Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

26 de março de 2023

5º DOMINGO DA QUARESMA

 

Introdução à Liturgia:

Nos domingos anteriores, a liturgia convidava-nos a restruturar a nossa caminhada quaresmal a partir dos sinais da ‘água viva’ e da ‘Luz’ que testemunham a centralidade de Cristo na vida do crente. Hoje, a liturgia apresenta-nos Jesus como a vida nova, a vida em plenitude, uma vida que ultrapassa definitivamente a vida biológica: é a vida definitiva que supera a morte. Ele é a fonte dessa vida que nos leva à eternidade.

 Introdução às Leituras:

Na primeira leitura, Yahwé oferece ao seu Povo, exilado na Babilónia, desesperado e sem futuro, uma vida nova. Abre-se para este povo uma porta de esperança. Essa vida nova vem pelo Espírito, que irá recriar o coração do Povo e inseri-lo numa dinâmica de escuta e de amor a Deus e aos irmãos.

O Evangelho garante-nos que Jesus veio realizar o desígnio de Deus e dar aos homens a vida definitiva. Ser “amigo” de Jesus é aderir à sua proposta; é entrar na vida definitiva de comunhão com Ele. Os crentes que vivem nesta relação de comunhão experimentam a morte física, mas não estão mortos: vivem para sempre em Deus.

A segunda leitura lembra aos cristãos que, no dia do seu Baptismo, optaram por Cristo e pela vida nova que Ele veio oferecer. Convida-os, portanto, a ser coerentes com essa escolha, a fazerem as obras de Deus e a viverem “segundo o Espírito”.

Padre João Lourenço, OFM

4º Domingo da Quaresma


Introdução à Liturgia:

As leituras deste Domingo colocam-nos perante o tema da “luz” como sendo um desafio apresentado e proposto a todo o homem. Sempre na vida buscamos uma luz que nos oriente, que nos permita ter horizonte e que alimente a nossa esperança e que nos permita ver as coisas de Deus. A Quaresma é um tempo propício para reencontrar a Luz que é Cristo e de nos abrirmos à sua claridade. Os textos de hoje definem a experiência cristã como um “viver na luz” que é Cristo.

 .Introdução às Leituras:

A primeira Leitura não se refere diretamente ao tema da “luz” - o tema central na liturgia deste domingo. No entanto, conta a eleição de David para rei de Israel e a sua unção: é uma óptima motivação para refletirmos sobre a unção que recebemos no dia do nosso Baptismo e que nos constituiu testemunhas da “luz” de Deus no mundo.

No Evangelho, Jesus apresenta-se como “a luz do mundo”; a sua missão é libertar o homem das trevas do egoísmo, do orgulho e da auto-suficiência, da vaidade pessoal e do exibicionismo, pecados estes que obscurecem a Luz de Cristo em nós. Aderir às propostas de Jesus é enveredar por um caminho novo de liberdade e de realização que conduz à vida plena.

Na segunda Leitura, Paulo propõe aos cristãos de Éfeso que recusem viver à margem de Deus, nas trevas da idolatria reinante na cidade, mas que escolham a “luz”. Em concreto, para Paulo, viver na “luz” é praticar as obras de Deus que são bondade, justiça, verdade, sinceridade, connosco, com Deus e com os Irmãos.

Padre João Lourenço, OFM 

3º Domingo da Quaresma

 (12.03.2023)

Introdução à Liturgia:

A liturgia quaresmal convida-nos a olhar a vida nos seus ritmos do quotidiano e a questionar aquilo que ela comporta de menos bom em ordem a uma nova etapa que seja marcada pela ressurreição do Senhor. A Palavra de Deus que hoje é proposta mostra-nos como o nosso Deus se faz sempre presente ao longo da nossa caminhada pela história, mesmo no meio das maiores vicissitudes, e que só Ele nos pode oferecer um horizonte de esperança e de plenitude.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro do Êxodo, apresenta-nos o modo como Yahwé acompanha a caminhada do povo de Israel no deserto do Sinai e como, nos momentos de crise, responde às necessidades do seu Povo. Deus faz-se próximo do seu povo e dá-nos a chave para entender a sua presença em cada passo da história da salvação.

A segunda leitura repete, noutros termos, o ensinamento da primeira: Deus acompanha o seu Povo em marcha pela história; e, apesar do pecado e da infidelidade, insiste em oferecer ao seu Povo – de forma gratuita e incondicional – a salvação.

O Evangelho fala-nos do encontro de Jesus com a Samaritana, à qual oferece o dom da ‘água viva’ que mata a sede que cada homem tem de infinito e de salvação. Como ao tempo de Jesus, hoje todos somos um pouco a imagem da Samaritana, buscando novas fontes e procurando saciar a sede de salvação. Mais uma vez, através da sua Palavra, Jesus promete àqueles que o procuram essa vida nova que Ele veio anunciar.

Padre João Lourenço, OFM

Conferência Ecologia Integral

 


Museu da Terra Santa

 


Capítulo Eletivo da Fraternidade-2023

No passado dia 21 de janeiro de 2023 realizou-se o capítulo eletivo do conselho da Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz. O Capítulo decorreu normalmente e segundo Regra, as Constituições Gerais e o Estatuto Nacional da Ordem Franciscana Secular.

O Conselho da Fraternidade para o próximo triénio, 2023-2026, é composto pelos seguintes Irmãos:

Ministro: Irmão António Luís Topa;

Vice-Ministro: Irmã Maria Clara Mourão Rodrigues;

Tesoureiro: Irmã Maria Marques Ruivo;

Mestre de Formação: Irmã Maria Francisca Rebordão Topa;

Conselheiro: Irmão Pedro Martins da Silva;

Conselheiro: Irmã Maria João Machado Marques;

Secretário: Irmão Mário Tavares da Silva.

Ao novo conselho desejamos as maiores felicidades 

 




9 de março de 2023

Formação - Morreu e Ressuscitou Segundo as Escrituras



6 de março de 2023

2º Domingo da Quaresma

 


(05.03.23)

Introdução à Liturgia:

O tempo da quaresma é apresentado na liturgia como um caminho, uma caminhada em que cada crente é convidado a sair de si mesmo, da sua forma de estar instalado na vida para ir ao encontro de Cristo que se faz caminho para o Pai. Neste 2º Domingo da Quaresma, escutamos o apelo que Deus dirigiu a Abraão, dando com ele o início à História da Salvação e abrindo a todos nós esse mesmo projeto de amor e de conversão.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-se um dos grandes momentos da História da Salvação: O chamamento de Abraão, “Deixa a tua terra e parte”. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus e, por isso, ele é convidado a sair para encontrar uma nova terra que seja um espaço de comunhão e de liberdade do coração.

Na segunda leitura, da Carta a Timóteo, S. Paulo exorta os crentes a serem no mundo o sinal e o testemunho da graça que nos vem de Jesus Cristo. É d’Ele que recebemos a força para testemunhar esta vida nova que recebemos do Seu mistério pascal.  

O Evangelho apresenta-nos a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos representativos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida. O ‘sair’ como Abraão, e o ‘dar-se’ como em Jesus, são os dois grandes sinais da vivência quaresmal. Mais do que tempo de penitência, a quaresma é o tempo da procura de Deus.

Padre João Lourenço, OFM

1º DOMINGO DA QUARESMA

 (26.02.2023)

   Introdução à Liturgia:

    Quarta-feira, com a imposição das cinzas, demos início à nossa caminhada quaresmal, que nos leva à Páscoa do Senhor. Ao longo desta caminhada, a Igreja convida-nos a alimentar a nossa vida cristã com a Oração, a Palavra de Deus e a prática da caridade, os grandes meios da nossa santificação. É o grande convite à “conversão” – isto é, a recolocar Deus no centro da nossa experiência cristã, a aceitar a comunhão com Ele, a escutar as suas propostas, a concretizar no mundo – com fidelidade – os seus projetos.    

Introdução às Leituras:

    A primeira leitura afirma que Deus criou o homem para a felicidade e para a vida plena. Quando escutamos as propostas de Deus, conhecemos a vida e a felicidade; mas, sempre que prescindimos de Deus e nos fechamos em nós próprios, inventamos esquemas de egoísmo, de orgulho e de prepotência e construímos caminhos de sofrimento e de morte.

   A segunda leitura, por sua vez, propõe-nos dois exemplos: Adão e Jesus. Adão, representa o homem que escolhe ignorar as propostas de Deus e decide, por si só, os caminhos de uma pretensa salvação fechada em si mesmo. Jesus, por seu lado, é o homem que escolhe viver na obediência às propostas de Deus, de acordo com o projeto do Pai. O esquema de Adão gera egoísmo, sofrimento e morte; a proposta de Jesus gera vida plena e definitiva.

   O Evangelho apresenta-nos o exemplo de Jesus. Ele recusou – de forma absoluta – uma vida vivida à margem do plano de Deus. A Sua Palavra mostra que, na perspetiva cristã, uma vida que ignora o projeto do Pai e se fecha em esquemas de realização pessoal é uma vida perdida e sem sentido. Toda a tentação de ignorar Deus e as suas propostas fecha-nos numa vida sem sentido e sem horizonte, que se compraz apenas nas tentações da modernidade: o dinheiro, o prazer fácil e o culto de si próprio.


Padre João Lourenço, OFM

 

22 de fevereiro de 2023

7º Domingo do Tempo Comum – ANO A


 ´(19.02.2023)

Introdução à Eucaristia:

O nosso mundo está marcados por contrastes tão intensos que, não raro, resultam em violência, particularmente sobre os mais frágeis da sociedade. Todavia, o que é mais preocupante para o nosso tempo são as formas e os processos que a violência assume, muitas vezes disfarçada em formas ditas de autonomia ou de modernidade. O desprezo do outro e dos valores que dão sustentabilidade a uma vida em solidariedade é cada vez mais o sinal da falta de valores e de fundamentos sólidos da sociedade atual. Acolhamos a palavra de Deus que hoje nos convida a fundamentar a nossa vida no testemunho e no ensinamento de Jesus

Introdução às Leituras:

A primeira leitura, do livro do Levítico, invoca a identidade de Deus para que Moisés a proponha ao povo de Deus: “Sede santos, porque Eu, o Senhor, sou santo”. É aqui que está o centro da singularidade deste povo e também a definição da sua missão: ‘Testemunhar a santidade de Deus, no mundo’.  

Dando continuidade à leitura da 1ª Carta aos Coríntios, já iniciada nos domingos anteriores, Paulo diz-nos que somos templos vivos de Deus no mundo e é em nós e por nós que Deus se quer fazer presente no hoje da história.

No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Em contraste com os procedimentos do judaísmo da época, Jesus fala do amor aos inimigos e da gratuidade da vida cristã, reforçando assim a diferença total em relação aos preceitos do Antigo Testamento. Por aqui passam os fundamentos da nossa fé.

Padre João Lourenço, OFM

6º Domingo do Tempo Comum


 (12.02.2023)

Introdução à Eucaristia:

A liturgia de hoje leva-nos a celebrar a certeza que Jesus supera a Lei de Moisés do Antigo Testamento. A força da nova aliança que nos vem das Bem-aventuranças abre-nos à gratuidade e à misericórdia de Deus. Por isso, Jesus ensina-nos que a nossa fé não se reduz a um dilema entre a graça e o pecado, mas ao dom de Deus testemunhado em Jesus Cristo.

 Introdução às Leituras:

A primeira leitura recorda-nos que o homem é livre de escolher entre as propostas de Deus, que conduzem à vida e à felicidade, e a autossuficiência do próprio homem que destrói em nós esse caminho de paz e de harmonia interior. Deus sempre convida o homem à escolha, ao exercício da sua liberdade para encontrar o caminho do bem.

 Na segunda leitura, dando continuidade ao texto da 1ª Carta aos Coríntios que é lido nestes primeiros domingos do tempo comum, Paulo fala-nos da ‘sabedoria de Deus’ que está para além do conhecimento do homem e que nos revela o dom que Deus preparou desde sempre ‘para aqueles que o amam’. Oculto aos olhos dos homens, Ele o revelou em Jesus Cristo. É Ele a plenitude do dom e do amor do Pai.

 No Evangelho, Jesus continua a expor aos seus discípulos a Boa-Nova que Ele veio anunciar. Essa Boa-Nova já não se configura aos preceitos da Lei de Moisés, mas à gratuidade do amor. A sua mensagem não passa pelo cumprimento da letra, mas sim por uma verdadeira atitude interior de adesão a Deus que há-de marcar todos os passos da nossa caminhada.

Padre João Lourenço, OFM 

7 de fevereiro de 2023

5º Domingo do Tempo Comum

 

(05 de fevereiro 2023)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste Domingo continua a falar-nos da novidade radical da proposta que Jesus faz aos seus discípulos, mostrando-lhes que a sua mensagem não é apenas um novo ensino mas, acima de tudo, um novo caminho de vida e que essa novidade se deve manifestar e expressar em sinais de vida. Mesmo que discretos, os sinais do Reino iluminam os homens e ajudam-nos a dar um sentido, um sabor novo à nossa caminhada

   Introdução às Leituras:

   Na primeira leitura, tomada do livro de Isaías, o profeta exorta o povo acerca da necessidade de empreender um novo percurso que supere as injustiças, que crie formas de partilha e de comunhão. Não é possível reconstruir a nova comunidade da aliança ficando apenas pelas pedras e pelas estruturas exteriores. A verdadeira reconstrução faz-se a partir do coração.

   Na segunda leitura, Paulo fala-nos de Cristo como a verdadeira sabedoria de Deus, aquela sabedoria que deve pautar a nossa forma de ser e de agir. Esta sabedoria constrói-se também a partir de um esforço pessoal, mas deve ter sempre como paradigma a pessoa de Jesus.

    No Evangelho, Jesus apresenta aos seus discípulos duas imagens que definem a identidade do discípulo: ser sal e ser luz. Ser sal, significa dar tempero e sabor à vida, abrindo-a à esperança e à comunhão. Ser luz, significa descobrir novos horizontes e novos caminhos que apontem para a vida plena e a eternidade. Ser discípulo é, desta forma, construir um horizonte em que Ele é a luz e o verdadeiro sal que Deus concede a cada um de nós.

Padre João Lourenço, OFM

 

27 de janeiro de 2023

4º Domingo do Tempo Comum

(29 de janeiro 2023)

     Introdução à Liturgia:

     A liturgia deste domingo leva-nos até ao núcleo central da nossa vivência cristã, que marca a nossa forma de ser e de estar no mundo. É-nos proposto o caminho das Bem-aventuranças como o itinerário que devemos seguir e é através da sua vivência que o nosso testemunho ganha identidade. Acolher esta página do Evangelho é como refrescar a nossa vida, redescobrir a sua permanente novidade e o seu sentido. É isso que a Eucaristia de hoje nos propõe.

    Introdução às Leituras:

    A 1ª leitura trás até nós a voz do profeta Sofonias que interpela o povo de Deus acerca de alguns dos aspetos fundamentais da sua fé, numa altura em que os reis de Judá tinham abandonado os caminhos de Deus. É certamente uma interpelação para que o povo volte o seu coração para Deus, mantenha a sua fidelidade e não se deixe levar pelas atitudes daqueles que o governam.

     Na segunda Leitura, dando continuidade ao tema dos domingos precedentes, Paulo fala-nos da sabedoria de Deus e da sabedoria humana, dizendo-nos que Deus nos interpela através das atitudes dos simples e humildes, tal como sucede em Jesus.

     No Evangelho, temos o código das Bem-aventuranças, com tudo aquilo que elas representam como novidade do reino. Poderíamos dizer que elas são o ‘manual’ da nossa vida e da nossa identidade. Viver as Bem-aventuranças é, desde já, sentir-se bem-aventurado na comunhão com Deus e os irmãos.

Padre João Lourenço, OFM

23 de janeiro de 2023

3º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 DOMINGO DA PALAVRA 

  Preparação:

   Leva-se uma Bíblia grande que será exposta em estante, revestido de frontal branco que é trazida da sacristia em procissão, com 2 Velas que são colocadas em cada um dos lados da estante.

    Pode-se trazer logo no início o incenso para incensar a Bíblia no começo da celebração. Depois, volta a incensar-se a Bíblia no início das leituras, ou seja, logo após a introdução às Leituras. Durante esta incensação canta-se um Cântico alusivo à Palavra de Deus cujo refrão será repetido 3 vezes, entremeado por dois versos da Escritura.

 Assim,

 Canta-se o refrão, o coro e depois todos os fiéis:

 Lê-se então um versículo que será:

Leitor: Do livro de Isaías:

    "Assim como a chuva e a neve descem do céu e não voltam para lá antes de empapar a terra e a fazer germinar a semente e esta dê o pão ao semeador, assim sucede com a Palavra que sai da Minha boca".

       Canta-se de novo o refrão!

   Leitor: Da 2ª Carta a Timóteo:

    “Toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça a fim de que o homem de Deus seja perfeito”.

 Canta-se de novo o refrão!

 Seguem-se as leituras, como normalmente e toda a liturgia segundo a ordem habitual.

Padre João Lourenço, OFM

 Ano A

(22.01.2033)

Painéis de São Vicente

  • Autor: Nuno Gonçalves (ativo 1450-1491)

    Introdução

   A Igreja celebra hoje o Domingo da Palavra de Deus, uma iniciativa pastoral querida pelo Papa Francesco em 2019. É um Domingo “dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”, este ano com o tema: «Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos» (da ª Carta de S. João). Abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher esta Palavra, que é «lâmpada para os nossos passos e farol para os nossos caminhos». É também o dia de S. Vicente, Padroeiro da Diocese de Lisboa, e a nossa Eucaristia é celebrada em louvor de S. Vicente. Este mártir, Padroeiro da Diocese de Lisboa é uma testemunha fiel da força da Palavra que ele testemunha com o seu próprio sangue.

    Introdução às Leituras

    A 1ª leitura, do livro de Ben-Sirá é um hino à confiança em Deus, marcada pelo louvor e pela oração que dão força aos mártires no testemunho da sua fé.

A 2ª leitura, tomada da 2ª Carta de S. Paulo aos Coríntios, fala-nos da missão que nos é confiada de consolar todos aqueles que se encontram em tribulação, tal como Paulo também o fez e foi aí que ele encontrou o grande conforto que lhe vem da fé.

    O Evangelho, num pequeno texto tomado do Evangelho de S. João, apresenta-nos a alegoria do grão de trigo que é lançado à terra para fecundar e dar muito fruto. Cada um dos Mártires, incluindo S. Vicente, são estes grãos de trigo que geram vida nova. É esta a forma de seguir Jesus.

Padre João Lourenço, OFM

16 de janeiro de 2023

2º Domingo do Tempo Comum

 

(15 Janeiro de 2023)

Introdução à Liturgia:

A liturgia deste domingo fala-nos da vocação, ajudando-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens e para o mundo. Deus oferece a cada um de nós um projeto de vida. Com Jesus e pela força do Espírito, somos desafiados a vivê-lo e a testemunhá-lo através da nossa vida.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura apresenta-nos do Servo de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno para ser um sinal no mundo e levar a Boa Nova a todos os povos. A Igreja das origens acredita e sabe que esse Servo é Jesus, o Filho enviado para ser a testemunha do amor do Pai.

Na segunda leitura, Paulo recorda aos cristãos da cidade grega de Corinto que todos eles, tal como ele mesmo, são “chamados à santidade” – isto é, são chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.

No Evangelho, Mateus apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus foi enviado ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; essa missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter acesso à vida plena. É este um sinal do Reino: ‘ajudar os outros a libertar-se do jugo do pecado’.

Padre João Lourenço, OFM

Solenidade da Epifania do Senhor

 

(08.01.2023)

Introdução à Liturgia:

Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da encarnação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos como sendo a “luz” que resplandece na noite do mundo e guia o homem ao encontro de Deus. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na vida dos homens e ilumina os seus caminhos, abrindo-nos o horizonte da salvação.

Introdução às Leituras:

A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

 No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, a caminharem ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais, à sua estrela e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente. Neste tempo de tantas incertezas e incógnitas, só a Luz de Cristo nos pode abrir horizontes de esperança.

Padre João Lourenço, OFM

28 de dezembro de 2022

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

 1 de janeiro de 2023 

(Ciclo único)

Introdução à Liturgia:

 Celebramos, hoje, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. A todos saudamos com votos de um Novo Ano, cheio de Paz e Harmonia. Hoje, a liturgia convida-nos a celebrar várias evocações: a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a primeira das evocações com que os cristãos honraram a Mãe de Jesus; o Dia Mundial da Paz que, desde 1968, é um apelo constante da Igreja, através da oração, para a construção da paz no mundo; o primeiro dia do ano, início de uma nova caminhada, percorrida de mãos dadas com o Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude

Introdução às Leituras:

 As leituras que hoje nos são propostas evocam os vários temas a que já aludimos. Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-nos que é da sua bênção e da sua presença que brota e resplandece em nós a plenitude da vida.

 Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É este privilégio de sermos “filhos” que nos leva a dirigirmo-nos a Deus e chamar-lhe “Ábbá” (“PAI”).

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus, através de Jesus, provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.

Padre João Lourenço, OFM

26 de dezembro de 2022

Natal do Senhor - Missa do Dia


 25 de dezembro de 2022

Ano A (Leituras únicas)

 Introdução à Liturgia:

 Celebramos, hoje, o Natal do Senhor. Somos convidados a dirigir o nosso olhar e contemplar o amor de Deus, manifestado e testemunhado na incarnação de Jesus – o Deus Menino – que nos foi dado. Ele é a “Palavra” que se faz pessoa e vem habitar no meio dos homens, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.

Introdução às Leituras:

 A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. Assim diz Isaías: “Como são belos os pés do Mensageiro que anuncia a paz”. Ele é esse Mensageiro que nos convida e desafia a ser também mensageiros como Ele.

 A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projeto alcança a sua plenitude em Jesus, pois Ele é a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.

O Evangelho, tomado do início do texto de S. João, apresenta-nos Jesus como a plenitude da Palavra, o Logos de Deus. Contemplá-lo é acolher essa Palavra feita vida entre nós e descobrir nela a Luz que nos guia e conduz até ao Pai, tornando-nos assim o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive numa relação filial com Deus.

Padre João Lourenço, OFM



Natal do Senhor

 


Senhor, diante do Teu presépio

vimos pedir-Te pela nossa Fraternidade

e pelas nossas Famílias.

Abençoa-as onde quer que estejam!

Que em nós habite a confiança da Tua

Mãe, Maria, o zelo do Teu Pai, José,

e a inocência do Teu rosto de criança.

Liberta-nos das lágrimas e angústias

causadas por tantos  Herodes que

persistem em apagar os nossos sonhos de paz.

Concede-nos a saúde do corpo e da alma, 

para que possamos cantar Teus louvores a

cada dia do Novo Ano.

Que as nossas portas estejam sempre abertas para Ti, 

nas visitas que nos fazes em tantos rostos sofridos.

Dá-nos a alegria da Tua presença nas nossas vidas,

o maior de todos os presentes possíveis,

Ámen. 

19 de dezembro de 2022

Quarto Domingo do Advento

 Quarto Domingo do Advento

(Acende-se a vela e apresenta-se a letra L)

Leitor: Acendemos a quarta vela do Advento. Com a letra “L” da palavra “NATAL” escreve-se também a palavra "Libertação”. É a libertação trazida pelo Messias Salvador que vai nascer em Belém, como Rei e Pastor do seu Povo. Nascerá de Maria, que acreditou no cumprimento de tudo o que Lhe foi dito da parte do Senhor. E, como Ela, que se fez a serva do Senhor, também Ele vem para fazer a vontade do Pai, obediente até à entrega total na cruz.

 

Dirigente/Celebrante: Oremos. Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. R/ Ámen. (Coleta)

       (Coloca-se agora a letra no lugar próprio)

 

Cântico: Vem! Vem, Senhor Jesus!” (4ª estrofe e Refrão ou outro apropriado).

(18.12.2022)

Introdução à Eucaristia

 A liturgia deste domingo, que precede o Natal, aproxima-nos já do mistério do nascimento do Senhor. Ele está à porta e convida-nos a fazer uma caminhada de peregrinação até Ele. Belém é não só o local da Sua presença entre nós, mas também o do nosso encontro com Ele. Para isso, há que preparar os nossos corações, abrir as nossas portas e superar as barreiras que nos impedem de O acolher.

 Introdução às Leituras

As leituras de hoje falam-nos de 2 grandes anúncios na história da Salvação. Na 1ª leitura, temos o anúncio a Acaz, em que o profeta Isaías fala do ‘Emanuel’ que será o ‘Deus-Connosco’. Este anúncio foi, ao longo dos tempos, o fundamento da esperança do povo de Israel, retomado por São Mateus na anunciação a Maria.

Na Carta aos Romanos, S. Paulo apresenta-nos Jesus Cristo como Deus e Homem. É n’Ele e por Ele que todos fomos eleitos e chamados a constituir um só povo, um povo onde todos têm um lugar e do qual ninguém é excluído.

No Evangelho, S. Mateus fala-nos da figura de São José, aquela figura discreta, mas presente na história da salvação. Ele é o garante, o mediador desta tradição messiânica que se realiza em Jesus. Abrindo-se ao mistério, S. José é também o modelo de cada crente que aceita a presença da novidade de Deus na sua vida.

Padre João Lourenço, OFM


 
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