3 de abril de 2023
Domingo de Ramos
Introdução
à Liturgia:
Com a liturgia deste domingo damos início
à celebração da ‘grande semana’ da nossa redenção, acompanhando Jesus nos
últimos passos da sua vida e nos momentos mais significativos da sua entrega
total por nós. A cruz, que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo
de Jesus, apresenta-nos a lição suprema do seu amor, o último passo desse
caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.
A primeira leitura apresenta-nos um
profeta anónimo que, à maneira de Isaías, é chamado por Deus a testemunhar no
meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o
profeta confiou em Deus e concretizou, com plena fidelidade, o projeto que
Deus lhe havia confiado. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de
Jesus.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo
de Cristo. Ele prescindiu da vanglória
da sua divindade, escolhendo pautar a sua vida na obediência ao Pai e no
serviço aos homens, até ao dom total de si mesmo. É esse mesmo caminho de vida
que a Palavra de Deus nos propõe.
O Evangelho narra-nos a paixão de S.
Mateus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar
os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor
de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
Padre João Lourenço, OFM
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26 de março de 2023
5º DOMINGO DA QUARESMA
Introdução à Liturgia:
Nos domingos anteriores, a liturgia convidava-nos
a restruturar a nossa caminhada quaresmal a partir dos sinais da ‘água viva’ e
da ‘Luz’ que testemunham a centralidade de Cristo na vida do crente. Hoje, a
liturgia apresenta-nos Jesus como a vida nova, a vida em plenitude, uma vida
que ultrapassa definitivamente a vida biológica: é a vida definitiva que supera
a morte. Ele é a fonte dessa vida que nos leva à eternidade.
Na primeira leitura, Yahwé oferece ao seu
Povo, exilado na Babilónia, desesperado e sem futuro, uma vida nova. Abre-se
para este povo uma porta de esperança. Essa vida nova vem pelo Espírito, que
irá recriar o coração do Povo e inseri-lo numa dinâmica de escuta e de amor a
Deus e aos irmãos.
O Evangelho garante-nos que Jesus veio
realizar o desígnio de Deus e dar aos homens a vida definitiva. Ser “amigo” de
Jesus é aderir à sua proposta; é entrar na vida definitiva de comunhão com Ele.
Os crentes que vivem nesta relação de comunhão experimentam a morte física, mas
não estão mortos: vivem para sempre em Deus.
A segunda leitura lembra aos cristãos que,
no dia do seu Baptismo, optaram por Cristo e pela vida nova que Ele veio
oferecer. Convida-os, portanto, a ser coerentes com essa escolha, a fazerem as
obras de Deus e a viverem “segundo o Espírito”.
Padre João Lourenço, OFM
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4º Domingo da Quaresma
As leituras deste Domingo colocam-nos
perante o tema da “luz” como sendo um desafio apresentado e proposto a todo o
homem. Sempre na vida buscamos uma luz que nos oriente, que nos permita ter
horizonte e que alimente a nossa esperança e que nos permita ver as coisas de
Deus. A Quaresma é um tempo propício para reencontrar a Luz que é Cristo e de
nos abrirmos à sua claridade. Os textos de hoje definem a experiência cristã
como um “viver na luz” que é Cristo.
.Introdução às Leituras:
A primeira Leitura não se refere
diretamente ao tema da “luz” - o tema central na liturgia deste domingo. No
entanto, conta a eleição de David para rei de Israel e a sua unção: é uma
óptima motivação para refletirmos sobre a unção que recebemos no dia do nosso
Baptismo e que nos constituiu testemunhas da “luz” de Deus no mundo.
No Evangelho, Jesus apresenta-se como “a
luz do mundo”; a sua missão é libertar o homem das trevas do egoísmo, do
orgulho e da auto-suficiência, da vaidade pessoal e do exibicionismo, pecados
estes que obscurecem a Luz de Cristo em nós. Aderir às propostas de Jesus é
enveredar por um caminho novo de liberdade e de realização que conduz à vida
plena.
Na segunda Leitura, Paulo propõe aos cristãos de Éfeso que recusem viver à margem de Deus, nas trevas da idolatria reinante na cidade, mas que escolham a “luz”. Em concreto, para Paulo, viver na “luz” é praticar as obras de Deus que são bondade, justiça, verdade, sinceridade, connosco, com Deus e com os Irmãos.
Padre João Lourenço, OFM
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3º Domingo da Quaresma
(12.03.2023)
Introdução à Liturgia:
A liturgia quaresmal convida-nos a olhar a
vida nos seus ritmos do quotidiano e a questionar aquilo que ela comporta de
menos bom em ordem a uma nova etapa que seja marcada pela ressurreição do
Senhor. A Palavra de Deus que hoje é proposta mostra-nos como o nosso Deus se
faz sempre presente ao longo da nossa caminhada pela história, mesmo no meio
das maiores vicissitudes, e que só Ele nos pode oferecer um horizonte de
esperança e de plenitude.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro do Êxodo,
apresenta-nos o modo como Yahwé acompanha a caminhada do povo de Israel no
deserto do Sinai e como, nos momentos de crise, responde às necessidades do seu
Povo. Deus faz-se próximo do seu povo e dá-nos a chave para entender a sua
presença em cada passo da história da salvação.
A segunda leitura repete, noutros termos,
o ensinamento da primeira: Deus acompanha o seu Povo em marcha pela história;
e, apesar do pecado e da infidelidade, insiste em oferecer ao seu Povo – de
forma gratuita e incondicional – a salvação.
O Evangelho fala-nos do encontro de Jesus
com a Samaritana, à qual oferece o dom da ‘água viva’ que mata a sede que cada
homem tem de infinito e de salvação. Como ao tempo de Jesus, hoje todos somos
um pouco a imagem da Samaritana, buscando novas fontes e procurando saciar a
sede de salvação. Mais uma vez, através da sua Palavra, Jesus promete àqueles
que o procuram essa vida nova que Ele veio anunciar.
Padre João Lourenço, OFM
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Capítulo Eletivo da Fraternidade-2023
No passado dia 21 de janeiro de 2023 realizou-se o capítulo eletivo do conselho da Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz. O Capítulo decorreu normalmente e segundo Regra, as Constituições Gerais e o Estatuto Nacional da Ordem Franciscana Secular.
O Conselho da Fraternidade para o próximo triénio, 2023-2026, é composto pelos seguintes Irmãos:
Ministro: Irmão António Luís Topa;
Vice-Ministro: Irmã Maria Clara Mourão Rodrigues;
Tesoureiro: Irmã Maria Marques Ruivo;
Mestre de Formação: Irmã Maria Francisca Rebordão Topa;
Conselheiro: Irmão Pedro Martins da Silva;
Conselheiro: Irmã Maria João Machado Marques;
Secretário: Irmão Mário Tavares da Silva.
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9 de março de 2023
Formação - Morreu e Ressuscitou Segundo as Escrituras
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6 de março de 2023
2º Domingo da Quaresma
Introdução à Liturgia:
O tempo da
quaresma é apresentado na liturgia como um caminho, uma caminhada em que cada
crente é convidado a sair de si mesmo, da sua forma de estar instalado na vida
para ir ao encontro de Cristo que se faz caminho para o Pai. Neste 2º Domingo
da Quaresma, escutamos o apelo que Deus dirigiu a Abraão, dando com ele o
início à História da Salvação e abrindo a todos nós esse mesmo projeto de amor
e de conversão.
Introdução às Leituras:
A primeira
leitura apresenta-se um dos grandes momentos da História da Salvação: O
chamamento de Abraão, “Deixa a tua terra e parte”. Abraão é o homem de fé, que
vive numa constante escuta de Deus e, por isso, ele é convidado a sair para
encontrar uma nova terra que seja um espaço de comunhão e de liberdade do
coração.
Na segunda
leitura, da Carta a Timóteo, S. Paulo exorta os crentes a serem no mundo o
sinal e o testemunho da graça que nos vem de Jesus Cristo. É d’Ele que recebemos
a força para testemunhar esta vida nova que recebemos do Seu mistério pascal.
O Evangelho
apresenta-nos a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos representativos
do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho
amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens
através do dom da vida. O ‘sair’ como Abraão, e o ‘dar-se’ como em Jesus, são os
dois grandes sinais da vivência quaresmal. Mais do que tempo de penitência, a
quaresma é o tempo da procura de Deus.
Padre João Lourenço, OFM
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1º DOMINGO DA QUARESMA
(26.02.2023)
Introdução à Liturgia:Quarta-feira, com a imposição das cinzas, demos início à nossa caminhada quaresmal, que nos leva à Páscoa do Senhor. Ao longo desta caminhada, a Igreja convida-nos a alimentar a nossa vida cristã com a Oração, a Palavra de Deus e a prática da caridade, os grandes meios da nossa santificação. É o grande convite à “conversão” – isto é, a recolocar Deus no centro da nossa experiência cristã, a aceitar a comunhão com Ele, a escutar as suas propostas, a concretizar no mundo – com fidelidade – os seus projetos.
Introdução às Leituras:
A
primeira leitura afirma que Deus criou o homem para a felicidade e para a vida
plena. Quando escutamos as propostas de Deus, conhecemos a vida e a felicidade;
mas, sempre que prescindimos de Deus e nos fechamos em nós próprios, inventamos
esquemas de egoísmo, de orgulho e de prepotência e construímos caminhos de
sofrimento e de morte.
A segunda leitura, por sua vez, propõe-nos
dois exemplos: Adão e Jesus. Adão, representa o homem que escolhe ignorar as
propostas de Deus e decide, por si só, os caminhos de uma pretensa salvação fechada
em si mesmo. Jesus, por seu lado, é o homem que escolhe viver na obediência às
propostas de Deus, de acordo com o projeto do Pai. O esquema de Adão gera
egoísmo, sofrimento e morte; a proposta de Jesus gera vida plena e definitiva.
O Evangelho apresenta-nos o exemplo de Jesus. Ele recusou – de forma absoluta – uma vida vivida à margem do plano de Deus. A Sua Palavra mostra que, na perspetiva cristã, uma vida que ignora o projeto do Pai e se fecha em esquemas de realização pessoal é uma vida perdida e sem sentido. Toda a tentação de ignorar Deus e as suas propostas fecha-nos numa vida sem sentido e sem horizonte, que se compraz apenas nas tentações da modernidade: o dinheiro, o prazer fácil e o culto de si próprio.
Padre João Lourenço, OFM
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22 de fevereiro de 2023
7º Domingo do Tempo Comum – ANO A
´(19.02.2023)
Introdução à Eucaristia:
O nosso mundo está marcados por contrastes
tão intensos que, não raro, resultam em violência, particularmente sobre os
mais frágeis da sociedade. Todavia, o que é mais preocupante para o nosso tempo
são as formas e os processos que a violência assume, muitas vezes disfarçada em
formas ditas de autonomia ou de modernidade. O desprezo do outro e dos valores
que dão sustentabilidade a uma vida em solidariedade é cada vez mais o sinal da
falta de valores e de fundamentos sólidos da sociedade atual. Acolhamos a palavra
de Deus que hoje nos convida a fundamentar a nossa vida no testemunho e no
ensinamento de Jesus
Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro do Levítico,
invoca a identidade de Deus para que Moisés a proponha ao povo de Deus: “Sede
santos, porque Eu, o Senhor, sou santo”. É aqui que está o centro da
singularidade deste povo e também a definição da sua missão: ‘Testemunhar a
santidade de Deus, no mundo’.
Dando continuidade à leitura da 1ª Carta aos Coríntios, já iniciada nos domingos anteriores, Paulo diz-nos que somos templos vivos de Deus no mundo e é em nós e por nós que Deus se quer fazer presente no hoje da história.
No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Em contraste com os procedimentos do judaísmo da época, Jesus fala do amor aos inimigos e da gratuidade da vida cristã, reforçando assim a diferença total em relação aos preceitos do Antigo Testamento. Por aqui passam os fundamentos da nossa fé.
Padre João Lourenço, OFM
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6º Domingo do Tempo Comum
(12.02.2023)
Introdução à Eucaristia:
A liturgia de hoje leva-nos a celebrar a
certeza que Jesus supera a Lei de Moisés do Antigo Testamento. A força da nova
aliança que nos vem das Bem-aventuranças abre-nos à gratuidade e à misericórdia
de Deus. Por isso, Jesus ensina-nos que a nossa fé não se reduz a um dilema
entre a graça e o pecado, mas ao dom de Deus testemunhado em Jesus Cristo.
A primeira leitura recorda-nos que o homem
é livre de escolher entre as propostas de Deus, que conduzem à vida e à
felicidade, e a autossuficiência do próprio homem que destrói em nós esse
caminho de paz e de harmonia interior. Deus sempre convida o homem à escolha,
ao exercício da sua liberdade para encontrar o caminho do bem.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 11:19:00 0 comentários
7 de fevereiro de 2023
5º Domingo do Tempo Comum
(05 de fevereiro 2023)
Introdução
à Liturgia:
A
liturgia deste Domingo continua a falar-nos da novidade radical da proposta que
Jesus faz aos seus discípulos, mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas
um novo ensino mas, acima de tudo, um novo caminho de vida e que essa novidade
se deve manifestar e expressar em sinais de vida. Mesmo que discretos, os
sinais do Reino iluminam os homens e ajudam-nos a dar um sentido, um sabor novo
à nossa caminhada
Introdução às Leituras:
Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías,
o profeta exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso
que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é
possível reconstruir a nova comunidade da aliança ficando apenas pelas pedras e
pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do
coração.
Na segunda leitura, Paulo fala-nos de Cristo
como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a nossa
forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um
esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.
No Evangelho, Jesus apresenta aos seus
discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser
luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à
comunhão. Ser luz, significa descobrir novos horizontes e novos caminhos que
apontem para a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma,
construir um horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a
cada um de nós.
Padre João Lourenço, OFM
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27 de janeiro de 2023
4º Domingo do Tempo Comum
Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo leva-nos até ao
núcleo central da nossa vivência cristã, que marca a nossa forma de ser e de
estar no mundo. É-nos proposto o caminho das Bem-aventuranças como o itinerário
que devemos seguir e é através da sua vivência que o nosso testemunho ganha
identidade. Acolher esta página do Evangelho é como refrescar a nossa vida,
redescobrir a sua permanente novidade e o seu sentido. É isso que a Eucaristia
de hoje nos propõe.
Introdução
às Leituras:
A 1ª leitura trás até nós a voz do profeta
Sofonias que interpela o povo de Deus acerca de alguns dos aspetos fundamentais
da sua fé, numa altura em que os reis de Judá tinham abandonado os caminhos de
Deus. É certamente uma interpelação para que o povo volte o seu coração para
Deus, mantenha a sua fidelidade e não se deixe levar pelas atitudes daqueles
que o governam.
Na segunda Leitura, dando continuidade ao
tema dos domingos precedentes, Paulo fala-nos da sabedoria de Deus e da
sabedoria humana, dizendo-nos que Deus nos interpela através das atitudes dos
simples e humildes, tal como sucede em Jesus.
No Evangelho, temos o código das
Bem-aventuranças, com tudo aquilo que elas representam como novidade do reino.
Poderíamos dizer que elas são o ‘manual’ da nossa vida e da nossa identidade.
Viver as Bem-aventuranças é, desde já, sentir-se bem-aventurado na comunhão com
Deus e os irmãos.
Padre João Lourenço, OFM
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23 de janeiro de 2023
3º DOMINGO DO TEMPO COMUM
DOMINGO DA PALAVRA
Preparação:
Leva-se uma Bíblia grande que será exposta em estante, revestido de
frontal branco que é trazida da sacristia em procissão, com 2 Velas que são
colocadas em cada um dos lados da estante.
Pode-se trazer logo no início o incenso
para incensar a Bíblia no começo da celebração. Depois, volta a incensar-se a
Bíblia no início das leituras, ou seja, logo após a introdução às Leituras.
Durante esta incensação canta-se um Cântico alusivo à Palavra de Deus cujo
refrão será repetido 3 vezes, entremeado por dois versos da Escritura.
Assim,
Canta-se o refrão, o coro e depois todos os fiéis:
Lê-se então um versículo que será:
Leitor: Do livro de Isaías:
"Assim como a chuva e a neve descem do céu e não voltam para lá antes de empapar a terra e a fazer germinar a semente e esta dê o pão ao semeador, assim sucede com a Palavra que sai da Minha boca".
Canta-se de novo o refrão!
Leitor: Da 2ª Carta a Timóteo:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça a fim de que o homem de Deus seja perfeito”.
Canta-se de novo o refrão!
Seguem-se as leituras, como normalmente e toda a liturgia segundo a ordem habitual.
Padre João Lourenço, OFM
Ano A
(22.01.2033)
Painéis de São Vicente
|
Introdução
A Igreja celebra hoje o Domingo da Palavra de Deus, uma iniciativa pastoral querida pelo Papa Francesco em 2019. É um Domingo “dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”, este ano com o tema: «Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos» (da ª Carta de S. João). Abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher esta Palavra, que é «lâmpada para os nossos passos e farol para os nossos caminhos». É também o dia de S. Vicente, Padroeiro da Diocese de Lisboa, e a nossa Eucaristia é celebrada em louvor de S. Vicente. Este mártir, Padroeiro da Diocese de Lisboa é uma testemunha fiel da força da Palavra que ele testemunha com o seu próprio sangue.
Introdução às Leituras
A 1ª leitura, do livro de Ben-Sirá é um hino à confiança em Deus,
marcada pelo louvor e pela oração que dão força aos mártires no testemunho da
sua fé.
A 2ª leitura, tomada da 2ª Carta de S. Paulo aos Coríntios, fala-nos da missão que nos é confiada de consolar todos aqueles que se encontram em tribulação, tal como Paulo também o fez e foi aí que ele encontrou o grande conforto que lhe vem da fé.
O Evangelho, num pequeno texto tomado do Evangelho de S. João, apresenta-nos a alegoria do grão de trigo que é lançado à terra para fecundar e dar muito fruto. Cada um dos Mártires, incluindo S. Vicente, são estes grãos de trigo que geram vida nova. É esta a forma de seguir Jesus.
Padre João Lourenço, OFM
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16 de janeiro de 2023
2º Domingo do Tempo Comum
(15 Janeiro de 2023)
Introdução
à Liturgia:
A liturgia deste domingo fala-nos da
vocação, ajudando-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens
e para o mundo. Deus oferece a cada um de nós um projeto de vida. Com Jesus e
pela força do Espírito, somos desafiados a vivê-lo e a testemunhá-lo através da
nossa vida.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos do Servo
de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno para ser um sinal no mundo
e levar a Boa Nova a todos os povos. A Igreja das origens acredita e sabe que
esse Servo é Jesus, o Filho enviado para ser a testemunha do amor do Pai.
Na
segunda leitura, Paulo recorda aos cristãos da cidade grega de Corinto que
todos eles, tal como ele mesmo, são “chamados à santidade” – isto é, são
chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.
No
Evangelho, Mateus apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo”. Jesus foi enviado ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; essa
missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter
acesso à vida plena. É este um sinal do Reino: ‘ajudar os outros a libertar-se
do jugo do pecado’.
Padre João Lourenço, OFM
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Solenidade da Epifania do Senhor
(08.01.2023)
Introdução
à Liturgia:
Fazendo parte da quadra
natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os
homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da encarnação do Senhor:
Ele dá-se a conhecer a todos os povos como sendo a “luz” que resplandece na
noite do mundo e guia o homem ao encontro de Deus. Esta “luz” incarnou na nossa
história, fez-se presente na vida dos homens e ilumina os seus caminhos, abrindo-nos
o horizonte da salvação.
Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a
chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando
assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade
universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa
luz.
Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.
Padre João Lourenço, OFM
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28 de dezembro de 2022
SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
1 de janeiro de 2023
(Ciclo único)
Introdução à Liturgia:
Introdução às Leituras:
O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Padre João Lourenço, OFM
Publicada por OFS LUZ à(s) 15:27:00 0 comentários