Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

28 de janeiro de 2016

4.º Domingo do Tempo Comum

4º Domingo do Tempo Comum
(31.01.2016)

Introdução à Liturgia:
Na liturgia deste domingo, particularmente no evangelho, sentimos como Jesus, no seu tempo, tal como hoje, se tornou sinal de contradição, mesmo para aqueles que estavam próximos dele, os seus conterrâneos. ‘Ninguém é profeta na sua Terra’, pode constituir uma boa desculpa para muitas coisas. No entanto, acerca de Jesus vem-nos dizer que só se chega a Ele pela fé, pelo acreditar e não apenas por uma proximidade de vizinhança ou de simpatia. A fé é a condição para o aceitar e o seguir.

Introdução às Leituras:
Jeremias é, muitas vezes, apresentado como um paradigma da fidelidade e também do sofrimento para responder à missão que lhe é confiada. Como profeta, Jeremias viveu este encanto da Palavra de Deus e a ela se dedicou de ‘alma e coração’, vencendo e superando todos os obstáculos que os seus contemporâneos lhe criaram.

No domingo passado, Paulo falava-nos da unidade dos dons recorrendo à imagem do corpo: muitos membros para uma harmonia perfeita. Hoje, dando continuidade ao seu pensamento, Paulo fala-nos do amor que tudo deve superar, pois só ele resiste às vicissitudes do tempo e nos leva à comunhão plena com Deus. Só ele permanece.


Tendo anunciado na sinagoga os grandes temas da sua mensagem, como escutamos no domingo passado, hoje Jesus começa a proclamá-los, sabendo que a sua aceitação vai criar ruturas, exigir opções, tal como já havia sucedido na história do Antigo Testamento. Aceitar Jesus implica sempre uma disponibilidade interior que não se compraz com meias verdades nem com meias decisões.
Padre João Lourenço, OFM

3.º Domingo do Tempo Comum

3.º Domingo do Tempo Comum
(24.01.2016)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo dá-nos a oportunidade de iniciar a leitura contínua do Evangelho de S. Lucas que nos vai acompanhar na nossa caminhada de fé ao longo deste ano, nos chamados domingos do ‘tempo comum’. Através de Lucas acompanhamos a caminhada de Jesus e somos convidados, neste ano jubilar da misericórdia, a redescobrir este dom da gratuidade de Deus que nos convida a regressar à casa do Pai, às ‘entranhas’ do amor de Deus.

Introdução às Leituras:
Num texto muito bela que é tomado do livro de Neemias, a 1.ª leitura fala-nos do tempo novo que o povo de Israel inicia após o seu regresso do exílio da Babilónia. No centro desse tempo novo está a Palavra de Deus que se faz centro agregador e motivador de uma nova dinâmica de comunhão. Por isso, celebrar e partilhar é o grande desafio da nossa Fé.

A segunda leitura, na continuação do domingo anterior, fala-nos da unidade em Cristo que se constrói na comunhão das diversas formas de viver a fé. Paulo, recorre à imagem do corpo, para nos ajudar a construir essa comunhão. Estando nós a celebrar o oitavário de oração pela Unidade dos Cristão, aqui temos uma bela motivação para construir esta comunhão à volta do Senhor Jesus.


O Evangelho fala-nos das motivações que levam Lucas a escrever os acontecimentos à volta de Jesus, dizendo-nos que eles devem fortalecer a fé dos ‘servidores da Palavra’ e consolidar a fé dos crentes. Depois, fala-nos da missão de Jesus no anúncio da Boa-Nova, tal como o profeta Isaías o havia anunciado. 
Padre João Lourenço, OFM

2.º Domingo do Tempo Comum


2.º Domingo do Tempo Comum
(17.01.2016)


Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo oferece-nos uma oportunidade de estabelecer uma relação entre as celebrações natalícias e os conteúdos da mensagem anunciada e proposta por Jesus, na sua vida pública pelos caminhos da Palestina. Para nos mostrar isso, apresenta-se Jesus como aquele que é o ‘vinho’ novo do amor e da misericórdia de Deus, dizendo-nos que Deus não esquece o Seu povo e que lhe envia agora a plenitude da salvação esperada.


Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro de Isaías, através de uma linguagem figurativa, fala-nos do amor ‘esponsal’ de Deus pelo Seu povo, não deixando que este pereça abandonado nos caminhos da história. Deus dedica ao Seu povo todo o carinho que o jovem marido dedica à sua amada. Nós, a Igreja, somos esta ‘amada de Deus’ a quem Ele continua a dirigir palavras de amor e a deixar desafios de esperança.  

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos de Corinto a viverem de forma harmoniosa, tendo em conta a pluralidade de dons e carismas que enriquecem a comunidade. Para isso, cada um deve colocar-se ao serviço do bem-comum, não a pensar em si, mas sim no bem comum, pois todos os dons são graça do Espírito Santo.

O Evangelho, tomado do texto de São João, apresenta-nos as Bodas de Caná, onde Jesus se dá a conhecer aos discípulos, num contexto de ‘boda’, uma das imagens mais ricas do Antigo Testamento para nos falar do amor de Deus. Ele é agora o centro desse banquete de comunhão, o ‘vinho novo’ que empresta aos homens um novo alento para a sua caminhada. Por isso, o texto termina, com a adesão dos discípulos que acreditam n’Ele e O seguem.
Padre João Lourenço, OFM




13 de janeiro de 2016

Semana de Oração pela Vocação Franciscana






10 de janeiro de 2016

Festa do Batismo do Senhor



Festa do Baptismo do Senhor
(10 de janeiro 2016)


Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo, concluindo o tempo de Natal, fala-nos do baptismo de Jesus nas margens do Jordão. É a 1ª manifestação pública de Jesus, pela qual o Pai o confirma como o Seu amado Filho, enviado ao mundo com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que possamos chegar à vida em plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Revestido do Espírito de Deus, Jesus concretiza essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses não são os procedimentos de Deus.

A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.


No Evangelho, através do testemunho de João Batista, o Pai confirma o envio e a missão de Jesus. Ele é agora o ‘céu aberto’ que dá a conhecer aos homens o mistério de Deus. Como diz o Papa, na carta ‘O Rosto da Misericórdia’, Jesus é no meio dos homens o verdadeiro ‘rosto de Deus’ que nos propõe novos caminhos de Paz e Harmonia.
Padre João Lourenço, OFM

Solenidade da Epifania do Senhor

Solenidade da Epifania do Senhor

(3 de janeiro 2016)

Introdução à Liturgia:
Fazendo parte da quadra natalícia, a liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens, dando assim uma dimensão universal ao mistério da manifestação do Senhor: Ele dá-se a conhecer a todos os povos. Ele é a “luz” que resplandece na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Esta “luz” incarnou na nossa história, fez-se presente na história dos homens e iluminou os seus caminhos, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida em plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora que Deus fará brilhar sobre Jerusalém, simbolizando assim a chegada da plenitude da vida de que Jesus é portador. A centralidade universal de Cristo atrai a Ele todos os povos que caminham guiados por essa luz.

Atualizando em Cristo o anúncio da 1ª Leitura, a segunda diz-nos que essa Luz se concretiza através dos arautos do Evangelho de que Paulo é testemunho; já não apenas aos Judeus, mas a todos os povos, pois todos são chamados a partilhar a mesma comunhão em Cristo.

No Evangelho, numa narrativa muito bela e profundamente simbólica, Mateus dá-nos a conhecer a forma como a Luz que é Cristo convida todos os povos, simbolizados nos Magos, caminham ao encontro de Jesus. Importa estar atentos aos seus sinais e deixar-se conduzir por Ele, pois só assim podemos encontrar um novo caminho para construir um mundo diferente.

 Padre João Lourenço, OFM

2 de janeiro de 2016

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus


Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

(01 de janeiro 2016)

Introdução à Liturgia:
Hoje, todos nos saudamos, desejando um novo ano, cheio de paz e harmonia. Dois termos que traduzem, de forma muito concreta, aquilo que a Palavra de Deus nos convida a viver, neste dia em que celebramos três realidades da nossa identidade cristã:
.Maria, a mãe do Salvador que as comunidades cristãs, desde as origens, louvavam e enalteciam como Mãe de Deus;
.O Dia mundial da Paz – aquilo que resulta da misericórdia de Deus para connosco;
.O início de um novo ano, no ritmo das nossas vidas, que colocamos nas mãos do Senhor.
    Três motivos que dão sentido a este ano jubilar da Misericórdia.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do livro dos Números, fala-nos da bênção que Deus confia a Moisés para dar a todo o povo. Aí se anuncia que a Paz e a Misericórdia, a ternura e a bondade de Deus são um dom para nós. Acolhamos esta bênção em nossos corações.

A carta aos Gálatas fala-nos da plenitude dos tempos, quando Deus enviou ao nosso mundo a plenitude do Seu amor: Jesus Cristo. É Ele esta plenitude que dá sentido à nossa vida. Que este ano seja um tempo de procura e de encontro dessa plenitude.


No Evangelho, S. Lucas diz-nos que a bênção e a plenitude de que nos falam as duas leituras se alcança, fazendo como Maria: ‘Escutando e meditando no nosso coração’ o mistério de Cristo.
Padre João Lourenço, OFM 

26 de dezembro de 2015

Festa da Sagrada Família


Festa da Sagrada Família
(27 de dezembro 2015)


Introdução à Liturgia:
A família de Jesus sempre foi apresentada como modelo e paradigma da família cristã que acolhe a vida, a vive e a promove como um dom. Por isso, este dia é também um momento de testemunhar a nossa gratuidade a Deus pela família que nos concede e de reforçar, uma vez mais, os nossos esforços e empenho para que haja mais famílias a testemunhar o amor de Deus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do 1º livro de Samuel, narra-nos a gratuidade de Ana, mãe de Samuel, pelo dom de seu filho. Um belo testemunho que continua a ser necessário no nosso tempo, para que a sociedade de hoje não destrua nem mecanize aquilo que é, acima de tudo, um dom de amor e de gratuidade: a Família.

A segunda leitura, da carta aos Colossenses, reafirma de novo este dom da gratuidade que se vive e se testemunha pela fé na experiência do dia a dia. O apelo de Paulo à unidade da Família deve ser assumido por todos, cada um na sua singularidade e todos na mesma comunhão.


No Evangelho, Lucas apresenta-nos o cuidado da Família de Nazaré com Jesus, fazendo com que Ele realize também a sua função de filho. É esta dinâmica entre pais e filhos que importa reforçar nas nossas famílias, para que elas sejam, na verdade, expressão plena do amor de Deus.

Padre João Lourenço, OFM 

Solenidade do Natal


SOLENIDADE DO NATAL
       
         Introdução à Liturgia:

     A celebração do Natal leva-nos até Belém, ao encontro de Jesus e permite-nos através da liturgia contemplar o mistério da encarnação do Senhor. É este mistério que alimenta a nossa fé e a fortalece na força da Palavra que se fez carne e habitou entre nós, como nos diz o Evangelho.


Introdução às Leituras:


    A primeira leitura, tomada do livro de Isaías, anuncia a chegada de Deus ao meio do seu Povo. É a boa-nova que nos é anunciada e felizes são aqueles que dela se fazem testemunhas. O anúncio da libertação feito outrora ao povo de Israel, faz-se hoje realidade para nós em Jesus Cristo.


    A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, diz-nos que em Jesus Cristo se manifesta a plenitude dos tempos, a aurora de um tempo novo, em que se consuma a verdadeira comunhão de Deus connosco que, ao entrar na nossa história, assumiu também a nossa condição humana, elevando-a à condição divina.



O Evangelho, que é o prólogo do texto de S. João, é um hino que traduz a fé da Igreja, desde as origens, proclamando que Jesus é a Palavra, o Lógos, que Deus enviou ao mundo e pelo qual Ele nos deu a conhecer a sua glória, o Seu rosto, o Seu amor de Pai. É por Ele que nós nos tornamos novas criaturas.

Padre João Lourenço, OFM

22 de dezembro de 2015

Mapa do Bar do CCF 2016


21 de dezembro de 2015

4.º Domingo do Advento


4.º DOMINGO DO ADVENTO
(20.12.2015)

Introdução à Eucaristia

A liturgia deste domingo, que precede o Natal, aproxima-nos já do mistério do nascimento do Senhor. Ele está à porta e convida-nos a fazer uma caminhada de peregrinação até Ele. Belém é não só o local da Sua presença entre nós, mas também o do nosso encontro com Ele. Para isso, há que preparar os nossos corações, abrir as nossas portas e superar as barreiras que nos impedem e O acolher.

Introdução às Leituras

O Evangelho fala-nos da caminhada de Maria para levar o anúncio da Boa-Nova a Isabel. O encontro destas duas mulheres simboliza a continuidade das duas alianças, em que o Verbo de Deus, de que Maria é portadora, santifica João, o última profeta, desde o ventre materno, mostrando assim que em cristo toda a vida ganha sentido. Cristo é a plenitude da salvação e por Ele a vida tem sentido pleno em todos os momentos da sua existência.

É em Jesus, o descendente de David, nascido em Belém, que ganha sentido o mundo novo que é dom de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens de boa vontade.

Tomada da carta aos Hebreus, a 2ª leitura diz-nos que entra no mundo para inaugurar um tempo novo e que a sua missão libertadora visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. Para que esta relação de comunhão se concretize, cada um tem de dar o seu sim com a mesma disponibilidade com que Jesus aceitou a missão que o Pai lhe confiou.

Padre João Lourenço, OFM


18 de dezembro de 2015

Formação em 23 de janeiro de 2016


14 de dezembro de 2015

3.º Domingo do Advento


3.º DOMINGO DO ADVENTO

Introdução à Eucaristia

O 3º Domingo do advento traz até nós uma mensagem de grande alegria, um apelo à alegria que vem da certeza que o nosso Salvador está próximo e vem ao nosso encontro. É-nos feito um convite para o poder acolher: convertermo-nos e abrir os nossos corações. Era assim que João Batista exortava os seus contemporâneos a proceder.

Introdução às Leituras

As leituras propõem-nos um caminho de conversão que nos leva até Cristo, para o acolher de novo, com novo vigor e com redobrada esperança. Por isso, o profeta convida o povo de Deus a viver nesta certeza: Ele está no meio de nós. Há que vencer o medo e o desânimo e aceitar esta força renovadora que nos vem do encontro com o Senhor.
A segunda leitura repete o apelo que Sofonias faz a Jerusalém: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo, alegrai-vos”. A alegria é uma segunda identidade do crente e por ela passa o nosso testemunho de fé.

No Evangelho, João Batista responde aos seus contemporâneos que o interrogavam acerca da forma de proceder. A resposta de João contempla 3 dimensões: a transformação pessoal, a renúncia à exploração do próximo e a abertura à força do Espírito, deixando-nos baptizar pelo ‘Espírito’ que nos concede uma vida nova. 

Padre João Lourenço, OFM

9 de dezembro de 2015

Solenidade da Imaculada Conceição


SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO
(08.12.2015)

Introdução à Eucaristia

A Igreja celebra hoje a Solenidade da Imaculada Conceição. Para além de celebrar Maria como aquela em quem habitou a plenitude da graça, também celebramos a Mãe do Verbo de Deus, figura e modelo da Igreja e de cada crente, chamados como ela para sermos os portadores do seu amor. A Senhora do Advento é também a Mulher do acolhimento e da fidelidade.

Introdução às Leituras

A primeira leitura, recorrendo à imagem de Eva, prepara-nos para olhar para Maria como a Nova Eva, aquela que pela fidelidade gerou a vida, enquanto Eva, pela soberba e pelo pecado foi geradora de morte.

A segunda leitura, da carta aos Efésios, Paulo fala-nos do projecto de Deus que consiste em conceder uma plenitude de vida a cada homem, tudo isso centrado em Cristo, no qual fomos constituídos como filhos e herdeiros dessa plenitude de vida e de comunhão.

O Evangelho fala-nos da anunciação, princípio da Encarnação do Verbo e da disponibilidade de Maria que, pelo seu sim, se entrega ao Pai para ser a Mãe do Salvador. É pelo seu sim, pela sua fidelidade, que acontece o mistério; é pelo nosso sim, pela nossa fidelidade que Cristo entra em nossos corações e nos tornamos ‘filhos no Filho’, em Cristo.

Padre João Lourenço, OFM





4 de dezembro de 2015

2.º Domingo do Advento


2º DOMINGO DO ADVENTO
(6.12.2015)
Introdução à Eucaristia

O tempo do Advento ajuda-nos a fazer memória da experiência de fé do povo de Israel que, na sua caminhada histórica, sempre olhou o futuro com esperança, fortalecendo essa caminhada com a força da Palavra de Deus e com a fidelidade à aliança. O seu horizonte estendia-se para além da história imediata, pois a sua força tinha como meta o projecto de Deus.

Introdução às Leituras
Na 1ª leitura, o profeta Baruc lança um forte apelo a Jerusalém para que exulte de alegria, pois a sua libertação está próxima. Este apelo à alegria é aquele que deve animar todo o crente na sua caminhada ao encontro do Senhor que vem salvar-nos. A salvação prometida está mais próxima de cada um de nós. Compete-nos abrir o coração para acolher o Senhor.

S. Paulo, na carta aos Filipenses que vamos escutar, exorta os cristãos a viverem na alegria, uma alegria que tem o seu fundamento na confiança em Deus e na caridade fraterna. São estes os dois grandes pilares da verdadeira alegria cristã.  

O Evangelho apresenta-nos João Baptista, o arauto e pregoeiro que vem preparar os caminhos do Senhor. Este é o grande grito desta voz profética que se faz ouvir no início do ministério público de Jesus. O seu grito é um apelo à conversão, pois só assim podemos acolher o Senhor que vem ao nosso encontro.

Padre João Lourenço, OFM

27 de novembro de 2015

1.º Domingo do Advento



Olhar para Deus

1.º DOMINGO DO ADVENTO
(29.11.2015)

Introdução à Eucaristia

Hoje, com a celebração da Eucaristia, iniciamos um novo ano litúrgico, preparando assim o Natal do Senhor. Quando tudo nos convida a olhar para fora, para as luzes e para as montras, a Palavra de Deus convida-nos a olhar para Deus, reforçando a nossa esperança na vinda do Salvador.

Introdução às Leituras
O profeta Jeremias, no texto que vamos escutar na 1ª leitura, anuncia um tempo novo que há-de trazer ao povo de Israel a realização das promessas a que Deus se havia comprometido pela Aliança. Esse tempo novo há-se concretizar-se pela acção do ‘rebento’ da família de David, que fará surgir um mundo de justiça e de paz.

A quadra do Advento é também um tempo litúrgico que nos convida ao compromisso e ao fortalecimento da nossa fé. É esta a exortação que S. Paulo dirige aos cristãos da comunidade Tessalónica, exortando-os a estarem preparados para a vinda do Senhor.

Preparando-nos para acolher o Salvador, a liturgia do Advento fala-nos da vinda definitiva do Salvador, ou seja, do nosso encontro com Ele, na plenitude da sua glória. Sendo uma caminhada no tempo é também uma caminhada para a eternidade, pois é aí que acontece o nosso encontro pleno com o Senhor. Para isso, há que estar atentos e saber caminhar na esperança.
Padre João Lourenço, OFM





Capítulo Nacional da OFS



CONCLUSÕES FINAIS DO CAPÍTULO NACIONAL
DA ORDEM FRANCISCANA SECULAR DE PORTUGAL

O Capítulo Nacional da Ordem Franciscana Secular de Portugal reuniu-se entre os dias 20 e 22 de novembro de 2015, em Fátima, presidido pela Ir.ª Maria Consuelo Nuñez, Vice-ministra Geral da OFS e pelo Fr. José António Cruz Duarte, OFM, Assistente Geral.
Os irmãos capitulares desejam enviar uma mensagem de proximidade a todos os irmãos franciscanos seculares de Portugal. Durante estes três dias, os irmãos capitulares refletiram sobre a situação atual da Ordem e fizeram a revisão do Estatuto Nacional, no desejo de o aproximar mais da realidade que vivemos e das exigências que nos são colocadas.
Simultaneamente, foram lançadas as linhas orientadoras para a vida Fraternidade Nacional no próximo triénio, para além da eleição do novo Conselho Executivo Nacional 2015/2018.

Como principais pontos de estudo, são indicados:

- O sentido de família, nas suas vertentes social, eclesial e franciscana, à luz dos documentos resultantes do Sínodo da Família;
- A descoberta do rosto da Misericórdia, no exemplo de pessoas que, através da sua vida, geraram vida para os outros.
- A documentação legislativa e orientadora da vida como Fraternidade Franciscana Secular.

Como orientações gerais para a Ordem, os irmãos referiram como importante:

- Melhorar o acolhimento das nossas Fraternidades, seja em relação aos irmãos que estão afastados da vida fraterna, seja em relação à Sociedade;
- Aperfeiçoar a organização e comunicação dentro da Ordem, nomeadamente no relacionamento dos Conselhos Executivos Nacional e Regionais com as fraternidades locais para, a partir daí, aprofundarmos mais e melhor a nossa vocação e missão;
- Fomentar o empenho dos irmãos e das Fraternidades em irem ao encontro daqueles que se vivem nas periferias, em relação à vida fraterna ou social.

Foi também abordado o valor em dívida pela OFS de Portugal ao CIOFS, no âmbito do art.º 25º da Regra. Os irmãos manifestaram a sua preocupação, tendo sugerido algumas formas de conseguir resolver esta situação durante este triénio, em diálogo com a Presidência do CIOFS. Por fim, o Capítulo convida todos os irmãos franciscanos seculares a renovar o seu compromisso de vida evangélica e a serem no mundo verdadeiros rostos de misericórdia.

Que o Senhor vos dê a Sua Paz!

Em Fátima, a 22 de novembro de 2015

25 de novembro de 2015

A Hora da Paz de Jesus Cristo


15 de novembro de 2015

34.º Domingo do Tempo Comum

33.º Domingo do Tempo Comum
(22 de novembro)

Introdução à liturgia:
Celebrar a Eucaristia, é celebrar a nossa fé em Deus e a fidelidade de Deus para connosco. Toda a história da salvação é um ato de generosidade de Deus para o homem, testemunhado no dom e no exemplo de Jesus. Ele ensina-nos e nos mostra como o dom é a melhor forma de O seguir e de colocar a nossa vida nas suas mãos.

Introdução às leituras:
A primeira leitura fala-nos do código da Aliança que está no centro da vida do povo de Israel e faz parte integrante daquilo que é o projecto de Deus para o Seu povo. Aí se fala de situações concretas que exigem o envolvimento pessoal de cada crente e não apenas um sentimento vazio que manda para os outros, mormente para os anónimos, as exigências que decorrem da nossa identidade cristã.
                       
A segunda leitura, por sua vez, apresenta-nos o exemplo da comunidade cristã de Tessalónica que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor e do dom da vida. Foi assim que, dessa experiência comum, nasceu uma verdadeira família de irmãos, tendo o evangelho como fundamento de vida.

O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a essência da fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha acção e não na minha retórica discursiva em mandamos para outras entidades o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de viver a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã.
Padre João Lourenço, OFM


33.º Domingo do Tempo Comum

33.º Domingo do Tempo Comum
(15 de novembro)

Introdução à liturgia:
Ao aproximar-nos do fim do ano litúrgico, que celebraremos no próximo domingo, solenidade de Cristo-Rei, as leituras deste domingo aponta-nos já para um fim, um objectivo, uma espécie de avaliação do percurso que fizemos. Atentos aos seus sinais, reforçamos a nossa esperança na sua vinda e caminhamos na certeza que Ele está connosco nesta caminhada da história. 

Introdução às leituras:
A primeira leitura, do livro de Daniel, usa uma linguagem que é própria de um tempo de crise e de tensão, para nos falar da esperança que deve animar os crentes. Embora o texto nos possa criar alguns sentimentos de medo e de temor, o seu objectivo é gerar confiança na presença de Deus que caminha na história ao lado dos seus fiéis.
                       
A segunda leitura, continuando o tema dos domingos precedentes, diz-nos que Cristo é o verdadeiro sacerdote da reconciliação. É por Ele que chegamos à verdadeira comunhão com o Pai, mediante o perdão dos nossos pecados. Ele é o profeta da reconciliação.


O Evangelho diz-nos, de forma clara e sem rodeios, que a essência da fé está no meu agir e não no meu discurso, na minha acção e não na minha retórica discursiva em mandamos para outras entidades o que nos compete fazer nós mesmos. Esta é a forma de viver a nossa fé. Tudo o mais são formas de alienarmos a nossa identidade cristã. 
Padre João Lourenço, OFM

 
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