Retalhos Como Francisco e Clara de Assis, a Fraternidade a todos saúda em Paz e Bem!Retalhos

29 de julho de 2016

18º Domingo do Tempo Comum

18º Domingo do Tempo Comum
(31.07.2016)


Introdução à Liturgia:
A liturgia de hoje vem recordar-nos que a nossa fé exige profundidade de vida. Por isso, não nos podemos limitar às coisas temporais que, por mais preciosas que sejam, não realizam a plenitude a que Deus nos chama. Neste tempo de férias e de algum descanso, importa não esquecer nem por de parte o fundamental. Este é, certamente, um grande desafio que não devemos relativizar.  

Introdução às Leituras:
A primeira leitura coloca-nos a pergunta: Qual é o grande sentido da vida? Porque nos preocupamos tanto de coisas que não são importantes para a nossa vida nem fundamentais para a nossa felicidade? Será isto uma tragédia para nós ou, antes, um desafio para procurar o fundamental?
Na segunda leitura, dando continuidade à palavra de Paulo na Carta aos Colossenses, temos a resposta para algumas das questões que o texto da 1ª leitura nos deixa: despojar-se do homem velho para sermos novas criaturas em Cristo.
No Evangelho, partindo do pedido de alguém que pretende fazer de Jesus um juiz entre heranças fraternas, Ele diz-nos que as riquezas não vão acrescentar nada à nossa vida, mesmo que possam contribuir, como hoje se diz, para ‘uma melhor qualidade de vida’. No entanto, importa ter presente que a verdadeira qualidade de vida se faz de dentro para fora e não de fora para dentro; nasce e tem o seu fundamento no coração.

 Padre João Lourenço, OFM

26 de julho de 2016

24 de julho de 2016 - Bodas de Ouro Sacerdotais

BODAS DE OURO DE CINCO SACERDOTES FRANCISCANOS 

No passado Domingo, dia 24 de julho de 2016, celebrámos as Bodas de Ouro Sacerdotais de cinco Sacerdotes Franciscanos, na Eucaristia Dominical, das 11H00, na Igreja do Seminário da Luz.  Entre os sacerdotes que celebraram as bodas de ouro sacerdotais, contava-se o Senhor Padre Domingos Casal Martins, OFM, que foi Assistente Espiritual da Fraternidade Franciscana Secular de S. Francisco à Luz e da OFS. Ao Padre Domingos Casal Martins queremos desejar, no Senhor Jesus Cristo e no seu Espírito,  as maiores felicidades e, muito reconhecidos pelo seu testemunho de Padre Franciscano, a continuação de uma vida plena de santidade ao serviço do Povo de Deus.  

Transcrevemos a notícia e as fotografias publicadas in http://www.ofm.org.pt/noticia/item/355-bodas-de-ouro-de-cinco-sacerdotes-franciscanos.html

BODAS DE OURO DE CINCO SACERDOTES FRANCISCANOS 


Na Comunicação à Província, a nº 3, de 16 de junho de 2016, partilhámos com os irmãos da Família Província a celebração programada  para 24 de julho de 2016, na qual 5 irmãos nossos celebram as suas Bodas de Ouro Sacerdotais. Como previsto e informado, a  celebração ocorreu na igreja da Comunidade da Imaculada Conceição à Luz, no dia e hora previstos. Revestiu-se de grande simbolismo e  solenidade, tornando-se um hino solene que toda a Província Franciscana elevou ao Céu, por Cristo Sacerdote, pelo dom destes irmãos  que servem a Sua Igreja e a Família Franciscana no ministério sacerdotal, em fidelidade, há 50 anos! Por opção dos jubilados a celebração  ocorreu neste dia por ser o mesmo em que, há 50 anos, eles receberam a ordenação Sacerdotal na Igreja Paroquial de Carnide, sendo  ordenante D. António Castro Xavier Monteiro, então Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa. Como Deus é Bom!

 Os irmãos jubilados são estes: Frei Domingos do Casal Martins, Frei Henrique Rosa Ribeiro Marcelino, Frei José Maria Moreira Pereira de  Faria, Frei Rafael de Jesus Rodrigues e Frei Henrique de Oliveira Campos. Vindos cada uma das suas comunidades de vida, juntaram-se em celebração partilhada, cantando a alegria do dom de Deus nas suas vidas e a graça da fidelidade.
A celebração foi presidida, a pedido dos jubilados, pelo Ministro Provincial, Frei Armindo de Jesus Ferreira Carvalho e, além dos festejados, concelebraram outros irmãos vindos das comunidades de Lisboa e Faro.

Participaram ainda dois irmãos que com eles foram ordenados (o grupo foi de sete sacerdotes) mas que há anos vivem a sua fé noutra dimensão, como leigos. Um no Brasil (deslocou-se propositadamente) e outro em Leiria. Com eles um bom número dos colegas de curso que ao longo dos estudos deles se separaram e seguiram outros caminhos, mas que os recordam com amizade e fé. A Eucaristia, às 11 horas, foi vivida e solenizada, com a participação alegre de uma grande assembleia de fiéis.
Após a Eucaristia, foi servido, no Centro Cultural Franciscano, um “porto de honra” aos participantes. Constituiu um aperitivo para o almoço que, de imediato, se seguiu no refeitório da Comunidade, em ambiente de fraterna convivência. A pedido de um dos antigos companheiros de estudo, a refeição terminou com o já tradicional cântico franciscano: “Mui alto, Omnipotente e Bom Senhor!”



22 de julho de 2016

17º Domingo do Tempo Comum

"São Francisco em Oração"
El Greco

17º Domingo do Tempo Comum
(24.07.2016)

Introdução à Liturgia:
A liturgia deste domingo tem no centro da sua temática a ‘Oração’. Vendo Jesus a rezar, os discípulos pedem-lhe que os ensine a rezar. Hoje, quando tanta gente deseja aprender coisas novas e todos querem estar capazes de acompanhar os tempos e as situações que vivem, aprender a rezar é também um imperativo da nossa vida e da nossa identidade cristã. Jesus é o grande Mestre da oração: Senhor, ensina-nos a rezar!

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos Abraão, o pai dos crentes, a insistir com Deus para que atenda a sua prece e considere a fragilidade humana como digna de compaixão. Insistindo, Abraão diz-nos já aquilo que o Senhor Jesus mais tarde ensinará aos seus discípulos: a quem pede sempre se dará e a quem bate à porta sempre esta será aberta.
Na segunda leitura, Paulo recorda-nos, na Carta aos Colossenses, que fomos sepultados em Cristo pelo baptismo. Por isso, sepultados em Cristo, tal como Ele havemos de ressurgir para uma vida nova, na plenitude da comunhão com o Pai, devendo testemunhar com o nosso agir essa vida nova que d’Ele recebemos.
No Evangelho, Jesus, para além de ensinar os discípulos a rezar, diz-nos como deve ser a nossa oração; ela não pode ser feita a partir de nós, mas sim a partir de Deus. A forma como rezamos marcará a nossa forma de vida e a nossa relação com o Senhor. Por isso, a vida é sempre a expressão da nossa oração.
Padre João Lourenço, OFM

19 de julho de 2016

16º Domingo do Tempo Comum

Louvai o Senhor!
16º Domingo do Tempo Comum
(17/07/2016)

         Introdução à Liturgia:                
Celebrar a Eucaristia é sempre um momento de acolhimento que dispensamos a Deus e aos Irmãos. Por vezes, talvez nem nos apercebamos do que é fundamental na palavra que nos é proposta. Ao concluir, talvez nos sintamos tão vazios como no início. No entanto, cada momento eucarístico é sempre uma opção ‘pela melhor parte’, pois Deus e a Sua Palavra são a melhor parte que dá sentido à nossa caminhada.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, do livro dos Génesis, fala-nos da visita que os três personagens fizeram a Abraão e que os Padres da Igreja identificaram como sendo a imagem da Trindade. É uma visita que testemunha a gratuidade de Deus para com todos aqueles que acolhem e se abrem à Sua presença e à Sua passagem.
Continuando a ler a Carta aos Colossenses, S. Paulo fala-nos da universalidade da salvação de que ele é testemunho e também mensageiro. Por isso, ele sente esta profunda comunhão com Cristo que o leva a proclamar: completo na minha carne a dores de Cristo em prol da Igreja, dos Irmãos.
Na Sagrada Escritura, tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos muitas vezes a mensagem dos dois caminhos, ou também, como sucede hoje, dos dois modelos: o serviço e a escuta; o trabalho e a adoração; a partilha e a contemplação. A resposta de Jesus diz-nos que tudo nasce da escuta da Palavra. Mas essa escuta deve ser depois colocada ao serviço de todos na comunhão fraterna.
Padre João Lourenço, OFM

11 de julho de 2016

Vai e faz o mesmo

Selecionador nacional deixou mensagem de fé após conquista inédita de Portugal



Lisboa, 11 jul 2016 (Ecclesia) – Fernando Santos, treinador da seleção portuguesa de futebol que este domingo se sagrou campeã da Europa, evocou a sua fé católica no discurso de agradecimento que leu em Paris.
"Em primeiro lugar e acima de tudo, quero agradecer a Deus Pai por este momento e tudo aquilo da minha vida", disse, numa declaração que, segundo confessou, tinha escrito semanas atrás.
A carta que Fernando Santos escreveu no seu quarto, agradecendo a Deus, foi lida antes das perguntas dos jornalistas, na conferência de imprensa após a final, num tom muito emocionado.
"Por último, mas em primeiro, quero ir falar com o meu maior amigo e sua mãe [Jesus Cristo e a Virgem Maria], dedicar-lhe esta conquista e agradecer por me ter convocado e agradecer por me ter concedido o dom da sabedoria, da perseverança e humildade para guiar esta equipa, com Ele a ter-me iluminado e guiado. Por tudo o que espero e desejo seja para glória de seu nome", declarou o selecionador português.
Portugal sagrou-se campeão da Europa de futebol, pela primeira vez na sua história, ao bater na final a anfitriã França por 1-0, após prolongamento, com golo de Éder, num encontro disputado na capital francesa.
O percurso de vida e de fé de Fernando tinha estado em destaque na emissão de domingo do Programa ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública.
No dia da final do Campeonato da Europa de Futebol, o programa recordou uma conversa em que o treinador desvenda também como começou a sua relação mais próxima com a fé e a Igreja Católica.
Não vale a pena projetar, porque só Deus sabe o que vai acontecer na nossa vida”, confessava.
A relação com “Cristo vivo” e a vivência dos seus valores marcaram o percurso de Fernando Santos no mundo do futebol profissional.
Sempre antes do jogo entrego a minha equipa, ofereço-a a ele, que nos dê a força, a concentração, que leve os meus jogadores a estarem motivados”, realça o selecionador nacional.
Já no sábado, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, disse à Agência ECCLESIA que esperava a vitória de Portugal na final do Euro 2016, para que fossem “coroados de êxito os esforços da equipa, do treinador e todos aqueles que colaboram na seleção in http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/euro-2016-uma-vitoria-portuguesa-com-olhar-para-o-ceu/.

9 de julho de 2016

15º Domingo do Tempo Comum

15º Domingo do Tempo Comum
(10/07/2016)


         Introdução à Liturgia:                
A liturgia deste domingo está marcada pelo tema da proximidade, deixando-nos um convite: ‘Vai e faz o mesmo’. Para que sejamos verdadeiros discípulos e seguidores de Jesus, impõe-se aprender d’Ele a viver a Lei no serviço e na caridade fraterna. Esta é a verdadeira sabedoria cristã que nos vem da Palavra de Deus.

            Introdução às Leituras 
A 1ª leitura, tomado do livro do Deuteronómio, diz-nos que a verdadeira Lei do Senhor deve morar no nosso coração. Não se encontra longe nem fora de nós. Habita nos nossos corações pela força da Palavra de Deus que encontra a sua expressão suprema no amor e misericórdia.
No Carta aos Colossenses, S. Paulo diz-nos que é a partir de Cristo que devemos pensar e organizar o nosso plano de vida e o nosso agir. Ele é a referência fundamental que sempre devemos ter presente nos momentos das nossas opções, já que é por Ele que tudo ganha sentido na nossa caminhada.
Qual é o mandamento maior, perguntaremos nós, muitas vezes, tal como o fez mestre da Lei de que nos fala o Evangelho de hoje. A resposta nunca será teórica, não consiste num discurso nem na recitação de um elenco de normativas. Pelo contrário, o mandamento maior é o do amor que consiste em criar proximidades e agir com misericórdia.
 Padre João Lourenço, OFM

4 de julho de 2016

14º Domingo do Tempo Comum

14º Domingo do Tempo Comum
(03.7.2016)


Introdução à Eucaristia:
Aceitar o desafio e o chamamento de Deus é algo que faz parte da nossa experiência de vida cristã. O crente não pode olhar o mundo à sua volta e manter-se inativo, alheio aos dramas da história e da sociedade que o envolve. Mas isso não basta; cada um de nós tem de deixar-se enviar, de aceitar o apelo e pôr-se a caminho, um caminho de missão e de testemunho.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura é um hino de alegria e de esperança para Jerusalém que está a ser reconstruída após o regresso do exílio da Babilónia. Numa época ainda carregada de incertezas, o profeta Isaías exorta à confiança, para que o povo não esmoreça no seu empenho para refazer a sua vida e renovar a sua fidelidade a Deus.

Na Carta aos Gálatas, Paulo faz um confronto entre o judaísmo e a fé em Cristo. Esse confronto tem como marca distintiva a cruz de Cristo. Para ele, a cruz é o centro de todo o mistério da redenção, já que ela simboliza a plenitude da gratuidade com que Deus beneficiou todos os povos, podendo todos aceder ao dom do seu amor.

Um dos momentos marcantes dos Evangelho, em todos eles, é o envio dos discípulos. Ser discípulo é ser operário do Evangelho e não apenas seu ouvinte ou contemplativo da sua mensagem. ‘Ir’, é um dos verbos fortes que o Senhor usa na sua relação com aqueles que o seguem. Todos devemos aceitar, mesmo em medidas diferentes, este imperativo do anúncio da Boa-Nova.
Padre João Lourenço, OFM 

26 de junho de 2016

13º Domingo do Tempo Comum


13º Domingo do Tempo Comum
(26.6.2016)


Introdução à Eucaristia:
Por vezes, a nossa caminhada de fé é entendida e vivida numa certa passividade e estagnação. Neste domingo, a palavra de Deus convida-nos a uma dinâmica de vida, de seguimento. Como nos diz o Papa Francisco, ser igreja e ser discípulo de Jesus implica sempre estar numa atitude de partida, de saída ao encontro dos outros para os ganhar para Cristo.

Introdução às Leituras:
A Escritura apresenta-nos, em muitas situações, pessoas que são chamadas por Deus para nos mostrar como Ele precisa de nós para intervir na história e fazer com que esta tenha o selo do seu amor e da sua misericórdia. Elias é uma destas personagens que nos abre a este absoluto de Deus, deixando o seu testemunho àquele que há-de dar continuidade à sua missão: Eliseu.

Dando continuação à leitura da Carta aos Gálatas que vimos fazendo nos últimos domingos, Paulo diz-nos que o cumprimento da Lei como um absoluto vale pouco perante a gratuidade do mistério pascal de Cristo. Essa gratuidade é o fundamento da verdadeira liberdade que dá sentido à vida nova em Cristo.


No Evangelho, S. Lucas começa a narrar-nos a subida de Jesus em direção a Jerusalém, onde vai consumar a sua missão. Essa subida é também um chamamento para que os discípulos O sigam, sem condições nem exigências, numa verdadeira atitude de entrega e de fidelidade. 
Padre João Lourenço, OFM

24 de junho de 2016

Nascimento de S. João Baptista - Parabéns a Você!

Pelo Nascimento de S. João Baptista – 24 de julho de 2016
S. João Batista (Philippe de Champaigne), 1657. Óleo sobre tela (131 x 98 cm).
 Museu de Grenoble, França

S. João veio ao mundo
Na velhice de seus pais.
Que júbilo! Bem profundo!
Vem aí! Não temais!

Uma criança! Uma promessa!
Para vós que vos alegrais.
Mensageiros a toda a pressa,
Vem aí! Não temais!

O maior dos filhos de mulher.
O jovem, que vós amais!
A Voz que brada sem dizer,
Vem aí! Não temais!

Feitor de caminhos novos.
De veredas que endireitais.
Precursor de Vós! Oh! Povos!
Vem aí! Não temais!

Apontador do Homem Deus.
Seguidor dos que caminhais!
Cristãos, muçulmanos e judeus
Vem aí! Não temais!

Homem livre e firme
Mentor das leis penais.
A verdade que o confirme.
Vem aí! Não temais!

Cana abanada pelo vento
É vara que não confirmais.
Foi árvore no firmamento.
Vem aí! Não temais!

O mel doce do perdão
A justiça que não julgais.
A pena, a multa e a prisão:
Vem aí! Não temais!

Construtor da paz, sem medo
Entrou cedo nos prisionais.
Nas grades apontou o dedo.
Vem aí! Não temais!

A mulher do teu irmão,
O que não é vosso e cobiçais,
Não tenhais no coração.
Vem aí! Não temais!

Custou-lhe cara a façanha!
E partiu de entre os mortais.
Rolou a cabeça e a senha:
Vem aí! Não temais!

Ao profeta São João Baptista
Honras e glórias vós prestais.
Sempre presente nos arraiais
Vem aí! Não temais!

No silêncio do sofrimento
Nos tempos vindos e finais.
Não falte o acolhimento:
Vem aí! Não temais!

Ele estende a sua mão
A todos vós que bailais.
Em uníssona contrição:
Vem aí! Não temais!

E daqui, vou para fora
Não seja tarde demais.
Adeus! Vou embora:

Vem aí! Não temais!
Maria Francisca




15 de junho de 2016

Encontro Nacional de Fraternidades


12 º Domingo do Tempo Comum

12 º Domingo do Tempo Comum
(19.6.2016)
Quem dizem os homens que Eu sou?
                                              
Introdução à Eucaristia:
A liturgia de hoje coloca-nos de novo perante a pergunta que Jesus faz aos seus discípulos: ‘Quem dizem os homens que Eu sou’? A pergunta de ontem, é a pergunta de hoje e Jesus continua a confrontar-nos com ela. A cada um compete responder, numa resposta de fé que compromete e nos envolve, definindo o nosso horizonte de vida.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura, do profeta Zacarias, fala-nos de uma figura misteriosa que dá a vida em prol de Jerusalém e se faz sinal de redenção para os seus habitantes. Essa personagem torna-se numa espécie de protótipo do Messias salvador que oferece a sua vida por todos.

Continuamos a acolher, nestes domingos seguidos, partes do texto da Carta aos Gálatas. Hoje, Paulo fala-nos da universalidade do mistério redentor de Cristo que, pelo Batismo, reúne na mesma família, tanto judeus como gentios: Somos todos de Cristo.

No Evangelho, Lucas fala-nos do messianismo redentor, de serviço e de entrega com o qual Cristo nos redimiu. Ele sabe que o seu ministério tem um preço, sabe que essa é a forma de nos conquistar para Deus e, na fidelidade ao Pai, aceita esse serviço de obediência e de comunhão. É esse o caminho que Jesus nos deixou para O seguirmos. 
Padre João Lourenço, OFM 


11 º Domingo do Tempo Comum

11 º Domingo do Tempo Comum
(12.6.2016)


Introdução à Eucaristia:
A liturgia deste domingo apresenta-nos um Deus de bondade e de misericórdia, que acolhe todos aqueles que O procuram e se deixa acolher na vida e no coração de todos os que lhe abrem as portas. Este acolhimento exige de nós um coração simples e disponível, capaz de se deixar desafiar pela Palavra e pelos gestos de Jesus.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos, através da história de David, um Deus que não pactua com o pecado, mas nem por isso abandona o pecador. Pelo contrário, através do perdão e da misericórdia reconstrói a vida de todos daqueles que querem refazer os seus caminhos e regressar à verdadeira comunhão com o Pai.

Na continuação da leitura da Carta aos Gálatas, Paulo garante-nos que a salvação é um dom gratuito que Deus oferece a cada homem e não uma conquista dos nossos méritos. Não é uma meritocracia de alguns, mas sim um dom universal que Cristo nos oferece pela fé.

O Evangelho coloca diante dos nossos olhos a figura de uma “mulher da cidade que era pecadora”. Trata-se de uma cena carregada de compaixão e de ternura, traduzindo também aqueles que são os gestos humanos de Jesus. A grandeza de Deus expressa-se na simplicidade do acolhimento que Jesus dispensa a todos quantos a sociedade do seu tempo tinha marginalizado. 
Padre João Lourenço, OFM

10 º Domingo do Tempo Comum

10 º Domingo do Tempo Comum
(5.6.2016)


Introdução à Eucaristia:
A dimensão profética percorre a liturgia da Palavra deste domingo, em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a figura do profeta Elias que se dirige a Sarepta, para levar uma mensagem de esperança a alguém que tinha perdido todas as razões de viver, restando-lhe apenas aguardar o fim da caminhada. A fé no Deus da vida é um dos traços mais fortes da mensagem bíblica e que, hoje como ontem, devemos afirmar e anunciar.

Na segunda leitura, Paulo fala-nos da sua conversão e deixa-nos o testemunho da gratuidade com que vive a missão que lhe foi confiada. Tudo isso, ele sente como um dom que Deus lhe concedeu em Cristo, razão pela qual deixou o judaísmo para aderir à pessoa de Jesus.

No Evangelho, vemos como Jesus se aproxima de alguém que perdeu o grande dom que Deus lhe concedera: a vida de um filho. Neste gesto de aproximação, Jesus ajuda a mãe a redescobrir o sentido da vida e a encontrar n’Ele uma nova esperança, a ressurreição. É no dar a vida que nos reencontramos com Deus e descobrimos a plenitude de sentido que ela tem. 
Padre João Lourenço, OFM

1 de junho de 2016

Simpósio Internacional Antoniano





31 de maio de 2016

9.º Domingo do Tempo Comum


9.º Domingo do Tempo Comum
(29.5.2016)


Introdução à Eucaristia:
Os domingos em que não há solenidades especiais, ou seja, o chamado tempo comum, permitem-nos refletir sobre questões que têm muito a ver com a forma de vivermos a nossa fé no dia-a-dia. Hoje, a liturgia convida-nos a meditar sobre a forma aberta, acolhedora e universal que devemos conferir à nossa identidade cristã. Somos cristãos e também, por isso mesmo, somos cidadãos de um mundo de esperança e de fraternidade.
Introdução às Leituras:
A 1ª leitura, tomada do 1º livro dos Reis, fala-nos da universalidade do nome de Deus, da sua obra e envolve-nos nessa comunhão universal que se constrói a partir da fé. Temos aqui um convite para que nos sintamos também cidadãos do mundo, construtores desta comunhão que se alarga e estende a todos os povos.
Na segunda leitura, dando início à sua Carta aos Gálatas, Paulo convida-nos a ser firmes na fé, a consolidar a nossa caminhada no Evangelho que nos é proposto, ou seja, a fazer da Palavra de Deus o alicerce de todo o nosso projeto de vida.

Ao contrário do que muitas vezes sucede connosco, o Evangelho mostra-nos Jesus como aquele que, em nome de Deus, a todos acolhe e para todos tem uma mensagem de esperança, de salvação. É esta comunhão aberta a todos que somos chamados a redescobrir, com um espírito magnânimo e acolhedor.
Padre João Lourenço, OFM

25 de maio de 2016

Solenidade do Corpo de Deus

SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS


Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra hoje a solenidade do Corpo de Deus, convidando todos os fiéis a dedicar à Eucaristia um dia solene, de modo que este mistério da presença do Senhor assuma a centralidade da vida comunitária. A Igreja vive da Eucaristia e para a Eucaristia. Hoje, reunimo-nos em festa e celebramos esta presença do Senhor no meio de nós.

Introdução às Leituras:
A Eucaristia é um dom, expressão da aliança e da comunhão entre Deus e o Seu povo. No texto da 1.ª leitura, encontramos já, de forma simbólica, essa dimensão do dom e da gratuidade de Deus para connosco, retribuída pelo de Abraão.

A segunda leitura, da 1.ª Carta aos Coríntios, Paulo oferece-nos o primeiro texto escrito que chegou até sobre a instituição da Eucaristia. É este texto que se perpetua em cada celebração, constituindo uma das passagens mais significativas do Novo Testamento.


No Evangelho, S. Lucas, fala-nos da multiplicação dos pães. Jesus pede aos discípulos que dêem de comer à multidão que O procura. Nesse imperativo está uma das dimensões importantes da Eucaristia: Ela é alimento para todos e todos nós devemos levá-la ao mundo que tem fome de Deus.
Padre João Lourenço, OFM 

23 de maio de 2016

Domingo da Santíssima Trindade

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Introdução à Liturgia:
Celebrar a Santíssima Trindade não é um convite a decifrar o mistério que se esconde num “Deus único em três pessoas”; Pelo contrário, é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer participar desse mistério de amor. Como Deus é amor, também nós fomos criados e chamados a uma comunhão de amor que tem em Deus a sua plenitude.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura fala-nos da contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas. Em Jesus Cristo, a plena sabedoria de Deus, sentimos que todas as obras criadas são um hino e um testemunho do Seu amor.
Na segunda leitura, Paulo diz-nos na Carta aos Romanos que todos somos justificados em Cristo e assim, o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que a todos nos foi dado.

O  Evangelho  convoca-nos, uma vez, à contemplação do  amor  do  Pai,  que  se manifesta através da doação do Filho que, presente no mundo, continua a acompanhar a nossa caminhada, tal como prometeu aos Seus discípulos. A Igreja é o fruto dessa promessa

Padre João Lourenço, OFM

13 de maio de 2016

Solenidade do Pentecostes

SOLENIDADE DO PENTECOSTES




Introdução à Liturgia:
O Espírito Santo é o grande dom que Deus faz à sua Igreja. É por Ele que somos congregados na Comunhão e podemos testemunhar no mundo o Cristo Ressuscitado. Celebrar o Pentecostes é celebrar as origens da Igreja, do novo povo de Deus que o Espírito renova e congrega na comunhão.

Introdução à Leituras:

A primeira leitura mostra-nos como a Comunidade reunida em nome do Senhor Jesus recebe o dom do Espírito Santo, a nova Lei do ressuscitado que é a fonte dessa vida nova. É por Ele que a vida dos fiéis ganha um novo sentido e se tornam testemunhos vivos de Cristo.

Na segunda leitura, Paulo ajuda os crentes de Corinto a reconhecerem a acção do Espírito Santo em cada um dos baptizados. A diversidade de ministérios e de dons é uma riqueza grande para a Igreja. A finalidade de todos esses carismas é o contributo para que a comunidade cresça na comunhão e no serviço fraterno. 

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para S. João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É pelo Espírito que a Comunidade vence o medo, se torna testemunho vivo da força de Deus no mundo e construtora da harmonia e da paz.

Padre João Lourenço, OFM

11 de maio de 2016

Solenidade da Ascensão do Senhor

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR



Introdução à Liturgia:
A Igreja celebra neste domingo a Solenidade da Ascensão do Senhor, seguindo assim a perspectiva que S. Lucas nos narra no livro dos Actos doa Apóstolos. Para S. Lucas, a Ascensão é a plenitude do mistério pascal. Quarenta dias após a Páscoa, Jesus é elevado para Deus, tendo realizado a missão que o Pai lhe confiou. Foi durante 40 dias que Ele se preparou para a missão; é por 40 dias que Ele a leva à plenitude. O simbolismo do número quer mostrar essa plenitude do mistério e da missão realizada.

Introdução às Leituras:
A primeira leitura apresenta-nos a cena e deixa-nos a teologia da mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus. É esta vida que Ele anunciou e promete a todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Ele percorreu. Os discípulos não podem ficar a olhar para o céu, esperando que de lá venha a transformação do mundo. Isso acontece pelo empenho e pelo vigor do seu testemunho.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados; eles devem fazer com que essa esperança seja para eles a força dinamizadora das suas vidas, capaz de transformar o mundo para que este cresça até à plenitude de Deus.


No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. Agora, junto do Pai, Ele continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva. (Sublinhados nossos)

Padre João Lourenço, OFM

3 de maio de 2016

Encontro Nacional de Fraternidades


 
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