4º Domingo do Tempo Comum
(31.01.2016)
Introdução
à Liturgia:
Na liturgia deste domingo,
particularmente no evangelho, sentimos como Jesus, no seu tempo, tal como hoje,
se tornou sinal de contradição, mesmo para aqueles que estavam próximos dele,
os seus conterrâneos. ‘Ninguém é profeta na sua Terra’, pode constituir uma boa
desculpa para muitas coisas. No entanto, acerca de Jesus vem-nos dizer que só
se chega a Ele pela fé, pelo acreditar e não apenas por uma proximidade de
vizinhança ou de simpatia. A fé é a condição para o aceitar e o seguir.
Introdução às Leituras:
Jeremias é, muitas vezes, apresentado
como um paradigma da fidelidade e também do sofrimento para responder à missão
que lhe é confiada. Como profeta, Jeremias viveu este encanto da Palavra de
Deus e a ela se dedicou de ‘alma e coração’, vencendo e superando todos os
obstáculos que os seus contemporâneos lhe criaram.
No domingo passado, Paulo falava-nos da
unidade dos dons recorrendo à imagem do corpo: muitos membros para uma harmonia
perfeita. Hoje, dando continuidade ao seu pensamento, Paulo fala-nos do amor que
tudo deve superar, pois só ele resiste às vicissitudes do tempo e nos leva à
comunhão plena com Deus. Só ele permanece.
Tendo anunciado na sinagoga os grandes temas da sua mensagem, como escutamos no domingo passado, hoje Jesus começa a proclamá-los, sabendo que a sua aceitação vai criar ruturas, exigir opções, tal como já havia sucedido na história do Antigo Testamento. Aceitar Jesus implica sempre uma disponibilidade interior que não se compraz com meias verdades nem com meias decisões.
Padre João Lourenço, OFM
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