje da história.
No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Em contraste com os procedimentos do judaísmo da época, Jesus fala do amor aos inimigos e da gratuidade da vida cristã, reforçando assim a diferença total em relação aos preceitos do Antigo Testamento. Por aqui passam os fundamentos da nossa fé.
Padre João Lourenço, OFM
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6º Domingo do Tempo Comum
(12.02.2023)
Introdução à Eucaristia:
A liturgia de hoje leva-nos a celebrar a
certeza que Jesus supera a Lei de Moisés do Antigo Testamento. A força da nova
aliança que nos vem das Bem-aventuranças abre-nos à gratuidade e à misericórdia
de Deus. Por isso, Jesus ensina-nos que a nossa fé não se reduz a um dilema
entre a graça e o pecado, mas ao dom de Deus testemunhado em Jesus Cristo.
A primeira leitura recorda-nos que o homem
é livre de escolher entre as propostas de Deus, que conduzem à vida e à
felicidade, e a autossuficiência do próprio homem que destrói em nós esse
caminho de paz e de harmonia interior. Deus sempre convida o homem à escolha,
ao exercício da sua liberdade para encontrar o caminho do bem.
Padre João Lourenço, OFM
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7 de fevereiro de 2023
5º Domingo do Tempo Comum
(05 de fevereiro 2023)
Introdução
à Liturgia:
A
liturgia deste Domingo continua a falar-nos da novidade radical da proposta que
Jesus faz aos seus discípulos, mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas
um novo ensino mas, acima de tudo, um novo caminho de vida e que essa novidade
se deve manifestar e expressar em sinais de vida. Mesmo que discretos, os
sinais do Reino iluminam os homens e ajudam-nos a dar um sentido, um sabor novo
à nossa caminhada
Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías,
o profeta exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso
que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é
possível reconstruir a nova comunidade da aliança ficando apenas pelas pedras e
pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do
coração.
Na segunda leitura, Paulo fala-nos de Cristo
como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a nossa
forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um
esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.
No Evangelho, Jesus apresenta aos seus
discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser
luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à
comunhão. Ser luz, significa descobrir novos horizontes e novos caminhos que
apontem para a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma,
construir um horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a
cada um de nós.
Padre João Lourenço, OFM
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27 de janeiro de 2023
4º Domingo do Tempo Comum
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo leva-nos até ao
núcleo central da nossa vivência cristã, que marca a nossa forma de ser e de
estar no mundo. É-nos proposto o caminho das Bem-aventuranças como o itinerário
que devemos seguir e é através da sua vivência que o nosso testemunho ganha
identidade. Acolher esta página do Evangelho é como refrescar a nossa vida,
redescobrir a sua permanente novidade e o seu sentido. É isso que a Eucaristia
de hoje nos propõe.
Introdução
às Leituras:
A 1ª leitura trás até nós a voz do profeta
Sofonias que interpela o povo de Deus acerca de alguns dos aspetos fundamentais
da sua fé, numa altura em que os reis de Judá tinham abandonado os caminhos de
Deus. É certamente uma interpelação para que o povo volte o seu coração para
Deus, mantenha a sua fidelidade e não se deixe levar pelas atitudes daqueles
que o governam.
Na segunda Leitura, dando continuidade ao
tema dos domingos precedentes, Paulo fala-nos da sabedoria de Deus e da
sabedoria humana, dizendo-nos que Deus nos interpela através das atitudes dos
simples e humildes, tal como sucede em Jesus.
No Evangelho, temos o código das
Bem-aventuranças, com tudo aquilo que elas representam como novidade do reino.
Poderíamos dizer que elas são o ‘manual’ da nossa vida e da nossa identidade.
Viver as Bem-aventuranças é, desde já, sentir-se bem-aventurado na comunhão com
Deus e os irmãos.
Padre João Lourenço, OFM
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23 de janeiro de 2023
3º DOMINGO DO TEMPO COMUM
DOMINGO DA PALAVRA
Preparação:
Leva-se uma Bíblia grande que será exposta em estante, revestido de
frontal branco que é trazida da sacristia em procissão, com 2 Velas que são
colocadas em cada um dos lados da estante.
Pode-se trazer logo no início o incenso
para incensar a Bíblia no começo da celebração. Depois, volta a incensar-se a
Bíblia no início das leituras, ou seja, logo após a introdução às Leituras.
Durante esta incensação canta-se um Cântico alusivo à Palavra de Deus cujo
refrão será repetido 3 vezes, entremeado por dois versos da Escritura.
Assim,
Canta-se o refrão, o coro e depois todos os fiéis:
Lê-se então um versículo que será:
Leitor: Do livro de Isaías:
"Assim como a chuva e a neve descem do céu e não voltam para lá antes de empapar a terra e a fazer germinar a semente e esta dê o pão ao semeador, assim sucede com a Palavra que sai da Minha boca".
Canta-se de novo o refrão!
Leitor: Da 2ª Carta a Timóteo:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça a fim de que o homem de Deus seja perfeito”.
Canta-se de novo o refrão!
Seguem-se as leituras, como normalmente e toda a liturgia segundo a ordem habitual.
Padre João Lourenço, OFM
Ano A
(22.01.2033)
Painéis de São Vicente
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Introdução
A Igreja celebra hoje o Domingo da Palavra de Deus, uma iniciativa pastoral querida pelo Papa Francesco em 2019. É um Domingo “dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”, este ano com o tema: «Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos» (da ª Carta de S. João). Abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher esta Palavra, que é «lâmpada para os nossos passos e farol para os nossos caminhos». É também o dia de S. Vicente, Padroeiro da Diocese de Lisboa, e a nossa Eucaristia é celebrada em louvor de S. Vicente. Este mártir, Padroeiro da Diocese de Lisboa é uma testemunha fiel da força da Palavra que ele testemunha com o seu próprio sangue.
Introdução às Leituras
A 1ª leitura, do livro de Ben-Sirá é um hino à confiança em Deus,
marcada pelo louvor e pela oração que dão força aos mártires no testemunho da
sua fé.
A 2ª leitura, tomada da 2ª Carta de S. Paulo aos Coríntios, fala-nos da missão que nos é confiada de consolar todos aqueles que se encontram em tribulação, tal como Paulo também o fez e foi aí que ele encontrou o grande conforto que lhe vem da fé.
O Evangelho, num pequeno texto tomado do Evangelho de S. João, apresenta-nos a alegoria do grão de trigo que é lançado à terra para fecundar e dar muito fruto. Cada um dos Mártires, incluindo S. Vicente, são estes grãos de trigo que geram vida nova. É esta a forma de seguir Jesus.
Padre João Lourenço, OFM
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16 de janeiro de 2023
2º Domingo do Tempo Comum
(15 Janeiro de 2023)
Introdução
à Liturgia:
A liturgia deste domingo fala-nos da
vocação, ajudando-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens
e para o mundo. Deus oferece a cada um de nós um projeto de vida. Com Jesus e
pela força do Espírito, somos desafiados a vivê-lo e a testemunhá-lo através da
nossa vida.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos do Servo
de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno para ser um sinal no mundo
e levar a Boa Nova a todos os povos. A Igreja das origens acredita e sabe que
esse Servo é Jesus, o Filho enviado para ser a testemunha do amor do Pai.
Na
segunda leitura, Paulo recorda aos cristãos da cidade grega de Corinto que
todos eles, tal como ele mesmo, são “chamados à santidade” – isto é, são
chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.
No
Evangelho, Mateus apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo”. Jesus foi enviado ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; essa
missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter
acesso à vida plena. É este um sinal do Reino: ‘ajudar os outros a libertar-se
do jugo do pecado’.
Padre João Lourenço, OFM
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Solenidade da Epifania do Senhor
(08.01.2023)
Introdução
à Liturgia:
Fazendo parte da quadra
natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os
homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da encarnação do Senhor:
Ele dá-se a conhecer a todos os povos como sendo a “luz” que resplandece na
noite do mundo e guia o homem ao encontro de Deus. Esta “luz” incarnou na nossa
história, fez-se presente na vida dos homens e ilumina os seus caminhos, abrindo-nos
o horizonte da salvação.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a
chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando
assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade
universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa
luz.
Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.
Padre João Lourenço, OFM
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28 de dezembro de 2022
SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
1 de janeiro de 2023
(Ciclo único)
Introdução à Liturgia:
Introdução às Leituras:
O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM
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26 de dezembro de 2022
Natal do Senhor - Missa do Dia
Ano A (Leituras únicas)
Introdução à Liturgia:
Celebramos, hoje, o Natal do Senhor. Somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavra, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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Natal do Senhor
Senhor, diante do Teu presépio
vimos pedir-Te pela nossa Fraternidade
e pelas nossas Famílias.
Abençoa-as onde quer que estejam!
Que em nós habite a confiança da Tua
Mãe, Maria, o zelo do Teu Pai, José,
e a inocência do Teu rosto de criança.
Liberta-nos das lágrimas e angústias
causadas por tantos
Herodes que
persistem em apagar os nossos sonhos de paz.
Concede-nos a saúde do corpo e da alma,
para que possamos cantar Teus louvores a
cada dia do Novo Ano.
Que as nossas portas estejam sempre abertas para Ti,
nas visitas que nos fazes em tantos rostos sofridos.
Dá-nos a alegria da Tua presença nas nossas vidas,
o maior de todos os presentes possíveis,
Ámen.
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19 de dezembro de 2022
Quarto Domingo do Advento
Quarto Domingo do Advento
(Acende-se a vela e apresenta-se a letra “L”)
Leitor: Acendemos
a quarta vela do Advento. Com a letra “L” da palavra
“NATAL” escreve-se também a palavra
"Libertação”. É a libertação trazida pelo Messias Salvador que vai nascer em Belém, como Rei e Pastor do
seu Povo. Nascerá de Maria, que acreditou no cumprimento de tudo o que Lhe foi dito da parte do Senhor. E, como
Ela, que se fez a serva do Senhor,
também Ele vem para fazer a vontade do Pai, obediente até à entrega
total na cruz.
Cântico: “Vem! Vem, Senhor Jesus!” (4ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).
(18.12.2022)
Introdução
à Eucaristia
As leituras de hoje falam-nos de 2 grandes anúncios na história
da Salvação. Na 1ª leitura, temos o anúncio a Acaz, em que o profeta Isaías
fala do ‘Emanuel’ que será o ‘Deus-Connosco’. Este anúncio foi, ao longo dos
tempos, o fundamento da esperança do povo de Israel, retomado por São Mateus na
anunciação a Maria.
Na Carta aos Romanos, S. Paulo apresenta-nos Jesus Cristo como
Deus e Homem. É n’Ele e por Ele que todos fomos eleitos e chamados a constituir
um só povo, um povo onde todos têm um lugar e do qual ninguém é excluído.
No Evangelho, S. Mateus fala-nos da figura de São José, aquela figura discreta, mas presente na história da salvação. Ele é o garante, o mediador desta tradição messiânica que se realiza em Jesus. Abrindo-se ao mistério, S. José é também o modelo de cada crente que aceita a presença da novidade de Deus na sua vida.
Padre João Lourenço, OFM
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11 de dezembro de 2022
3º DOMINGO DO ADVENTO
(11.12.2022)
(Acende-se a vela e apresenta-se a letra “A")
Leitor: Acendemos a terceira vela do Advento. Com mais esta letra "A" da palavra “NATAL" escreve-se também a palavra “Alegria". O cristianismo é uma religião de alegria, porque Cristo continua a viver no meio de nós. Mas esta alegria tem as suas consequências e, nas diversas situações da nossa vida, deve levar-nos à mesma pergunta dirigida a João Batista, no Evangelho deste 3º Domingo de Advento: «Que devemos fazer?».
Dirigente/Celebrante: Oremos: Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo esperar fielmente o Natal do Senhor, fazei nos chegar às solenidades da nossa salvação e celebrá-las com renovada alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os seculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)
(Coloca-se agora a letra no lugar próprio}
Cântico: “Vem!
Vem, Senhor Jesus!” (3ª
estrofe e Refrão ou outro apropriado).
Introdução
às Leituras
A primeira
leitura, pela voz de Isaías, faz-nos um convite para contemplar a novidade, os
sinais da presença de Deus na nossa história, uma história que é feita pela
força da palavra de Deus. Estes sinais pedem-nos uma resposta, uma adesão.
Isso, implica um coração forte para acolher a presença do Deus que vem ao nosso
encontro.
A segunda
leitura, pela palavra de São Tiago, exorta-nos a saber esperar, de ânimo
alegre, mantendo a firmeza da fé e, ao mesmo tempo, abrindo o nosso coração à
comunhão com os Irmãos, mesmo quando isso implica dores e sofrimento.
No Evangelho, em resposta àqueles que João Batista lhe enviou, Jesus anuncia a chegada de um tempo novo, com os sinais messiânicos que devem acompanhar a presença do Messias. É esta a Boa-Nova de que Ele é portador. Acolhamos também nós a palavra do Senhor.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 16:12:00 0 comentários
SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO
(08.12.2022)
Introdução à Eucaristia
O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao
contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência
e preferiu abrir a sua vida, de forma total e radical, ao plano de Deus. Do seu
“sim, o fiat” que traduz a sua total disponibilidade nasce a nova humanidade e
configura, desde logo, a Igreja de que que ela é a imagem redimida.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 16:03:00 0 comentários